Pesquisar no Blog

terça-feira, 23 de maio de 2017

Ética Digital: 6 medidas que as empresas devem considerar com o desenvolvimento da Inteligência Artificial




Em contrapartida, os benefícios trazidos pela IA vêm com responsabilidades que corporações e governos devem considerar. Com as máquinas aptas a aprender, as decisões relacionadas aos negócios digitais podem trazer consequências significativas e é preciso questionar todos os aspectos que envolvem a ética ao adotar novas tecnologias.

As transformações trazidas pela IA são profundas e as decisões tomadas hoje gerarão tamanho impacto em cadeia, com efeitos secundários ainda mais transformadores, que infelizmente, não podemos dizer exatamente o que acontecerá a seguir, mas podemos dizer que precisamos nos planejar para isso agora. Da mesma forma que ocorre com desastres naturais, onde não sabemos exatamente como e quando irão ocorrer, mas precisamos nos preparar para eles, as empresas devem se preparar para esta transformação.

Com esse cenário de evolução em Inteligência Artificial, há uma série de questionamentos éticos que surgem e têm que ser considerados pelas companhias na tomada de decisões. As empresas devem desenvolver uma estrutura que questione aspectos como a segurança, confiança e privacidade de dados.

Uma pesquisa recente da Avanade identificou seis medidas que as empresas devem adotar para estarem alinhadas à transformação do mercado e se beneficiarem com AI: 


1-O uso de novas tecnologias traz responsabilidades para as empresas. É preciso discutir quais são os limites éticos de uma organização, quais são os padrões a serem seguidos e os dilemas a serem enfrentados. Para isso, ter um comitê de ética permanente, como extensão do departamento de governança ou conselho corporativo, é o primeiro passo para as corporações se protegerem de possíveis dilemas no uso de novas tecnologias. 


2- Quais são os valores e princípios de uma empresa, e como eles são medidos? Segundo a consultoria Gartner, a ética digital é um sistema de valores e princípios morais para a condução de interações digitais entre pessoas, empresas e coisas. Portanto é válido que as empresas se questionem sobre quais são suas crenças, quais interações são representativas do seu perfil e quais são as condutas que se aplicam a esses valores e princípios. 


3- Para os funcionários de uma empresa, a digitalização reflete em impactos que vão além dos ambientes de trabalho. São novas interações e processos que devem ser aprendidos por todos, muitas vezes, em pouco tempo. Mas qual é o limite do uso? Quantas horas por dia o trabalhador deve interagir com as máquinas? Essas são questões que devem ser discutidas e combinadas nas empresas para que não sofram com o impacto futuro da tecnologia. 


4- Analisar os benefícios e os riscos de cada nova tecnologia é aumentar a segurança da corporação. Só porque algo pode ser feito, não significa que deve ser feito. Muitas tecnologias vão contra o perfil das corporações. Entender qual é o propósito ao se adotar novas ferramentas é analisar se a recompensa é maior do que as ameaças e perigos. 


5- Nova tecnologia é sinônimo de flexibilidade. Com o passar dos tempos, a ética, os dilemas e a aceitabilidade das novidades irão se desenvolver e mudar. Por isso, as estruturas da ética digital precisam ser dinâmicas para que as companhias tenham respostas às questões controversas.  


6- A segurança continuará a ser de extrema importância, especialmente no que diz respeito ao acesso ao grande volume de dados compartilhados por organizações públicas e privadas, por meio de parcerias entre as empresas e a crescente capacidade de tomada de decisões das máquinas.
A inteligência artificial está disponível para melhorar o mundo coorporativo, trazendo inovação, otimizando processos, possibilitando vantagens e até melhorando a qualidade de vida. Contudo, seu uso não isenta as empresas das responsabilidades. Por meio de atitudes éticas, companhias e comunidades terão caminho livre a fim de melhorar a experiência digital e, quantos antes fizerem as escolhas certas, mais cedo terão sucesso.



Marcelo Serigo - Líder de Inovação da Avanade Brasil



5 Dicas para conciliar o trabalho com a vida acadêmica



Feitas pelo Movimento Empresa Júnior, que proporciona vivência empresarial durante a formação acadêmica


Com o objetivo de proporcionar uma educação empreendedora, por meio da vivência empresarial durante a formação acadêmica, para estudantes universitários de todas as regiões do país, o Movimento Empresa Júnior (MEJ), listou 5 dicas para universitários que desejam conciliar trabalho com a vida acadêmica. Confira:


1. Crie uma rotina apropriada para cada trabalho
Não dá para começarmos fugindo do clichê: “é necessário saber como gerir bem o tempo”. A rotina de aula muitas vezes é incerta, dessa forma, é muito importante criar uma rotina própria e que se encaixe no perfil de cada de trabalho. Se você funciona melhor de manhã, tente acordar cedo e adiantar o máximo de coisas pela manhã. Se você é uma pessoa noturna, leve uma coisa ou outra para mais tarde. Independente do horário, tente equilibrar a sua rotina de afazeres do trabalho e da universidade.


