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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Grupo Microsom disponibiliza aplicativo que testa a idade dos ouvidos


 
Por meio de um teste sonoro simples é possível determinar se você já apresenta algum grau de perda auditiva


Grupo Microsom disponibilizou um aplicativo online que testa a idade do ouvido. O programa emite um sinal sonoro que aumenta de frequência até se tornar inaudível. O programa então cruza o valor da intensidade da frequência com o alcance em até onde foi ouvida e estima a idade auditiva da pessoa.

“Em geral, as pessoas não têm o hábito de visitar um fonoaudiólogo ou um otorrinolaringologista para checar como estão seus ouvidos. Muitas vezes, procuram a ajuda de um profissional somente quando apresentam sintomas mais avançados de perda auditiva. O aplicativo é um teste simples e que não substitui uma avaliação audiométrica completa, mas já permite detectar se existe dificuldade para escutar”, comenta a fonoaudióloga e gerente de produto do Grupo Microsom, Dra. Maria do Carmo Branco.


Como funciona?

“A idade dos seus ouvidos” está disponível para sistemas Android (Google Play - https://play.google.com/store/apps/details?id=app.microsom.testeauditivo&hl=pt_BR) e iOS (Apple Store - https://apps.apple.com/br/app/a-idade-dos-seus-ouvidos/id1218940376).

O usuário baixa o aplicativo no seu smartphone e clica no ícone do “Teste Auditivo”. Em seguida, preenche o campo que aparecerá com a sua idade atual.
Na tela seguinte, ele deverá clicar no botão em formato de alto-falante e mantê-lo pressionado. Um sinal sonoro será emitido. Tão logo não seja mais possível escutá-lo, o botão deverá parar de ser pressionado. O resultado será apresentado na sequência e dirá qual é a idade auditiva atual do seu ouvido.

“Se o resultado do teste for incompatível com a idade cronológica da pessoa para mais, já é um sinal de perda auditiva. Por exemplo, a pessoa tem 20 anos de idade e o teste acusou que ela tem idade do ouvido de 35, é recomendável procurar um especialista para uma avaliação mais completa da capacidade auditiva”, explica Maria do Carmo.

O usuário também poderá pesquisar qual é a loja Microsom mais próxima da sua localidade no próprio aplicativo. Ele encontrará um time completo de profissionais especializados que irão atendê-lo e orientá-lo na avaliação auditiva e na escolha da melhor opção de aparelho para o seu caso.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 466 milhões de pessoas no mundo sofrem atualmente com problemas auditivos, sendo 34 milhões de crianças. Há cinco anos atrás, esse número era de 360 milhões de casos, mas aumentou com o envelhecimento da população. A OMS prevê que 900 milhões de pessoas no mundo tenham perda auditiva em 2050.


Sarampo pode trazer complicações à visão


 Oftalmologista tira dúvidas sobre a doença e possíveis consequências à saúde ocular

Alguns estados do Brasil, incluindo São Paulo, estão vendo uma doença erradicada há anos voltar a afetar a população e ser motivo para a realização de campanhas públicas de vacinação. O sarampo é uma doença infectocontagiosa aguda grave, causada por um vírus (paramyxovirus, do grupo morbilivirus) que é transmitido pelas secreções respiratórias e provoca inflamação generalizada nos vasos sanguíneos. Além de manchas na pele, febre e mal-estar, pode trazer consequências preocupantes para a saúde ocular, daí a importância da prevenção.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 110 mil pessoas morreram de sarampo em 2017, predominantemente crianças menores que 5 anos. Dados preliminares mostram que os casos notificados de sarampo no mundo cresceram 300% nos primeiros três meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018, sendo que a OMS estima que menos de 1 em cada 10 casos são reportados no mundo. 

Em um dos mais recentes levantamentos de relatos de complicações oculares nas crianças com sarampo, publicado pelo departamento de oftalmologia do Hospital Johns Hopkins (USA) em 2004, foi observado que, entre 0,5% a 1% dos casos que necessitaram de internação evoluíram para cegueira.

