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sexta-feira, 15 de abril de 2016

Acabe com a irritação na vista em 4 passos





Quem passa muitas horas diante do computador, smartphone ou dos livros costuma enfrentar períodos de irritação e ressecamento ocular. Lágrimas artificiais podem ajudar a controlar o problema, mas apenas temporariamente. Portanto, vale a pena seguir algumas recomendações do oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, para ter olhos sempre saudáveis:

1.      Condicione-se a piscar mais frequentemente. “As pessoas piscam entre 14 e 18 vezes por minuto. O piscar promove uma limpeza de toda sujeira e oleosidade depositada na superfície dos olhos e os mantém hidratados. O problema é que, diante de um computador, de um livro, da TV ou de algum outro acessório tecnológico, as pessoas acabam piscando muito menos. Sendo assim, aos poucos passam a sofrer com o ressecamento dos olhos e a irritação desencadeada pelo acúmulo de sujeira. Uma boa ideia é recorrer a aplicativos de celular que alertam para a necessidade de piscar. Ou ainda se programar para fazer pausas a cada 60 minutos e piscar durante 20 segundos”.
2.      Evite vento no rosto. “Seja do ventilador, seja do ar-condicionado, o vento resseca a superfície dos olhos mais do que o normal. Até mesmo o vento do secador de cabelo não é saudável para os olhos, porque compromete toda a sua lubrificação – lembrando que, além de limpar e manter os olhos lubrificados, as lágrimas têm também anticorpos e proteínas de defesa que são muito importantes no combate a bactérias oportunistas. Sendo assim, quem vai sair num dia de muito vento deve, no mínimo, estar bem protegida com óculos de sol”.
3.      Coma mais peixes e nozes. “As lágrimas têm óleos análogos ao ômega-3 e ao ômega-6, que são ácidos graxos. Sendo assim, se a pessoa tem tendência ao ressecamento dos olhos, terá também uma deficiência dessas substâncias que precisa ser compensada. O ideal, neste caso, é mudar o hábito alimentar, incluindo diariamente mais peixes e nozes (castanha-do-pará, castanha-de-caju, amêndoas, amendoim etc.) à alimentação. Em caso de intolerância, uma alternativa é recorrer aos suplementos – sempre com recomendação do oftalmologista”.
4.      Tenha mais cuidado com os olhos. “Cuidar bem dos olhos deveria ser uma rotina na vida das pessoas. Começa por sempre lavar bem as mãos antes de tocar ou coçar os olhos, manter sempre óculos e lentes de contato devidamente higienizados, jamais dormir com as lentes de contato, evitar exposição ao sol sem proteção de óculos escuros, evitar mergulhar em águas não tratadas ou muito povoadas etc. Mas a recomendação principal é sempre buscar um serviço especializado em caso de algum mal-estar visual, vermelhidão e irritação prolongada”.

Prof. Dr. Renato Augusto Neves - cirurgião-oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em SP = www.eyecare.com.br

Anabolizante podem causar efeitos adversos irreversíveis ao corpo em longo prazo





Pacientes não costumam avisar médicos sobre uso de anabolizantes, por ser proibido, e isso dificulta o diagnóstico de enfermidades no fígado; complicações vão além do fígado e podem comprometer testículos, coração, vasos sanguíneos e rins

Geralmente, eles são receitados como um complemento aos treinos, como se fossem benéficos ou para trazer resultados mais rápidos e de melhor qualidade. Alguns profissionais os receitam para modelar os músculos, entretanto omitem dos seus pacientes os reais riscos destas medicações. Por trás da recomendação do uso destes medicamentos, principalmente hormônios esteroides - também conhecidos como anabolizantes ou “bombas” – causam graves danos à saúde. Doenças hepáticas de diagnósticos difíceis e tardios podem se revelar apenas anos depois da utilização.

“Quando o paciente está com uma doença grave, provocada pelo uso de anabolizantes, ele sequer lembra que os utilizou no passado”, alerta o Dr. Raymundo Paraná, médico chefe do serviço de Hepatologia do Hospital Universitário da UFBA (Universidade Federal da Bahia). “Há um visível crescimento na utilização dessas drogas para terapias ilegais de modelação do corpo”.

