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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Cuidados com cães e gatos no verão


O melhor horário para passeios é no início da manhã, final da tarde e noite


Cães e gatos precisam de cuidados especiais em todas as estações do ano, sobretudo no verão, a atenção deve ser redobrada. Férias, viagens de automóvel ou avião e passeios em diferentes regiões podem gerar desconfortos nos pets, ou até mesmo problemas graves de saúde.

De acordo com a Médica Veterinária do curso de Medicina Veterinária da Universidade UNIVERITAS/UNG, Karina D'Elia Albuquerque, assim como as pessoas, os animais de estimação, também, precisam se adaptar ao calor e a umidade. "Neste período, problemas como virose e desidratação são mais comuns, além da infestação de pulgas e carrapatos. As altas temperaturas, também, favorecem a reprodução de ectoparasitas (piolhos) e leptospirose", explica.


Cuidados com a água:

Na primavera e verão é necessário trocar a água de seu pet (cão e gato) pelo menos duas vezes ao dia, podendo até colocar pedras de gelo ou água gelada nos bebedouros, principalmente para os felinos que adoram brincar com as pedras de gelo.


Hora do passeio:

Na hora do passeio, levar sempre água e não passear nas horas de mais calor, pois o asfalto muito quente pode queimar os coxins (almofadas das patas dos cães) e, também, pode levar a desidratação. O melhor horário para passeios é no início da manhã, final da tarde e noite.


Atenção com a higiene:

O ideal para evitar a proliferação de pulgas e carrapatos no verão é usar produtos comerciais que não permitem a infestação no animal. Existem diversos itens desde sprays, top spots, coleiras ou até comprimidos, que chegam a durar de 30 dias até quatro meses para uma nova aplicação.


Alimentação:

Independente da estação do ano é importante que a alimentação siga a idade do animal. Filhotes com até um ano de vida, devem se alimentar com rações de filhotes, e os idosos a partir de oito anos, com rações específicas para a idade. Estas comidas são balanceadas de acordo com as necessidades nutricionais que cada faixa etária necessita. Existe uma diversidade de rações no mercado, desde as mais comuns, até rações premium, entretanto todas são balanceadas com vitaminas e proteínas necessárias para os animais.


Tratamento de pele:

Animais que fazem passeios nas ruas e praças, podem ser contaminados por sarna (escabiose). Neste caso, o Médico Veterinário aplicará a medicação e passará remédios para serem usados em casa e dar continuidade ao tratamento.



Cuidados com os pets nas festas de final de ano


Um dos maiores riscos é sofrer com choques nas lâmpadas de pisca-pisca


Nas festas de fim de ano, os pets precisam de atenção redobrada, pois os perigos podem ser diversos. O choque por causa das lâmpadas de iluminação, por exemplo, intoxicação alimentar e até mesmo o barulho dos fogos de artifícios. Mesmo que pareça distante, para cães e gatos o som potencializa em até seis vezes se comparado à audição humana.

Por isso, é preciso planejar bem a acomodação dos pets nessas épocas, se o animal fica em um hotel, ou se levará o bichinho para o feriado também, no último caso, é preciso se preocupar com a documentação necessária, é preciso dar vacinas e anti-pulgas. Milena Guimarães, médica veterinária do Hospital Veterinário Cão Bernardo, afirma que: “As festas de fim de ano podem ser divertidas para nós humanos, porém extremamente perigosas aos nossos amigos pets, devido à enfeites atrativos, casa cheia de convidados e alimentos à disposição, devido a isso devemos preparar os nossos amigos, para essas datas especiais”.

Para que o pet esteja protegido neste final de ano, seguem algumas dicas:


Embrulho de presente

A cada presente aberto, é mais papel espalhado pela casa e mais risco do pet querer brincar com os pacotes e até fitilhos do presente. A médica veterinária afirma que fitas e sacolas são um perigo para os animais, por isso acrescenta: “Esses itens não são brinquedos e caso ingeridos, talvez seja necessário cirurgia para a retirada e alguns casos o bichinho pode chegar a óbito”.



Decoração de natal

É preciso estar muito atento com o alcance deles a presépios, bolas e, principalmente, as lâmpadas pisca-pisca, que podem causar choque ao encostar na língua e no focinho, e pode gerar até alterações neurológicas ou de metabolismo. O ideal é deixar os enfeites fora do alcance dos animais.



Bebidas alcoólicas 

Pode parecer muito difícil de acreditar, mas muitos pets chegam à emergência do hospital nessa época do ano em coma alcoólico. Isso acontece porque as pessoas costumam esquecer copos com bebidas em lugares de fácil acesso. O álcool é absorvido pelo organismo dos bichos e metabolizado pelo fígado rapidamente, o que causa náuseas e vômitos, problemas respiratórios e chegar até o coma.