A oftalmologista Júlia Takiuti, especializada em Uveíte, médica do HCLOE, empresa do Grupo Opty, responde, abaixo, as dúvidas mais comuns sobre sarampo e as possíveis complicações à visão.

Por que é tão importante a prevenção no caso do sarampo?
Dra. Júlia Takiuti: O sarampo é uma das doenças infecciosas mais contagiosas de que se tem notícia e é potencialmente grave, podendo levar a óbito. Em gestantes, pode provocar aborto ou parto prematuro. A prevenção é feita por meio da vacinação, eficaz em cerca de 97% dos casos. Conforme previsto no Programa Nacional de Imunizações, a vacina do sarampo é recomendada aos 12 meses de vida, com a aplicação da Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola), e entre 15 e 24 meses de vida (reforço), com a Tetra Viral, que protege a criança do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).

Há casos em que a vacinação não é recomendada?
Dra. Júlia Takiuti: A vacina tríplice viral não é recomendada para as gestantes; pessoas imunossuprimidas por doença ou uso de medicação; pessoas com história de alergia grave após aplicação de dose anterior das vacinas ou a algum de seus componentes; e crianças menores de seis meses.

Quem está mais suscetível a ter problemas na visão ao contrair a doença?
Dra. Júlia Takiuti: Qualquer pessoa que contrair sarampo está susceptível a apresentar sintomas oculares decorrentes da doença. Entretanto, crianças menores que 5 anos, adultos maiores de 20 anos, indivíduos imunocomprometidos e desnutridos (principalmente crianças com deficiência de vitamina A) são os que apresentam risco de desenvolver quadros sistêmicos e oculares mais graves.

Quais sintomas e complicações o sarampo pode trazer à visão?
Dra. Júlia Takiuti: Os principais sinais e sintomas são febre, tosse, coriza, manchas vermelhas pelo corpo, manchas brancas na parte interna das bochechas e conjuntivite. Na maioria dos casos, trata-se de um quadro leve de conjuntivite ou ceratite. Contudo, os mais graves podem evoluir com úlcera de córnea, com risco de desenvolver cicatrizes corneanas ou perfurações. Existem raros relatos de acometimento retiniano e neurite, relacionados a pacientes que apresentam quadros de panencefalite esclerosante subaguda, que é uma complicação neurológica degenerativa rara, resultante da persistência da infecção pelo vírus do sarampo no cérebro.
Importante reforçar que mulheres que não foram vacinadas e contraem o sarampo durante a gravidez, além de ter maior probabilidade de aborto e parto prematuro, apresentam risco de transmissão ao feto por meio da placenta, podendo o bebê sofrer alterações da retina, catarata e nervo óptico com potencial de cegueira.

Uma vez contraído o sarampo, quais são os sintomas/sinais nos olhos que a pessoa, pais ou responsáveis devem ficar atentos? Quando procurar o oftalmologista?
Dra. Júlia Takiuti: Os principais sintomas são presença de hiperemia, irritação ocular, fotofobia, lacrimejamento, ardor e embaçamento visual. É recomendada a avaliação oftalmológica na persistência de qualquer um desses sintomas.

As complicações na visão são temporárias ou podem causar sequelas irreversíveis?
Dra. Júlia Takiuti: Geralmente, são quadros temporários e reversíveis. Contudo, existe a possibilidade de evolução, com sequelas oculares naqueles que apresentaram quadros graves e nos casos congênitos, ou seja, no nascimento.

Uma vez com problemas na visão acarretados pelo sarampo, quais os tratamentos recomendados?
Dra. Júlia Takiuti: Na fase aguda, recomenda-se tratamento com compressas frias com água filtrada ou soro fisiológico, lubrificação e higiene local para evitar o risco de contaminação secundária. Já as alterações congênitas devem ser tratadas caso a caso, de acordo com a gravidade.



