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quarta-feira, 10 de junho de 2015

CCJ da Câmara proíbe animais em filmes pornô



“Esse projeto é um anseio da sociedade, que não tolera ver animais – que não optam por esse trabalho – serem explorados e violados sexualmente nessas práticas de zoofilia”, diz autor do projeto, Ricardo Izar. Texto está pronto para votação em plenário

TV Brasil/EBC
Projeto também estabelece multa para infratores
Como este site antecipou em abril do ano passado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta terça-feira (9) um projeto de lei (PL 6267/2013) que, em resumo, proíbe a utilização de animais em filmes de sexo explícito. Com mudanças na legislação referente aos crimes de zoofilia (Lei 9605, de 12 de fevereiro de 1998), a matéria pretende pôr fim no Brasil “ao uso, a comercialização, a exibição e a circulação de filmes do gênero pornográfico”.
O projeto também estabelece multa a ser definida por autoridades locais competentes. O valor, explica ainda o texto, vai ter como critério “a gravidade do ato lesivo praticado contra o animal e o lucro obtido pelos infratores”. A pena pode ser agravada, de um sexto a um terço, da pena prevista atualmente para abusos e maus-tratos a animais, que é de até um ano de prisão, nos termos da Lei dos Crimes Ambientais (9605/98).
De acordo com a justificativa do autor, Ricardo Izar (PSD-SP), há urgência e relevância constitucionais para que o projeto vire lei, uma vez que a Carta Magna “protege a fauna” em um de seus dispositivos. “[...] esse projeto é um anseio da sociedade, que não tolera ver animais – que não optam por esse trabalho – serem explorados e violados sexualmente nessas práticas de zoofilia”, diz a justificação da matéria.
O texto foi relatado pelo deputado e bispo evangélico Antonio Bulhões (PRB-SP). Além da utilização de animais não humanos em cenas de sexo, esse substitutivo aprovado acrescentou uma conduta passível de pena de multa, nos casos de “experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos”.
A matéria foi aprovada em caráter simbólico, ou seja, sem necessitar de contagem individual de votos. O texto segue agora para a votação em plenário.
Galhofa
A inclusão do assunto na pauta da Câmara em abril de 2014 gerou crise de risos entre as lideranças partidárias no momento em que discutiam quais projetos seriam examinados, naquela ocasião, em um esforço concentrado de votações. “Quer dizer que pessoas podem fazer pornô, mas animais, não?”, brincou um deles.
O então presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), chegou a perder a fala de tanto rir. “Quando propus a votação do projeto na reunião de líderes, todos riram. Até brinquei: alguém aí gosta? Então, todos aceitaram incluir a proposta na pauta”, contou Izar, na época, ao Congresso em Foco.

Fonte: congressoemfoco.uol.com.br/


Dia dos Namorados: como construir relacionamentos estruturados e saudáveis



         

No mundo de pessoas que assumem cada vez mais personalidades marcantes, que batalham por independência, traçam sonhos e buscam acima de tudo o bem-estar tem sido difícil construir relacionamentos duradouros.
Há quem diga que os namoros e casamentos têm se tornado descartáveis, mas a realidade é que hoje as pessoas têm um poder maior de decidir sobre a própria vida . Se um casal não anda na mesma direção e não conseguem ajustar esse ponto importante da relação, pode gerar um desgaste muitas vezes irreversível para o relacionamento.
Existe fórmula mágica para encontrar o grande amor da vida? Existe uma pessoa ideal? Será que vou encontrar alguém que me ame acima de todos os meus defeitos? Para todas as seguintes perguntas, eu diria que NÃO.
Vamos refletir alguns pontos que envolvem um relacionamento:
  • Personalidades: é louvável uma pessoa que tenha sua personalidade muito bem formada, mas lembre-se que ninguém é obrigado a ter as mesmas opiniões, modo de ver o mundo ou pensar que você. Os conflitos de opiniões geram muito desgaste, então reflita e tente entender o lado o outro e mesmo que não concorde, respeite!
  • Objetivos: todo casal deve traçar seus objetivos. Não precisam ser objetivos tão sérios como planejar um casamento no primeiro mês de namoro, mas troquem experiências e tracem objetivos, nem que seja uma viagem para aquela cidade que desejam conhecer, ou um produto que desejam comprar, guardar um dinheiro para um passeio.
  • Individualidade: mesmo em um relacionamento, qualquer pessoa gosta de ter o seu momento, para assistir um filme que gosta, ler um livro, cozinhar ou qualquer outro lazer. É importante respeitar o espaço do outro e às vezes deixá-lo consigo mesmo.
  • Família e amigos: família e amigos também precisam da atenção do casal, procure se sentir parte das pessoas que o seu parceiro/parceira ama. Para ele/ela é importante alguém que agregue e não o/a leve para longe das pessoas já presentes na vida dele/dela.
  • Ciúmes: em um relacionamento existe o ciúme inofensivo que é aquele que vem como uma resposta protetora a um fator externo que possa ameaçar a estabilidade e o ciúme patológico que faz com que o parceiro se distancie das relações de amizade, trabalho em busca de diminuir os desentendimentos com o outro e achar uma solução para o relacionamento. É importante confiar no outro e na história que vocês constroem juntos.
  • Rotina: depois de algum tempo de namoro, alguns casais se incomodam com a rotina tomada pelo namoro, ou seja, todo final de semana as coisas são as mesmas e não há mais novidades. Nunca deixe de surpreender seu parceiro com um gesto de carinho, um convite para um jantar diferente, um passeio inusitado, uma simples flor, caixa de chocolates ou até mesmo uma mensagem romântica. Todo mundo gosta de lembrar que é amado!
  • Amigos: é preciso ver no companheiro ou companheira um grande parceiro para os bons e maus momentos. Para dar risada, curtir um final de semana, mas também para compartilhar angústias tristezas e também para diminuí-las. 
Pode parecer clichê, porém amor é o princípio básico para qualquer relacionamento amoroso, mas é preciso cuidar diariamente da relação e ajustar sempre que necessário. Caso contrário o desgaste será inevitável e uma possível parceria positiva é interrompida.


