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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Nove em cada dez brasileiras buscam informações sobre saúde na internet



Pesquisa realizada pelo portal Minha Vida aponta as tendências do mercado de bem-estar online


A internet é considerada a principal fonte de informações dos brasileiros. Nela, são publicadas notícias com rapidez e dinamicidade, aumentando o poder de pesquisa dos usuários. Na área de saúde, não poderia ser diferente – a rede mundial é mais consultada do que os próprios médicos. É o que indicam os resultados da pesquisa Health Report, realizada pelo portal Minha Vida, maior site sobre saúde e bem-estar do país. O estudo aponta que nove em cada dez mulheres de classe C, com idade entre 25 e 59 anos, buscam informações de saúde na internet antes ou após a consulta médica. Esse dado é extremamente relevante, já que essas mulheres são as responsáveis pelas decisões de compra nos lares brasileiros.

Uma das tendências apresentadas pela pesquisa é a preocupação com o envelhecimento mais saudável e a mudança de hábitos para manter o corpo em forma e mais disposto. Durante as buscas pelo tema na internet, as mulheres costumam navegar por sites especializados (67,1%), blogs sobre saúde (53,6%), Facebook (46,0%) e buscadores on-line (43,9%). O coordenador das pesquisas Life Insights do Minha Vida, Rafael Duarte, ressalta o crescimento do uso das redes sociais: "O Facebook é a preferência das mulheres de todas as idades e, em segundo lugar, o YouTube. A diferença entre as duas redes sociais é bem pequena entre os mais jovens. Elas são fontes de informações sobre todos os temas, inclusive saúde e bem-estar. A pesquisa aponta que elas estão sendo mais utilizadas do que os buscadores".

O Brasil está no quarto lugar do ranking mundial de número de usuários por país, com cerca de 120 milhões de pessoas conectadas, segundo relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)1. Na área de saúde, os itens mais pesquisados são alimentação (69,3%), sintomas (68,2%) e doenças (64,9%). Os dados do Minha Vida mostram que 82,8% das entrevistadas buscam informações no momento da consulta médica, sendo que 59,6% delas pesquisam antes e depois de conversar com o especialista. "A jornada digital do paciente é uma etapa importante do processo de conscientização sobre uma condição de saúde e é essencial que os profissionais da área levem isso em consideração, principalmente atuando para reforçar os perigos do autodiagnóstico, caso a pessoa dispense a ajuda médica", pontua Rafael Duarte.

Apesar de recorrerem aos sites, as mulheres não colocam as informações da internet acima da opinião médica. Os resultados apontam que 86% das mulheres não confiam em qualquer notícia encontrada na rede e dão preferência aos sites especializados em bem-estar e saúde. O coordenador do Minha Vida explica que "a partir do estudo, podemos interpretar que a busca nas redes é uma forma de trazer dúvidas ao consultório e, também, entender melhor o diagnóstico após a visita ao médico". Outro insight apresentado pelo coordenador é a diferença entre as mulheres e os homens entrevistados: elas costumam pesquisar os sintomas, tendo um perfil preventivo; e eles buscam as doenças, provavelmente após ter o diagnóstico.

A jornada digital do paciente não se limita aos sites especializados e buscadores on-line. A internet pode ser facilitadora durante o diagnóstico e o tratamento de doenças. Ela já é utilizada para agendar consultas com especialistas e pode auxiliar os pacientes a tirarem dúvidas com seus médicos pelos aplicativos de mensagens instantâneas. "A saúde online é um mercado bastante promissor. Segundo o estudo, a inovação mais desejada na área é o acesso ao histórico médico em plataformas online (55,9%). Além disso, observamos um aumento nas compras de medicamentos pela internet, o que é mais rápido e cômodo para os pacientes", finaliza Rafael.





Life Insights - é o departamento de pesquisas do Minha Vida, destinado a entender a fundo os hábitos e preferências dos leitores do portal, identificando tendências de mercado dos segmentos em que atua: saúde, alimentação saudável, bem-estar, autocuidado e beleza. Com uma base de mais de 2 milhões de cadastros, o Life Insights é capaz de realizar pesquisas com alto nível de segmentação e volume de respostas.


