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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Por que ainda não foi criada uma vacina contra a AIDS?


 

O Brasil de 2021 vem sendo um período intenso para a ciência. A pandemia, embora desacelerada, continua em curso e ainda impactando a saúde da população. As vacinas, como nunca, têm tido uma atenção extrema por parte da mídia e, por feliz consequência, também dos brasileiros, que vêm buscando se informar mais a respeito do tema. Uma questão que surgiu nesse meio tempo é: se, em razão da pandemia, em todo o mundo estão sendo desenvolvidas e produzidas vacinas a toque de caixa, por que a ciência ainda não foi capaz de produzir uma vacina contra a AIDS? Sendo o HIV um vírus de alta preocupação há décadas, posso afirmar que não foi por falta de esforço. Porém, o desenvolvimento de vacinas contra um vírus como o da Covid-19 não se compara ao desenvolvimento de uma vacina contra a AIDS.  

Quando pensamos em desenvolver uma vacina contra um vírus como o causador da Covid-19 ou da AIDS, os primeiros passos a serem adotados se baseiam em mais de 100 anos de história e consideram como ponto inicial os experimentos de Louis Pasteur, que foi o criador do princípio de desenvolvimento de vacinas semelhante ao que utilizamos na atualidade – que já se provou altamente funcional ao erradicar doenças como a varíola, por exemplo. Por outro lado, por mais desenvolvidas que sejam ou estejam as tecnologias para desenvolver vacinas, algumas características naturais do vírus causador da doença, como é o caso do HIV, podem impactar diretamente no sucesso desse desenvolvimento. Vale lembrar que em 1984, logo após a descoberta do HIV, a secretária de Saúde dos EUA anunciou que uma vacina contra a doença seria desenvolvida em até dois anos, discurso semelhante ao que foi utilizado por diversos cientistas atuantes na área de desenvolvimentos de vacinas quando surgiu o coronavírus causador da Covid-19, o SARS-Cov-2. Porém, com o passar dos anos, verificou-se que o HIV possuía características únicas que poderiam comprometer a produção de uma vacina. Entre elas, foi observado que, diferentemente de outros vírus, o HIV não induz uma resposta imune eficiente e protetora nas pessoas que foram infectadas. Isso compromete um princípio básico do desenvolvimento de vacinas que é o de induzir uma reação “semelhante a uma infecção natural” para que as pessoas fiquem protegidas. De forma totalmente inédita, percebeu-se que uma vacina contra o HIV precisa ter como objetivo a indução de uma resposta imune protetora mais intensa e eficiente do que aquela que a própria infecção pelo HIV é naturalmente capaz de induzir em uma pessoa. Este grau de eficiência é algo que até hoje não foi alcançado com outras vacinas que, por princípio, induzem nas pessoas uma reação bem menos intensa do que seria a doença natural e com isso já são capazes de gerar proteção suficiente para evitar as formas graves e eventualmente fatais de uma doença. Um segundo aspecto importante é que o HIV naturalmente sofre mutações em uma frequência tão alta que, tecnicamente, se torna muito difícil definir qual será o “vírus alvo” da vacina. Pra se ter uma ideia de comparação, vamos considerar o influenza, causador da gripe comum, o qual sabemos que já possui uma vacina que é anualmente atualizada devido às suas mutações, inclusive exigindo revacinação anual. Pois bem, a quantidade de mutações naturais a que o HIV está sujeito em um único indivíduo infectado é maior que toda a variabilidade observada no vírus influenza na população mundial. Sendo assim, estes dois aspectos principais já tornam evidente que o desenvolvimento de uma vacina contra o HIV representa um desafio científico e tecnológico em um grau de complexidade superior ao de qualquer outro vírus importante para a saúde humana, como o causador da Covid-19. Como demonstra a variedade de vacinas produzidas em curto período de tempo e em uso até o momento em todo o mundo, este vírus, especificamente, não tem a mesma complexidade do HIV.   

