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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Câncer Bucal: Seconci-SP expõe as principais causas e formas de prevenção



Recorrente principalmente entre a população masculina, doença deve atingir cerca de 11 mil homens em 2018


Projeções do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam que o Brasil deve registrar neste ano cerca de 14.700 novos casos de câncer de boca. Diante destes números, o Seconci-SP (Serviço Social da Construção) detalha os principais sintomas, causas e formas de prevenção da doença. 

O cirurgião dentista do Seconci-SP, Antonio Luiz Bianco, explica que o câncer bucal inclui as patologias malignas que surgem no lábio, língua, gengivas, palato (céu da boca), glândulas salivares, amígdalas e orofaringe (parte da garganta logo atrás da boca). "Este tipo de enfermidade é mais recorrente em homens, e a maioria dos casos é diagnosticada em um estágio avançado da doença", ressalta. 

Na estimativa do INCA, do total de casos da doença projetados para este ano, 11.200 devem acometer homens. Dr. Bianco destaca que a detecção é mais comum em indivíduos com idade entre 40 e 50 anos.
 
De acordo com o cirurgião dentista do Seconci-SP, o diagnóstico precoce é primordial para que o tratamento possa ser realizado de forma eficiente e o paciente consiga se recuperar e ter as sequelas reduzidas. Porém, como muitos trabalhadores não conservam o hábito de consultar o dentista a cada seis meses, existem casos em que as lesões são descobertas quando já atingiram diversas regiões da cavidade bucal. 

Os sintomas mais comuns são feridas que não cicatrizam e manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na parte interna da boca, rouquidão persistente, dor ou desconforto na mastigação e deglutição dos alimentos, dificuldade de fala e a presença de nódulos (caroços) no pescoço. 

"É muito importante que o trabalhador realize o autoexame para identificar anormalidades nas regiões onde a enfermidade é mais comum. Isso não exclui as visitas regulares ao dentista. Existem lesões que podem passar despercebidos de olhos não treinados e, nestes casos, quanto antes for diagnosticado o problema, melhor", destaca. 

Quando detectada logo no início e tratado da maneira correta, a maioria dos tipos de câncer bucal tem cura, destaca do dr. Bianco. Geralmente, o tratamento envolve a realização de cirurgia e/ou radioterapia, que podem ser utilizadas de forma associada ou isolada. 


Principais fatores de risco
 
O álcool e o fumo seguem como os principais causadores da doença e, quando associados, a probabilidade de surgimento da enfermidade é ampliada. Nestes casos, o tratamento é realizado por meio de acompanhamento profissional de uma junta médica para que o paciente consiga abandonar o vício. "No Seconci-SP possuímos, inclusive, grupos de apoio formado por especialistas de diversas áreas que auxiliam trabalhadores que desejam se livrar do uso do tabaco e outras drogas", diz Bianco.


Outros fatores causadores da doença

Doença
Descrição e Prevenção
HPV (Papiloma vírus)
O risco de infecção pelo HPV de boca e garganta é mais recorrente em pessoas que praticam sexo oral sem proteção e têm múltiplos parceiros. É comum também em fumantes, devido à queda do sistema imunológico provocada pelo tabaco. A prevenção ao HPV é realizada por meio de vacinas disponíveis na rede pública de saúde.
Exposição à luz ultravioleta
A radiação emitida pelo sol é um dos fatores que proporcionam o câncer de lábio e pele. Para os trabalhadores da construção civil, que desenvolvem atividades laborais por longos períodos expostos aos raios solares, a recomendação é usar protetores de pele e labial com fator entre 40 e 60.
Dieta
A alimentação pobre em nutrientes também está associada ao câncer de boca e orofaringe. Isso porque este tipo hábito pode causar a baixa imunidade. Por este motivo, é recomendável uma dieta balanceada, que inclua frutas, legumes, verduras, cereais e grãos (arroz, feijão, soja, milho, ervilha).
Higiene bucal precária
A falta de limpeza regular da cavidade bucal pode acarretar uma série de problemas de saúde aos trabalhadores, como a perda de dentes, doenças gengivais graves e, até mesmo, lesões pré-cancerosas como as Leucoplasias (manchas brancas na mucosa da boca, geralmente embaixo da língua). O tratamento para este tipo de situação é realizado por meio de intervenção cirúrgica para a remoção da parte afetada e o paciente realiza o acompanhamento com retornos ao cirurgião dentista a cada três meses. Por esta razão, complementa o especialista do Seconci-SP, é muito importante manter a higiene regular da boca, escovando os dentes após cada refeição e, no mínimo, três vezes ao dia.

Novo tratamento para sepse (infecção generalizada) é lançado no Brasil


 Dispositivo médico atua no tratamento para insuficiência renal aguda e sepse em pacientes críticos


Um problema de saúde pública não apenas no Brasil, mas em todo mundo, a sepse – popularmente conhecida como infecção generalizada – tem um novo tratamento no Brasil. A Baxter Hospitalar anuncia o lançamento de oXiris para o tratamento da insuficiência renal aguda (IRA) e gerenciamento de sepse em pacientes críticos.

