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terça-feira, 6 de junho de 2017

Dia 09 de junho é comemorado o Dia da Imunização

O calendário de vacinação é iniciado logo após o nascimento e, se seguido da maneira correta, protege o adulto das mais graves doenças


Atualmente o Brasil é referência mundial na produção de vacinas e na abrangência do calendário vacinal. No país a relevância das vacinas é tamanha que, para conscientizar a população, dia 09 de junho é o Dia Nacional da Imunização.

Sem ser vacinada, uma criança pode enfrentar doenças graves e até fatais. Além disso, já está comprovado que o adulto que tomou todas as vacinas disponibilizadas pelo programa de vacinação desde a infância, aos 30 anos de idade já está protegido contra as formas mais graves de tuberculose, poliomielite, tétano, difteria, coqueluche e sarampo, hepatite B, rotavírus, meningite por hemófilos, rubéola, entre outras.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o ano de 2017 marca a metade do caminho a ser cumprido no chamado Plano Global de Vacinação – legitimado por todos os 194 países-membros da entidade em maio de 2012 e que visa a prevenção de milhões de mortes até 2020 por meio do acesso universal à imunização. Desta forma, em todo o mundo existem programas que ressaltam a importância da vacinação, com uma larga experiência de utilização, que impactam expressivamente na saúde da população, especialmente das crianças.

Sabendo de como a imunização infantil é fundamental até para a vida adulta, a Dra. Thalita Feitosa, pediatra e puericulturista, orienta os pais e toda a sociedade sobre essa importante atitude, principalmente tendo em vista alguns movimentos “anti-vacina” que têm surgido no Brasil e no mundo, seja por motivos religiosos, filosóficos ou até mesmo pela falta de informação sobre seus efeitos colaterais. Assim, conscientizando os pais poderemos colaborar para uma sociedade composta por adultos cada vez mais saudáveis e menor demanda nos postos de saúde durante os surtos das doenças.





Fonte: Dra. Thalita Feitosa Costa, pediatra e puericulturista. Thalita é formada pela UNIFESP, desenvolveu além de toda a filosofia pediátrica, a puericultura, uma das vertentes da saúde infantil ainda pouco explorada, que tem como objetivo tratar o indivíduo de forma integral e assegurar um bom desenvolvimento físico e mental



DENTISTA ESCLARECE PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE O IMPLANTE DENTÁRIO



 Realização do procedimento ainda é cercada por muitos questionamentos por parte da população

  
Cuidar da saúde bucal traz muitos benefícios, pois além de ser responsável pela mastigação dos alimentos e articulação de palavras, a boca exerce um enorme papel na estética. Afinal, um belo sorriso tem interferência direta na qualidade de vida e no desenvolvimento social humano. No entanto, de acordo com um estudo do PNS (Pesquisa Nacional de Saúde), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015, 11% da população do país não possui todos os dentes naturais. O levantamento ainda mostrou que as mulheres são as que mais sofrem desse mal, 13% contra 8%de homens.

Diante dessa realidade, o implante dentário aparece como uma das principais opções para aqueles que desejam ter um sorriso saudável de volta. “O implante é um pino de metal integrado ao osso para substituir as raízes dentárias. Uma vez colocado, permite que o dentista posicione os dentes substitutos sobre ele. Atualmente, o mais recomendado é o implante ósseo integrado por não apresentar rejeição imunológica em relação ao paciente”, explica Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto.

A realização do implante ainda é cercada por algumas incertezas por parte da população. Pensando na questão e com o intuito de auxiliar quem deseja fazer a cirurgia, a dentista da Caixa Seguradora Odonto esclarece as principais dúvidas. 
Confira:


Qualquer pessoa pode colocar um implante?
Pessoas em certas condições como, por exemplo, ser fumante, apresentar diabetes descompensada, estar em tratamento para o câncer (quimioterapia ou radioterapia), dentre outras, devem evitar a cirurgia, principalmente porque a possibilidade de sucesso do procedimento é diminuída.


Qual a idade ideal para instalação de um implante?
A idade ideal deve ser avaliada no momento do planejamento, no entanto, é necessária maturidade óssea para instalação de um implante na boca. O motivo para isso é a possibilidade dos implantes sofrerem modificações quanto à posição no corpo devido ao crescimento de cada pessoa. Sendo assim, geralmente as mulheres com 15 anos e os homens com 18 anos de idade estão liberados para a reposição dentária. 