O uso de anabolizantes sem finalidade e orientação médica é ilegal, com exceções em situações pontuais (conforme Lei 9.965/2000). Por isso, é comum que os pacientes não relatem o uso aos seus médicos, o que dificulta o diagnóstico de doenças como a hepatite tóxica. A isso, soma-se o desconhecimento dos profissionais que os prescrevem, e ao acesso simples à informações sem base científica na internet. “Profissionais pouco confiáveis incentivam muitos jovens à utilização de anabolizantes, principalmente em academias e, infelizmente, alguns médicos e outros profissionais de saúde também fazem o mesmo, até mesmo em luxuosos consultórios”, observa o médico.

Ao tomar esteroides, muitas pessoas não têm a consciência que poderão lidar com sequelas pelo resto da vida. Isso varia conforme as drogas utilizadas, quais combinações feitas e por quanto tempo o corpo foi exposto ao tratamento. “A hepatite tóxica, por exemplo, tem poucos pacientes diagnosticados, pois  apresenta, na maioria das vezes, apenas os sintomas leves da doença.  Somente um diagnóstico precoce consegue reverter a evolução - as vezes lenta - do quadro para as formas mais graves”, afirma o Dr. Raymundo Paraná.

“Essas drogas se assemelham ao hormônio masculino testosterona, e sua utilização sem propósito terapêutico expõe a pessoa a muitos riscos”, explica o hepatologista. O fígado é apenas um dos órgãos afetados, mas os efeitos adversos podem aparecer nos testículos, próstata, vasos sanguíneos, coração, músculos e rins. Nem mesmo os músculos se beneficiam com a ação das “bombas”. O Dr. Paraná listou alguns dos mais graves e mais comuns problemas que o uso dos medicamentos hormonais esteroides podem causar em diversas partes do corpo, são:

Músculos
  • Lesões tendíneas: a hipertrofia é produzida de forma muito rápida, sem que os tendões tenham tempo de adaptar a estrutura do corpo. Isso pode causar rupturas.
Coração e sistema cardiovascular:
  • Problemas cardiovasculares: a dosagem extra de hormônio na corrente sanguínea pode causar aumento de tamanho do coração, hipertensão arterial, infarto e arritmias graves;
  • Aumento do colesterol: e um aumento nas chances de derrame e AVC (Derrame Cerebral);
Fígado
  • Tumores hepáticos: o fígado metaboliza todos os medicamentos e pode ser sobrecarregado com o uso de hormônios, desenvolvendo nódulos que, em casos graves, torna-se câncer;
  • Peliose Hepática: Múltiplos cistos difusos
  • Dilatação de sinusoides: Canais que conduzem o sangue no fígado.
  • Outras doenças: doenças como esteatose e esteato-hepatite (acúmulo de gordura no órgão) e hepatite tóxica.
Comportamento e aparência
  • Alterações físicas: excesso de testosterona causa desequilíbrio hormonal. Em mulheres, surgem pelos, a voz engrossa e clitóris hipertrofia, e, em homens, pode haver ginecomastia;
  • Problemas de pele: há a hipertrofia nas glândulas sebáceas, responsáveis pela oleosidade natural da pele, que coopera para o surgimento de acne;
  • Crescimento afetado: em menores de 21 anos, o excesso de testosterona atrapalha o desenvolvimento natural e acelera a puberdade, causando mudanças no corpo;
  • Alterações comportamentais: a testosterona é conhecida como fator de contribuição à agressividade masculina, portanto, podem-se notar alterações acima do normal;
  • Abstinência: a parada repentina do uso de anabolizantes pode ser comparada à de outras drogas. Em muitos casos, diagnostica-se depressão, insônia e dores de cabeça.
Testículos
  • Infertilidade: por afetar os testículos, há alto risco de atrofia, hipogonadismo (falta do hormônio masculino) e azoospermia (falta de espermatozoides), algumas das causas de infertilidade.
Quais são as substâncias das “bombas”?
O especialista explica que a combinação de medicamentos à base de testosterona e do estanazolol com outros remédios, como a Oxandrolona, podem causar alteração na coagulação do sangue e predispor o paciente a sangramentos em qualquer parte do corpo, principalmente no fígado e no cérebro. A estes medicamentos somam-se outros hormônios como o GH, ainda não validado cientificamente para uso nesta finalidade. “Não é raro verificar que se usem injeções que só são indicadas para tratar diabetes. É o caso da Liraglutina. É uma irresponsabilidade prescrever estes medicamentos só para promover a perda da gordura visceral”, alerta o Dr. Raymundo Paraná.
Outros produtos com uso disseminado em academias são os suplementos alimentares sem efeito terapêutico, que tem risco de toxicidade comprovado - principalmente aqueles que acompanham os chamados termogênicos. Estes compostos possuem fórmulas diferentes, variando conforme marca ou formula, mas não há comprovações de eficácia e efeitos adversos. Além disso, muitos trazem substâncias reconhecidamente perigosas para o fígado e rins, como o chá verde (Camelia Sinensis), a Yombina, o tribulus terrestres, a Rhoddia, o óleo de cartamo (Ac. Linoleico) e a erva Cavalinha (Germander). Estas substâncias possuem clara e extensa documentação de toxicidade ao fígado na literatura médica científica.