Contudo, embora seja um vírus mais complexo, isso não significa que a ciência já não esteja correndo atrás há bastante tempo. Ao longo dos quase 40 anos de pesquisas sobre o HIV, investimentos de centenas de milhões de dólares e dedicação ferrenha de milhares de cientistas, embora até o momento não exista nenhuma vacina capaz de mostrar suficiente eficácia para que seja utilizada em massa, muito trabalho foi e vem sendo realizado. Entre diversas frentes de investigação científica, é interessante destacar a da IAVI (International AIDS Vaccine Initiative), uma fundação internacional sem fins lucrativos que tem como objetivo primordial desenvolver uma vacina contra o HIV. Em fevereiro de 2021, a IAVI anunciou a realização de um teste clínico de fase I (primeira etapa na produção de uma vacina, com testes de segurança em humanos) de um tipo de vacina absolutamente inédito do ponto de vista técnico e científico e que parece ter mostrado alguns dos melhores resultados observados até hoje. Essa vacina, que atualmente representa nossa maior chance na luta contra o HIV, está sendo desenvolvida com a utilização de tecnologias genéticas e computacionais que nunca foram utilizadas para o desenvolvimento de outras vacinas de uso em massa. De uma forma muito geral, esta nova tecnologia permite “escolher” raras células (estimadas em uma a cada 1 milhão de células que produzem anticorpos) que são estimuladas na pessoa vacinada para que ela produza resposta imunológica adequada. Aparentemente, nos primeiros grupos de pessoas testadas, essa vacina parece ter finalmente induzido a produção de anticorpos capazes de impedir a infecção pelo HIV, o que sugere que o mais alto grau de indução de resposta imunológica protetora e poderá, portanto, tornar-se funcional contra o HIV. Porém, outras fases de testes ainda são necessárias para se confirmar essas observações. Além disso, considerando o vasto histórico de estudos que também foram promissores em fases iniciais, mas chegaram a ser interrompidos por não terem se mostrado eficientes, cabe prudência.   

Por fim, é importante que as pessoas entendam que a ciência na área biológica nunca gera observações absolutamente exatas e sempre exige tempo, só assim hipóteses são descartadas ou confirmadas indicando a utilidade das descobertas relacionadas a vacinas por exemplo. Lembrando ainda que qualquer descoberta está continuamente sujeita a questionamentos que permitem constantes melhorias. O conhecimento científico na área biológica é muito amplo, a ponto de estimarmos que todo o conhecimento histórico pode se duplicar anualmente, mas é preciso separar as coisas: HIV e SARS-Cov-2 são vírus completamente diferentes, e como eu disse, exigem abordagens diferentes, e estas estão sendo feitas, incansavelmente, por milhares de cientistas do mundo todo. Cabe a nós, portanto, torcer e atuar para que respostas, incluindo uma vacina contra o HIV, sejam alcançadas o mais rápido possível. Em paralelo, também podemos admirar o triunfo da ciência, pois ela foi capaz de gerar, no período historicamente mais curto já registrado, diversas vacinas extremamente eficientes contra o vírus causador da pandemia mais grave dos últimos 100 anos, a da Covid-19. 

 


Jefferson Russo Victor - biomédico imunologista e professor do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro – Unisa. 


Enxaqueca e surdez possuem relação?

Por vezes, a surdez pode acompanhar a enxaqueca surgindo
questionamentos sobre tal correlação
 

 

Por ser um fator desconhecido, muitas vezes, doenças de diferentes sistemas do corpo humano podem estar ligadas e devem ser tratadas com especialistas diferentes. A migrânea ou enxaqueca, como é popularmente conhecida, é um transtorno neurológico que afeta o sistema nervoso central, gerando uma disfunção em algumas regiões cerebrais, que incluem vias nervosas relacionadas à audição e ao equilíbrio. Quando estas vias são atingidas, são chamadas de migrânea do ouvido ou migrânea vestibular.  

Audição abafada, hipersensibilidade a sons e zumbido são alguns dos sintomas da enxaqueca vestibular. Em função disso, é de extrema importância procurar tratamento com um médico otorrinolaringologista especialista em otoneurologia. “Viver com esse tipo de doença pode ser muito incômodo e atrapalha a qualidade de vida.” menciona a Dra Rita de Cássia Cassou Guimarães, Otorrinolaringologista especializada em otoneurologia. 

É essencial manter a saúde em dia, se fazendo necessária a atenção especial à saúde auditiva, pois, mesmo que não seja do conhecimento de muitos indivíduos, é por meio dela que se obtém equílibrio corporal. Além de que a falta da audição pode causar transtornos psicológicos severos, como ansiedade, depressão, sensação de abandono e/ou pensamentos suicidas. 



Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009) - Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR

http://canaldoouvido.blogspot.com 

Email: ritaguimaraescwb@gmail.com 

Endereço: Rua Fernando Simas, n° 705. Bairro: Mercês. O consultório fica no quarto andar, nas salas 41 e 42. Curitiba, PR.

 

Secura vaginal é um sintoma comum da menopausa

Naturalmente as paredes da vagina ficam lubrificadas com uma fina camada de líquido transparente. O hormônio estrogênio ajuda a manter esse fluido e mantém o revestimento da vagina saudável, espesso e elástico. 

Mas quando a mulher passa por alterações hormonais, com queda de estrogênio no corpo, isso pode causar também o ressecamento vaginal.

 A secura vaginal é um sintoma comum da menopausa — e quase uma em cada três mulheres a enfrenta enquanto passa pela "mudança". Depois disso, torna-se ainda mais comum. Também torna a vagina mais fina e menos elástica. Isso é chamado de atrofia vaginal. 

Os níveis de estrogênio também podem ser impactados pelo parto e amamentação, tratamentos contra o câncer, remoção cirúrgica dos ovários, ou pelo uso de medicamentos antiestrogênicos. 