2. Antecipe-se, sempre
Assim que já souber datas de tarefas, tanto da universidade quanto do emprego, tente adiantar algumas funções. Organize as tarefas num período longo de tempo, assim aqueles imprevistos que irão surgir (e eles sempre aparecem) com certeza terão menos influência no dia a dia. É comum no trabalho as pessoas assumirem mais de uma tarefa, as demandas tendem a surgir o tempo todo. É crucial que elas não sejam um problema que te complique ainda mais.


3. Busque soluções inovadoras
Se tem algo que o empreendedorismo nos ensina todos os dias é: busque soluções diversas, inovadoras. Se você está precisando fazer um trabalho enorme sobre um certo tema, encontre fontes diferentes que consigam ser encaixadas ao longo do seu dia. Procure TEDs, vídeos, e-books, fóruns de discussão sobre o tema, enfim, crie formas de desenvolver o trabalho e adapte-as ao seu tempo no ônibus ou aqueles 30 minutinhos que você tem livre.


4. Divida o tempo
É claro que quando estamos empolgados, queremos simplesmente sair fazendo o máximo e descansando o mínimo possível, mas nem sempre isso é possível e, no fundo, não desejamos fazer isso de maneira seguida. Nosso corpo e mente pedem um break. Portanto, vá respirar ares que não sejam os do trabalho e universidade por um tempo, revigore o espírito.


5. Tenha um propósito
Por último, não necessariamente faça aquilo que você ama, mas ame aquilo que você faz. Busque um propósito no que quer você faça. Imagine sua formatura depois de todas as provas ou seu aplicativo fazendo a diferença no mundo, isso te dará uma força enorme para continuar nos dias mais complicados. Lembre-se sempre desses motivos. Escreva num post-it no banheiro, coloque de tela do seu notebook ou acorde repetindo isso como um mantra, mas tente pelo menos uma vez por dia se conectar com aquilo que faz você se esforçar todos os dias para conciliar essa loucura.

Atualmente, o movimento brasileiro é o maior do mundo - com 451 Empresas Juniores e, aproximadamente, 16 mil empresários juniores, distribuídos em 113 universidades, além de ser o único regulamentado por lei sendo representado pela Brasil Júnior (Confederação Brasileira

Como fica a situação do consumidor quando a construtora pede recuperação judicial?

Diversas famílias tiveram o sonho da casa própria interrompido após a construtora, por meio da qual compraram apartamentos, entrar em recuperação judicial. Agora estão sem perspectivas de quando vão reaver o dinheiro ou ter seus imóveis prontos.

De acordo com o advogado especializado em direito imobiliário Marcelo Tapai, a partir do momento em que o plano de recuperação judicial é aprovado pela Justiça e por um grupo de credores (trâmite que pode levar no mínimo seis meses), os clientes precisarão aguardar para receber o dinheiro do distrato. “Isso porque a lei de recuperação judicial permite que a empresa suspenda por 180 dias os pagamentos devidos aos credores. Todos precisam esperar pela negociação que será feita com os credores para saber o que vai acontecer dali para a frente”, diz Tapai.

O advogado explica que, a partir do momento em que a recuperação judicial começa a vigorar, a empresa não faz mais pagamentos até equacionar a situação financeira. “Quem já tem distrato para receber, com a recuperação já aprovada, não terá seu problema resolvido de forma imediata, pois vai se juntar ao grupo de credores. Uma assembleia de credores vai decidir como será feito esse pagamento e, até esse momento, tudo fica parado.”

Segundo Tapai, nessa assembleia participam todos os credores, porém a representatividade dos votos é proporcional ao crédito. Desta forma, representantes de bancos e grandes fornecedores tendem a dar o rumo ao plano de recuperação. “Os maiores são os quem têm voz ativa, o consumidor pode até fazer parte, mas estará no final da fila. O que for decidido na assembleia deve ser acatado, por exemplo: se for firmado que será concedido um desconto de 20% no valor das dívidas da empresa, ou parcelamento desse pagamento, se aceito em assembleia, não tem como ser contestado pelo cliente, que terá de aceitar a decisão da maioria”, revela.

O especialista em direito imobiliário esclarece que o processo judicial que envolve a recuperação judicial é lento, pois normalmente o número de envolvidos e a quantidade de documentos a analisar são grandes, além de haver muitos interesses envolvidos, o que pode dificultar consensos. Tapai ressalta que, mesmo que o cliente obtenha uma decisão judicial favorável em relação ao distrato, o dinheiro não entrará como crédito individual, mas sim em uma espécie de conta universal. “O grupo de credores vai decidir como esse valor será pago e não será possível discutir os casos individualmente, devendo seguir as regras aprovadas na assembleia de credores.”

Aqueles clientes que eventualmente fizeram um distrato direto com a empresa e não receberam os valores acordados também precisarão se habilitar na recuperação judicial para receber seus créditos. “Uma vez iniciado o processo judicial, a empresa não pagará mais nenhum valor a não ser os créditos habilitados. Aquele que tiver valores a receber precisará contratar um advogado para habilitar o seu crédito”, finaliza.





Posts mais acessados