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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Como o comportamento afeta as decisões nas finanças pessoais

 

Os estudos sobre o mercado financeiro têm se tornado cada vez mais profundos e tomam um lugar cada vez mais relevante para a compreensão de como funciona o comportamento do investidor na hora de tomar as decisões com relação as finanças.

 

Quem já ouviu aquela frase que diz que o órgão mais sensível do corpo humano é o bolso? Não há um coração mais partido do que aquele que se partiu por um bolso vazio... Se você ainda não ouviu, essa leitura vai ser bastante curiosa pra você.

 

É normal pensar que as decisões tomadas no mercado financeiro são completamente pautadas em racionalidade e que o mercado é um ambiente de contas exatas. Nem um, nem outro. Fatores emocionais afetam mais de 80% das decisões que tomamos e, de longe, o mercado financeiro não é um mundo matematicamente exato.

 

A Teoria da Perspectiva, criada por Daniel Kahneman e Amos Tversky, fez uma análise até bastante simples sobre a reação das pessoas frente a ganhos e perdas numericamente iguais. O resultado foi que as pessoas sentem 2,25 vezes mais a perda do que o ganho. Ou seja, ganhos e perdas de mesmo valor não são sentidos de forma equivalente. Numa outra forma de entender, o ganho precisa ser 2,25 vezes maior para se gerar o mesmo impacto.

Foto: A Beginners Guide to Irrational Behavior 2014” – Prof. Dan Ariely

Se nos aprofundarmos num dos porquês desse resultado, veremos que as pessoas se surpreendem mais com as derrotas do que com as vitórias, pressupondo que há um senso de controle - na verdade inexistente sobre a situação. É natural que a derrota cause mais surpresa, pois ninguém espera que fará algo para perder. Ainda assim, considerando os resultados em si e suas consequências, racionalmente falando, a percepção deveria ser a mesma.

 

Outros estudos conseguiram identificar vieses comportamentais e heurísticas, ou seja, tendências mais comuns de comportamento e reações diante de algumas situações. O mais curioso é que todos esses vieses comportamentais tendem a estimular o investidor a tomar decisões erradas. O comportamento age muito mais como um sabotador, do que um auxiliador na tomada de decisões.

 

Status quo

Começando pelo status quo. Esse viés é de fácil interpretação e normalmente presente nos perfis mais conservadores. Ele significa que, mesmo diante de circunstâncias melhores, o investidor prefere não se movimentar. Como exemplo, imagine uma pessoa que possui uma carteira de 300 mil reais de investimentos conservadores rendendo bem acima da poupança, mas ele ainda mantém mais 3 milhões na poupança, sem necessidade de liquidez. Mesmo sabendo de condições mais vantajosas, ele mantém o recurso mal alocado.

 

Efeito Framing

O efeito framing, ou de enquadramento, influencia a tomada de decisão do investidor conforme o teor da informação, mesmo se tratando de um mesmo fato. Por exemplo: imagine se deparar com esta informação sobre um investimento:

 

Decisão A: Ganho certo de R$ 250 ou 25% de chance de ganhar R$ 1.000 e 75% de chance de não ganhar nada.

 

Decisão B: Perda certa de R$ 750 ou 75% de chance de perder R$ 1.000 e 25% de chance de não perder nada. 

 

Então, qual escolher?

 

A resposta é: tanto faz. Trata-se do mesmo investimento e das mesmas situações de ganho e perda, mas apresentado de formas bem diferentes. Dependendo de como o investidor absorve a informação passada, pode tanto ser atraído pela oportunidade, como se distanciar dela.

 

Desconto hiperbólico

O desconto hiperbólico é um comportamento presente naqueles que olham mais para o curto prazo e não se planejam adequadamente. Se sentem obrigados a executar qualquer negócio para obter a liquidez necessária para os projetos de curto prazo, sem avaliar o quanto isso irá impactar o lado financeiro. 

 

Para ele, o importante é a obtenção do bem ou geração de caixa, independente das consequências. Como exemplo, temos o investidor que dá um desconto de 40% na venda de seu imóvel para ter o dinheiro rápido na mão. Ou, o investidor que compra algo financiado, se submetendo a juros elevados ao invés de poupar recursos e comprar o bem de forma menos impactante financeiramente, no futuro.

 

Excesso de confiança

O excesso de confiança é um viés que está presente naqueles que se consideram mais experientes e, no geral, se caracteriza pelo número excessivo de operações para obtenção de resultados. O investidor deixa de filtrar as oportunidades e ataca o mercado de forma voraz.

 

Normalmente, o volume de operações acarreta num aumento de custos que neutraliza qualquer oportunidade de ganho, tendo como resultado final, um ganho menor ou prejuízo diante da média do mercado.

 

Heurística da ancoragem

A heurística da ancoragem, como o nome diz, é o comportamento onde o cliente se trava, se limita a um determinado número e desconsidera qualquer outra informação. Ele acredita fielmente que aquele resultado virá e permanece “ancorado” nessa estratégia seja pelo tempo que for. 

