Pesquisa realizada pelo portal Minha Vida aponta as
tendências do mercado de bem-estar online
A internet é considerada
a principal fonte de informações dos brasileiros. Nela, são publicadas notícias
com rapidez e dinamicidade, aumentando o poder de pesquisa dos usuários. Na
área de saúde, não poderia ser diferente – a rede mundial é mais consultada do
que os próprios médicos. É o que indicam os resultados da pesquisa Health
Report, realizada pelo portal Minha Vida, maior site sobre saúde e bem-estar do
país. O estudo aponta que nove em cada dez mulheres de classe C, com idade
entre 25 e 59 anos, buscam informações de saúde na internet antes ou após a
consulta médica. Esse dado é extremamente relevante, já que essas mulheres são
as responsáveis pelas decisões de compra nos lares brasileiros.
Uma das tendências
apresentadas pela pesquisa é a preocupação com o envelhecimento mais saudável e
a mudança de hábitos para manter o corpo em forma e mais disposto. Durante as
buscas pelo tema na internet, as mulheres costumam navegar por sites
especializados (67,1%), blogs sobre saúde (53,6%), Facebook (46,0%) e
buscadores on-line (43,9%). O coordenador das pesquisas Life Insights do Minha
Vida, Rafael Duarte, ressalta o crescimento do uso das redes sociais: "O
Facebook é a preferência das mulheres de todas as idades e, em segundo lugar, o
YouTube. A diferença entre as duas redes sociais é bem pequena entre os mais
jovens. Elas são fontes de informações sobre todos os temas, inclusive saúde e
bem-estar. A pesquisa aponta que elas estão sendo mais utilizadas do que os
buscadores".
O Brasil está no quarto
lugar do ranking mundial de número de usuários por país, com cerca de 120
milhões de pessoas conectadas, segundo relatório da Conferência das Nações
Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)1. Na área de saúde,
os itens mais pesquisados são alimentação (69,3%), sintomas (68,2%) e doenças
(64,9%). Os dados do Minha Vida mostram que 82,8% das entrevistadas buscam
informações no momento da consulta médica, sendo que 59,6% delas pesquisam
antes e depois de conversar com o especialista. "A jornada digital do
paciente é uma etapa importante do processo de conscientização sobre uma
condição de saúde e é essencial que os profissionais da área levem isso em
consideração, principalmente atuando para reforçar os perigos do
autodiagnóstico, caso a pessoa dispense a ajuda médica", pontua Rafael
Duarte.
Apesar de recorrerem aos
sites, as mulheres não colocam as informações da internet acima da opinião
médica. Os resultados apontam que 86% das mulheres não confiam em qualquer
notícia encontrada na rede e dão preferência aos sites especializados em bem-estar
e saúde. O coordenador do Minha Vida explica que "a partir do estudo,
podemos interpretar que a busca nas redes é uma forma de trazer dúvidas ao
consultório e, também, entender melhor o diagnóstico após a visita ao
médico". Outro insight apresentado pelo coordenador é a diferença
entre as mulheres e os homens entrevistados: elas costumam pesquisar os
sintomas, tendo um perfil preventivo; e eles buscam as doenças, provavelmente
após ter o diagnóstico.
A jornada digital do paciente não se limita aos
sites especializados e buscadores on-line. A internet pode ser facilitadora
durante o diagnóstico e o tratamento de doenças. Ela já é utilizada para
agendar consultas com especialistas e pode auxiliar os pacientes a tirarem
dúvidas com seus médicos pelos aplicativos de mensagens instantâneas. "A
saúde online é um mercado bastante promissor. Segundo o estudo, a inovação mais
desejada na área é o acesso ao histórico médico em plataformas online (55,9%).
Além disso, observamos um aumento nas compras de medicamentos pela internet, o
que é mais rápido e cômodo para os pacientes", finaliza Rafael.
Life Insights - é o departamento de pesquisas
do Minha Vida, destinado a entender a fundo os hábitos e preferências dos
leitores do portal, identificando tendências de mercado dos segmentos em que
atua: saúde, alimentação saudável, bem-estar, autocuidado e beleza. Com uma
base de mais de 2 milhões de cadastros, o Life Insights é capaz de realizar
pesquisas com alto nível de segmentação e volume de respostas.
Referências: