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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

6 mitos e verdades que você precisa saber sobre azia




A azia é o sintoma de origem gastrointestinal mais sentido pelos brasileiros. É o que aponta levantamento nacional encomendado por ENO e Sonrisal ao instituto de pesquisa IPSOS Brasil. Segundo o estudo, 24,4% dos entrevistados citaram a azia como o sintoma gastrointestinal mais frequente experimentado nos últimos três meses[1]. O sintoma, que aparece em primeiro lugar no ranking que lista outros 15 desconfortos estomacais, é seguido por cólicas menstruais e dores de barriga. Conheça abaixo seis mitos e verdades sobre azia e má digestão listados pela Dra. Ana Santoro (CRM: 5247120-3), Gerente Médica da GSK Brasil.

1.   Tomar leite combate azia e queimação no estômago  MITO
O leite contém grande quantidade do ácido secretado pelo nosso organismo. Porém, depois que o estômago esvazia, o ácido gástrico que ainda é produzido não é capaz de ser reduzido. Isso faz com que o pH do estômago diminua, contribuindo para a ocorrência de azia e queimação. [2]

2.   Fumar afeta o estômago e agrava o quadro de azia VERDADE
O hábito de fumar compromete a capacidade do estômago de neutralizar ácidos após uma refeição, o que acaba permitindo que o ácido produzido pelo organismo e proveniente dos alimentos ingeridos ataque o revestimento estomacal de forma mais agressiva.[3]

3.   Corrigir a postura pode evitar azia antes de dormir VERDADE
O refluxo ocorre quando o ácido gástrico ultrapassa o esfíncter esofágico e reflui para o esôfago, provocando sensação de dor e/ou desconforto, conhecido como azia. Caso a pessoa esteja com esse sintoma, além de evitar comidas pesadas à noite, elevar a cabeceira da cama cerca de 15cm pode ajudar a contê-lo. [4]

4.   Praticar exercícios combate má digestão MITO
Embora não haja comprovação científica sobre este fato, sabemos que exercícios de longa duração podem provocar sintomas no trato intestinal, entre eles azia. O ideal é ingerir, com moderação, gorduras e proteínas e privilegiar uma dieta rica em fibras e soluções hipertônicas de carboidratos antes da prática de exercícios, reduzindo assim os sintomas gastrointestinais.[5]

5.   Jejum estimula vasoconstrição e gera azia VERDADE
A literatura sobre o assunto sugere que a redução do número de refeições e a perda das reservas hepáticas de glicogênio - substância utilizada pelo organismo como fonte energética - resultam na liberação de serotonina e epinefrina (adrenalina), o que pode causar alterações vasculares e gerar azia e dor de cabeça. Liberação de hormônios do estresse e hipoglicemia também estão envolvidos nesse processo.[6]

6.   O sintoma da azia desaparece sozinho MITO
A pesquisa encomendada por ENO e Sonrisal também apontou que 30% dos brasileiros preferem esperar os sintomas de azia e má digestão desaparecem sozinhos a buscar um tratamento adequado[7]. Esse hábito prejudicial à saúde pode acarretar dor torácica não cardíaca, tosse noturna crônica e dor de garganta. Uma das indicações é o uso de medicamentos antiácidos de rápida ação. Hoje há medicamentos com bom custo benefício e que não precisam de prescrição médica, como o Sal de Fruta ENO, que começa a agir a partir de seis segundos[8]




[1] U&A IPSOS Brasil.
[2] Relationships Between the Acidity and Osmolality of Popular Beverages and Reported Postprandial Heartburn.
[3] Consequências do tabagismo para a saúde. Fábio de Barros Correia Gomes – Saúde Pública, Sanitarismo. Agosto 2003.
[4] Doença do refluxo gastroesofágico: uma afecção crônica. Ethel Zimberg Chehter. ARQ. MED. ABC 29 (1), 2004 12.
[5] Efeitos do Exercício Físico Sobre o Trato Gastrointestinal. Ver Bras Med Esporte – Vol.14, nº 1- Jan/Fev, 2008.
[6] Martins LB, Azevedo JF, Lima DC, Costa AB, Teixeira AL, Oliveira DR, Ferreira AV. Migrânea e os fatores alimentares desencadeantes. Headache Medicine. 2013; 4(2):63-9.
[7] U&A Ipsos Brasil.
[8] Em referência ao seu mecanismo de ação, Referência bibliográfica Johnson, S.M. e Suralik, J., Pratical Gastroenterology, 2009; 33(2): 28-32.   



