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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Dia Mundial de Combate ao AVC (29/10): Conheça os sintomas e ajude a prevenir o problema



Acidente Vascular Cerebral pode levar a danos neurológicos graves


Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, seis milhões de pessoas morrem todos os anos no mundo vítimas de AVC (Acidente Vascular Cerebral).  No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são 68 mil óbitos anualmente por conta do problema, que pode ser prevenido com hábitos de vida saudáveis e acompanhamento médico. No dia 29 de outubro, comemora-se o Dia Mundial de Combate ao AVC. Com o objetivo de debater o tema e lembrar a população da importância de sua prevenção, o Dr. Márcio Elias (CRM 82558), médico da marca Neo Química, responde alguns questionamentos e dúvidas frequentes: 


Quais os sintomas de AVC? Como posso identifica-lo?
 
O acidente vascular cerebral ocorre de duas formas: isquêmico e hemorrágico. O primeiro é quando as artérias do cérebro se entopem e impedem a passagem de sangue, em um processo parecido com o que ocorre no infarto. Já o hemorrágico ocorre quando há o rompimento dos vasos, levando a sangramento.  Ambos podem afetar o cérebro e causar danos neurológicos temporários ou definitivos.

Os sintomas normalmente são confusão mental, paralisia de membros, formigamento de face, náuseas, vômitos, dificuldade de fala e perda de visão. Quando mais de um desses sintomas surgirem, é hora de procurar o pronto atendimento com urgência.


Fatores de risco para o AVC

Fatores genéticos podem exercer influência. Existem indivíduos que possuem predisposição para a produção de colesterol LDL no fígado, por exemplo, ou possuem histórico de hipertensão ou doenças cerebrovasculares na família. A obesidade, o sedentarismo e os excessos em alimentos gordurosos, álcool e cigarro são fatores que ao longo dos anos vão aumentando os riscos de AVC, especialmente após os 50 anos. O ideal é cuidar da saúde desde cedo e realizar exames preventivos de forma regular. 


O problema pode acontecer em qualquer idade?

Embora seja mais comum após os 60 anos, o AVC pode ocorrer em qualquer idade da vida adulta. Por isso, é sempre muito importante prevenir para diminuir os riscos do problema. Ter hábitos saudáveis e com acompanhamento médico regular podem fazer a diferença para uma vida longa.


Quais as melhores formas de prevenção?

Praticar exercícios físicos regularmente, ter uma alimentação saudável e balanceada com carnes magras, legumes, fibras e frutas e consultar um médico regularmente para checagem de colesterol, glicemia, pressão arterial, além de outros exames específicos que poderão ser solicitados.


O AVC pode deixar sequelas?

Sim, o acidente vascular cerebral pode causar danos neurológicos temporários ou definitivos com influência nas funções motoras, cognitivas, fala e visão.


Por que o dia 29 de outubro é tão importante?

O Acidente Vascular Cerebral tem, muitas vezes, relação com hábitos alimentares, além de sedentarismo e obesidade etc. Portanto, discutir o tema, pode servir de alerta para que a população comece a cuidar da saúde cedo e previna os riscos causados pelo AVC.  





Fonte: Neo Química




GILEAD CONCEDE US$ 7,5 MI EM SEGUNDA RODADA DE SUBVENÇÕES PARA AVANÇO DE PESQUISAS PELA CURA DO HIV



A primeira rodada de subvenções com essa finalidade, totalizando mais de US$ 22 milhões, foi concedida em janeiro de 2017


A biofarmacêutica Gilead Sciences, Inc. (NASDAQ:GILD) anuncia a segunda rodada de beneficiários de seu programa de subvenções para a cura do HIV. 

Este novo compromisso irá prover US$ 7,5 milhões para suporte a cinco iniciativas adicionais de pesquisa conduzidas por instituições acadêmicas referenciais e focadas na pesquisa translacional (transposição de descobertas da investigação fundamental para aplicações clínicas) e em estudos de eficácia em modelos pré-clínicos.

“Encontrar a cura para o HIV é um desafio formidável para a comunidade científica. Em conjunto com os novos beneficiários do nosso programa de subvenções, todos com excelente histórico em suas pesquisas, podemos tomar medidas coletivas para ajudar a acabar com essa devastadora epidemia”, diz William Lee, Ph.D. e vice-presidente executivo de pesquisa da Gilead Sciences.

“Estamos orgulhosos em auxiliar esses líderes na pesquisa do HIV e muito confiantes na competência deles para trazer contribuições significativas e quantificáveis nessa área de necessidades médicas não atendidas”.

Abaixo, segue a lista das organizações e seus respectivos projetos que irão receber suporte da Gilead para auxílio em suas atividades.


Instituição – Principal investigador – Nome do projeto:

* University of California, San Francisco, School of Medicine, Microbiology and Immunology, Chan Zuckerberg Biohub – Alexander Marson, M.D., Ph.D. – An Integrated CRISPR Platform to Discover Regulators of HIV Latency in Primary Human T Cells

* Institute of Human Genetics, French National Center for Scientific Research (CNRS) and University of Montpellier – Monsef Benkirane, Ph.D. – Paving the Way Towards Elimination of HIV Persistent CD4T Cell In Vivo

* University of Massachusetts Medical School – Abraham L. Brass, M.D., Ph.D. – A CRISPR/Cas9 Screen to Discover HIV-1 Latency Factors

* Frederick National Laboratory for Cancer Research, AIDS and Cancer Virus Program – Jeffrey D. Lifson, M.D. – TLR Ligand Augmented, Tissue Homing AIDS Virus-Specific Adoptive Cell Therapy to Target Viral Reservoirs

* Dana-Farber Cancer Institute – Joseph G. Sodroski, M.D. – Unlocking HIV-1 Env to Deplete Viral Reservoirs

O programa de subvenções para a cura do HIV, inicialmente anunciado em fevereiro de 2016, reitera o comprometimento da Gilead com a cura e erradicação do HIV e da Aids por meio de pesquisas e de liderança filantrópica.

