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sábado, 12 de dezembro de 2020

Preenchimento labial: Dr. Emanuel Bernardino, dentista destaque em harmonização facial, explica detalhes do procedimento que virou febre

“Na hora de preencher, menos é mais”, afirma categoricamente o odontologista e diz que os lábios mais buscados em seu consultório são os de Angelina Jolie e Anitta


Não é de hoje que o preenchimento labial está em alta. O procedimento que bomba entre as celebridades vem se tornando cada vez mais comum nas clinicas de estética e consultórios odontológicos. Especialista em harmonização facial e adepto a ressaltar a beleza natural, Dr. Emanuel Bernardino explica que o procedimento minimamente invasivo consiste na introdução de uma cânula ou agulha que deposita a substância do preenchimento - normalmente ácido hialurônico - nos lábios de acordo com o objetivo e proporções do paciente.

 

Existem diversos casos em que o procedimento é indicado, sendo eles: o simples desejo estético por falta de volume ou contorno dos lábios, a perda de massa por envelhecimento, a melhora do aspecto de rugas em fumantes ou por idade, a correção de sorriso gengival, e de acordo com o profissional, até mesmo para corrigir assimetrias genéticas ou causadas por traumas, “nesse caso, podemos preencher apenas uma área do lábio, por exemplo”, afirma. Mas mesmo para correções, é necessário ter cautela. “Certa vez, uma paciente levou uma foto de seus próprios lábios quando era mais jovem como modelo. O rosto todo havia mudado e para atingir aquele resultado da foto, seria necessário um processo de harmonização em todo o rosto”.

 

Menos é mais 

 

Para o Dr. Emanoel, a métrica perfeita na hora de ressaltar a beleza de um paciente é o mínimo para atingir o melhor resultado e ser o mais natural possível. “Devemos respeitar o limite da face sempre, pois quando isso não acontece, certamente fugirá da naturalidade. Para evitar o exagero, é necessário ser ponderado e aplicar uma visão holística de que ‘menos é mais’. Estou sempre estudando para não cometer este tipo de erro, e de fato, nunca aconteceu”, conta o profissional, dizendo que os padrões de beleza em lábios mais buscados em seu consultório são os de Angelina Jolie e Anitta. “Nem sempre é possível, depende da estética de cada rosto”.

 

Além da proporção estética ideal, outros limites devem ser respeitados. “Existem sim proporções simétricas para a boca, levando em conta a genética do paciente. Mas deve ser considerado também o limite de elasticidade máxima tecidual, pois isso pode acarretar diversas complicações como edemas e ainda pior, a necrose devido a ausência de circulação sanguínea no local”, alerta o odontologista. 

 

Quem já fez o procedimento ou está prestes a fazer, não precisa se assustar. Com parcimônia, é uma técnica segura e poderá gerar no máximo alguns hematomas que sairão com o tempo. “A região dos lábios é bastante sensível e por isso qualquer manobra criará uma espécie de agressão. É indicado colocar gelo para o edema e analgésico para aliviar possíveis dores e desconfortos”.

 

Retoques

 

Considerando variações naturais como a idade e fatores extrínsecos, o ácido hialurônico, substância usada em preenchimentos, é absorvido pelo corpo humano em até 12 meses e aí está a magia deste tipo de procedimento: é absolutamente reversível e pode ser modelado pouco a pouco. “O fantástico da harmonização facial de modo geral é justamente isto. Sempre podemos buscar melhorias e a degradação do ácido varia por local aplicado. Até mesmo a textura utilizada irá variar. Nos lábios, o ácido é bem fluido e fica em uma área que está em constante movimentação. Isso é excelente para quem quer mudar pouco a pouco, que é o mais indicado”, finaliza Emanuel.




 

Dr. Emanuel Bernardino - Nascido em Livramento, interior da Paraíba, Emanuel Bernardino da Silva seguiu os passos de seu pai e avô , ambos dentistas práticos, na hora de escolher a odontologia, profissão que descobriu aos 9 anos. Com 18 anos, Emanuel tornou-se protético e hoje, aos 44, não somente conquistou seu espaço como odontologista, mas também tornou-se referência em Harmonização Orofacial. “Sou sempre honesto e transparente com meus pacientes, me coloco no lugar deles e os trato exatamente como gostaria de ser tratado”, afirma o profissional que destaca a empatia e a busca por ressaltar a beleza natural de seus pacientes como seu diferencial.

 

 

Renda extra: aprenda como precificar doces para vender com boa margem de lucro

A empreendedora e confeiteira Tábata Romero ensina sete passos para transformar doces em renda no Meu Plano D, plataforma de cursos gratuitos


Iniciar um negócio, além da oportunidade de gerar renda, estimula o empoderamento e o crescimento da autoestima, sobretudo em tempos de crise, em que iniciativas precisam ser tomadas para manter as contas em dia. Para obter sucesso, é fundamental ter lucratividade e o primeiro passo é precificar adequadamente o produto.

Por isso, a empreendedora e confeiteira Tábata Romero, que se tornou sucesso nas redes sociais por influenciar mulheres a conquistarem a independência financeira, apresenta todos os passos para iniciar o negócio. O conteúdo é da plataforma de cursos gratuitos Meu Plano D e ensina como saber o  custo do produto e o valor da mão de obra, como obter lucro e fazer a organização financeira, essencial para o reinvestimento e a continuidade do negócio, além de compartilhar planilhas e fórmulas simples para ajudar a fazer os cálculos.