A vida pós-AVC: desdobramentos e cuidados



 
Perdas de funções motoras, cognitivas e psicossociais são algumas das consequências de um acidente vascular cerebral (AVC). Elas podem ser agravadas se não tratadas devidamente. O Dr. Rubens Gagliardi, diretor científico da Academia Brasileira de Neurologia, assegurou que é possível ter uma boa qualidade de vida após sofrer esta emergência médica.

“Geralmente, o AVC é mais comum em indivíduos com histórico familiar da doença, uma vez que a maioria dos fatores de risco, como hipertensão, obesidade, diabetes, distúrbio do colesterol, dentre outros, é de cunho
genético. Aspectos ambientais e culturais ligados às características familiares também podem induzir ao seu desenvolvimento. Somadas, estas duasvertentes respondem por uma alta prevalência”, afirma o neurologista.

Gagliardi ressalta que é fundamental conhecer os sintomas, pois o quanto antes iniciar o tratamento, melhores as chances de sobrevida e da redução de sequelas. Paralisia de um lado do corpo e fraqueza são alguns dos sinais. “O paciente não consegue levantar o braço, a perna, e nem mesmo andar. Pode, também, ocorrer um desvio na boca, perda de visão completa ou parcial, dores de cabeça, tontura forte e dificuldades para elaborar palavras e se expressar”, explica.

Sobre o socorro ao paciente, é fundamental prestar socorro em até quatro horas, para que as funções vitais tenham uma recuperação absoluta. Quando o doente chega tardiamente ao hospital, as possíveis alternativas de tratamento são antiagregação, anticoagulação e antidematoso cerebral. No entanto, nenhuma delas tem o mesmo grau de eficácia do que um atendimento imediato.


 
Reabilitação
A chance de um AVC se repetir é grande, por isso se o indivíduo não fez controles antes da instalação do quadro, deve ser encaminhado para rígidos cuidados de prevenção. “Não existe um tempo estipulado para reabilitação, pois isso varia de acordo com o paciente. O ideal é começar uma reabilitação profissional ainda no período de internação hospitalar até o paciente se recuperar completamente – o que normalmente ocorre em 30% dos casos”, ressalta Dr. Rubens.

O neurologista esclarece que é preciso seguir um acompanhamento neurológico, que estipule as suas condições clínicas e risco cerebrovascular, recomendando então, sono de boa qualidade, não fumar e prática de atividade física. Nos casos em que o paciente apresente dificuldades de ingestão, alimentos líquidos ou consistentes cedem lugar às texturas mais pastosas; eventualmente, é necessário passar uma sonda enteral ou fazer gastrostomia. Quando há perda da capacidade de comunicação, a fonoterapia possibilita a reabilitação da linguagem.

“Quem sofreu um AVC pode ter de conviver com sequelas, mas isso não defasa totalmente a qualidade de vida, uma vez que é possível ter reabilitação, reestruturação física e recuperação de contato social. Um tratamento multidisciplinar é essencial para se atingir resultados mais efetivos. O apoio da família é fundamental neste processo, assim como é fundamental a prevenção”, conclui.





Primeira vez na São Silvestre? Saiba como se preparar!




Educador físico da Bodytech dá dicas para quem estreia este ano na maior prova de corrida de rua do país



Correr é a uma febre e os adeptos do esporte estão invadindo as cidades. Eles podem ser vistos em parques, calçadões e em canteiros centrais de vias expressas. Segundo a Federação Paulista de Atletismo, em 2015, no estado de São Paulo, aconteceram 415 provas de corrida de rua com mais de 724 mil participantes.

O esporte agrada públicos que buscam diferentes resultados: perder peso e ganhar massa muscular(trocar gordura por músculos), melhorar o condicionamento físico, diminuir o estresse do dia-a-dia, controlar a pressão arterial e o diabetes, melhorar a postura, reduzir o colesterol ou, simplesmente, fazer novos amigos.