Dr. Raymundo Paraná – CRM 8870-BA
Fonte: Zambon do Brasil

Doenças respiratórias são mais comuns no outono e inverno






Mudanças bruscas de temperatura podem causar gripe, resfriado e pneumonia


O outono chegou e a previsão é de mudanças bruscas na temperatura. A nova estação traz um clima mais frio em relação ao verão e, portanto, demanda das pessoas um cuidado maior com o corpo para evitar doenças respiratórias.

Por causa das temperaturas baixas, típicas desta estação, a imunidade do corpo diminui e a defesa do organismo se torna mais frágil para combater as doenças mais comuns do outono e inverno, como, amidalite, otite, sinusite, faringite, laringite, bronquite, asma e pneumonia.

O pneumologista do Hospital Santa Paula João Geraldo Simões Houly informa que é no outono e no inverno que as doenças respiratórias são mais comuns. “As infecções respiratórias ocorrem mais frequentemente nos meses que compreendem o outono e inverno, quando a temperatura é baixa. Na ausência de raios ultravioletas, os vírus conseguem sobreviver tempo suficiente para serem transmitidos de uma pessoa para outra. Além disso, é uma época na qual temos maior agrupamento de pessoas em ambientes fechados”, diz.

Outro risco à saúde é a facilidade com a qual essas doenças são transmitidas. O médico alerta que o contágio pode ocorrer de forma simples. “A gripe ou o resfriado podem ser contraídas por meio de uma conversa ou uma tosse. Se a doença não for tratada, pode evoluir para uma pneumonia. Os sintomas mais comuns são coriza, dor na garganta e dores no corpo. Visitar o médico regularmente continua sendo a melhor maneira de ficar livre de problemas respiratórios”, explica o especialista.

Para curtir as estações de forma saudável, o médico dá dicas importantes que podem ser seguidas de forma fácil:


1.    Manter uma alimentação saudável.

Sinta prazer ao comer e evite passar muito tempo sem se alimentar. Dê preferência a alimentos naturais como legumes e verduras e rejeite alimentos processados.

2.    Dormir bem.

Respeite o seu sono. Um descanso de oito horas é ideal para manter o corpo ativo e imune. Desligue a TV uma hora antes de dormir e leia um livro. Evite café após as 17h.

3.    Fazer atividade física regularmente.

Exercícios físicos são extremamente importantes para melhorar a respiração e evitar insônia, doenças cardíacas e respiratórias. Se exercite pelo menos três vezes por semana. Consulte um médico e respeite os seus limites.

4.    Evitar mudanças bruscas de temperatura.

O ar-condicionado pode ser a única saída para manter o ambiente agradável, no entanto, o aparelho pode causar infecção pulmonar, problemas alérgicos e ressecamento do muco, responsável pela proteção dos pulmões ao evitar a entrada de bactérias e partículas nocivas no organismo. Além disso, o individuo que sai do ambiente pode sofrer oscilação brusca da temperatura, o que piora a imunidade do corpo, deixando-o mais vulnerável a doenças respiratórias.

5.    Tomar bastante líquido.

A água, além de ajudar a diluir o muco, contribui no transporte de nutrientes e regula a temperatura corporal.  A quantidade ideal de líquido vai depender de quanto a pessoa se exercita, do clima e do metabolismo de cada um.  A recomendação é beber aproximadamente dois litros de água por dia.

6.    Evitar locais fechados.

É em locais fechados que vários vírus e bactérias causadores de doenças respiratórias se reproduzem e atacam as vias aéreas superiores. Ficar em ambientes sem ventilação facilita a troca de vírus, uma vez que a contaminação é feita principalmente de pessoa para pessoa.

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