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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

BOAS FESTAS

Tributos consomem R$ 8.664 por habitante; veja o custo de cada um



Cada brasileiro pagou, em média, R$ 8.663,95 em impostos, taxas e contribuições sociais no ano passado, como se pode calcular a partir de dados recém-divulgados pela Receita Federal.Esse custo nem sempre é claro para todos, porque a maior parte da carga tributária nacional está escondida nos preços dos bens e serviços comprados por famílias e empresas.
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O peso desses tributos indiretos na economia do país não encontra paralelo no mundo desenvolvido, o que ajuda a explicar porque os produtos brasileiros são tão caros na comparação com similares estrangeiros.
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Entre eles estão o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), estadual; a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), federais; o municipal ISS (Imposto sobre Serviços) e outros.
Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Natal na escuridão




·        Depressão natalina acomete várias pessoas nesta época do ano; apoio da família é fundamental para superar o momento
O Natal, para a maioria das pessoas, é sinônimo de alegria, união familiar, amigos, fartura à mesa e comemorações. Entretanto, para algumas pessoas, esta é a época mais triste do ano, pois remete a relembras de momentos felizes, vividos na companhia de pessoas especiais, mas que já se foram.

Este sentimento melancólico é conhecido como “depressão de Natal” ou “Christmas Blues”.  Segundo a médica especialista em psiquiatria do Centro Médico São José, de Cerquilho (SP), Dra. Ana Paula Ribeiro, estas pessoas sentem, na época das festas de fim de ano, angústia, sensação de desamparo, aumento dos níveis de ansiedade e alguns outros sintomas que se assemelham a um quadro depressivo. “Este sentimento está relacionado a datas que nos remetem a lembranças tristes, perda de pessoas queridas, doenças, separações, desemprego, dificuldade em estar com a família ou, até mesmo, frustrações por não ter atingido as metas planejadas ao longo do ano”, explica Dra. Ana.

As perdas familiares, explica a especialista, ficam sempre mais evidentes no Natal, já que a família se reúne e as lembranças ficam afloradas, o que sempre traz um peso emotivo a mais. “Estas pessoas que sofrem com a depressão de Natal precisam ter em mente que outros familiares, tão importantes, também estão presentes neste momento e que elas devem se permitir vivenciar e se divertir”, aconselha a doutora do Centro Médico São José.

Geralmente, ressalta a especialista, os pacientes que sofrem com esta síndrome passam a se isolar do convívio familiar, perdem o interesse por atividades que, normalmente, lhes ofereciam prazer, apresentam sentimento de culpa excessivo ou inapropriado e, em alguns casos, apresentam alterações no sono, mudança de apetite, agitação e ansiedade. “Nestas situações, os familiares necessitam conversar com a pessoa para saber o que realmente está acontecendo e mostrarem-se dispostos a ajudar”.

Estar entre familiares e amigos é algo muito positivo, ressalta Dra. Ana, pois, muitas vezes, a depressão está associada a sentimentos de solidão e isolamento. “Seria interessante que a pessoa procurasse entender o real motivo que lhe faz sentir triste, pois, provavelmente, esta descoberta provocaria um alívio e uma maneira melhor de lidar com o sentimento e transformar o momento em um período de mudança de perspectiva. Não é tão difícil de conseguir transformar esses sentimentos de melancolia natalina em novas mudanças de perspectivas, mas, caso esses sentimentos forem maiores, ao ponto de se tornarem depressivos, obsessivos, deve-se, então, procurar orientação médica”, finaliza Dra. Ana.

Na maioria dos casos, a depressão de Natal tem duração breve, desde alguns dias até semanas e termina quando as festas acabam e a pessoa retorna à rotina.

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