HCLOE – Oftalmologia Especializada
Grupo Opty

Oito mitos e verdades sobre aleitamento materno


Além fornecer todos os nutrientes, amamentação fortalece a relação entre mãe e bebê


Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), na América Latina e Caribe, cerca de 54% das crianças começam a ser amamentadas na primeira hora de vida. Os números ainda indicam que apenas 38% são alimentadas exclusivamente com o leite da mãe até os 6 meses de idade e somente 32% continuam sendo amamentadas até os dois 2 anos. “Além de ser um ato de amor e promover o vínculo entre mãe e bebê, o aleitamento materno garante a saúde das crianças e ajuda a imunizá-los contra doenças crônicas, respiratórias, diarreias, problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão e osteoporose”, comentam Natalia Modica e Luciana Santos, enfermeiras da Criogênesis.  

Mesmo diante de tantos benefícios, muitas mulheres ainda enfrentam dúvidas, mitos e preconceitos que resultam no desmame precoce. Para auxiliar esse processo e incentivar a amamentação, as enfermeiras respondem algumas das questões mais recorrentes sobre o tema:


Algumas mulheres têm leite fraco

MITO. No início da amamentação o primeiro leite, chamado de colostro, é aquoso, o que pode dar a impressão de que o leite é fraco. Entretanto isso não é verdade, uma vez que a substância é rica em anticorpos essenciais para garantir a saúde da criança.  


Amamentação ajuda a prevenir o câncer de mama

VERDADE. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a amamentação completa diminui de 3 a 4% o risco da mulher desenvolver o câncer de mama devido a substituição de tecido glandular por gordura nas mamas. 


A amamentação deve ser exclusiva até os seis meses

VERDADE. As recomendações do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde, da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Academia Americana de Pediatria é de que a amamentação seja exclusiva até os 6 meses de vida para garantir a saúde dos bebês e imunizá-los contra diversas doenças. Após esse período, inicia-se a inclusão de alimentos na dieta da criança, conforme orientação do pediatra, que ocorre até os dois anos de idade. 


O bebê deve mamar a cada duas ou três horas

MITO. A criança em aleitamento materno exclusivo deve mamar em livre demanda, ou seja, na hora que quiser. Porém, após 3 horas de jejum, aumenta o risco de hipoglicemia, devendo-se oferecer a mama ao recém-nascido para minimizar o risco.


Apenas a pega incorreta pode desencadear fissura nos mamilos

MITO. Outros fatores como clima, resíduos de detergente nas roupas, loções aplicadas na região da mama, sabonetes, talco, produtos para cabelo, desodorante ou perfume, podem influenciar no ressecamento dos seios. O uso incorreto de bombinhas para extrair o leite também pode causar o aparecimento de rachaduras, pois certos equipamentos, quando utilizados de forma mais brusca, podem ferir o tecido mamário e romper os capilares. Por isso, recomenda-se colocar o dedo mínimo no canto da boca do bebê para ele soltar o vácuo que está fazendo na mama, antes de retirá-lo.


Existe uma posição ideal para amamentar

VERDADE. O fundamental é que mamãe e bebê estejam confortáveis e relaxados, mas é importante observar o alinhamento entre o corpo e a cabeça da criança. “ Além do abdômen do bebê estar encostado ao abdômen materno e queixo tocando a mama, a criança deve estar apoiada pelo braço da mãe, que envolve a cabeça, o pescoço e a parte superior do seu tronco. A boca precisa estar bem aberta com o lábio inferior para fora recobrindo quase toda a aréola (como uma “boca de peixe”) enquanto a porção superior da aréola pode ser visualizada”. 


Quem tem prótese de silicone não pode amamentar 

MITO. O silicone não interfere na qualidade do leite materno, pois as próteses ficam localizadas abaixo das glândulas mamárias. “Vale ressaltar que existem várias maneiras pelas quais as próteses podem ser colocadas e a maioria delas não oferece nenhum risco. A exceção fica por conta dos procedimentos conhecidos por periareolar e transareolar, em que o enchimento é inserido pelas aréolas dos seios”, alertam.


Amamentar não deixa os seios flácidos 

VERDADE. “É importante ressaltar que a flacidez dos seios ocorre em função da gravidez e não da amamentação, portanto, o fato de não amamentar para evitar o problema não tem fundamento”, finalizam as especialistas.





Criogênesis


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