Confira abaixo sete dicas para precificar doces para a venda:

  1. Faça a conversão da receita. É o primeiro passo da precificação e deve considerar todos os ingredientes em gramas, em vez de xícaras e colheres, que devem ser devidamente pesados. O açúcar e a farinha, que vêm em quilos no pacote, devem ser convertidos em gramas também. No caso de litros, leve em consideração que 1 litro pesa 1kg, ou seja, 1000gr.
  2. Crie a ficha técnica da receita: Para entender o custo real da receita, é necessário criar uma tabela com cinco colunas, divididas em: (A) ingredientes, (B) peso da embalagem fechada, (C) preço da embalagem fechada, (D) quantidade utilizada e (E) preço final. Para chegar ao preço final, use a seguinte fórmula na calculadora do próprio celular: D vezes (x) C dividido (÷) por B resulta (=) em E para cada ingrediente. No fim, some o total para chegar ao preço final da receita completa. Dica: leve em consideração a quantidade precisa de produtos que é utilizada na receita.
  3. Definição do preço de venda da receita. É necessário considerar o custo inicial da receita e adicionar 25% para os gastos incalculáveis, como água, energia elétrica e até mesmo o detergente usado para lavar a louça, e a taxa de desperdício, como um pedacinho de bolo que pode ficar preso na forma. Agora, multiplique por três para incluir a mão de obra e o lucro. Assim, estão cobertos todos os investimentos realizados na receita. Quando as receitas possuem rendimento por porções, é necessário dividir o total pelo número de unidades para obter o preço mínimo de cada um. Por fim, adicione o custo integral da embalagem.
  4. Avaliação da estimativa de preço e lucro. Ainda que o custo mínimo do produto seja em torno de R$ 1 para cada unidade, é recomendado avaliar os preços praticados na região para chegar à margem de lucro. Dica: nunca precifique abaixo do preço de venda da receita, caso contrário, não existirá lucratividade.
  5. Caso você queira ampliar a produção e a distribuição dos seus produtos, encontre um parceiro que possa oferecê-lo aos seus clientes. O revendedor pode vender pelo preço que você já comercializa ou mais caro. Para se chegar ao custo mínimo para a revenda, é necessário dividir o custo final da receita por três, levando em consideração que o lucro, mão de obra e os ingredientes estão incluídos e dar desconto a partir da fatia de lucro. Não se esqueça de repassar também o custo da embalagem. A revenda é uma ótima alternativa, pois se perde um pouco da fração do lucro, mas se ganha na venda em escala.
  6. Como organizar o reinvestimento. Para o crescimento do negócio, é necessário organizar o valor total acumulado a partir das vendas. O primeiro passo é dividi-lo por três, considerando os custos, a mão de obra e o lucro. A parte correspondente aos custos pode ser alocada  para a compra de novos ingredientes, enquanto a de mão de obra pode ser destinada para o pagamento das contas de água, luz e outras que fazem parte da produção. Já a fração de lucro pode ser investida para o crescimento do negócio. O gerenciamento financeiro evita que o dinheiro necessário para a compra de novos ingredientes seja diluído em meio a outros gastos pessoais, inviabilizando o negócio.
  7. Faça cursos e se aperfeiçoe. Invista tempo aprendendo novos recursos e aperfeiçoe suas técnicas. Uma excelente alternativa para quem deseja conhecer ou se especializar no mercado de doces é a plataforma de cursos gratuitos Meu Plano D. Basta acessar a plataforma para ter acesso às videoaulas, que têm duração entre 10 e 20 minutos. Nos cursos, é possível absorver inspirações, técnicas, dicas e receitas desenvolvidas e testadas por especialistas para uma nova jornada empreendedora. O curso de precificação completo está disponível na plataforma, além de outros, como boas práticas de produção, receitas diversas e técnicas para vender os seus doces usando as redes sociais.

 

 

Meu Plano D é uma plataforma com cursos gratuitos, que equilibra conteúdos de conhecimento teórico e prático de maneira simples, a partir de inspirações, técnicas, dicas e receitas desenvolvidas e testadas por especialistas para uma nova jornada empreendedora, transformando doce em renda. A intenção é transformar a vida das pessoas, gerando oportunidades e tornando em realidade o sonho do próprio negócio no segmento de doces e confeitaria. A iniciativa  é da Selecta Chocolates e da Mix, marcas de ingredientes de confeitaria e chocolataria da Duas Rodas, empresa líder brasileira na fabricação de aromas e produtos para a indústria de alimentos e de bebidas. Para mais informações sobre os cursos, acesse: www.meuplanod.com

RACIONALISMO E ALIENAÇÃO

A aparente contradição entre a fé e a razão suscita um debate que - mais do que recorrente - tem sido permanente nos últimos três séculos da história. Durante todo esse período, assim como houve quem lesse a Bíblia como um livro científico, houve quem lesse os livros da ciência como obra revelada e nesse teimoso engano abriram-se trincheiras que ainda persistem em mentes mais renitentes.

