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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Sete razões pelas quais as empresas devem promover a jornada flexível


O mundo do trabalho como o conhecemos está mudando. Com as novas tecnologias, é cada vez mais fácil trabalhar em qualquer lugar, a qualquer hora. Assim, a tradicional jornada de 9h a 17h já é coisa do passado.

Hoje em dia, a flexibilidade da jornada de trabalho é fundamental para os funcionários, ajudando-os a equilibrar suas responsabilidades profissionais e pessoais.

Na verdade, mais de 80% dos 3.500 funcionários entrevistados pela Sage globalmente, valorizam a jornada de trabalho flexível e o trabalho remoto. 

O equilíbrio entre carreira e vida pessoal ganha cada vez mais importância - seja para atender as demandas familiares, obrigações pessoais ou simplesmente para evitar o horário do rush - e fica claro que dar aos funcionários cada vez mais controle sobre seus horários de trabalho é bom para eles e para as empresas.

Tendo isso em mente, seguem sete motivos para que os líderes de negócios adotem os benefícios da jornada flexível.


1. O mundo do trabalho mudou

Ao longo dos últimos anos, o limite entre vida profissional e vida pessoal tornou-se cada vez mais tênue.

Hoje em dia é comum as pessoas optarem, por exemplo, por reuniões virtuais, home office e folgas ao longo da semana, em vez de encarar longos trajetos até o escritório todos os dias.

Além disso, as novas responsabilidades de trabalho são multifuncionais, exigindo uma interação maior entre funcionários em diferentes partes do mundo e fusos horários.

Como resultado, restrições como onde, quando e de que forma trabalhamos precisam ser atualizadas para refletir essas mudanças.

É importante observar que algumas áreas específicas como call centers de atendimento ao cliente, por exemplo, ainda demandem que os funcionários estejam fisicamente alocados nas empresas, mas o fato é que a tecnologia e novos recursos disponíveis para mudar esse cenário avançam rapidamente, fazendo com que muitas atividades que antes eram realizadas presencialmente, hoje possam ser feitas de forma remota.

As empresas interessadas em motivar e engajar verdadeiramente seus funcionários precisam estar prontas para aceitar que o mundo do trabalho mudou.


2. Há uma disputa acirrada por talentos

Atrair e reter bons funcionários está ficando cada vez mais difícil, levando muitas empresas a lidarem com a falta de profissionais qualificados.

Consequentemente, profissionais cobiçados podem ser cada vez mais seletivos - e a flexibilidade é a principal exigência.

Por exemplo, um estudo recente concluiu que 54% das pessoas gostariam de mudar de emprego para ganhar mais flexibilidade.

Assim, empregadores que oferecem jornadas de trabalho flexível atraem os profissionais mais qualificados e também têm mais chances de retê-los por mais tempo.

Em um cenário de negócios cada vez mais competitivo, essa pode ser a diferença entre sucesso e fracasso.


3. A jornada flexível aumenta a produtividade

A produtividade da força de trabalho já é uma questão global. Nosso estudo mostra que os funcionários normalmente trabalham 30 horas por semana, o que significa que passam um dia inteiro no escritório, mas sem trabalhar de verdade.

Além disso, a maioria das pessoas que trabalham 40 horas semanais se consideram produtivas por apenas 3,75 dias de um total de 5 dias de trabalho por semana.

Novas formas de revolucionar a produtividade, como dar aos funcionários a liberdade para trabalharem da forma que acharem melhor, pode reduzir a lacuna de produtividade e dar um retorno maior às empresas.


4. A jornada flexível empodera os funcionários e mostra que você pode confiar neles

Nosso estudo também mostra que os funcionários querem se sentir valorizados e reconhecidos, sendo que dois terços (66%) dos entrevistados consideram esse o aspecto mais importante de suas rotinas de trabalho.

Para muitos, isso é mais importante do que pequenos agrados no escritório, como salas de jogos e comida de graça.

Dar aos funcionários a liberdade de trabalharem como acharem melhor é a prova de que são membros valorizados e confiáveis da equipe. Eles também se sentem capacitados para atender padrões mais altos de desempenho e para serem mais produtivos.


5. A jornada flexível tem impacto positivo no bem-estar dos funcionários

Ao longo dos últimos anos, a saúde e o bem-estar da força de trabalho ganharam cada vez mais importância para as empresas e para os próprios funcionários.

Mais de um terço dos funcionários entrevistados (39%) acreditam que as equipes de RH e de Pessoas podem fazer mais para aumentar o bem-estar no ambiente de trabalho, com iniciativas como buffet de frutas e o subsídio de parte da mensalidade de academias de ginástica entre as opções mais pedidas.

A jornada flexível também pode ser benéfica aqui, reduzindo o estresse (nada mais de corridas desenfreadas até a estação de trem), um ponto que exige cada vez mais atenção das empresas.


6. Os funcionários querem jornadas flexíveis

Um dos principais motivos para que as empresas adotem a jornada flexível é simples: é um desejo dos funcionários.

De acordo com a Fuze, quase 50% dos funcionários de diferentes gerações gostariam de ter mais mobilidade no trabalho, chegando a 70% entre aqueles com idades entre 16 e 44 anos.

Os funcionários querem poder buscar seus filhos na escola, chegar e ir embora cedo no caso de conferências com o exterior logo no primeiro horário, além de poderem ir ao médico sem acharem que estão sendo displicentes.