 

Por exemplo: o investidor, ao ver que uma ação de uma empresa teve uma performance de 20% em seu IPO no ano passado, acredita que uma empresa de mesmo segmento que tenha seu IPO neste ano terá a mesma performance. Desconsidera qualquer outro fator acerca dessa empresa e fica posicionado até que se concretize o resultado, mesmo que os demais sinais não indiquem tal performance.

 

Heurística da representatividade

A heurística da representatividade se parece um pouco com a ancoragem, pois limita a decisão com base numa informação específica. Na ancoragem é um número, na representatividade é um dado ou informação que remete ao passado. Seja uma performance histórica, ou um evento ou período de mercado que tenha gerado algum impacto. Isso fica evidente na memória do investidor que, apesar de informações novas indicarem outros impactos, ele se prende ao passado. Exemplo disso, é quando o cliente decide não investir no mercado imobiliário em virtude da crise que se passou em 2008. Outro exemplo, é quando o investidor escolhe uma aplicação em virtude apenas de seu histórico de resultados.

 

Heurística da disponibilidade

A heurística da disponibilidade é um viés que se parece com a representatividade, mas a limitação ocorre por fatos ou informações mais recentes. Algo ocorrido recentemente na economia, ou especificamente com algum segmento de mercado faz com que o investidor não invista, mesmo que esse fato seja algo isolado ou pouco relevante. Por exemplo, notícias recentes sobre crise no setor energético impactam na decisão do investidor em não investir neste segmento, mesmo havendo outras premissas mais relevantes.

 

Aversão a perda

A aversão a perda é um viés que se traduz numa carteira, normalmente, recheada de posições com performance negativa. O investidor se nega a absorver prejuízos, permanecendo com suas posições perdedoras, enquanto se livra das operações com lucro de forma mais precoce. O investidor acredita que o mercado irá retornar a níveis lucrativos para depois fazer a venda desses ativos. Muitas vezes, essa venda ocorre no mesmo valor da compra, ou seja, não obtendo lucro.

 

Conclusão

Todos esses vieses comportamentais possuem algo em comum, que é a sensação equivocada de total controle da situação. Seja para não fazer nada, como no caso do status quo, como em outras situações. 

 

Mas, a sensação de controle, quando é confrontada, causa espanto e negação. “Como assim?” “O mercado vai voltar.” “Eu sei o que estou fazendo.” É comum ouvir esse tipo de comentário quando, na verdade, o mercado financeiro é um organismo vivo, que toma os rumos sem dar satisfações ou ter um compromisso firmado com alguém. O investidor começa a ser cada vez mais influenciado pelo seu comportamento e emoções, potencializando ainda mais as decisões erradas com seus investimentos, negligenciando os fatores técnicos e estatísticos da carteira e do mercado.

 

No entanto, para se manter a racionalidade e imparcialidade na hora de tomar as decisões, é altamente recomendado o acompanhamento de um assessor de investimentos

 

O assessor tem o papel de elaborar uma carteira de investimentos com base numa estratégia que atenda as demandas e projetos do investidor, além de seu perfil e seguindo etapas fundamentais para essa construção:

 

1° Apresenta o objetivo do trabalho e valida-se o escopo do relacionamento.

2° Faz a coleta de todas as informações sobre o investidor, como construiu o patrimônio, sua relação com o seu dinheiro, projetos, perfil, etc.

3° Analisa todos esses dados, gerando algumas premissas que deverão servir de base para a construção da carteira. Em seguida, faz a escolha de uma carteira de ativos que sintetizam a análise feita na etapa anterior.

4° Faz a apresentação dessa carteira, detalhando o racional dos investimentos. E, depois, faz o acompanhamento da carteira sempre de olho no que o mercado financeiro traz de cenários.

 

É muito importante que o processo de construção do patrimônio financeiro seja feito de forma racional, evitando que fatores comportamentais e emocionais influenciem negativamente nas decisões. Fazer esse trabalho sozinho é ainda mais arriscado. Por isso, conte sempre com o apoio de um assessor de investimentos.

 

Investir é para todos! Nós da Ethimos temos o compromisso de transformar a vida das pessoas e criar um futuro melhor através do mercado financeiro, auxiliando de forma personalizada na tomada de decisões financeiras na vida pessoal e nos negócios. Venha nos conhecer!




Lucas Brigato - head de câmbio, sócio e assessor da Ethimos.




ESG: 3 maneiras de implantar no pequeno e médio negócio

A famosa sigla ESG, que resume as práticas nas áreas ambiental, social e de governança, vem sendo cada vez mais debatida e valorizada. Não é mais opcional que as empresas, independente do tamanho e nicho de atuação, tenham um novo olhar a fim de minimizar alguns impactos negativos, sociais e ambientais. 

De acordo com Natalie Melaré, fundadora e presidente do Instituto Devolver, organização sem fins lucrativos para apoiar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, os pequenos e médios empreendedores devem começar com pequenas ações. “Minha recomendação para aqueles que estão tomando consciência da importância de contribuir com práticas de ESG é começar com pequenas atitudes. De preferência, que beneficie uma comunidade próxima à empresa. Assim, o impacto social poderá ser medido e sentido, motivando a continuidade das ações e a criação de uma cultura corporativa”, conclui. 