Que a Bíblia não é um livro científico parece evidente. E que a razão e a observação - a testa e o tato - não são as vertentes exclusivas e definitivas do que é verdade ou verdadeiro, deveria ser igualmente óbvio. Conforme registra Karl Popper (um agnóstico que não pode ser apresentado como defensor da religiosidade), nossos sentidos costumam nos iludir, as verdades científicas são sempre hipóteses provisórias e acreditar que a razão produz a verdade é uma outra espécie de fideísmo (qualquer bom filósofo sabe a razão pode conduzir a paradoxos).
 
A dimensão religiosa é natural à pessoa humana, assim como o são, entre outras, as dimensões artística, moral, econômica e política. Qualquer uma delas pode ser desenvolvida ou não e o fato de perder impulso no transcurso da existência de algumas pessoas não significa que tenha deixado de existir. Por isso, o fenômeno religioso é presente em todos os povos e épocas. Há dezenove séculos, Plutarco já sustentava: “Podereis encontrar uma cidade sem muralhas, sem edifícios, sem ginásios, sem leis, sem moeda, sem cultura das letras. Mas um povo sem Deus, oração, juramentos, ritos, tal nunca se viu”. Todo conhecimento antropológico posterior veio corroborar essa observação, assim como veio comprovar a preeminente posição da religiosidade em todas as culturas.
 
Joachim Wash, em seu Estudo comparativo das religiões, ensina que a experiência religiosa é uma resposta do homem à realidade última das coisas, a qual se expressa num Ser superior, transcendente, todavia susceptível de se relacionar com ele; que orientar-se para esse Ser exige do homem uma resposta total; e que aproximar-se dele constitui uma experiência inigualável, criativa e transformadora.
 
A naturalidade da dimensão religiosa resiste aos totalitarismos. Jamais perece e ressurge, inclusive, nas explicações redutivas, de cunho científico, que a pretendem suprimir. Em todas há uma fé (ainda que na matéria, na natureza, no próprio homem, nas leis econômicas, no valor da sensualidade, na política) e, consequentemente, há em todas uma doutrina inquestionável e alguma forma de culto. Por isso, Max Scheler, não sem alguma ironia, afirma ser impossível se convencer alguém de que Deus existe pela mera razão. Mais fácil, constata ele, é mostrar que essa pessoa colocou algo no lugar de Deus: a si mesmo, a riqueza, o poder, o prazer, a beleza, a ciência, a arte. De fato, é curta a distância, mas há um abismo qualitativo entre o amor a Deus e a idolatria.
 
Dada a naturalidade do fenômeno religioso e da dimensão religiosa do ser humano, recusá-las é negar realidade ao próprio ser. E isso é uma forma de alienação. De fato, como a vida se encarrega de evidenciar, aceitar a Razão como única fonte da verdade deixa o homem sem possibilidade de resposta para equações inerentes à sua natureza - tais como o sofrimento, o amor, a esperança, a morte e a própria finalidade da vida - cujas incógnitas não se resolvem nesse plano ou no dos sentidos.

 


Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+. 


CPTM e Metrô passam a oferecer bilhete unitário com tecnologia digital QR Code

Passageiros de transporte sobre trilhos poderão adquirir o Bilhete Digital QR Code por meio de aplicativo de celular e máquinas de autoatendimento nas estações

 

O Governo do Estado de São Paulo lançou nesta sexta-feira o TOP, novo Bilhete Digital QR Code para embarque nas estações da CPTM e do Metrô. A novidade, que já passava por um teste piloto em algumas estações desde o ano passado, chega para substituir, a médio prazo, o bilhete unitário tradicional (conhecido como Edmonson), trazendo mais rapidez e comodidade para quem utiliza o transporte sobre trilhos. A cerimônia de lançamento, na Estação da Luz, contou com a presença do Governador João Doria e do Secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.

O novo Bilhete Digital QR Code tem o mesmo valor que o anterior, R 4,40 por passagem, e conta com a praticidade de poder ser comprado e utilizado direto pelo celular, por meio do aplicativo TOP, disponível para celulares Android e IOS. "Essa é a modernidade. Um sistema digital é um sistema mais rápido, mais eficiente, de menor custo e que também impede a fraude. Coloca o Estado de São Paulo dentro do patamar das principais regiões do mundo, sobretudo na Ásia, onde o sistema já é utilizado para facilitar o ingresso às estações de transporte", afirmou Doria.

O uso do QR Code em versão mobile para pagamento de tarifas torna-se um aliado para uma mobilidade mais segura, sem contato físico ou manuseio de dinheiro, uma vez que o pagamento é feito por cartão de débito ou crédito. Pelo aplicativo TOP, o cliente pode adquirir, diariamente, até 10 bilhetes que ficam disponíveis no app para quando ele precisar usar, sem prazo para expirar."Essa tecnologia visa facilitar a vida dos cidadãos no dia a dia. Esse meio é usado para substituir ao bilhete físico usado atualmente e complementa os demais bilhetes", disse o secretário Alexandre Baldy.