Logo, seria muito bom se as empresas ouvissem os desejos de seus funcionários e respondessem à altura.


7. A tecnologia mudou

Provavelmente, o melhor argumento em prol do trabalho remoto é que os funcionários não precisam mais estar fisicamente no escritório para poderem desempenhar suas funções de maneira efetiva.

A maioria dos funcionários já tem todas as ferramentas de que precisam em seus smartphones e tablets, o que significa que podem trabalhar de qualquer lugar - seja num café entre uma reunião e outra, em casa ou outro lugar onde possam trabalhar sem serem interrompidos.

Com a tecnologia em nuvem, por exemplo, os funcionários podem acessar documentos de maneira segura sempre que estiverem fora do escritório. Ferramentas de colaboração e comunicação também facilitam o trabalho conjunto em diferentes partes do mundo.

Com isso em mente, não é hora da maneira como trabalhamos refletir essas capacidades?

Na verdade, possibilitar uma jornada flexível deve ser o foco de todas as empresas. De auxiliar na retenção de talentos à criação de experiências positivas no local de trabalho - o que é importante para 92% das pessoas - os benefícios de longo e curto prazo podem ser inestimáveis.

Acima de tudo, o aumento da flexibilidade no trabalho deixará a força de trabalho mais feliz, engajada e produtiva.

Isso não é algo que as empresas podem ignorar, ainda mais em uma era de disrupção contínua e aumento de concorrência.




 

Você sabe onde vai parar o dinheiro arrecado do imposto de renda?


Todo ano alguns brasileiros enquadrados num patamar de renda especificado precisam declarar o imposto de renda. Mas, afinal, para onde é direcionado o dinheiro declarado? Se você é declarante ou não, confira abaixo algumas informações importantes listadas pela Simplic.


Quatro em cada dez brasileiros que vendem vale-refeição usam valor para pagar contas, apontam CNDL/SPC Brasil


Prática é adotada por 39% dos trabalhadores, embora comercialização seja inapropriada. Mais da metade extrapola valor mensal do benefício e 33% admitem fazer uso com frequência para outras finalidades 



Embora a comercialização do ‘vale-refeição’ ou ‘vale-alimentação’ seja uma prática inapropriada, ela tem sido bastante comum entre os trabalhadores brasileiros. De acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 39% dos consumidores que recebem o benefício possuem o hábito de vender seus tíquetes, dos quais quatro em cada dez (44%) usam o valor para pagar as contas. Por outro lado, 61% garantem nunca recorrer a essa prática — percentual que é maior nas classes A e B (75%).

Outras razões estão ligadas a esse comportamento de transformar o benefício em dinheiro, que não apenas a necessidade de complementar o orçamento, segundo a pesquisa. Fazer compras foi a principal finalidade apontada por 36% dos entrevistados, enquanto 21% disseram guardar o valor que recebem e 17% reservam para atividades de lazer.

Por ser um benefício que o empregador oferece aos trabalhadores, o vale-refeição tem como uso exclusivo a alimentação e não pode ser desviado de sua finalidade, de acordo com o “Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)”. “Além da prática ser inapropriada, trocar o tíquete refeição por dinheiro pode ser um mau negócio do ponto de vista financeiro. Quem compra, costuma cobrar um percentual, levando o trabalhador a perder parte do valor do benefício”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.



Mais da metade extrapola valor mensal do tíquete e um terço admite usá-lo com frequência para finalidades além do almoço em dias úteis

O O estudo mostra ainda que mais da metade (52%) dos consumidores extrapola o valor mensal que recebe do benefício, sendo que 20% costumam ultrapassar sempre ou com frequência e 31% algumas vezes. Já 48% afirmam usar apenas o limite estabelecido e nunca gastam mais. Entre os que extrapolam o valor do vale-refeição, 35% atribuem ao fato de o valor recebido ser muito baixo e, por isso, funciona apenas como ajuda de custo. Já 31% justificam que a quantia é insuficiente se comparada ao preço médio dos restaurantes na região em que trabalham e 29% reconhecem que os gastos com bares e padarias, por exemplo, acabam consumindo boa parte do tíquete.

Outra constatação do levantamento é que um terço (33%) dos entrevistados gasta sempre ou frequentemente o vale-refeição com outras finalidades além do almoço nos dias de expediente e compras de mercado, como café da manhã e lanches em padarias, saídas aos fins de semana, entre outras despesas relacionadas ao lazer. Há ainda aqueles que não fazem qualquer controle sobre os gastos com o uso do vale-refeição ou vale-alimentação, o que corresponde a 12% dos entrevistados. No entanto, a maioria (65%) costuma acompanhar os gastos que fazem com esse benefício.

O educador financeiro do SPC Brasil e do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, ressalta que o  tíquete pode ajudar nas despesas de restaurante e nas compras em supermercados ou padarias, desde que seu uso seja bem administrado. “Ao se definir um limite diário, o benefício acaba sendo um grande aliado do orçamento. Mas se os gastos forem excessivos, talvez seja a hora de rever as escolhas. Uma boa saída é optar por restaurantes mais baratos ou levar comida de casa para o trabalho ”, observa José Vignoli.



Metodologia

Foram entrevistados 804 consumidores, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas


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