Hábitos de vida saudáveis,
consultas médicas regulares e a realização de exames preventivos são algumas
medidas importantes para prevenir o problema
A disfunção erétil ou impotência sexual é a dificuldade
do homem em obter ou manter uma ereção rígida durante o ato sexual. São
diversos os fatores que levam a esta situação, e podem atingir homens de todas
as idades, mas é mais comum após os 50 anos.
São diversas as causas que podem levar ao problema, como
por exemplo doenças hormonais, como o diabetes; doenças neurológicas, como o
Mal de Parkinson; ou doenças vasculares, que dificultam a circulação sanguínea
na região do pênis.
O uso excessivo de alguns medicamentos, alcoolismo ou
tabagismo são outros fatores importantes, que devem ser evitados.
"Manter uma vida saudável, com alimentação
balanceada, prática regular de atividade física e visitas periódicas ao médico
para a realização de exames de rotina, além de muito importante para a saúde em
geral, também previnem a disfunção erétil", orienta o Dr. Marcelo Lorenzi,
médico urologista do Centro Integrado de Urologia (CIU).
É importante lembrar que falhas eventuais de ereção não
são motivo de preocupação, pois podem acontecer. No entanto, quando estes
episódios se tornam frequentes, ou quando a ereção não é adequada, é importante
procurar um médico urologista para uma avaliação.
Estresse
e autoconfiança
Os fatores psicológicos são uma importante questão na
hora do sexo. Problemas no trabalho, crises financeiras, questões familiares e
a baixa autoestima podem interferir negativamente, dificultando a ereção.
Por este motivo, o Dr. Marcelo Lorenzi orienta que é
também muito importante procurar identificar estas preocupações. "Todos
estes fatores devem ser informados ao médico urologista, para que ele consiga
orientar o paciente e optar pelo tratamento mais indicado".
Atualmente, há diversos exames e maneiras de diagnosticar
as causas e tratar a disfunção. Muitas vezes, com simples orientações do médico
e mudanças na rotina é possível obter melhora. Em outras, podem ser indicados
medicamentos ou até mesmo a consulta com outros especialistas.
O mais importante é saber que o tratamento é individual,
e as orientações dadas a um paciente podem não ser as mais indicadas para
outros. O mesmo vale para os medicamentos, que podem ser eficazes a alguns, mas
muito perigosos a outros. Por isso, evite a automedicação. Somente um médico
poderá dizer qual o medicamento mais indicado, a dose recomendada e a duração
do tratamento.