Além do aplicativo TOP, o passageiro também poderá comprar o Bilhete Digital QR Code nas máquinas de autoatendimento (ATM) localizadas dentro das estações, com cartão de débito, e, muito em breve, em estabelecimentos comerciais parceiros. O bilhete é então impresso para que a pessoa use nas catracas. Mesmo sem ter uma data de validade, no caso do Bilhete Digital QR Code impresso, a recomendação é de que ele seja utilizado em até 72 horas após a emissão para evitar que a impressão do código sofra danos. Para garantir o melhor uso na sua versão em impressa, também é recomendado que não o amasse, dobre, rasgue ou molhe, inclusive com álcool em gel, para evitar que o QR Code seja inutilizado, e que, após o uso, o papel seja descartado na lixeira mais próxima.

Os Bilhetes Digitais QR Code poderão ser utilizados nas catracas sinalizadas e preparadas com a tecnologia, impresso ou digital direto da tela do celular, aproximando o código do leitor indicado. Neste período de transição, haverá a presença de profissionais identificados nas estações para auxiliar os usuários no uso das máquinas ATMs e oferecer suporte nos leitores instalados nas catracas. Os clientes do TOP também contarão com atendimento por WhatsApp, pelo telefone (11) 3888-2200, 24 horas por dia, todos os dias da semana.

O QR Code, sigla para Quick Response Code (Código de Resposta Rápida) é uma tendência nos meios de pagamento e a implantação dessa tecnologia significa um passo inovador para o transporte coletivo, pois, além de melhorar a experiência do usuário, proporciona mais controle e gestão de dados. Outra vantagem é a redução de custos operacionais, facilitando a logística, distribuição e armazenamento dos bilhetes unitários.



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Perigos com o pisca-pisca na decoração de Natal

Engenheiro eletricista do Grupo Loja Elétrica dá dicas para iluminação segura

 

Faltam poucas semanas para o Natal e a cidade já começa a se iluminar. Aos poucos, ruas, praças, casas e estabelecimentos comerciais se enfeitam de lâmpadas coloridas e arranjos luminosos, um ritual que traz alegria e acende de vez o espírito natalino. No entanto, é preciso ficar atento para os perigos que uma instalação mal feita dos itens elétricos pode trazer.

Para que sua decoração não fique apenas bonita, mas também segura, o engenheiro eletricista do Grupo Loja Elétrica, João Carlos Lima, dá algumas dicas:

 Na hora da compra, o consumidor deve verificar a procedência e a qualidade dos produtos. O ideal é optar pelos fabricantes que possuem um bom serviço de pós-vendas, isto é, que oferecem orientação em caso de dúvidas e que realizem a troca do produto quando é constatado defeito de fabricação; Verifique se o produto tem o selo do INMETRO, que atesta a qualidade e segurança de acordo com legislação brasileira.

●     Se quiser aproveitar a decoração do ano anterior, é preciso verificar as condições em que o material se encontra. (verifique se há fios ressecados, desencapados ou rompidos) 

 É importante tomar cuidado para não causar sobrecarga na rede elétrica.  A grande quantidade de adornos luminosos de Natal funcionando ao mesmo tempo  têm alto consumo de energia capaz de causar sobrecarga no circuito ocasionando o desligamento  disjuntores do quadro de energia, entre outros transtornos.

 Se a decoração for de grande porte, consulte um profissional da área”, aconselha Lima;

 Um dos erros mais frequentes é a instalação equivocada de “luzinhas” (ou “pisca-piscas”). A combinação de muitos tipos diferentes de produtos pode gerar confusão visual e, principalmente, um ambiente propício a curtos-circuitos;

 Quem deseja decorar a parte exterior da casa deve procurar os produtos indicados para isso. Essa informação (“uso externo”) geralmente está destacada na embalagem;

●     Não instale enfeites natalinos próximos aos postes, fios ou medidores da concessionária e não faça ligações clandestinas para energizar a decoração externa em ruas, pois além de colocar a vida de quem faz e de quem está próximo em risco poderá  provocar a queima de eletrodomésticos e curtos-circuitos  ocasionando danos maiores, a instalação.

 Ao fazer emendas, utilize fitas adequadas. Nunca faça isolação com fita adesiva plástica, fita crepe, esparadrapo ou semelhantes. Em caso de dúvida, solicite ao vendedor da loja de material elétrico a melhor opção para emenda de uso interno ou externo;

 Não utilize adaptadores para ligar vários conjuntos decorativos em uma mesma tomada, pois pode ocorrer uma sobrecarga na rede, provocando superaquecimento e até curto circuito na instalação. Prefira usar filtros de linha de 3 a 6 tomadas que possuam fusível de proteção, opção de ligar e desligar todos os piscas diariamente e proteção contra surtos elétricos;

●     Só ligue os equipamentos depois que toda a iluminação estiver montada. Se precisar mexer na fiação ou nas lâmpadas, desligue os equipamentos da tomada;

Para os que querem economizar na conta de luz, existem produtos com tecnologia em LED, que apresentam baixo consumo de energia, maior durabilidade e não aquecem. Outra opção interessante são os programadores de horário, que evitam o funcionamento das luzes natalinas em momentos desnecessários.