Passou da hora destas empresas começarem a pensar em maneiras de implantar o ESG nos seus negócios. Essas novas práticas são super positivas para a sociedade, mas também são capazes de atrair novos clientes, investidores e investimentos. Por isso, pensando em ajudar quem deseja iniciar o ESG dentro do seu negócio, o Instituto Devolver lista três dicas que podem ser colocadas em prática a partir de hoje.


Meio Ambiente
Todas as pessoas provocam algum tipo de impacto ambiental, já que utilizam recursos naturais, como água, energia e outros insumos. No caso das empresas que, normalmente, utilizam esses recursos em maiores quantidades e podem, inclusive, causar poluição, o cuidado e responsabilidade deve ser ainda maior. Por isso, é importante pensar em maneiras de implantar novas práticas, baseadas na ecoeficiência, desde diminuir o consumo energético e hídrico até utilizar fontes de energia limpa, evitar desperdícios e, consequentemente, reduzir custos. 


Social
A questão social se torna cada vez mais relevante e a boa notícia é que existem diversas iniciativas de baixo custo que podem ser adotadas em uma PME. O primeiro passo é começar a pensar em maneiras de ajudar causas sociais, começando pela sua comunidade, bairro ou município. Além disso, é importante contribuir para a melhora da sociedade de modo geral. Para isso, uma forma é apoiar ONGs e projetos sociais, como o Instituto Devolver, que possui mais de 16 empresas parceiras e impacta mais de 15 mil crianças e jovens espalhados por todo o Brasil. 


Governança
A governança é uma etapa essencial, pois é capaz de modificar um negócio de maneira profunda, beneficiando tanto seus colaboradores, quanto clientes, fornecedores e possíveis investidores. A adoção de regras que estabelecem a conduta ética a ser praticada naquela empresa contribui para que todos tenham um comportamento alinhado, inibindo práticas inapropriadas, como assédio e corrupção, por exemplo. Além de garantir a ética profissional nas relações de trabalho e oferecer melhores estímulos aos colaboradores. 


Serasa Experian e Digital House oferecem bolsas de estudo para mulheres ingressarem na área de TI

 São 60 bolsas de estudos de 100% com o objetivo de aumentar a diversidade no setor de programação e dados. As inscrições começam no dia 26 de janeiro e as aulas iniciam em 8 de março, data comemorativa do Dia Internacional da Mulher

 

A Serasa Experian e a Digital House, instituição educacional cuja missão é transformar a vida das pessoas com formação em disciplinas digitais, se uniram e vão oferecer 60 bolsas de estudos integrais para as mulheres que queiram iniciar suas carreiras na área de tecnologia. A iniciativa faz parte do Programa Transforme-se, da Serasa Experian, que visa desenvolver pessoas em situação de vulnerabilidade e de grupos minorizados para ingressarem no mercado de trabalho. O objetivo é aumentar o público feminino no segmento e colaborar com mais diversidade nesta área, que é ocupada predominantemente por homens. As inscrições para o curso de Programação Full Stack (Java) e Introdução de Python para Dados começam no dia 26 de janeiro e vão até 9 de fevereiro. As candidatas passarão por testes de lógica e entrevistas, conduzidas pela Digital House.

Os cursos, cujas aulas que terão início em 8 de março, data comemorativa do Dia Internacional da Mulher, são destinados exclusivamente para pessoas autodeclaradas do gênero feminino, acima de 18 anos e ensino médio completo. Com duração de 6 meses e mais de 300h de aulas técnicas e práticas, bem como mentoria de funcionários voluntários da Serasa Experian, a formação será realizada de forma remota com aulas ao vivo, três dias por semana em horário noturno. O modelo possibilitará que as alunas possam equilibrar compromissos pessoais como seus empregos, outros estudos ou cuidar das suas famílias durante a formação.

Ao longo do programa, as bolsistas poderão participar de processos seletivos e serem contratadas pela Serasa Experian. Apenas em 2021, a empresa recrutou mais de 400 pessoas para suas áreas de tecnologia e dados.

O Gerente de Responsabilidade Social, Roger Cruz, reforça a importância de priorizar grupos minorizados e conceder oportunidades para este público que em muitos casos não ganham espaço em vagas voltadas ao setor de tecnologia. “Esta é uma área conhecida por ser mais direcionada ao público masculino, por isso queremos mostrar na prática que as mulheres podem atuar em quaisquer segmentos que elas tenham mais afinidade. Além disso, estima-se que só na América Latina nos próximos 5 anos, teremos um gap de mais 1,5 milhões de profissionais de TI, ou seja, as oportunidades de carreira em tecnologia são imensas”.