Essas mudanças na região vaginal, podem causar incômodo inclusive nas atividades comuns do dia a dia, como: ao se exercitar, sentar, urinar, ficar de pé, ou se movimentar. Assim, muitas mulheres acabam sentindo desconforto, dor e perda do desejo sexual. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Algumas opções de tratamento são: 

- Uso de cremes, para auxiliar na irritação da pele.

- O uso de lubrificantes e hidratantes ajudam a deixar a região mais lubrificada.

- Evitar sabonetes perfumados.

- Ingestão de suplementos alimentares que contenham vitamina D ou E, por exemplo, ótimas para a saúde vaginal.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Mas lembre-se! O ideal em qualquer situação é sempre procurar um profissional médico que possa analisar o seu caso individualmente, observando quais são as suas verdadeiras necessidades e te indicar o melhor tratamento.

 

 Dra. Erica Mantelli - Ginecologista, Obstetra e Especialista em Saúde Sexual. Embaixadora da Revista Crescer. Mamãe da Giulia e da Isabella.

CRM-SP 124.315 | RQE 36685

www.ericamantelli.com.br


Hemodinâmica: tecnologia auxilia no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas de forma mais rápida e menos invasiva

Exame de alta precisão é grande aliado da cardiologia e permite recuperação rápida

 

As doenças cardiovasculares, caracterizadas por problemas do coração e da circulação, representam a principal causa de morte no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, estima-se que, até o final do ano de 2022, cerca de 400 mil cidadãos morrerão por doenças do coração. Muitas delas podem ser evitadas por meio do diagnóstico precoce, tratamento adequado e, principalmente, cuidados preventivos. Com o avanço da medicina, os aparelhos de alta precisão têm se tornado grandes aliados dos especialistas na promoção da saúde e do bem-estar dos pacientes. 

Na Hemodinâmica, por exemplo, o cateterismo cardíaco é um procedimento que identifica as obstruções nas artérias do coração e verifica as alterações no funcionamento das válvulas e do músculo cardíaco. Quando a técnica surgiu, o exame era utilizado apenas como um método de diagnóstico, mas atualmente a realização deste exame pode solucionar diversos problemas cardiovasculares congênitos ou adquiridos. Segundo Nádia de Mendonça Carnieto, coordenadora médica de Hemodinâmica Cardíaca da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), “o cateterismo cardíaco é indicado principalmente para pessoas com casos de angina (dores no peito) ou diagnóstico de infarto, e tem como objetivo identificar placas de gordura existentes nas artérias do coração.”

 

Mais precisão e menos invasivo

Um serviço como a Hemodinâmica permite reduzir o número de cirurgias cardíacas abertas, que normalmente têm uma recuperação mais lenta e são muito mais invasivas para o paciente. O exame de cateterismo cardíaco geralmente é realizado com o paciente acordado, com anestesia local, com o uso de um angiógrafo de alta tecnologia, que possibilita a inserção de cateteres por meio da punção de vasos sanguíneos na virilha, punho ou antebraço até chegar ao coração, onde visualizam-se as artérias coronárias. 

Para a visualização dessas artérias, são feitas injeções de contraste iodado. “É essencial que os avanços da máquina e do conhecimento médico andem juntos, proporcionando maior sucesso nos procedimentos e, consequentemente, menos complicações”, confirma Dra. Nádia. 

Apesar de ser uma técnica bastante rápida e efetiva, há recomendações para o paciente no pós-exame, que exigem repouso relativo, normalmente de três horas, e cuidados na via de acesso, segundo a médica. O tratamento, conhecido como angioplastia coronária, trata-se da colocação de um stent nas placas de gordura existentes nas artérias do coração, com o objetivo de desobstruir e reestabelecer o fluxo sanguíneo. “Caso o exame de cateterismo cardíaco aponte que o paciente precisa passar pela angioplastia, o procedimento é realizado de forma segura e eficaz, normalmente proporcionando alta em até 24h.” 

Ainda segundo Nádia, o avanço da medicina permite o acesso a tratamentos modernos e menos invasivos, mas apesar disso, é essencial que a população não deixe de fazer check-ups anuais com o médico cardiologista de confiança, com o intuito de prevenir ou detectar qualquer problema ainda em estágio inicial, além de adotar um estilo de vida mais saudável, com alimentação balanceada e atividades físicas.

  

FIDI - Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas.


Dor física e depressão: como entender essa relação?


Até 65% das pessoas com depressão apresentam sintomas doloroso

 

   Na maioria dos casos é indicado o tratamento multidisciplinar, com o auxílio de médicos, psicólogos e fisioterapeutas 

 

Sabemos que as demandas e as cobranças da vida moderna associadas ao ritmo acelerado do dia a dia, sobretudo, nas grandes cidades, podem ocasionar problemas em relação à saúde física e mental – e que normalmente, são manifestados através de dores no corpo e transtornos emocionais.  “Dor e depressão estão intimamente relacionadas. Estudos apontam que até 65% das pessoas com depressão apresentam sintomas dolorosos.