 


Loja Elétrica

www.lojaeletrica.com.br


Harley-Davidson do Brasil dá nove dicas para motociclistas que viajarão no mês de dezembro

Para garantir boas histórias durante o recesso de fim de ano, redobrando os cuidados, confira as dicas da marca para ter uma experiência de viagem completa e segura nas estradas do País


Pensando no recesso de fim de ano, a Harley-Davidson do Brasil reuniu algumas dicas importantes para os motociclistas que irão pegar estrada e aproveitar os dias de folga, redobrando os cuidados e a responsabilidade nos tempos atuais com a pandemia. Para aqueles que estão programando uma road trips com pernoite. Abaixo você confere uma lista com itens essenciais que são obrigatórios em sua bagagem.

Vale lembrar que a segurança na pilotagem deve ser sempre a principal preocupação de todo motociclista e é um tema abordado constantemente pela H-DB, visando garantir sempre uma experiência completa com a marca. É fundamental preparar o roteiro da viagem com atenção redobrada, além de utilizar roupas adequadas para pilotagem, itens importantes que garantem o sucesso de uma aventura, além da manutenção adequada da motocicleta e um kit básico para qualquer emergência técnica. Nos dias de hoje, máscaras (descartáveis e de pano) e álcool em gel são itens imprescindíveis.


  1. UM KIT DE REPARO DE PNEUS

Você pode ter a melhor motocicleta do mundo, a melhor rota e um tanque cheio, mas se for premiado com um pneu furado não conseguirá prosseguir.


  1. CAMISETA, ROUPA DE BAIXO E MEIAS:

Um conjunto para cada dia de viagem, enrolado dentro da camiseta e guardado em um saco selável.


  1. UM KIT CONTRA ALERGIA:

Pode ser muito útil não só para você, mas também para seus companheiros de viagem. Nunca se sabe quando alguém pode ser picado por formigas ou abelhas e ter uma reação alérgica, ou até mesmo comer alguma coisa que você é alérgico e não sabe.


  1. UMA TOALHA DE BANHO GRANDE:

Sempre que aparece um belo lago, um rio ou uma cachoeira no caminho, viajantes tendem a dar um mergulho, ainda mais no verão. Mas a toalha também pode ser muito últil para proteger do sol, em um cochilo durante o dia, ou até mesmo para ajudar a manter o motociclista aquecido ao longo da noite.


  1. UMA CHAVE DE FENDA 8 EM 1 DA HARLEY-DAVIDSON® :

Sem dúvida alguma, vale seu peso em ouro. É sempre importante levar uma no kit de ferramentas da motocicleta.


  1. UM EXTENSOR DE VÁLVULA DE PNEU:

Muitas vezes pode ficar difícil conseguir uma mangueira de ar no posto de gasolina que se conecte adequadamente à válvula do seu pneu traseiro. O extensor realmente pode lhe ajudar.


  1. UMA CHAVE EXTRA DA MOTOCICLETA:

Imagine só o transtorno que acarretaria perder suas chaves no meio de uma ilha, no meio de uma trilha, no acampamento ou até mesmo deixá-las cair no mar ao embarcar em uma balsa durante uma travessia, não é mesmo? É melhor se prevenir.


  1. UMA REDE ELÁSTICA:

Muitos motociclistas e seus parceiros de viagem gostam de colecionar coisas exclusivas nas road trips... uma boa alternativa para não ocupar o precioso espaço da bagagem é possuir uma rede elástica. Você pode enrolar os itens comprados ou encontrados na viagem em camisetas e colocar dentro da rede elástica, que fica tranquilamente pendurada no sissy bar ou alforjes, por exemplo.


  1. UMA MINI CAIXA DE FERRAMENTAS E LANTERNA:

Esse é o talismã pessoal de muitos motociclistas para qualquer viagem e pode lhe salvar muitas vezes. É útil para quase tudo: desde o principal (realizar um conserto simples na moto) até mesmo abrir latas e garrafas à noite.




Harley-Davidson do Brasi,l estão disponíveis para um exclusivo Test Ride em toda a rede de concessionárias autorizadas da marca no País, de acordo com a disponibilidade dos modelos na rede e seguindo as recomendações dos governos estaduais e municipais em relação aos cuidados com a saúde. Para registrar seu interesse, acesse o site https://testrides.harley-davidson.com/pt_BR e inscreva-se. Encontre a loja Harley-Davidson mais próxima em https://www.harley-davidson.com/br/pt/tools/find-a-dealer.html. Confira as ofertas do mês em https://www.harley-davidson.com/br/pt/tools/offers.html.


Lei proíbe farmácias de pedir CPF de clientes para obter descontos

No último dia 2 de dezembro, foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo a Lei nº 17.301/2020, proibindo farmácias e drogarias de exigirem o CPF do consumidor no ato da compra em todo o estado de São Paulo. A proibição ocorre diante da falta de informação clara e adequada sobre a abertura de cadastro ou registro de dados pessoais e de consumo, visando a concessão de descontos, de acordo com o art. 1º da Lei.

A violação pode ensejar ao comerciante ou ao estabelecimento comercial o pagamento de multa no valor de 200 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo – UFESPs, o que equivale a mais de R$ 5.000,00. Na hipótese de reincidência, essa multa é dobrada. A Lei 17.301/2020 determina ainda as farmácias e as drogarias deverão colocar avisos informando a proibição mencionada.