 A primeira rodada de subvenções com essa finalidade, totalizando mais de US$ 22 milhões, foi concedida a 12 projetos em janeiro de 2017.

Por quase 30 anos a Gilead tem sido uma líder em inovações no campo do HIV, impulsionando avanços em tratamentos, prevenção, testagem e vinculação a cuidados, e em pesquisas pela cura. Em esforços adicionais para acabar com a epidemia do vírus, a Gilead está conduzindo estudos clínicos iniciais para identificar agentes inéditos e estratégias que poderiam contribuir para eliminar a infecção pelo HIV do corpo.

Este programa corporativo da Gilead tem por objetivo reduzir disparidades em saúde, promover acesso, avançar a educação médica e dar suporte a comunidades locais. Em 2016, a instituição Financiadores Preocupados com a AIDS (FCAA, na sigla em inglês) reconheceu a Gilead como a corporação líder em programas de subsídio em HIV/Aids, e a segunda no geral atrás apenas da fundação Bill & Melinda Gates.


Sobre a Gilead Sciences
A Gilead Sciences é uma biofarmacêutica global com DNA científico e dedicada à pesquisa e desenvolvimento de terapias inovadoras para prevenção, tratamento e cura de doenças potencialmente fatais, como HIV/Aids, hepatites, entre outras. Além de responsável por grandes conquistas para a saúde e a qualidade de vida, como o primeiro antirretroviral single-tablet, a Gilead se destaca por seu programa de acesso universal. Sem paralelo na indústria, ele se apoia na diferenciação de preços e em licenciamentos exclusivos para fabricação de genéricos de acordo com critérios objetivos e transparentes, como PIB per capita, IDH, prevalência da doença e maturidade do sistema de saúde de cada país. A Gilead possui operações em mais de 30 países, com matriz em Foster City, Califórnia, nos Estados Unidos.




Qualidade ou gratuidade



Discussão que ganhou força com a série de protestos no Brasil em junho de 2013 mais uma vez vem à tona: a gratuidade da passagem de ônibus, o chamado passe livre. Seus defensores, no entanto, esquecem de alguns pontos cruciais em torno do polêmico tema.

Se puxarmos pela memória, nos últimos cinco anos, em qual deles não tivemos greve de motoristas e cobradores? Alguns leitores dirão que isso é uma forma que empresários do setor fazem para pressionar o poder público, buscando o aumento da tarifa e, consequentemente, de seus ganhos. Concordo, até certo ponto. Já pararam para pensar que o empresário precisa manter a empresa funcionando e somente consegue fazê-lo com recursos vindos da tarifa? O leitor parou para pensar que o aumento insano dos combustíveis, que pesa no seu bolso, impacta no bolso da empresa de transporte também? Claro que não serei um defensor ferrenho do empresariado, mas de onde vem essa verba senão da tarifa?

Ir a favor do passe livre é uma utopia e, mesmo que pensemos no longo prazo, é algo distante de nossa realidade como sociedade e de nossa economia. Quantos países desenvolvidos têm esse benefício? Pouquíssimos. Isso mostra que a meta é inviável, principalmente em uma economia capenga como a nossa.
Continuemos olhando a história recente de Curitiba. Quando foi a última vez que andamos em ônibus novos? Observando os últimos cinco anos, é bem difícil responder. Então, mesmo que julguem que os empresários têm poder aquisitivo para tal, pergunto aos defensores da ideia: eles injetariam dinheiro em algo que não teria retorno financeiro apropriado para seu negócio gerar lucro? Não sejamos falsos moralistas. Sim, as empresas devem gerar lucro e nenhuma empresa injetaria um centavo sequer para não ter retorno. O lucro é o ganha-pão do empresário. Infelizmente, é assim que funciona uma sociedade capitalista como a nossa.

Estamos aqui fazendo uma reflexão baseada em fatos, não em desejos. Claro que eu adoraria entrar em um ônibus sem pagar. Claro que gostaria de encher o tanque do carro com R$ 1. Mas não é nossa realidade. Na Alemanha, um dos países mais desenvolvidos do mundo e onde o metrô da cidade de Berlim não possui catraca, a passagem é paga e não há esse benefício. Por quê? Simples: porque o negócio não se sustentaria. O transporte de passageiros é um negócio como outro qualquer.

Talvez o leitor esteja se perguntando: e nossos impostos? Concordo que são extremamente mal geridos em qualquer esfera e que, de repente, poderiam até subsidiar a tarifa diretamente com o empresariado. Mas há um problema: essa não é a realidade de nenhuma de nossas cidades. Quanto mais se arrecada, menos vemos revertido em benefícios e, até isso mudar, o passe livre onerará algum setor de nossa sociedade já escassa. Pois, se o poder público, neste momento, comprar a briga, setores importantes como saúde e educação sentirão ainda mais. Se o empresariado comprar essa briga, não mantém a empresa funcionando – e o resultado disso é o fim do transporte público.




Glavio Leal Paura - professor dos cursos de Engenharia da Universidade Positivo (UP) e especialista em trânsito e mobilidade urbana.


 

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