O que começa como um hobby pode ganhar um propósito maior. Para muitos, a meta é chegar à maior corrida de rua do país: a São Silvestre. O educador físico da Bodytech, José Eduardo Pompeu, tem dicas importantes para quem pretende disputar a prova pela primeira vez. “O ideal é ter disciplina e melhorar o condicionamento até o dia da corrida, realizando um trabalho progressivo”.

O treino deve ser começar de forma progressiva, caminhada, trote e depois corrida. Depois da atividade o alongamento é extremante importante para evitar dores musculares muito comuns a quem pratica este esporte. Revezar a corrida em parques, praças e ruas, além da esteira na academia, é uma dica para o corredor se manter motivado. Também é fundamental unir a corrida ao trabalho de fortalecimento na musculação. “Com a musculatura alongada e fortalecida, é menor o risco de lesões na hora de competir”, alerta Pompeu.

No início, é importante não se preocupar com as distâncias, mas em aumentar o tempo de corrida em proporção à caminhada. Para os iniciantes ainda sem experiência, o ideal é começar os treinos com diferenças pequenas entre correr e caminhar. Por exemplo: dois minutos de corrida para dois minutos de caminhada.

Esse intervalo deve ser alterado de forma progressiva: três minutos de corrida para dois minutos de caminhada; quatro minutos de corrida para dois de caminhada. Seguindo dessa forma, por 30 minutos, de duas a três vezes na semana. Com o hábito, corpo ganha resistência para alcançar níveis mais avançados no futuro.

Aos corredores mais experientes e que estão voltando a correr, a dica é impor desafios maiores: cinco minutos de corrida para um minuto de caminhada; sete minutos de corrida para um minuto de caminhada; dez minutos de corrida para um minuto de caminhada, por exemplo. A sequência pode ser feita por 40 minutos, de duas a três vezes na semana.
No entanto, todo atleta precisa de um tempo para descontrair, mesmo na rotina de preparação. “Aproveite o final de semana para fazer um treino mais longo e com menor intensidade. Depois de correr o planejado na sua planilha, continue caminhando até completar uma hora. Isso aumentará seu condicionamento. Para os iniciantes, o treino deve ser intercalado com um dia descanso”, indica o educador físico da Bodytech.

Se o corredor já tem bom condicionamento físico, a recomendação é começar a treinar utilizando distâncias. Pode-se iniciar com as mais curtas, como 3 km, por exemplo. O indicado é repetir a distância até se sentir confortável com ela, sem se preocupar com o tempo que levará para percorrê-la. Em seguida, o atleta pode passar para 5 km e, quando se sentir adaptado, continuar aumentando os desafios, como: fazer dois percursos de 3 km com uma caminhada entre as distâncias ou um percurso de 6 km sem parar.

Pronto para competir? Lembre-se que é importante conhecer, antecipadamente, o percurso em que será feita a corrida. Estar atento às curvas, aos buracos e ao movimento de pedestres, ciclistas e veículos. “Esse reconhecimento prévio reduz as chances de imprevistos que podem atrapalhar o desempenho do corredor no dia da prova”, conclui Pompeu.



Fique ligado nas dicas!

- Uma boa noite de sono faz a diferença. Durma entre seis a oitos horas;

- Descanse entre os treinos. O corpo precisa de tempo para se recuperar;

- Corra, no máximo, três vezes por semana;

- Coma carboidratos, mas sem exageros. Esses alimentos são ótimas fontes de energia;

- Durante os treinos, beba água ou isotônicos. No decorrer do dia, consuma sucos de frutas para repor os minerais perdidos com o suor;

- Use roupas leves, como camisetas e calções com tecidos especiais que deixam o suor evaporar rapidamente;

- De dia, utilize óculos escuros, viseira ou boné e protetor solar para o corpo todo, inclusive os lábios;

- À noite, prefira roupas coloridas ou com fitas refletivas para a sua segurança, caso treine na rua;

- A escolha do tênis é muito importante. Adquira um número que deixe seu pé confortável, lembre-se os pés incham durante a corrida, use meias finas e esqueça a ideia de usar um tênis novo no dia da prova;

- O tênis deve ser leve, confortável e adequado ao seu tipo de pisada. Na dúvida, realize o teste da pisada e descubra se você “pisa para fora (supinado) ou para dentro (pronado)”.


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