Referências:




Como cuidar da audição em viagens aéreas



  A pressão causada pela rápida mudança de altitude pode ser um problema; saiba quais cuidados tomar nas suas viagens de avião se você tem problemas auditivos

O período de férias escolares está terminando e muitas pessoas estão voltando para casa ou já planejando suas viagens para os onze feriados prolongados de 2018. As idas e vindas de avião costumam gerar zumbido nos ouvidos de muitos viajantes e para quem utiliza aparelhos auditivos o desconforto pode ser maior. Para não sofrer com este e outros problemas é preciso tomar alguns cuidados.
Para evitar dores no ouvido, é importante a cada pouso e decolagem não deixar de usar os aparelhos, garantido assim o entendimento de todas as orientações dos comissários de bordo. O incômodo nas viagens aéreas ocorre pela rápida mudança de altitude, com o avião em geral atingindo entre 10 e 12 mil metros.
Uma dica para quem sofre com problemas de audição é escolher um assento na lateral do avião oposto ao seu ouvido com melhor escuta. Por exemplo, se você ouve melhor com o ouvido direito, escolha um assento na janela da fileira esquerda; assim você pode escutar melhor as recomendações e serviços da companhia área. Quando possível, escolha assentos longe dos motores do avião, onde há mais ruído.
"Um cuidado muito importante para os viajantes que utilizam aparelhos auditivos é não esquecer de levar seu desumidificador e de colocar seu aparelho nele durante a noite, garantindo assim uma boa vida útil ao equipamento. Leve sempre um estoque de pilhas em mais de uma bolsa para garantir que, mesmo que alguma se perca, você possa continuar ouvindo bem durante todo o dia", aconselha Isabela Papera, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.
Durante o vôo, é recomendado também fazer movimentos de bocejar, engolir ou mastigar para que a Trompa de Eustáquio se abra e feche, mantendo assim o equilíbrio da pressão do ar entre os dois lados da membrana do tímpano, aliviando o zumbido e o incômodo.
Pessoas que utilizam aparelhos auditivos também podem viajar sozinhas com o auxílio de novas tecnologias. O modelo Oticon Opn, comercializado pela Telex Soluções Auditivas, se conecta com mais de 280 tipos de serviços de internet que estejam em nuvem. Ao receber um e-mail de companhia de viagens, por exemplo, o usuário não precisa recorrer a dispositivos móveis para checar as mensagens. Ele pode programar o aplicativo do Opn para receber o conteúdo da mensagem de modo sonoro, direto no seu aparelho auditivo. Isso pode ser feito também para alarmes, despertador e notificações de redes sociais, facilitando ainda mais a viagem.




Medicamento inadequado responde por 33,62% dos casos de intoxicação



Crianças e idosos são as principais vítimas, segundo estudo da Unicamp


O uso inadequado de medicamentos lidera o ranking das causas de intoxicação, segundo um levantamento realizado pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) da Unicamp, em Campinas (SP). A ingestão de remédios corresponde por 33,62% das ocorrências registradas pela instituição. Em 2017, foram realizados 5.420 atendimentos no centro, sendo que 1.822 estavam relacionados ao consumo de medicamentos.

“A automedicação ainda é uma cultura muito resistente na nossa sociedade. O uso inadequado de medicamento pode acarretar sérios prejuízos para a saúde, inclusive acarretando a morte do paciente”, alerta Luiz Carlos Silveira Monteiro, presidente da ePharma, médico e conselheiro da Asap (Aliança para Saúde Ocupacional).

O especialista leva em consideração uma série de análises para prescrever um remédio para um paciente. “A interação com outros medicamentos, por exemplo, é fundamental para um diagnóstico preciso e a melhor indicação medicamentosa”, explica o médico. O uso inadequado de várias substâncias pode ainda dificultar o correto diagnóstico e aumentar o problema de saúde do paciente.

As crianças e os idosos são os mais prejudicados pelo uso incorreto de medicamentos. Vítimas de ingestão acidental, a garotada é mais suscetível de intoxicação, principalmente no período de férias. Já os idosos, podem se confundir com outros medicamentos. “Por isso, é preciso separar esses remédios em frascos que colaborem para a identificação pelo idoso. Colocar em recipientes de cores diferentes, por exemplo, facilita na hora da medicação”, orienta o presidente da ePharma.

Para Monteiro, as pessoas que dispõem de assistência farmacêutica, também conhecidas por PBM (Programa de Benefícios de Medicamentos), contam com uma proteção a mais na hora do uso de remédios: “Essas companhias contribuem para a redução da automedicação. Os pacientes atendidos por esses programas só podem consumir medicamentos indicados pelo médico”.






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