Sidneia Freitas - psicóloga, neuropsicóloga e sócia-fundadora da Clínica Sintropia

Gestação e toxoplasmose





É perfeitamente seguro que uma gestante possua um gato de estimação
A toxoplasmose é uma doença sistêmica causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, parasita que tem o gato doméstico como seu hospedeiro definitivo. A maior parte das infecções causadas por ele em adultos e crianças saudáveis e imunocompetentes é assintomática ou passa por uma gripe branda e, após o controle da infecção no sangue, o parasita pode encistar em diversos tecidos do organismo. Contudo, quando há um comprometimento imunológico por parte da pessoa doente, a doença pode se agravar para quadros mais graves, com acometimento neuro e oftalmológico. Uma vez encistado, existe a chance de um cisto se reativar, gerando uma nova infecção. 
Em gestantes que contraem a infecção primária, o parasita pode atravessar a placenta e infectar o feto, ocasionando neste último graves alterações neurológicas ou até abortamento. 
Os gatos são os únicos que excretam, nas fezes, a forma infecciosa da doença. No entanto, a maior parte da infecção de humanos é creditada ao consumo de oocistos contidos na carne de animais infectados quando consumida mal cozida ou em alimento que tenha sofrido contaminação de carne crua, sendo a carne de porco fresca, nos EUA, referida como a principal fonte de infecção. Animais de abate como suínos, bovinos e aves, contaminam-se através do consumo dos oocistos infectantes, liberados por gatos nas fezes, ou também através da ingestão de carne de algum hospedeiro contaminado. 
Os oocistos liberados nas fezes dos gatos necessitam de, aproximadamente, 24 horas em temperatura ambiente para se tornarem infecciosos, ou seja, a remoção diária e o descarte apropriado das fezes da caixa sanitária do gato impedirão o desenvolvimento do estágio infeccioso e a ocorrência da doença, mesmo se estiverem sendo eliminados oocistos, o que pode ocorrer apenas por 3 semanas após a infecção primária do felino. Assim, desde que haja bom senso e cuidados com higiene, a chance de infecção da mãe gestante é praticamente nula. Ainda contribui para isso o fato de o gato se limpar constantemente, impedindo que o oocisto tenha tempo de se tornar infectante. 
Dessa forma, é possível afirmar que é perfeitamente seguro que uma gestante possua um gato de estimação, no que tange a contaminação pelo Toxoplasma afirma o Dr. Cauê Toscano do Vet Quality Centro Veterinário 24h. A chance de infecção é sabidamente ínfima, sendo o consumo de alimentos contaminados um fator de risco muito mais significativo. Recomenda-se, por excesso de cautela, que a gestante evite o contato com as fezes do gatos, deixando essa tarefa para outra pessoa. Contudo, se não houver essa possibilidade, basta que ela use luvas, troque a caixa mais de uma vez por dia e lave as mãos de maneira rigorosa após a manipulação do gato ou de qualquer coisa potencialmente contaminada pelas suas fezes. 
É possível que a gestante faça um teste sorológico para toxoplasmose, de forma a saber se já teve contato prévio com a doença, o que permitirá inferir a existência de memória imunológica contra o agente, reduzindo ainda mais a chance de infecção. 
Outras formas de a gestante prevenir a doença consistem em evitar contato com o solo, por conta da possibilidade de contaminação, e não consumir carnes cruas. Luvas devem ser utilizadas para lidar com horticultura e vegetais devem ser rigorosamente lavados. Se tiver de manipular carne crua, a gestante deve ser meticulosa quanto a limpeza de suas mãos e dos utensílios e superfícies da cozinha, durante e após o preparo, evitando, assim, a transferência de cistos viáveis do alimento para a boca. Vale ressaltar novamente a importância de não serem consumidos alimentos crus, visto que o Toxoplasma é totalmente eliminado após o cozimento do alimento (mais de 68,3 C). 
Para evitar que seu gato seja infectado pela toxoplasmose, é importante que eles sejam sempre alimentados com ração comercial ou com alimentos bem cozidos. Não deve ser fornecida carne crua (independente da espécie de origem), vísceras ou ossos. Ainda, é conveniente que os gatos sejam mantidos dentro de casa, visando impedir que pratiquem caça ou revirem lixos. 