“Esta é mais uma parceria da Digital House que nos deixa muito felizes, pois focar no público feminino e empoderar e impulsionar mulheres ao crescimento e independência é algo extremamente satisfatório. A luta pelos direitos e oportunidade iguais é diária. Para isso, a nossa plataforma é altamente eficiente com materiais completos e professores capacitados para oferecerem o melhor conteúdo a todas as inscritas que irão ingressar no curso”, esclarece Cristiano Santos, CGO da Digital House Brasil.

Roger Cruz reforça que “apesar de serem mais de 50% do total da população, as mulheres representam apenas 25% dos profissionais de tecnologia, por isso a importância em focar nesse público e prepará-las para as oportunidades não só na Serasa Experian, como em qualquer empresa, e firmarem-se como profissionais de sucesso”.

Para realizar a inscrição no Programa Transforme-se basta acessa o site https://www.digitalhouse.com/br/landing/transforme-se
 


Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


Dicas para um intercâmbio de sucesso

Mario Aguilar, consultor de educação internacional, mostra como garantir a viagem dos sonhos

 

 

O intercâmbio é uma parada obrigatória na vida acadêmica e/ou pessoal de muitos jovens brasileiros. Um sonho que foi interrompido nestes dois últimos anos de crise sanitária no mundo, mas que volta a ser possível novamente aos poucos. E para você que ainda pretende fazer sua viagem, Mario Aguilar, consultor de educação internacional e CEO da GLED International Education, separou algumas dicas para um intercâmbio de sucesso:


 

Tempo de Preparação

 

Um dos grandes segredos quando se pensa em Educação Internacional é o tempo de preparação. O ideal para garantir uma viagem tranquila e bem planejada é começar a pensar nos detalhes com dois ou três anos de antecedência. Mas, infelizmente, quase nenhuma família faz isso.

 

“Quando a ideia é um Intercâmbio tradicional de Ensino Médio, o High School, por exemplo, em que o estudante viaja com 15 ou 16 anos de idade, o correto é que os pais comecem a se preocupar com isso quando ele estiver ainda no Ensino Fundamental, por volta dos seus 12,13 anos. Esse é o melhor momento, até para que a família e o estudante tenham tempo suficiente para escolherem com calma a melhor opção de destino, instituição, de logística etc”, explicou.


 

Fluência é fundamental

 

O intercâmbio não pode ser visado como uma oportunidade para aprender uma nova língua, mas sim como uma forma de aprofundar todo o conhecimento que o estudante já tem da língua, melhorando a pronúncia, aumentando ainda mais o vocabulário, vivenciando as gírias e hábitos de linguagem, além de toda a experiência de viver a cultura de um outro país.

 

Segundo os neurolinguistas norte-americanos, o estudante precisa de 450 horas, em média, para sair da posição de iniciante básico e conseguir chegar à fluência do inglês, por exemplo. Isso indica que se o aluno estudar todos os dias por pelo menos 30 minutos, ele vai ter a retenção satisfatória do vocabulário em um período de cerca de dois anos e meio.

 

“Ser fluente vai facilitar a aprendizagem do estudante e o entrosamento com os colegas; melhorar as notas no curso e aumentar as chances de novas oportunidades de estudo no exterior, além de melhorar toda a experiência da viagem. A fluência pode determinar o sucesso ou o fracasso desse investimento”, acrescentou Mario.


 

Bolsas de Estudo

 

Assim como em qualquer instituição particular de ensino no Brasil, nos países estrangeiros também existem programas de bolsa de estudo. O que muda são os tipos de bolsa de acordo com a faixa etária e o nível de ensino.

 

As bolsas para o Ensino Médio Norte-Americano são mais difíceis de serem obtidas e geralmente são esportistas, ou seja, para jovens atletas. Já as bolsas de Ensino Superior são mais acessíveis porque usam como critério as notas do candidato no Ensino Médio e provas admissionais. Então, se a bolsa de estudo é um caminho para realizar o sonho do intercâmbio, a melhor dica é muito estudo e muita pesquisa para encontrar as melhores oportunidades.

 

Para Mario Aguilar acima de qualquer dica está a dedicação do estudante desde o início do processo. “Ânimo, desejo, vontade e iniciativa são ingredientes fundamentais também. Levem a sério, planeje, estruture-se para a viagem, e esta experiência transformará a sua vida! ”.

 

 

 

Gled International Education 

www.glededucation.com.br/

Instagram: @glededu

 


População em situação de rua cresceu 31% em dois anos em São Paulo

No final de 2021, o número passou de 31.884 pessoas, segundo censo

 

De acordo com o Censo da População em Situação de Rua, feito pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) da Prefeitura, o número de pessoas morando nas ruas da cidade de São Paulo atingiu a marca de 31.884 no final de 2021. A pesquisa foi realizada depois do início da crise sanitária causada pela pandemia de covid-19.
 

“Entre as pessoas em situação de rua que já tive contato, encontrei muitos músicos qualificados e pessoas com formação superior completa. Percebo que um período em situação de rua, transforma a pessoa física e mentalmente, adquirindo hábitos e modos que dificultam seu retorno ao convívio social, profissional e familiar”, afirma a especialista Pérola Felipette Brocaneli, professora de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie que realiza trabalho voluntário com população de rua e famílias carentes há dez anos.
 