 

Depressão pode causar dor e dor pode causar depressão. É comum existir um ciclo vicioso, em que uma condição piora a outra”, explica o Dr. Marcelo Amato, médico neurocirurgião, especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva da coluna.

 

É frequente identificar sintomas de estresse em um paciente que vive cronicamente com dor lombar ou cervical. Com o passar do tempo, essa situação pode levar a crises de ansiedade, tristeza e depressão por limitar a pessoa na realização de atividades habituais, tais como: o exercício da profissão e seus hobbies.

 

Nestes casos, é indicado o encaminhamento para outros profissionais da área da Saúde, a exemplo de psiquiatras e psicólogos. Segundo o Dr. Amato, isso não quer dizer que o médico desconsidere algum problema físico ou esteja dizendo que a dor é somente “psicológica”.  “O médico está tentando tratar de uma forma global – tanto a dor física quanto a dor emocional”, afirma Amato.

 

Além disso, há outros sintomas de depressão que podem sugerir a avaliação de um psiquiatra em casos de dores crônicas: situações de cansaço excessivo, distúrbio do sono, mudança de hábito alimentar, apatia, sensação de desespero e tristeza contínua.

 

Os procedimentos para tratamento de dor na coluna como as infiltrações ou as cirurgias endoscópicas, por exemplo, podem ajudar quando existe um componente físico bem evidente. Já no caso de um paciente com dor muito difusa, fica difícil avaliar.

 

Em algumas situações, ao iniciar um tratamento multidisciplinar, com o auxílio de fisioterapeutas, psicólogos e medicamentos, o paciente percebe que a dor inicialmente difusa, começa a ficar mais localizada. Desta forma, o neurocirurgião pode identificar uma raiz nervosa lombar ou uma raiz nervosa cervical que, na maioria das vezes, representa a origem do problema. No início é muito difícil identificar o diagnóstico, mas no decorrer do acompanhamento, o problema físico pode se tornar mais aparente, viabilizando o tratamento.

 

“Normalmente, os casos que envolvem dor crônica e depressão não são considerados graves do ponto de vista neurológico, no entanto, são difíceis de serem tratados, pois envolvem um segmento multidisciplinar. Além disso, é preciso muita força de vontade e dedicação do paciente para melhorar a sua condição, para isso é necessário seguir todas as orientações dos profissionais envolvidos”, declara o Dr. Amato.

 

 

Dr. Marcelo Amato - Graduado pela USP Ribeirão Preto e doutor pela USP São Paulo, o médico neurocirurgião Marcelo Amato é especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva de crânio e coluna. Doutor em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Especialista em neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Neurocirurgião referência do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP) desde 2010. Possui publicações nacionais e internacionais sobre endoscopia de coluna, neurocirurgia pediátrica, tumores cerebrais, cavernomas, cistos cerebrais, técnicas minimamente invasivas, entre outros. É diretor do Centro Cirúrgico do Amato – Hospital Dia.

 www.neurocirurgia.com

https://www.instagram.com/dr.marceloamato/

http://bit.ly/MarceloAmato


O Brasil precisa discutir saúde mental abertamente


Os cuidados com a saúde mental, que já vinham ganhando mais atenção ao longo dos últimos anos, se tornaram essenciais durante a pandemia. O Brasil, por exemplo, mesmo antes de todo o caos gerado pelo coronavírus, já era considerado o país mais ansioso do mundo, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), que registrou, em 2017, que 9,3% da população brasileira sofria com problemas de ansiedade. Além disso, a Organização Pan-Americana de Saúde apontou que quatro em cada dez brasileiros tiveram problemas de ansiedade durante a pandemia.

O Brasil sempre foi conhecido como um país com altos índices de problemas relacionados à saúde mental. O caso da ansiedade, por exemplo, que serve como um propulsor para diversas outras doenças, há anos é tratado com preocupação. Com a pandemia, tudo isso foi potencializado. Um estudo recente, encomendado pelo Fórum Econômico Mundial, mostrou que 53% dos brasileiros tiveram uma piora do bem-estar mental no último ano.

E podemos relacionar este agravamento com a mudança radical que sofremos em nossos estilos de vida, a perda de nossa liberdade social, o desemprego e o futuro incerto que não chega e congela os planos. Estes fatores afetam desde crianças a idosos, mas em especial os jovens foram os mais afetados. É importante ressaltar que ansiedade e depressão são duas condições relacionadas ao suicídio. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), transtornos mentais como esses estão associado a aproximadamente 96,8% dos cerca de 12.000 casos anuais de suicídio no Brasil. No levantamento, 35% das pessoas afirmaram conhecer alguém que tirou a própria vida, independentemente do diagnóstico de uma condição associada à saúde mental.