É possível realizar o procedimento em todos os dentes?
Sim. O paciente precisa fazer uma avaliação com o dentista para verificar a melhor opção. O implante substituirá o dente que foi extraído ou quebrado. Assim, existem diversos tipos e, dependendo do caso, dois ou três deles já são suficientes para realizar a reposição dos dentes da boca. 


Após perder um dente, quanto tempo depois devo colocar o implante?
É importante procurar um dentista o mais rápido possível, pois os dentes que restaram na boca irão se inclinar para ocupar o espaço vago. Além disso, se demorar muito, poderá haver perda de estrutura óssea.  Também vale destacar que quando passa muito tempo desde a queda do dente, é normal que o osso sofra reabsorção fisiológica. Nesses casos, é necessário realizar um enxerto ósseo prévio à realização da cirurgia. O implante também poderá ser realizado logo após a extração do dente, ou seja, no mesmo ato cirúrgico. A indicação de implante imediato vai depender da avaliação do dentista. Se, por exemplo, houver infecção no local, não é aconselhável realizar os procedimentos concomitante.


Quanto tempo dura o implante?
Em sua maioria, os implantes duram a maior parte da vida do paciente. Vale ressaltar que o acompanhamento do dentista após a cirurgia deve acontecer regularmente. O ideal é comparecer pelo menos uma vez a cada seis meses e continuar escovando os dentes e passando fio dental. Um bom planejamento é essencial para o sucesso do procedimento.


O que fazer no pré e pós cirurgia?
Antes de realizar a cirurgia, o paciente deve fazer exames de tomografia e radiografia panorâmica. Já no pós-operatório, é importante realizar compressas de gelo no primeiro dia após o procedimento. A alimentação é uma parte essencial e os melhores alimentos são os líquidos e pastosos, como sopas, purês, sucos e vitaminas batidas no liquidificador. Logo após a cirurgia, a exposição ao sol e a prática exercícios físicos no devem ser evitados.





Caixa Seguradora Odonto





Melatonina: muito além do sono



A melatonina é um hormônio natural produzido pela glândula pineal, localizada no nosso cérebro, quando os níveis de luz do ambiente diminuem. Os efeitos que esse hormônio provocam na qualidade do nosso sono e estado geral de saúde são muito mais importantes do que apenas uma noite bem dormida. Reflete diretamente na qualidade de vida em muitos aspectos.
Para os praticantes de musculação, por exemplo, entre os efeitos estudados desse hormônio estão o aumento da secreção natural de testosterona e GH (hormônio do crescimento), proporcionando ganhos de massa muscular e reparação do tecido após o treino. Estudo publicado pelo European Journal of Endocrinology comprova que a produção de GH a partir do  exercício é reforçada pela ingestão oral de melatonina em indivíduos adultos saudáveis. Aliás, já há evidências de que esse poderoso hormônio é capaz de diminuir o hormônio responsável por estimular o apetite no ser humano, a famosa Grelina.
Outro grande benefício é a prevenção de enxaqueca. A suplementação de melatonina foi estudada e comparada com amitriptilina  - um antidepressivo usado para a prevenção de enxaqueca - , mostrando resultados muito promissores com menos efeitos colaterais que a outra medicação. De acordo com estudo publicado em 2016 pelo British Medical Journal,  3mg de melatonina é muito melhor do que placebo para prevenção de enxaqueca, apresenta menos efeitos colaterais que o medicamento amitriptilina e é tão eficiente quanto 25 mg de amitriptilina.
A melatonina ainda tem efeito antiinflamatório. A suplementação de melatonina reduz os níveis de marcadores inflamatórios no nosso corpo. Quando esses marcadores estão elevados, há maior risco para obesidade e doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Além disso, regula os níveis de glicose. O hormônio vem sendo estudado em pacientes com diabetes do tipo 2 e em pacientes obesos e demonstrou uma melhora dos parâmetros observados, ativação dos genes relacionados ao controle da glicemia, além de redução do peso dos participantes.
Vale ressaltar que a produção de melatonina é normal durante toda a vida, diminuindo com o tempo, especialmente quando estamos mais velhos. A alternativa, em muitos casos, especialmente quando a produção da substância está diminuída, é usar suplementos para normalizar as funções que são exercidas a partir do hormônio no organismo. E não é porque o hormônio é vendido, muitas vezes, sem prescrição e pela internet que o faz "mais seguro" ou "natural".  Por se tratar de uma medicação hormonal, sua prescrição deve ser feita somente por médicos.




Renato Lobo - médico, pós graduando em nutrologia, especializado em emagrecimento, ganho de massa muscular e desempenho esportivo.



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