Estudo aponta ligação entre ebola e uveítes





Se a epidemia de ebola persistir, os oftalmologistas de todo o mundo diagnosticarão mais casos de pacientes com uveíte, pós-ebola. Eles terão de reconhecer e tratar esta condição, além de adotarem precauções adequadas na realização dos procedimentos cirúrgicos nesses pacientes

A Academia Americana de Oftalmologia emitiu um comunicado, após a publicação de um estudo, no The New England Journal of Medicine, sobre um paciente com ebola que tinha uveíte, um tipo de inflamação ocular comum em sobreviventes de ebola. A entidade médica reforça que as descobertas não indicam um aumento do risco de infecção por ebola do público em geral através do contato casual com o paciente já curado.
De acordo com o estudo, o paciente com ebola recebeu alta após testes de urina e de sangue indicarem que ele estava livre do vírus. Três meses depois, ele voltou a ser examinado e foi diagnosticado com uveíte, doença ocular que pode levar à cegueira. Os pesquisadores também descobriram evidências do vírus ebola ao testar o fluido do globo ocular, mas não encontraram vestígios do vírus ao testar as lágrimas, a conjuntiva ou as pálpebras.
Segundo os pesquisadores, a comunidade médica já havia descoberto que o vírus ebola pode permanecer vivo em alguns fluidos corporais por um longo período de tempo, após o estágio inicial da doença. O caso relatado no estudo demonstra que o vírus pode permanecer vivo em fluidos oculares muito tempo depois da recuperação da infecção sistémica por parte do paciente.
Segundo o comunicado da entidade médica, se a epidemia de ebola persistir, oftalmologistas em todo o mundo diagnosticarão mais casos de pacientes com uveíte, pós-ebola. Eles terão de reconhecer e tratar esta condição, além de adotarem precauções adequadas na realização dos procedimentos cirúrgicos nesses pacientes.
“No entanto, é preciso enfatizar que, tanto quanto sabemos, o vírus ebola não é transmitido pelo contato casual com esse paciente. O estudo não sugere que a infecção possa ser transmitida através do contato com a superfície ocular de pacientes que tenham se recuperado da infecção inicial”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454), diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Como orientação aos profissionais de saúde, vale o que é preconizado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, nos EUA. É recomendado que todos os profissionais de saúde tomem precauções especiais no tratamento de doentes que estejam ou tenham sido infectados com ebola. Estas medidas incluem o uso de roupas de proteção adequadas, desinfecção adequada dos equipamentos, o emprego e a gestão adequada dos resíduos para minimizar a propagação da infecção.
“Os novos achados, que indicam que a uveíte pode estar associada com o vírus ativo dentro do olho, destacam a importância vital das medidas de segurança para os oftalmologistas ao realizarem procedimentos invasivos, como injeções intraoculares ou a cirurgia para catarata ou de glaucoma em pacientes que foram infectados com o vírus ebola”, destaca Centurion.
Estudos de surtos anteriores mostraram que as infecções por ebola, muitas vezes, se manifestam nos olhos e podem afetar a visão e causar cegueira tempos depois que a infecção sistêmica foi eliminada. Um dos primeiros sinais do vírus ebola é a hiperemia conjuntival, como observado em um estudo de 1995 do surto de ebola no Congo. Um outro estudo sobre sobreviventes do mesmo surto descobriu que 4 dos 20 sobreviventes do ebola, desenvolveram, posteriormente, uveíte grave, marcada por dor nos olhos, sensibilidade à luz, visão reduzida e lacrimejamento excessivo.


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