O levantamento apontou que aumentou a quantidade de pessoas acompanhadas por alguém que consideram como integrantes da família, mais um desdobramento da crise econômica e social da pandemia. Continua sendo o perfil majoritário de pessoas em situação de rua o masculino, em idade economicamente ativa e de média de idade 41 anos, mas o percentual de mulheres passou para 16,6% do total.
 

Entre os principais motivos apontados pelos entrevistados que estão em situação de rua, estão os conflitos familiares (34,7%), a dependência de drogas e álcool (29,5%) e a perda de renda (28,4%). “A moradia em situação de rua, pode ser temporária ou tornar-se um modo de vida, pois a pessoa se incomoda com a situação ou se acomoda na situação, assumindo um contexto de moradia na rua ou em albergues devido à dificuldade em resolver os próprios conflitos e em obedecer às regras de convívio social”, completa a especialista.
 

Ao serem questionados sobre o que os fariam sair das ruas, os entrevistados apontaram como desejo emprego fixo (45,7%), moradia (23,1%), retornar para a família ou resolver conflitos (8,1%) e superar a dependência de drogas (6,7%). “As pessoas em situação de rua precisam de nossa atenção e respeito, e ainda de nosso empenho para criar meios de tratá-los, acolhê-los e ampará-los”, finaliza Pérola.


Como fidelizar clientes na era digital?

Fidelizar os clientes é uma das estratégias primordiais de qualquer negócio e, ao mesmo tempo, uma das missões mais complexas. Em apenas um clique, os consumidores podem encontrar uma infinidade de concorrentes que entregam os mesmos produtos e serviços, com a mesma qualidade e preços tão atrativos quanto. A luta pela atenção dos usuários nesta era digital está cada vez maior e, para ganhar sua preferência dentre tantas opções, é preciso se munir de ações que tornem sua experiência próxima, personalizada e valorizada.

Garantir um bom atendimento é tão importante quanto entregar um serviço de qualidade e assertivo às necessidades do público-alvo. Afinal, sempre irão existir companhias que trabalhem no mesmo nicho e, o que irá diferenciar seu negócio frente aos demais, será sua atenção e preocupação com o consumidor final em toda sua jornada de compra.

Em um estudo feito pela Think With Google, 63% dos clientes esperam que as marcas tenham uma experiência consistente em todas as interações realizadas. Uma única falha nesse processo, em contrapartida, fará com que busquem outras empresas que ofereçam o que procuram e que estejam dispostas a atendê-los – com uma chance reduzida de voltarem a procurar seu negócio futuramente.


Como atrair e reter clientes?

O varejo vive uma luta eterna para fidelizar clientes. É preciso investimentos constantes nas melhores estratégias de atração e retenção e, para alcançarem tal êxito, é necessário ter como ponto de partida um entendimento completo sobre o perfil de seu consumidor. Entenda para quem você está vendendo, quais são seus anseios e produtos desejados. Quanto mais dados forem colhidos constantemente sobre tais perfis, melhor.

Nessa etapa, muitas companhias conseguem captar grande volume de informações por meio das pesquisas de satisfação, nas quais relatam como foi sua experiência, se estão satisfeitos e as chances de recomendarem o serviço para outras pessoas. As respostas, certamente, darão o insumo necessário para identificar o que está dando certo e o que deve ser aperfeiçoado para a evolução constante da empresa – principalmente, por meio dos feedbacks negativos.

Qualquer comentário ruim sobre a experiência do usuário deve ser respondido o quanto antes. A empresa deve se mostrar sempre disposta a solucionar o problema e preocupada em deixá-lo satisfeito. Caso contrário, a falta de atenção rápida neste retorno irá não apenas danificar sua imagem no mercado, como também fazer com que o usuário busque um concorrente e, dificilmente, retorne a procurar seu negócio.


A importância dos canais de comunicação na fidelização dos clientes

A fidelização dos clientes também depende de uma comunicação próxima. Por mais que a tecnologia tenha contribuído para o desenvolvimento de agentes virtuais que otimizem o atendimento, muitos ainda preferem conversar com um atendente humano em sua jornada de compra. Existem diversos perfis de consumidores que devem ser contemplados de forma igualitária, por meio da oferta de múltiplos canais para que cada um escolha seu meio predileto.

Junto à essa diversidade, todos os canais devem ser interligados, de forma que os consumidores possam iniciar sua jornada em um meio e finalizá-lo em outro. O RCS é um dos maiores exemplos de canais que vêm crescendo no mercado – o qual permite uma jornada rica por meio de um carrossel completo de imagens, mensagens, vídeos e documentos. Os métodos disponíveis no mercado estão em constante desenvolvimento para trazer soluções cada vez mais completas para o seu negócio.

Priorizar uma comunicação frequente e amigável é essencial. Contudo, é necessário se atentar à linha tênue entre essa periodicidade e a excessividade de mensagens. Contatos massivos irão descredenciar sua marca no mercado, gerando grande insatisfação e repulsão dentre os usuários. Todas essas ações devem ser monitoradas a todo momento, trazendo insights mais assertivos sobre os resultados das estratégias aplicadas.

