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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

O seu condomínio é ético e seguro?


A velha máxima "o perigo mora ao lado" pode ser realocada para "o perigo está na entrada" se trouxermos essa realidade para os condomínios residenciais. 

Lembrando que a busca por um ambiente que reúna segurança, lazer e privacidade acarretou um aumento exponencial deste setor, o tema "segurança" ganha relevância e este modelo de moradia passa a demandar por novo olhares se analisarmos os números.

Somente nos últimos anos, foram registrados e legalizados mais de 57 mil condomínios somente no Estado de São Paulo. Já na região metropolitana, temos mais 30 mil e na capital paulista 24 mil, conforme apontam dados da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC).

Quando analisamos a quem compete o principal aspecto do interesse que existe em morar em um condomínio, que é a segurança, vemos que o tradicional modelo de responsabilidade de um condomínio, que envolve o síndico e os condôminos, maiores facilitadores no processo de segurança justamente por não aceitar certos procedimentos, alegando que está sendo tirada sua privacidade, precisa ser revisto.

Neste ponto, quero abordar sobre o Compliance Ético, termo muito utilizado no meio empresarial e que trata deste ponto que passou a ser frágil nos condomínios. Explico! Compliance, igual a comprometimento, estar de acordo, é o conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas, bem como evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade.

E a Ética trata daquilo que pertence ao caráter, um conjunto de regras e preceitos que medem o nível moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. A aplicação do compliance ético na segurança de um condomínio pode ser a diferença do seu nível de proteção.

Ter colaboradores com esse perfil de atenção aos procedimentos implantados e condôminos que respeitam as regras estabelecidas, faz com que os processos de segurança interna tenham melhor fluidez e, portanto, maior eficiência. Desenvolver a ética nos serviços do condomínio traz inclusive benefícios financeiros, pois haverá uma equipe mais comprometida e atenta.

Através de um trabalho especializado que se inicia na seleção e treinamento da equipe, passando pela validação de fornecedores, com a gestão e auditoria dos contratos, e um planejamento eficaz da tecnologia aliados à implantação de regras e procedimentos claros, é possível ter um condomínio ético e mais seguro. Vamos pensar nisso?





Paulo Musa - especialista em Segurança da ICTS Security, consultoria e gerenciamento de operações em segurança, de origem israelense.



ICTS Security


Conheça diferentes tipos de trabalhos voluntários que podem incrementar seu currículo


De acordo com dados recentes do IBGE, a cada dez jovens brasileiros, dois estão sem emprego. No total, são mais de sete milhões de brasileiros de 14 a 29 anos sem trabalho. E um dos motivos que dificultam a conquista de um emprego é a falta de experiências profissionais suficientes para preencher o currículo, “o que se torna um ciclo vicioso, porque se esse jovem não tiver uma experiência, esse obstáculo sempre existirá”, aponta Rodrigo Vianna, CEO da Mappit – consultoria especializada no recrutamento de profissionais em início de carreira.

Nesse sentido, o especialista afirma existirem maneiras alternativas de enriquecer o currículo, uma delas é o trabalho voluntário. “Trata-se de uma excelente forma de desenvolver as habilidades técnicas e comportamentais e chamar a atenção dos recrutadores”, afirma Vianna. Por isso, é importante salientar que há diversas maneiras de realizar um trabalho voluntário. Seguem abaixo algumas indicações do especialista Rodrigo Vianna e suas análises sobre como cada uma delas pode ser atrativa para os recrutadores.


  1. Worldpackers

A Worldpackers é uma plataforma digital que possibilita a troca de habilidades pessoais por hospedagem ao redor do mundo. Ou seja, se você pretende viajar para fora do Brasil, mas quer economizar e desenvolver alguma habilidade, com a ajuda dessa ferramenta é possível se conectar com anfitriões que aceitam seu pagamento em forma de trabalhos em ONGs, comunidades e projetos ecológicos, por exemplo. “Esse tipo de experiência no currículo sinaliza que o candidato tem de fato experiência com a habilidade em questão e, além disso, é conhecedor de outras culturas e provavelmente tem bom relacionamento interpessoal. Todas essas vivências são muito valorizadas pelo mercado de trabalho”, explica Vianna.


  1. Volunteer Vacations
A Volunteer Vacations nasceu da vontade de três amigos que compartilhavam o gosto por viagens e por conhecer novas culturas. Para esquivar do clichê dos passeios turísticos e se envolverem mais com a cultura dos lugares, perceberam que trabalhos voluntários em ONG’s de outros países era uma maneira de viajar enriquecendo ainda mais suas experiências. Os amigos, então, fundaram a empresa que funciona como uma curadoria que conecta pessoas interessadas em realizar trabalhos voluntários com Organizações Não Governamentais ao redor do mundo. “Essa bagagem no currículo do candidato demonstra que ele não possui um perfil acomodado, pelo contrário, indica que a pessoa é engajada, proativa e disposta a encarar desafios. Essas características são muito valorizadas pelos recrutadores”, confessa Vianna.