Analisando esse cenário preocupante, é necessário conscientizar a humanidade, assim como as autoridades governamentais e legislativas do mundo, a respeito da importância de estratégias e de políticas públicas voltadas para a promoção da Saúde Mental nas sociedades, nas vidas dos indivíduos e das instituições sociais. Ações como as do Janeiro Branco são iniciativas que ajudam na propagação da importância do tema perante a sociedade. Campanhas geram conscientização, combatem tabus, mudam paradigmas, orientam os indivíduos e inspiram autoridades a respeito de importantes questões relacionadas às vidas de todo mundo!

 

 Ma. Regina Maria Machado - coordenadora do Curso de Psicologia da UniEnsino.

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Os desafios da educação na era da tecnologia

Kantar aponta as necessidades dos alunos, principalmente quando o assunto é Ensino Superior

 

Se o estudante de hoje já não é mais o de antigamente, por que a educação deve ser? A edição de janeiro do Data Stories, conteúdo temático lançado mensalmente pela Kantar IBOPE Media, divisão da Kantar especializada em inteligência de mídia, aborda a evolução da educação e os impactos da tecnologia nesse setor.

De acordo com Target Group Index, estudo sobre os comportamentos e hábitos da população e que considera pessoas entre 12 e 75 anos que vivem nas principais regiões metropolitanas do Brasil, 79% dos estudantes estão matriculados em instituições de ensino regular e 27% frequentam cursos livres, como aulas de idioma.

Na hora de se conectar aos cursos e fazer pesquisas escolares, 92% dos alunos adotam o smartphone como ferramenta. Ainda nesse contexto, 45% utilizam o computador e 4% usam outros dispositivos, como tablets e Smart TVs.


Educação executiva

Desde o início da pandemia de Covid-19, boa parte dos alunos e professores brasileiros viveram alguma experiência de Educação a Distância (EaD). Isso impactou diferentes faixas etárias, mas se mostrou um hábito em consolidação entre os adultos. Hoje, 51% dos estudantes do Ensino Superior estão matriculados na modalidade virtual.

A base do modelo de educação aplicado atualmente em países como o Brasil nasceu na Revolução Industrial, em meio à necessidade de ensinar o trabalho realizado em fábricas. A sociedade atual, porém, evoluiu a passos largos e se depara com a necessidade de gerar conhecimentos aplicáveis em profissões mais tecnológicas e de uma forma mais digitalizada. Hoje, 49% das pessoas empregadas no Brasil trabalham com prestação de serviços, o que indica uma oportunidade para o setor educacional.


Investimentos em publicidade

Toda essa busca pela profissionalização e o crescimento do EaD fizeram com que as empresas do setor aumentassem os investimentos publicitários em 2021, em especial as instituições de Ensino Superior. Entre os dez maiores anunciantes do setor de educação, nove foram instituições desta categoria. As principais são YDUQS Participações, UNINOVE, UNINTER e Grupo Educacional Faveni.

Leia a íntegra do Data Stories - A lousa virou tela, educação e conexão para o futuro no site da Kantar IBOPE Media. https://www.kantaribopemedia.com/data-stories-18-a-lousa-virou-tela-educacao-e-conexao-para-o-futuro/

 


Kantar

www.kantaribopemedia.com

 

 

 

Tecnologias e infraestruturas serão imprescindíveis para virtualização dos negócios em 2022

O ano de 2021 consolidou a virtualização e a digitalização das empresas e dos negócios. Tudo ficou ainda mais online, a transformação digital foi acelerada, a jornada de trabalho híbrida mostrou ser um fenômeno nada efêmero e os modos de relacionamento entre empresas e pessoas mudaram para sempre.

Mais além, o ano que passou determinou a urgência por mais sustentabilidade em setores essenciais da economia, como processamento de dados, a fim de mitigar as mudanças climáticas originadas pela atividade humana. O cenário reafirma a necessidade de empresas e organizações em contarem com ferramentas de convergência tecnológica.

A computação de borda, internet das coisas, aprendizado de máquina e inteligência artificial se somam a data centers cada vez mais sustentáveis e eficientes para atuar de forma conjunta no estímulo das tecnologias que guiarão o mundo neste ano. Todas estas inovações e tecnologias têm o mesmo denominador comum: a necessidade de contar com infraestruturas de TI de alta disponibilidade, seguras, eficientes do ponto de vista energético e capazes de coletar, processar, analisar e armazenar cargas cada vez maiores de dados.


Edge computing:  O investimento das empresas em edge tende a crescer nos próximos anos, conforme pesquisa IDC - Worldwide Edge Spending Guide, divulgada em janeiro deste ano, a previsão de investimentos para 2022 chega a US$ 176 bilhões - 14,8% acima do que o registrado no ano anterior, ritmo que deverá ser mantido até 2025. Segundo o estudo, o momento é uma grande oportunidade para empresas e provedores de serviço de edge em razão do aumento das demandas que podem ser atendidas com a computação na borda.