Nem sempre sua companhia irá acertar nas ações realizadas. Por isso, procure sempre recolher os feedbacks dos usuários e entender o que pode ser aperfeiçoado para trazer uma experiência cada vez melhor. Buscar a fidelidade de um cliente nesta era digital é uma luta constante no mundo corporativo – mas, completamente possível de ser conquistada por meio de uma jornada única e próxima que faça com que se sintam especiais.

 

 

Igor Castro - diretor de produtos e tecnologia na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/

 

Cinco dicas de especialista para você conseguir um novo emprego

A especialista Maria Claudia Martins listou cinco dicas para quem quer uma vaga no mercado de trabalho ainda no início do ano.

 

Como se destacar durante as entrevistas de processo seletivo para conseguir um emprego é a dúvida de milhares de brasileiros que buscam uma recolocação no mercado de trabalho. Os dados alarmantes e índices altíssimos de desemprego fazem com que, em muitas empresas, cada vaga disponível seja disputada por um número muito grande de pessoas. 


 Mas embora os números sejam alarmantes quanto ao desemprego, é possível se destacar em processos seletivos e garantir uma vaga de emprego o quanto antes. Para isso, é preciso ter atenção, disciplina e outros cuidados que os profissionais em recursos humanos garantem ser essenciais na hora de escolher uma pessoa para ocupar um cargo em uma empresa. 


 Nós conversamos com a Psicóloga e especialista em gestão de pessoas Maria Claudia Martins, sobre como candidatos a vagas de trabalho podem aprimorar essa busca por uma recolocação e também sobre a importância de definir objetivos para a construção de uma carreira de sucesso. Veja as cinco dicas da especialista para você conseguir um emprego novo neste início de ano: 

 

  • Disciplina. Sim, um dos mais importantes hábitos que deve cultivar nesse processo de buscar seus objetivos e a disciplina. Você precisa entender que procurar um emprego também é uma atividade de tempo integral. Afinal, seria assim se estivesse empregado, trabalhando, teria horários, teria responsabilidades, teria que cumprir com metas e tudo mais, então, porque seria diferente agora que está em busca de uma recolocação. Estabeleça seus horário para se dedicar à busca dessa oportunidade. Estabeleça uma rotina, coloque no papel o que fará dia a dia. Verá que tem muita atividade para ser programada. Atualizar seu currículo, mapear as agências de recrutamento e seleção da sua cidade, preencher cadastros nas empresas da região (geralmente o link está em “trabalhe conosco” nos sites das empresas), pesquisar grupos e sites de vagas, etc. Para tudo isso é preciso muita disciplina. Prepare-se e faça da disciplina um hábito para toda vida.

 

  • Defina seus objetivos.  Você já ouviu falar que - Se você não sabe para onde vai, qualquer caminho serve. Aqui essa regra também se aplica e você deve começar por decidir qual o seu caminho, avaliando suas necessidades, seus talentos, suas qualificações e se adequar ao profissional que o mercado está buscando. Alinhe suas expectativas com um direcionamento de carreira, tenha definido o tipo de empresa que está buscando ingressar, estude as descrições de vagas que lhe interessa e avalie se tem pontos que precisam ser ajustados em sua qualificação. Ou seja, será que eu estou precisando de um curso a mais, uma competência a mais, uma qualificação extra para atender esse cargo ou empresas? Se a resposta for sim, vamos começar rapidamente a nos qualificar para o mercado.

 

  • Utilize a tecnologia à sua disposição.  Muitas das oportunidades, senão 95% delas, você encontrará na internet em sites de vagas, grupos do WhatsApp, grupos de vagas no Facebook ou mesmo grupos de discussão da sua área de atuação. Você precisa ficar atento a esses locais e periodicamente verificar o que está ali à sua espera.  Então programe-se para essa jornada considerando que precisará de acesso à internet e, como já falamos, o hábito de garimpar suas oportunidades. Elas não vão bater na sua porta, você vai ter que encontrá-las.  Ainda estamos em um período em que muitas entrevistas serão on-line, utilizando computadores e celulares para essa etapa do processo de recrutamento e seleção. Portanto, tão logo a oportunidade aconteça, tenha um local adequado, reservado para sua entrevista. Cuide para que tenha a tranquilidade necessária para a entrevista e, se for preciso, peça a colaboração de todos na sua casa, inclusive do seu pet. Um gatinho aparecendo na tela durante a entrevista pode ser até meigo, mas se ele resolver interagir com o teclado e apertar o DEL, vai dar ruim, como se diz popularmente. E nem vou mencionar aquela orquestra de latidos e uivos. Se sua casa não permite essa tranquilidade, procure um local adequado. Vai encontrar parques, salas de leitura e alguns cafés que podem atender essa sua necessidade. Nessa hora é preciso bom senso e um ambiente propício para colaborar com seu objetivo. Vista-se adequadamente em entrevistas virtuais assim como nas presenciais.  