Vale destacar que a Lei nº 13.853/2019 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD) dispõe que o tratamento de dados pessoais deve atender, não só, mas principalmente, o princípio da transparência, viabilizando o conhecimento dos titulares acerca do tratamento de seus dados pessoais. Ao ver dos legisladores, a conduta das farmácias e das drogarias, quando da exigência do CPF dos clientes para obtenção de descontos, não respeitava essa necessidade.

Dessa forma, a nova Lei Estadual, na mesma linha da LGPD, busca a melhor conduta das empresas quanto ao tratamento de dados pessoais, determinando cada vez mais que haja clareza aos consumidores e que a coleta seja exclusivamente dos dados necessários para o exercício da relação comercial/contratual, evitando uso indevido ou obtenção dados pessoais para outras finalidades que não as informadas aos titulares (como venda a empresas parceiras ou mapeamento do perfil de consumo).

 


Gabriel Burjaili de Oliveira - head da área cível

Lara Costa Andrade = advogada da área cível da Scharlack Advogados


500 mil médicos: Brasil atinge marca estratosférica focado na quantidade e não na qualidade

Distribuição segue desigual e qualidade da formação suscita dúvidas


 

O Brasil cravou a marca de 500 mil médicos em atividade, com índice aproximado de 2,3 médicos por mil habitantes. O número relativamente alto de profissionais, no entanto, não tem significado acesso à saúde de qualidade para todos os brasileiros. Pesquisa do Instituto Datafolha, de 2018, indicava que 90% dos brasileiros consideram os sistemas público e privado de saúde como péssimo, ruim ou regular. Na rede pública, 74% dos respondentes indicaram dificuldades para marcar consultas com médicos especialistas e 68% tiveram problemas com cirurgias.

 

Os dados de São Paulo podem começar a indicar alguma das causas dos problemas apontados pela população. Quase um terço do meio milhão de médicos brasileiros – cerca de 142 mil – está no estado. Desta forma, entre os paulistas, a razão de profissionais de Medicina por mil habitantes está na casa dos 3,2. O Brasil e o estado de São Paulo, apesar das evidentes dificuldades, estão na média internacional ao observarmos os números de Reino Unido (2,5 médicos por mil habitantes), Espanha (3,6) ou Itália (3,6).

 

Essa é a avaliação de Luiz Eugênio Garcez Leme, 4o vice-presidente da Associação Paulista de Medicina. “Ocorre uma grande assimetria na distribuição. Enquanto a região Norte do Brasil tem uma média de 0,92 médico por mil habitantes, a região Sudeste tem 2,43. A cidade de São Paulo, por exemplo, tem 4,31 médicos por mil habitantes, índice que se assemelha à média dos Estados Unidos. Enquanto Osasco, com 0,61, e Maranhão, com 0,62, aproximam-se da Índia, com 0,7 médico por mil habitantes”, exemplifica o professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

 

Ter 500 mil médicos atuando no Brasil é uma boa notícia? Para José Eduardo Lutaif Dolci, diretor Científico eleito da Associação Médica Brasileira (AMB), o número por si só é positivo, mas não altera o panorama do maior problema da saúde brasileira: a distribuição dos profissionais médicos. Em seu entendimento, o primeiro motivo para que a presença dos médicos em todo o Brasil seja tão heterogênea é a falta de uma política nacional de carreira para o médico, nos mesmos moldes como há para delegados, promotores e juízes.

 

“Nós, médicos, temos lutado há muitos anos por isso, mas o Governo sempre diz não ter verba. Outros programas, porém, foram colocados. Como o Mais Médicos, que teve um investimento absurdo e não resolveu o problema”, argumenta Dolci, que também é diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).

 

 

FIXAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

 

O segundo ponto levantado pelo especialista são as escolas médicas abertas com o pretexto de reter o médico no local de formação. “Escolas em cidades pequenas não fixam médicos porque os locais não oferecem muitas possibilidades de trabalho futuro. Por outro lado, a maioria das residências está nos grandes centros, que contam com mais recursos para a prática clínica”, argumenta o presidente da APM, José Luiz Gomes do Amaral.

 

Garcez Leme também tem leitura parecida do problema: o atual sistema não permite uma distribuição homogênea dos profissionais de Saúde. “A proposta da Associação Paulista de Medicina e de outras entidades é de que seja criada uma Carreira de Estado para o médico”, explica o vice-presidente da Associação.

 

Os médicos apontam mais questões como impeditivos da fixação dos profissionais em locais mais distantes. “O profissional pode ficar à mercê da política e do prefeito local, que simplesmente pode não querer mais que o médico siga nesses locais”, complementa Dolci.

 

O diretor da FCMSCSP reforça que é necessário atenção ao binômio carreira do médico e condições locais para desenvolver a Medicina. “O profissional desejará, claro, sempre atuar em ambientes em que possa desenvolver a sua profissão de maneira adequada, ao mesmo tempo que preferirá viver em cidades onde suas famílias possam lhe acompanhar em segurança.”

 

Amaral acredita que o melhor modelo para fixar profissionais em áreas remotas no Brasil é o sistema de rotação, no qual os médicos e outros profissionais trabalham por alguns períodos nos lugares de forma alternada, como ocorre em outros locais do mundo, a exemplo do Canadá.