IoT:  A Internet das Coisas elevará ainda mais a penetração nos setores produtivos como agropecuária e indústria, saúde e gestão das cidades. O ecossistema de sensores e dispositivos conectados à rede é essencial, por exemplo, para a expansão da automação das linhas de produção em larga escala; 

O IoT combinado ao edge computing, machine learning, AI, 5G e softwares de gestão como o DCIM colabora de forma decisiva no monitoramento – frequentemente remoto – e manutenção de equipamentos, antecipando problemas e alertando quanto à necessidade de atualizações de máquinas e sistemas. Contudo, a aplicação do IoT não está restrita aos ambientes corporativos. Outro segmento que deve ser beneficiado é o transporte público, quando associado a outras tecnologias. No monitoramento web de frotas de ônibus, por exemplo – como o realizado pelo painel Trancity, desenvolvido pela Scipopulis – os sensores geram dados que medem a quantidade de CO2 emitida em cada linha, a velocidade dos veículos, o número de passageiros, o tempo de espera nas paradas e outras métricas que ajudam o administrador do sistema a dar mais eficiência e qualidade ao serviço.

Virtualização: A recriação de realidades físicas em ambientes virtuais por meio de lentes de realidade aumentada ou uso de digital twins tem gerado “metaversos” que, tudo indica, transformarão o modo de socializar, trabalhar e de fazer negócios de empresas.

A gestão virtualizada de infraestruturas de TI também é uma tendência. Ao ser terceirizado, o gerenciamento é profissionalizado e qualificado, reduzindo os custos fixos operacionais das empresas e entregando mais performance ao negócio. Outros setores econômicos, como imobiliário, de construção civil e de turismo também já utilizam ferramentas de virtualização para a promoção de seus produtos e serviços.

Data centers “verdes”: Segundo análises recentes, o setor de TI consome entre 5% e 9% de toda a energia elétrica produzida no mundo anualmente. A previsão é de que este percentual possa chegar a 20% até 2030, conforme alertam Anders Andrae e Tomas Edler, autores do artigo “On Global Electricity Usage of Communications Technology: Trends to 2030”. Essa percepção exige dos provedores de serviços de TI e processamento de dados o uso de tecnologias mais sustentáveis, com infraestruturas

De uma maneira geral, a utilização de eletricidade de origem limpa deve crescer 40% em 2022, conforme estimativa da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Um indicativo claro que a transição da matriz energética das nações e das companhias está em franca aceleração.

Demanda por infraestruturas híbridas: Este amplo panorama revela a imensa necessidade das companhias, cidades e países por infraestruturas de TI que combinem resiliência, disponibilidade e eficiência energética em níveis inéditos na história até aqui. E, até pela complexidade do momento, a solução não pode ser única. Não por acaso, 90% dos negócios adotarão esta estratégia até o final deste ano, segundo relatório da IDC. Seja para melhorar a performance ou desenvolver novos produtos ou serviços, gerenciar corretamente todos estes novos devices e ferramentas tecnológicas, coletar, processar e analisar imensas cargas de dados, contar com infraestruturas de TI híbrida capazes de dar respostas a desafios tão diversos em complexidade, tamanho e tempo é, portanto, fundamental para preparar empresas e cidades a este futuro que se apressa em chegar.

 

 

 

Márcio Martin - vice-presidente comercial e de soluções da green4T


Testes de Covid podem ser deduzidos do Imposto de Renda

O assessor contábil Cláudio Lasso explica que é necessário guardar todas as notas fiscais 


 

A procura por testes para Covid-19 cresceu exponencialmente nas últimas semanas. Já que nem sempre é fácil fazer gratuitamente nos postos de saúde, devido a filas quilométricas, muitos brasileiros recorrem aos laboratórios particulares. O que muitos não sabem é que dá para deduzir os valores gastos do Imposto de Renda.  

 

"O contribuinte que realizar o teste do covid em laboratórios e hospitais de forma particular ou convênio, pode sim efetuar o lançamento como gasto médico e obter a dedução no imposto renda. Lembrando que só será válido mediante a apresentação da nota fiscal ou informe de rendimento do plano de saúde", explica Cláudio Lasso, assessor contábil e CEO da Sapri Consultoria.

 

O contador explica que os gastos com remédios não entram na dedução do Imposto de Renda. 

 

"Gasto com medicamentos não é considerado despesa médica, ou seja, não é possível a dedução no IRPF 2022", pontua. 

 

Cláudio explica que é necessário guardar todos os recibos do contribuinte e dos seus dependentes.

 

"O contribuinte deve organizar ao longo do ano todos gastos médicos, odontológicos, gastos com educação, caso tenha feito compra ou venda de imóveis e veículos. Vale lembrar que os gastos dos dependentes também devem ser arquivados e lançados", avisa.