 

  • Atualize seu currículo com frequência:  Coloque em dia seu currículo e tenha ele adequado a cada vaga que vá buscar. É interessante que você faça alguns ajustes, pequenos ajustes, para atender uma determinada empresa. Veja o que está sendo solicitado na descrição da vaga e observe seu currículo para destacar essa qualificação. Não é para acrescentar o que não faz parte das suas qualificações, mas para dar um maior destaque, dar ênfase naquele detalhe. 

 

  • Mídias sociais. Muitos recrutadores realizam buscas nas redes sociais antes mesmo de entrar em contato com determinado candidato. É possível que vagas sejam perdidas sem que você saiba apenas por manter redes sociais com conteúdos considerados ‘’inadequados’’ por algumas empresas. Então, mantenha as suas mídias sociais em harmonia com o que você está querendo alcançar. Observe postagens que podem prejudicar seu processo de recrutamento e seleção. Nessa questão, pessoas com experiência na área de RH podem ser de grande ajuda e existem vários profissionais que prestam serviços de marketing pessoal e podem colaborar nessa tarefa. Vou considerar que você tenha seu perfil no Linkedin, mas se você acabou de pensar – Que trem é isso?. Aí vai uma tarefa, pesquisar e criar seu perfil no Linkedin. Muitas empresas e recrutadores usam essa mídia para encontrar talentos. 

 

 

Se você está buscando uma oportunidade no mercado de trabalho, o grupo Imediatta RH oferece oportunidades de empregos em diversos setores. Consulte as vagas disponíveis em https://app.imediattarh.com.br/



Como a revolução no-code está impactando as empresas

Como o desenvolvimento de ferramentas no-code não exige conhecimento técnico de seus criadores, elas se tornaram imprescindíveis para os negócios de milhões de empresas, principalmente no último ano. 

Para quem ainda não conhece essa tecnologia, as plataformas no-code são ambientes de desenvolvimento de sites, aplicativos mobile, automações e aplicações fáceis de se usar. Elas permitem que profissionais sem conhecimento técnico em programação crie qualquer coisa, mantendo os padrões de qualidade e políticas de segurança da informação. 

É importante diferenciar os termos. No-code não é a mesma coisa que low-code. Enquanto as ferramentas no-code não exigem nenhuma experiência de programação dos usuários, as low-code são feitas para minimizar a programação “manual” e, com isso, ajudar desenvolvedores a criar ou integrar apps rapidamente.

 

Um mundo de possibilidades

De acordo com pesquisa da empresa norte-americana de consultoria Gartner, o mercado global de no-code e low-code alcançou um valor de US$ 13,8 bilhões até o fim de 2021 (um aumento de 22,6% com relação a 2020). 

As plataformas no-code usam um ambiente de desenvolvimento visual, em geral com funcionalidades de “drag-and-drop” (clicar com o mouse, arrastar e soltar para posicionar peças). Esse ambiente facilita a criação de programas para quem não tem conhecimento técnico específico. 

Os no-codes contribuem para o estabelecimento de uma ponte entre as equipes de negócios e de TI. Eles podem ser interligados a diferentes sistemas, proporcionando que os grupos de trabalho aumentem as funcionalidades de seus procedimentos rotineiros. Concomitantemente, mantém-se em conformidade com as políticas de segurança de TI da empresa.  

Com templates, bibliotecas e a interface customizável das plataformas no-code, os usuários podem criar aplicativos, integrar sistemas, e até orquestrar sistemas de gestão de processos de negócio. Tudo isso com a possibilidade de usar automações para facilitar ainda mais o trabalho.

 

Prós e contras do no-code 

Empresas que usam no-code têm várias vantagens, como eficiência, baixo custo, desenvolvimento rápido, segurança e redução de erros, porém, nem tudo são flores. Elas podem enfrentar desafios, como o “Shadow it”, ou seja, ferramentas no-code que não são sancionadas pela equipe de TI e que não podem ser ampliadas) pode criar dificuldades para as operações. Os processos no-code também oferecem limitações de customização.

 

No-code para empreendedores

Um dos públicos com maior interesse nos recursos no-code são os empreendedores, que desejam validar suas ideias, lançando-as de maneira rápida e barata. Para lançar rapidamente um projeto, um empreendedor precisa contratar um desenvolvedor para escrever código, o que não é barato. E, para diminuir custos, ele precisaria aprender a codificar e fazer ele mesmo seu app ou site, o que não seria muito fácil ou rápido. 

As plataformas no-code resolvem esse impasse, pois elas possibilitam que os empreendedores que não são codificadores criem coisas que somente codificadores experientes poderiam fazer. Algo que era inimaginável a até pouco tempo atrás.  

Para os empreendedores, os dispositivos no-code tiram do caminho o tempo necessário para comunicar uma proposta e seus requisitos aos designers e desenvolvedores, permitindo que eles transformem esse esboço em um protótipo totalmente funcional, respeitando todos os detalhes necessários do processo. Assim, são reduzidos os custos, o tempo e os riscos para implementar um produto ou serviço no mercado. Por essa e outras razões, o aprendizado do no-code se tornará cada dia mais imprescindível na vida de profissionais de marketing, CEOs de startups, empreendedores, designers e até desenvolvedores, sem distinção de nível de conhecimento.


