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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Tudo na nuvem?



Nos últimos três anos, o setor de TI tem saboreado a migração rápida e intensa de grande parte de seus produtos, serviços e soluções para as nuvens. A tecnologia cloud veio para ficar e mudar a maneira como os negócios caminham: mais economia, escalabilidade e muito, muito mais agilidade.

Todos os indicadores e estimativas apontam para a cloud como uma das melhores e mais consistentes novidades do nosso mercado. A Cisco, por exemplo, estima que 92% de todo o trabalho de processamento será nas nuvens até 2020. Sem dúvida, números bastante significativos.

Em um mundo com uma quantidade de dados cada vez maior, e com verbas escassas para novas iniciativas, essa parece ser a “combinação perfeita”: implementar projetos muito mais rapidamente, gastando menos, e com todos os benefícios da computação em nuvem logo de cara. Tudo certo! Será mesmo?

Muitos casos — sim, são específicos, mas não raros — requerem a robustez e as garantias de servidores locais. Apesar de toda agilidade e segurança da cloud, as características daquele negócio ou aplicação podem ser comprometidas pela terceirização dos servidores, queda de conexão, instabilidades etc. Pode não ser interessante arriscar parar uma linha produção milionária, por exemplo, por circunstâncias adversas ou atípicas em relação às redes — passíveis de acontecer a qualquer solução externa.

Além disso, quando menciono a palavra “saborear” no início deste artigo e, na sequência, destaco o menor custo de implantação da tecnologia cloud, faço referência ao fato de que, em certos projetos, utilizar a computação em nuvem trará economia inicial, pois não será necessário investir em infraestrutura. Mas, e com o passar do tempo, como ficará o orçamento? Em médio prazo, a conta da contratação de um serviço cloud pode alcançar cifras astronômicas. Estará tudo em ordem se isso estiver bem compreendido e previsto de maneira racional no avanço do projeto. Sabemos que isso nem sempre acontece, acarretando frustrações e problemas financeiros a projetos de muito potencial e altíssimos investimentos.

Por mais que a cloud seja uma forte tendência, e tenha tornado viáveis projetos até então impossíveis de serem implementados por questões econômicas, é preciso entender quais as reais demandas, gargalos e variáveis de cada solução em especial, detalhadamente. Somente com isso, levando em conta o investimento, os prazos e os riscos envolvidos, é que se pode definir pela solução cloud, on-premises ou as duas, cada uma com o que tem de melhor a oferecer!

Muito mais do que tendências, modismos ou entender qual é o futuro da tecnologia, o melhor e mais indicado é oferecer soluções robustas, confiáveis, tailor-made, com boa relação custo-benefício e que garantam a melhor experiência ao usuário. Isso não tem um só caminho, algo mágico que resolva tudo. Tem conhecimento e análise de possibilidades que, com muito cuidado e caso a caso, culminam com a melhor escolha.










Miguel Carbone - CEO da MC – The New World Technology, parceiro merecedor de sete títulos IBM Champion consecutivos e uma das maiores autoridades em IA, analytics, banco de dados e IoT do Brasil.

miguel@mc.technology


Você sabia que o síndico é quem responde civil e criminalmente pelo seu condomínio?




Ao escolher morar em condomínio as famílias necessitam de uma administração que garanta segurança e conforto, mitigando riscos e evitando problemas de toda ordem. Por outro lado, muitas vezes os moradores e nem mesmo os síndicos se dão conta da responsabilidade que envolve este trabalho


Responsabilidade do Síndico

O sindico é o representante legal e criminal dos condôminos. É o CPF dele que está vinculado a todas as operações realizadas como contratação de seguros, contratação de pessoas, pagamentos, gerenciamento de inadimplência, gerenciamento de contas, assuntos jurídicos, etc. É ele também o responsável por acompanhar empresas para reformas e melhorias, convocar de assembleias; pela guarda de documentos; controle de manutenções, além da gestão de crises e conflitos. Quantas vezes, porém, paramos para pensar que este trabalho envolve conhecimentos em direito, administração, contabilidade, economia e recursos humanos?

Relacionamento entre sindico & condôminos

“É comum ver Síndicos se queixando que as pessoas não reconhecem seu trabalho. Ou ainda, moradores falando sobre atribuições do síndico que acreditam não estar sendo executadas e muitas vezes nem o próprio sindico tem total noção das responsabilidades – inclusive criminais – que envolvem o seu trabalho”, explica Cristina Tosta Mosciaro, gerente responsável pela Choice Negócios Imobiliários.

Parece loucura, mas na maioria das vezes a Portaria sabe mais sobre as insatisfações das pessoas, do que o próprio Síndico. Que tal mudar esta história?


Algumas dicas dadas por Cristina são:  

- É recomendável que o Síndico mantenha um mural, quadro de avisos ou espaço nos elevadores, onde constantemente comunique a todos os condôminos sobre o andamento de obras, calendário de Manutenções e Inspeções, além de outras atividades realizadas semanalmente.

- Também deve estar claro para todos os condôminos em qual dia, horário e local o síndico estará para o seu plantão semanal, em que o Síndico pode ser acessado em caso de emergências, mas é importante delimitar um horário para conversar com os condôminos.

- Transparência na comunicação é essencial em qualquer ramo para que se estabeleça uma relação amistosa e de respeito.

- A tecnologia pode ajudar – fale com a Administradora de Condomínios e veja como softwares, páginas de facebook ou um ambiente digital exclusivo para os condôminos pode ajudar a unir e tornar o ambiente mais colaborativo.

E, se tanto os moradores como o síndico derem conta de que as atividades são muitas como fazer para que o profissional dê conta de todo esse trabalho de forma eficiente?

Uma boa Administradora de Condomínios tem como dever oferecer uma solução que permite gerenciar boletos, reservas de áreas comuns, deixar disponíveis Atas e outras documentações para que todos tenha acesso sem que dependam do sindico. Acesso às informações e serviços com clareza do que está acontecendo no condomínio podem “desafogar” a rotina do síndico e fazer com que o cumprimento de prazos e atividades sejam mais tranquilos, estabelecendo, então, uma relação mais harmoniosa entre todos.







Cristina Tosta Mosciaro - Especialista em mediação de crises condominiais de toda espécie Cristina Tosta Mosciaro é formada em jornalismo, pós-graduada em Administração e com 20 anos de experiência em gestão de projetos. Tem uma carreira pautada em Planejamento, Gestão de grandes equipes e Gestão de riscos. Cristina tem 42 anos e trabalhou por 20 anos na multinacional Unilever, onde acumulou experiência em planejamento de projetos, gestão de orçamentos e grandes equipes. Por 10 anos dividiu seu tempo com o trabalho no mercado imobiliário e hoje dedica-se exclusivamente a gestão de condomínios e de equipes que cuidam do patrimônio das famílias.



Desconsideração da Personalidade Jurídica no Novo Código de Processo Civil



O incidente de desconsideração da personalidade jurídica previsto nos artigos 133 a 147 do Código de Processo Civil é um novo instrumento processual que, de forma detalhada, permite o contraditório antes de qualquer decisão extrema de desconsideração da personalidade jurídica.

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