 

"É importante lembrar que a falta de entrega da declaração pode acarretar no bloqueio do CPF e também em multa. E se o contribuinte obtiver receitas, será ainda fiscalizado pela malha fina", completa.



Como o comportamento afeta as decisões nas finanças pessoais

 

Os estudos sobre o mercado financeiro têm se tornado cada vez mais profundos e tomam um lugar cada vez mais relevante para a compreensão de como funciona o comportamento do investidor na hora de tomar as decisões com relação as finanças.

 

Quem já ouviu aquela frase que diz que o órgão mais sensível do corpo humano é o bolso? Não há um coração mais partido do que aquele que se partiu por um bolso vazio... Se você ainda não ouviu, essa leitura vai ser bastante curiosa pra você.

 

É normal pensar que as decisões tomadas no mercado financeiro são completamente pautadas em racionalidade e que o mercado é um ambiente de contas exatas. Nem um, nem outro. Fatores emocionais afetam mais de 80% das decisões que tomamos e, de longe, o mercado financeiro não é um mundo matematicamente exato.

 

A Teoria da Perspectiva, criada por Daniel Kahneman e Amos Tversky, fez uma análise até bastante simples sobre a reação das pessoas frente a ganhos e perdas numericamente iguais. O resultado foi que as pessoas sentem 2,25 vezes mais a perda do que o ganho. Ou seja, ganhos e perdas de mesmo valor não são sentidos de forma equivalente. Numa outra forma de entender, o ganho precisa ser 2,25 vezes maior para se gerar o mesmo impacto.

Foto: A Beginners Guide to Irrational Behavior 2014” – Prof. Dan Ariely

Se nos aprofundarmos num dos porquês desse resultado, veremos que as pessoas se surpreendem mais com as derrotas do que com as vitórias, pressupondo que há um senso de controle - na verdade inexistente sobre a situação. É natural que a derrota cause mais surpresa, pois ninguém espera que fará algo para perder. Ainda assim, considerando os resultados em si e suas consequências, racionalmente falando, a percepção deveria ser a mesma.

 

Outros estudos conseguiram identificar vieses comportamentais e heurísticas, ou seja, tendências mais comuns de comportamento e reações diante de algumas situações. O mais curioso é que todos esses vieses comportamentais tendem a estimular o investidor a tomar decisões erradas. O comportamento age muito mais como um sabotador, do que um auxiliador na tomada de decisões.

 

Status quo

Começando pelo status quo. Esse viés é de fácil interpretação e normalmente presente nos perfis mais conservadores. Ele significa que, mesmo diante de circunstâncias melhores, o investidor prefere não se movimentar. Como exemplo, imagine uma pessoa que possui uma carteira de 300 mil reais de investimentos conservadores rendendo bem acima da poupança, mas ele ainda mantém mais 3 milhões na poupança, sem necessidade de liquidez. Mesmo sabendo de condições mais vantajosas, ele mantém o recurso mal alocado.

 

Efeito Framing

O efeito framing, ou de enquadramento, influencia a tomada de decisão do investidor conforme o teor da informação, mesmo se tratando de um mesmo fato. Por exemplo: imagine se deparar com esta informação sobre um investimento:

 

Decisão A: Ganho certo de R$ 250 ou 25% de chance de ganhar R$ 1.000 e 75% de chance de não ganhar nada.

 

Decisão B: Perda certa de R$ 750 ou 75% de chance de perder R$ 1.000 e 25% de chance de não perder nada. 

 

Então, qual escolher?

 

A resposta é: tanto faz. Trata-se do mesmo investimento e das mesmas situações de ganho e perda, mas apresentado de formas bem diferentes. Dependendo de como o investidor absorve a informação passada, pode tanto ser atraído pela oportunidade, como se distanciar dela.

 

Desconto hiperbólico

O desconto hiperbólico é um comportamento presente naqueles que olham mais para o curto prazo e não se planejam adequadamente. Se sentem obrigados a executar qualquer negócio para obter a liquidez necessária para os projetos de curto prazo, sem avaliar o quanto isso irá impactar o lado financeiro. 

 

Para ele, o importante é a obtenção do bem ou geração de caixa, independente das consequências. Como exemplo, temos o investidor que dá um desconto de 40% na venda de seu imóvel para ter o dinheiro rápido na mão. Ou, o investidor que compra algo financiado, se submetendo a juros elevados ao invés de poupar recursos e comprar o bem de forma menos impactante financeiramente, no futuro.

 

Excesso de confiança

O excesso de confiança é um viés que está presente naqueles que se consideram mais experientes e, no geral, se caracteriza pelo número excessivo de operações para obtenção de resultados. O investidor deixa de filtrar as oportunidades e ataca o mercado de forma voraz.