A revolução no-code chegou.

 


Ederson Dé Manoel - especialista em data marketing, growth hacking e gestão de experimentos de marketing científico. Indicado ao Prêmio de Melhor Profissional de Marketing 2021 pela ABCCOM. Pós-graduado em Marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), já atendeu clientes como Google, Corinthians, Vogue, Netshoes, Faber Castell, Cerveja Proibida, Caixa, entre outros.

 

Os carros elétricos representam uma revolução tecnológica no país

Definições de metas e investimentos corretos poderão colocar o Brasil no caminho global que visa à redução das emissões dos gases de efeito estufa.


O futuro da mobilidade considera a integração de modais. A implantação de alternativas sustentáveis, com veículos autônomos e elétricos. "A mobilidade urbana é um dos grandes emissores de poluição atmosférica no mundo. Entre as soluções para diminuir os níveis de poluição, podemos citar o investimento em mobilidade elétrica, que independe dos combustíveis fósseis", salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Os carros elétricos estão em ascensão. Diversas marcas de automóveis já distribuem veículos elétricos e esperam ver esse volume crescer, especialmente na China, considerado o mercado mais promissor, que vem investindo pesadamente em subsídios e capacidade de fabricação.
Atualmente no Brasil os modelos eletrificados respondem por 2% do mix de vendas de leves, em 2030 eles representarão de 12% a 22%, dependendo dos cenários previstos no estudo, e de 32% a 62% em 2035. Mais de R$ 150 bilhões precisarão ser investidos nos próximos 15 anos em tecnologia e infraestrutura pela cadeia automotiva, pelos produtores de combustíveis/energia e pelo poder público. De acordo com estudos realizados pela ANFAVEA consumirão apenas 1,5% do volume nacional de energia.

Um veículo abastecido por gasolina emite em média 150 gramas de gás carbônico (CO2) por quilômetro rodado. Outros gases como o monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC), dióxido de enxofre (SO2) e material particulado (MP) também são emitidos contribuindo para a poluição da atmosfera. Entre os perigos causados pelos níveis crescentes de poluição estão doenças sistêmicas e até câncer. Os pesquisadores da OMS indicam que a poluição do ar causa cerca de sete milhões de mortes prematuras no mundo. Segundo dados da universidade de Chicago, em países com grandes níveis de poluição, em média, dois anos de expectativa de vida são perdidos.

"O ciclo de vida do carro elétrico tem menos emissões de gases e poluentes do que um carro a gasolina, ou qualquer outro combustível", enfatiza Vininha F. Carvalho.

"Enfrentar as mudanças climáticas é o maior desafio da nossa geração. Na indústria automotiva, tecnologias de eletrificação e maior uso de combustíveis sustentáveis já se mostram um caminho sem volta. As empresas precisam se preparar para o desafio e mirar as novas oportunidades, investindo em produção, infraestrutura, distribuição, novos modelos de mobilidade e serviços, além da capacitação dos seus profissionais", disse Masao Ukon, sócio sênior do BCG Brasil e líder do setor Automotivo na América do Sul.

Para Renato Franklin, CEO da Movida, a proposta é desenvolver o projeto de carbono neutro, investindo na ampliação da frota de veículos 100% elétricos disponíveis para locação do país, com 240 veículos. Além da mitigação, a empresa também possui outros dois pilares - de compensação, com o Carbon Free, e de adaptação, com análise de riscos climáticos utilizando metodologia TCFD.

Falar em veículos elétricos em meio à crise energética que o Brasil enfrenta pode parecer um paradoxo. A primeira pergunta é: como agir, em meio a tudo isso, pensar na troca de veículos a combustão por elétricos? A resposta não é simples, mas pode ser resumida em uma única palavra: planejamento.

Os carros elétricos não são um problema para o sistema energético brasileiro. Rodrigo Aguiar, sócio fundador da Eleves, especialista na área, afirma que ao menos 15% de toda a energia elétrica consumida no país é desperdiçada, seja em equipamentos obsoletos ou em processos produtivos equivocados. Isso representa a cada ano, dez vezes mais do que os veículos elétricos vão consumir.

"Por um lado, temos que melhorar tudo o que está ligado aos biocombustíveis e, em paralelo, montar um plano consistente e estruturado para os veículos elétricos no país. Com as grandes reservas que temos de lítio, manganês, níquel e grafite, temos que realizar acordos com os grandes centros mundiais de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e assim estarmos juntos na evolução das baterias para estes veículos elétricos. Pensarmos em não exportar commodities e sim produto industrializado, com maior valor agregado", ressalta o especialista.

"É fundamental montar os alicerces para a vinda dos veículos elétricos, aumentar o número de eletropostos, reduzir a carga tributária e criar um plano estruturado e duradouro", finaliza Vininha F. Carvalho.


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