 

 

FORMAÇÃO MÉDICA

 

Além do viés do acesso à saúde para toda a população, a marca de 500 mil médicos levanta outra dúvida: com tantos profissionais, é possível garantir que todos estejam plenamente preparados para atender a população? O primeiro ponto a ser observado, para Luiz Eugênio Garcez Leme, é que o Brasil teve, nos últimos anos, um aumento explosivo de escolas médicas. “Desta forma, a maior parte delas corresponde a instituições novas, em muitos casos ainda sem densidade de ensino.”

 

Se associam, dessa maneira, dois problemas, argumenta o professor da FMUSP: “A formação de corpo docente, dificilmente obtida em tempo reduzido, e a limitação na parte prática, pelo número de hospitais-escola que não acompanha o crescimento do número de escolas médicas. Um terceiro problema que se coloca é a defasagem do número de formados com a quantidade de vagas para residência médica”.

 

Partindo desses elementos, o vice-presidente da APM entende que existe a necessidade de se rediscutir a formação de médicos no Brasil, bem como a de outros profissionais de Saúde. “Tão importante quanto sabermos quantos médicos formamos, é saber que médicos formamos”, completa Garcez.

 

Ter meio milhão de médicos no Brasil, em 2020, é o resultado de um processo que começou no início dos anos 2010, com uma abertura indiscriminada de escolas médicas, avalia José Eduardo Lutaif Dolci. “Há necessidade de revisão da matriz curricular das escolas de Medicina, com reavaliação por parte do Ministério da Educação, que deve exigir qualificação mínima do profissional que se forma”, analisa.

 

Nesse sentido, o diretor da FCMSCSP lembra iniciativas como o Exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), teste de proficiência para graduandos, que aconteceu entre 2005 e 2018 em São Paulo, cobrando conhecimentos básicos dos médicos. Ainda que exigindo apenas 60% de acerto, os resultados foram assustadores, com reprovação média de 50%.

 

O exame nunca foi vinculativo à obtenção do diploma, embora esse seja o cenário defendido por diversos especialistas. “Existe uma colocação do ponto de vista do consumo: vai deixar o estudante ficar seis anos em uma escola e depois não poderá exercer a profissão? Sim. Isso ocorre também no Direito. A questão é: ou você qualifica adequadamente o médico ou fecha a porta da escola”, diz Dolci.

 

Para o especialista, a relação de consumo em uma faculdade de Medicina não pode se sobrepor à qualidade do médico formado. “A responsabilidade é toda de quem está gerenciando uma escola médica. Você tem que dar qualificação mínima para o aluno desenvolver a profissão que escolheu”, finaliza.


Fornecedor de teste de Covid-19 diz que nem todo teste é 100% eficaz e explica a diferença

Para o importador Diego Arruda, a medida de ampliação dos prazos de validade dos milhões de testes não será eficaz se não mudar a logística de distribuição


A notícia de que cerca de 7 milhões de testes RT-PCR, para a Covid-19 no Brasil teriam os prazos de validade estendidos fez com que muitas pessoas começassem a questionar a eficácia dos exames após os vencimentos, previstos já para o mês de janeiro. A medida, anunciada pelo Ministério da Saúde, seria uma alternativa para evitar o desperdício do material, e para ampliar a testagem na população.

Mas, vencendo ou não prazo de validade, a capacidade de detectar o vírus nos testes que o Governo Federal tem fornecido, nunca foram 100% eficazes. A afirmação é do importador e fornecedor de exames Diego Arruda, que aponta uma falha na logística.

“A questão não é sobre a qualidade dos testes, e sim, a maneira como são usados. Os testes RT-PCR do Ministério da Saúde precisam da máquina Lacen Fiocruz, para fazer a leitura do teste e emitir o resultado. Poucas cidades do Brasil possuem essas máquinas, que levam sete dias para analisar o material”, detalha. “Ou seja, considerando o prazo de envio, mais o da realização da análise, e o do retorno com o resultado dá mais de uma semana. A pessoa demora a saber se está com o vírus ativo ou não, e os médicos não sabem se orientam os pacientes a ficarem em isolamento ou se estão fora da fase de contaminação”, explica.

De acordo com o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, um relatório da Organização Panamericana de Saúde (Opas) atestou a possibilidade de extensão dos prazos. O ministro informou também que a pasta pediu autorização para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Logística de apuração


“Pode se aumentar o prazo de validade, mas, na minha opinião, vai acontecer o mesmo daqui a um tempo. As prefeituras não querem mais esses testes do Ministério da Saúde, o que precisa ser feito é uma mudança na forma de detecção”, finaliza.

De acordo com o Ministério da Saúde, há mais de 7 milhões de testes parados no estoque:


2.814.500 têm data de validade que expira em dezembro
3.979.700 vencem em janeiro de 2021
212.900 expiram em fevereiro de 2021
70.800 vencem em março de 2021.


Fabiano de Abreu


Cidadãos têm direito a chamar a polícia ao ver alguém sem máscara de proteção na rua?

Dra. Tatiana Viola, advogada consultora da Máscara Delivery Original, tira esta e outras dúvidas

 

Diante do atual cenário de piora da primeira onda de Covid-19 no País, ou mesmo de uma segunda onda, é justo que quem segue as normas de proteção contra a Covid-19 continue correndo o risco de pagar pela displicência alheia? Segundo a advogada Dra. Tatiana Viola de Queiroz, especialista em Direito à Saúde e do Consumidor, isso não é correto. Por isso, ela acredita que as pessoas precisam se mobilizar e cobrar o uso correto da máscara.