Fogos de artifício

Um dos problemas mais recorrente nas festas de fim de ano, os fogos podem causar grande estresse ao pet. O barulho assusta e pode causar acidentes, e até fugas, por isso, é preciso que as portas e as janelas estejam fechadas. É importante estar junto do animal para que ele se sinta protegido e deixar que o próprio bicho descubra em qual lugar da casa se sente mais seguro.



Intoxicação alimentar

Os animais são sensíveis a muitas substâncias, como o chocolate. E nessa época do ano, com as ceias de Natal e Ano Novo, pode ser um perigo ter o pet próximo à mesa ou até mesmo dar qualquer tipo de alimento.
Os alimentos podem causar vômitos e diarreias, e até mesmo perfurações no órgão do animal se a comida tiver algum osso. “Todos os alimentos dessas festas são nocivos aos pets, o panetone, pernil, bolos, pudins, bacalhau, entre outros. Essas comidas causam intoxicação nos animais e causam emergências sérias, o vômito e a diarreia podem evoluir para pancreatite e levar a morte “, finaliza Milena.






Cão Bernardo 



5 dicas para proteger os cães dos fogos de artifício


Típicos nas comemorações de Natal e Ano Novo, os artefatos causam estresse e medo nos pets. Porém, medidas simples podem auxiliar no controle da fobia


O mês de dezembro chegou, e com ele as aguardadas comemorações de Natal e Ano Novo, mas para os cães o momento de alegria pode ser sinônimo de estresse. Isso, por conta dos fogos de artifícios, que são utilizados nas festas.

Os cães têm uma audição aguçada, por isso detectam sons a longa distância. Durante a queima de fogos os animais ouvem o barulho alto e estridente dos fogos em uma frequência diferente e não conseguem identificar a origem do ruído, por isso, o interpretam como uma ameaça, isso causa pânico e medo. É comum que os cães se escondam, e em casos graves a fobia pode até mesmo provocar a fuga ou acidentes.

Por isso, é necessário investir em medidas que auxiliem os pets a lidarem com o problema. Pensando nisso, a Médica-Veterinária e Gerente de Produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec, preparou cinco dicas que ajudam a melhorar o bem-estar dos cães durante a queima de fogos.

  1. Não deixe o animal sozinho: É comum que o cão fique agitado. Alguns podem correr pela casa, outros podem tentar se esconder em locais perigosos. O ideal é que o animal não fique sozinho, pois ele pode se machucar ou até mesmo tentar fugir por conta do pânico. É indicado que o tutor deixe o cão em quarto preparado e aconchegante (veja dica 3) fique junto ao pet. Isso evita acidentes e muitas vezes serve como ferramenta para minimizar o medo do animal.
  2. Algodão no ouvido: Abafar o som é uma estratégia que pode auxiliar a diminuir o estresse do animal. A medida é simples, basta enrolar um chumaço de algodão e colocar no ouvido do pet. O item deve ficar firme para não cair da orelha durante o momento de agitação, porém é preciso tomar cuidado ao introduzir o algodão para não machucar o animal.
  3. Prepare o ambiente: Para segurança do pet, prepare um quarto com os acessórios, brinquedos preferidos e comidas/petiscos que ele goste. Mantenha as janelas e portas fechadas (para abafar o barulho) e torne o momento agradável, oferendo o petisco preferido e brincando com ele. Como muitos animais se escondem por conta do barulho e podem acabar buscando abrigo em locais perigosos, a melhor saída é criar um refúgio em um ambiente seguro.
  4. Use o Adaptil difusor: O Adaptil é uma ótima ferramenta para auxiliar os cães a lidarem com o desafio dos artefatos. O produto, um análogo sintético do odor materno canino, auxilia na adaptação dos cães em situações adversas do dia a dia, trazendo a sensação de segurança, conforto e bem-estar. O tutor deve plugar o Adaptil Difusor na tomada no ambiente onde o cão ficará durante a queima de fogos com pelo menos 3 dias de antecedência. O produto é espécie-específico, ou seja, só os cães conseguem identificar o odor no ambiente e tem a duração de 30 dias.
  5. Prepare os cães para as viagens: Se as comemorações envolverem viagens é imprescindível acostumar o animal com o carro antes. Isso fará toda a diferença para o pet e ajudará no controle da ansiedade, agitação e medo. O treinamento nesse caso é baseado em primeiro acostumar o cão com o carro parado e depois passeios curtos com o veículo. O objetivo é acostumar o cão com os sons, cheiros, e movimentos, assim no momento da viagem o animal estará adaptado. Além disso, o tutor pode borrifar o Adaptil Spray na caixa de transporte e no veículo, o produto irá auxiliar o cão a lidar melhor com a situação e transmitirá a sensação de segurança e conforto. Para segurança do cão, mantenha-o em caixa de transporte ou utilize o cinto de segurança específico para evitar acidentes.




Ceva Saúde Animal



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