  1. Voluntarios.com.br
O Voluntários trata-se de uma plataforma que organiza, agrupa e combina entidades com pessoas interessadas em voluntariar. O site recebe cadastros de iniciativas sociais de todos os lugares do país, em todas as áreas de interesse e capta também cadastros de pessoas de qualquer cidade, em diversas áreas de trabalho, de modo que o possível voluntário encontre opções de trabalho voluntário que correspondam com seus requisitos de interesse e moradia. “Vivemos em um País onde há muita desigualdade social. Por isso, ser voluntário em qualquer iniciativa que exista no Brasil traz à pessoa uma consciência de classe e uma percepção da situação em que o Brasil se encontra”, afirma o especialista. Ele complementa: “estar antenado a essa realidade e, principalmente, fazer parte de algo que busca melhorar essa situação aponta o altruísmo, sensibilidade e empatia do candidato – habilidades comportamentais essenciais para o mercado de trabalho”.


  1. Atados
O Atados é uma iniciativa para voluntariados um tanto quanto diferente das demais. Neste, ao invés de se inscrever para realizar trabalhos sociais, o candidato deve se inscrever para trabalhar em áreas internas de ONG’s que exigem algum tipo de expertise, como social media, design, finanças, jurídico, entre muitas outras áreas que ajudem uma organização funcionar. Assim como na opção anterior, essa plataforma funciona como uma combinação entre vagas abertas e interessados, filtrando os matches por área de atuação e localização. “Como costuma ser mais difícil arranjar um emprego sem possuir experiência no currículo, esta é uma ótima oportunidade de oferecer suas habilidades em troca de experiência durante a faculdade, por exemplo”, finaliza Vianna.




Meios de pagamentos móveis são a nova revolução do varejo

Em janeiro, um dos maiores eventos mundiais do varejo, a NRF 2019 Retail’s Big Show, aconteceu em Nova York, nos Estados Unidos. Se, na edição anterior, em 2018, já se falava em experiência do consumidor e na ampliação do uso de dispositivos móveis, neste ano, os dois assuntos estiveram juntos na pauta do dia, chamando a atenção para a mobilidade dos meios de pagamentos.

A facilidade dos mPayments não é novidade. É raro, por exemplo, quem não pague suas contas usando o internet banking. As tecnologias móveis, atualmente, permitem que o cliente entre e saia de uma loja física levando o que deseja sem a necessidade de passar pelo caixa ou mesmo compre um carro sem sair do sofá (nem para pegar o cartão de crédito).

Graças a isso, existe uma revolução no mercado de pagamentos na qual as transações digitais estão tomando o lugar das trocas físicas de dinheiro. Mais especificamente, de acordo com um estudo realizado pelo boostLAB, programa de potencialização de startups em nível avançado do BTG Pactual, a estimativa é que, em 2019, US$ 1 trilhão seja transacionado via meios de pagamentos móveis.

A quantia (bastante considerável) demonstra a nova realidade do mercado de pagamentos. A carteira digital da Apple, por exemplo, já é aceita em 74 dos 100 principais comerciantes dos Estados Unidos. Com ela, o cliente dispensa o uso do cartão de crédito físico, podendo fazer compras sem fio (via NFC). O cartão está cadastrado no próprio dispositivo e o cliente, sem sair de casa ou mexer no bolso, tem acesso fácil à compra. O mesmo acontece com o Google Pay e Samsung Pay, sistemas que integram a maioria dos grandes bancos.

Para atender a um consumidor que tem se mostrado cada vez mais interessado em finalizar suas compras de forma veloz e prática, algumas organizações estão levando os sistemas móveis para as lojas físicas. Já é possível um vendedor finalizar a compra em qualquer lugar do estabelecimento sem que o consumidor precise passar pelo caixa, como mencionado na abertura deste texto. Outra opção que também dispensa o caixa é o autoatendimento, no qual o próprio cliente compra e paga no mesmo local sem precisar da ajuda de terceiros.

A loja do futuro - que, na verdade já é o presente e cresce em grande velocidade - conta com diversas soluções móveis. Nela, os varejistas são responsáveis por tornar o momento da compra cada vez mais simples, intuitivo e interessante para a ponta final da cadeia. E isso independente do canal: online ou off-line.





Linx



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