 

Normalmente, o volume de operações acarreta num aumento de custos que neutraliza qualquer oportunidade de ganho, tendo como resultado final, um ganho menor ou prejuízo diante da média do mercado.

 

Heurística da ancoragem

A heurística da ancoragem, como o nome diz, é o comportamento onde o cliente se trava, se limita a um determinado número e desconsidera qualquer outra informação. Ele acredita fielmente que aquele resultado virá e permanece “ancorado” nessa estratégia seja pelo tempo que for. 

 

Por exemplo: o investidor, ao ver que uma ação de uma empresa teve uma performance de 20% em seu IPO no ano passado, acredita que uma empresa de mesmo segmento que tenha seu IPO neste ano terá a mesma performance. Desconsidera qualquer outro fator acerca dessa empresa e fica posicionado até que se concretize o resultado, mesmo que os demais sinais não indiquem tal performance.

 

Heurística da representatividade

A heurística da representatividade se parece um pouco com a ancoragem, pois limita a decisão com base numa informação específica. Na ancoragem é um número, na representatividade é um dado ou informação que remete ao passado. Seja uma performance histórica, ou um evento ou período de mercado que tenha gerado algum impacto. Isso fica evidente na memória do investidor que, apesar de informações novas indicarem outros impactos, ele se prende ao passado. Exemplo disso, é quando o cliente decide não investir no mercado imobiliário em virtude da crise que se passou em 2008. Outro exemplo, é quando o investidor escolhe uma aplicação em virtude apenas de seu histórico de resultados.

 

Heurística da disponibilidade

A heurística da disponibilidade é um viés que se parece com a representatividade, mas a limitação ocorre por fatos ou informações mais recentes. Algo ocorrido recentemente na economia, ou especificamente com algum segmento de mercado faz com que o investidor não invista, mesmo que esse fato seja algo isolado ou pouco relevante. Por exemplo, notícias recentes sobre crise no setor energético impactam na decisão do investidor em não investir neste segmento, mesmo havendo outras premissas mais relevantes.

 

Aversão a perda

A aversão a perda é um viés que se traduz numa carteira, normalmente, recheada de posições com performance negativa. O investidor se nega a absorver prejuízos, permanecendo com suas posições perdedoras, enquanto se livra das operações com lucro de forma mais precoce. O investidor acredita que o mercado irá retornar a níveis lucrativos para depois fazer a venda desses ativos. Muitas vezes, essa venda ocorre no mesmo valor da compra, ou seja, não obtendo lucro.

 

Conclusão

Todos esses vieses comportamentais possuem algo em comum, que é a sensação equivocada de total controle da situação. Seja para não fazer nada, como no caso do status quo, como em outras situações. 

 

Mas, a sensação de controle, quando é confrontada, causa espanto e negação. “Como assim?” “O mercado vai voltar.” “Eu sei o que estou fazendo.” É comum ouvir esse tipo de comentário quando, na verdade, o mercado financeiro é um organismo vivo, que toma os rumos sem dar satisfações ou ter um compromisso firmado com alguém. O investidor começa a ser cada vez mais influenciado pelo seu comportamento e emoções, potencializando ainda mais as decisões erradas com seus investimentos, negligenciando os fatores técnicos e estatísticos da carteira e do mercado.

 

No entanto, para se manter a racionalidade e imparcialidade na hora de tomar as decisões, é altamente recomendado o acompanhamento de um assessor de investimentos

 

O assessor tem o papel de elaborar uma carteira de investimentos com base numa estratégia que atenda as demandas e projetos do investidor, além de seu perfil e seguindo etapas fundamentais para essa construção:

 

1° Apresenta o objetivo do trabalho e valida-se o escopo do relacionamento.

2° Faz a coleta de todas as informações sobre o investidor, como construiu o patrimônio, sua relação com o seu dinheiro, projetos, perfil, etc.

3° Analisa todos esses dados, gerando algumas premissas que deverão servir de base para a construção da carteira. Em seguida, faz a escolha de uma carteira de ativos que sintetizam a análise feita na etapa anterior.

4° Faz a apresentação dessa carteira, detalhando o racional dos investimentos. E, depois, faz o acompanhamento da carteira sempre de olho no que o mercado financeiro traz de cenários.

 

É muito importante que o processo de construção do patrimônio financeiro seja feito de forma racional, evitando que fatores comportamentais e emocionais influenciem negativamente nas decisões. Fazer esse trabalho sozinho é ainda mais arriscado. Por isso, conte sempre com o apoio de um assessor de investimentos.

 

Investir é para todos! Nós da Ethimos temos o compromisso de transformar a vida das pessoas e criar um futuro melhor através do mercado financeiro, auxiliando de forma personalizada na tomada de decisões financeiras na vida pessoal e nos negócios. Venha nos conhecer!




Lucas Brigato - head de câmbio, sócio e assessor da Ethimos.




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