“O cidadão tem, sim, o direito de chamar a polícia ao ver alguém sem máscara de proteção ou utilizando-a de forma incorreta em lugares públicos” afirma a advogada consultora da loja Máscara Delivery Original.

Infelizmente, ainda há quem não use corretamente a máscara, continue participando de aglomerações e não faça a higienização das mãos, mesmo tendo consciência da importância destes cuidados. Por isso, a advogada insiste para que a população se mobilize em uma corrente do bem. Segunda ela, não é mais admissível que tantas pessoas continuem ignorando medidas simples e éticas de autocuidado e cuidado com os próximos, principalmente com os mais velhos, pessoas de baixa imunidade e que sofrem de comorbidades, e que sabidamente têm maior risco de complicações no caso de contraírem o novo coronavírus.

“A informação do que é necessário fazer para se proteger e proteger os outros está amplamente disseminada nos meios profissionais e sérios de comunicação. Não dá mais para aceitar tamanha falta de ética e civilidade por tantos brasileiros. É hora de o cidadão saber o que fazer, quando tem o direito de cobrar os outros, ou melhor, de exigir”, afirma a Dra. Tatiana.

A advogada esclarece os direitos e deveres dos cidadãos com relação a este tema:

Como funciona a lei do uso da máscara no Brasil? Quais são as diferenças regionais? O uso de máscaras é obrigatório no Brasil todo, como determina a Lei Federal 14.019/2020, mas algumas cidades e Estados também sancionaram leis específicas para as suas regiões. Assim, as legislações se somam e se houver lei local mais rígida, é essa que deve ser obedecida.

Onde o uso da máscara é obrigatório por lei? E em quais locais? É obrigatório manter boca e nariz cobertos por máscara de proteção individual, conforme a legislação sanitária e na forma de regulamentação estabelecida pelo Poder Executivo Federal, para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias públicas e em transportes públicos coletivos, bem como em veículos de transporte remunerado privado individual de passageiros por aplicativo ou por meio de táxis; ônibus, aeronaves ou embarcações de uso coletivo fretados. É importante lembrar que a obrigação do uso de máscara está dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, conforme declaração médica, que pode ser obtida por meio digital, bem como no caso de crianças com menos de 3 (três) anos de idade.

Cidadãos e cidadãs têm o direito de chamar a polícia ao ver alguém sem máscara na rua? Sim, têm direito, pois a não utilização pode configurar crime de acordo com o artigo 268 do Código Penal que determina: Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, com o risco de pena de detenção, de um mês a um ano, e multa. O artigo 132 do Código Penal também configura como crime o ato de expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente, com pena de detenção de três meses a um ano.

Cidadãos e cidadãs têm o direito de chamar a polícia ao ver alguém sem máscara no seu condomínio ou no elevador do seu prédio? Sim, também têm, pois a lei determina a obrigatoriedade da utilização das máscaras em espaços privados acessíveis ao público. É importante ressaltar que configura crime de epidemia (art. 267 do Código Penal) quando determinada pessoa, ciente de estar contaminada pela Covid-19, promove deliberadamente a transmissão da doença a outros. Neste caso, há o risco de aplicação de pena de reclusão de dez a quinze anos. E se desse fato se resulta morte, a pena é aplicada em dobro.

Cidadãos e cidadãs têm o direito de reclamar com uma pessoa que não usa máscara na rua ou local público? Ou esta abordagem seria passível de punição? Com certeza têm, todos são responsáveis e qualquer cidadão pode dar, inclusive, voz de prisão para alguém em flagrante delito. Inclusive, segundo o artigo 301 do Código Penal, qualquer cidadão tem o poder de anunciar a prisão de uma pessoa que cometa flagrante delito. Não é necessária a presença da autoridade no momento do flagrante, basta o simples anúncio.

Na prática, tem acontecido a judicialização do uso ou não uso de máscaras? Infelizmente não, pois as pessoas ainda não perceberam que o não uso da máscara é algo grave e perigoso. Porém, sua não utilização, de acordo com o exposto acima, configura-se crime, sim.

Assim como a Dra. Tatiana, o e-commerce Máscara Delivery Original está engajado nessa corrente do bem, que visa conscientizar as pessoas de que elas não só podem, como devem cobrar dos outros o uso correto das máscaras. A loja tem promovido diferentes campanhas com referências da saúde, como o Dr. Jorge Luiz Araújo Filho (Dr. Biossegurança), com o objetivo de conscientizar, educar e disseminar informações com embasamento científico, de grande importância para a saúde da população.

 

 

Dra. Tatiana Viola de Queiroz – Advogada, sócia e idealizadora do escritório Viola & Queiroz Advogados. Pós-graduada e especialista em Direito do Consumidor, em Direito à Saúde e em Direito Bancário. Pós-graduanda no Transtorno do Espectro Autista. Membro da Comissão de Direito à Saúde da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Palestrante e Professora da OAB – Seção de São Paulo.

 

Máscara Delivery

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