A terapia de purificação sanguínea é inédita no Brasil e abre um novo capítulo para o tratamento de infecções generalizadas, uma vez que, está inserida no protocolo internacional de tratamento da sepse e o Oxiris é o único conjunto projetado para filtragem de sangue e tratamento intensivo para pacientes gravemente enfermos com lesão renal aguda (IRA) em quadros de sepse, ou seja, pessoas que contam com apenas 10% da função renal.

Para a melhora da condição de saúde de paciente em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que necessita do combate aos medidores inflamatórios, o oXiris tem como diferencial a existência de membranas purificadoras que promovem três funcionalidades em um único dispositivo: purificação do sangue infectado, redução dos níveis excessivos de citocinas, endotoxinas e mediadores inflamatórios gerados pela sepse e o reestabelecimento das funções renais necessárias, por meio de diálise, para a melhora da função dos órgãos e estabilidade do organismo. Além disso, as membranas do oXiris são enxertadas com heparina – substância anticoagulante natural – e projetadas para reduzir eventuais coágulos na filtragem do sangue.

“Ano após ano a Baxter tem estado na vanguarda do avanço de novas tecnologias e na revolução de terapias para o tratamento de pacientes graves em todo o mundo. O oXiris é uma inovação que reafirma o nosso compromisso em oferecer soluções eficientes para o mercado da saúde no Brasil e no mundo, e reforça nossa missão: salvar e prolongar vidas”, diz Ricardo Cunegundes, líder da área médica da Baxter Hospitalar.


Atuação do oXiris: Sepse e IRA 

A infecção generalizada (sepse) pode estar localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão, mas pode vir a comprometer o funcionamento de vários órgãos, entre eles, os rins. O colapso do rim, gera a IRA – Insuficiência Renal Aguda, que paralisa as funções do órgão, gerando danos imediatos ao corpo.

Na prática, os pacientes que enfrentam condições complexas de IRA por sepse são atendidos em Unidades de Terapia Intensivas (UTIs), uma vez que, como resultado da infecção, há uma perda súbita da função renal que pode criar um acúmulo de toxinas e fluidos no sangue altamente nocivos para a saúde do paciente.

Neste ambiente continuamente monitorado o paciente é conectado ao sistema de diálise para reposição renal. A terapia começa com a introdução da agulha que vai extrair o sangue para a filtragem no dialisador. O oXiris, que é composto por uma membrana de fibra oca e linhas de tubulação com milhares de microfiltros, recebe o sangue e proporciona a função renal necessária para o organismo.  Os medidores inflamatórios passam pelos microfiltros, que estão mergulhados em uma solução à base de água, e são adsorvidos ou eliminados por uma saída do sistema de diálise.

O dispositivo permite simplificar o cuidado com o paciente crítico, proporcionando rapidez no tratamento e redução de custos no uso de insumos e, principalmente, por ser um grande aliado no combate à grande incidência de óbitos causados pela sepse em todo o mundo.


Gravidade da sepse

A cada segundo, alguém morre no mundo por conta da doença que também é responsável pelo maior número de óbitos em pacientes em estado crítico nas UTIs brasileiras. 

Dados do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), indicam o tamanho do impacto da doença no Brasil, uma vez que, anualmente, são registrados aproximadamente 600 mil novos casos no País. Como consequência do agravamento da condição do paciente, cerca de 16,5% morrem, ou seja, em torno de 250 mil casos.

No mundo, a infecção é apontada como uma das principais causas de morte em hospitais e há uma estimativa de aproximadamente 17 milhões de casos anuais. A condição sistêmica atinge pessoas de todas as idades e o início de medicações e terapias focadas no controle das toxinas, já na primeira hora de diagnóstico, são determinantes para a melhora do quadro clínico do paciente.






Baxter

 

Mitos e verdades sobre a amamentação


Especialista em aleitamento materno dá dicas para as mães sobre o que deve ser considerado sobre a amamentação

 

É recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que a alimentação durante os seis primeiros seis meses de vida do bebê seja exclusivamente com o leite materno e que a introdução de outros alimentos ocorra após este período. "A amamentação é um processo que deve ser aprendido já nas primeiras horas de vida do bebê, além de ser um assunto que é rodeado por crenças populares que nem sempre correspondem à realidade e, poucas vezes, são comprovadas cientificamente" reforça Eneida Souza, consultora de amamentação de Philips Avent. 

Para auxiliar as mães e tirar todas as dúvidas sobre o assunto, a profissional listou alguns mitos e verdades sobre a amamentação. 


O leite materno aumenta o QI: VERDADE! 

Crianças amamentadas com leite materno por mais de um ano têm, na vida adulta, maior QI, escolaridade e renda do que aqueles que não completaram um mês de aleitamento materno. A revelação é de uma pesquisa da Universidade Federal de Pelotas e da Universidade Católica de Pelotas feita com quase 3.500 recém-nascidos, em 2015, e acompanhados por 30 anos. 


A criança deve mamar a cada duas ou três horas: MITO! 

Não há uma regra. A única recomendação é que a mãe ofereça o leite sempre que o bebê sentir fome. Com o passar dos dias alguns bebes vão criando seu próprio horário e é comum quererem mamar a cada duas ou três horas, mas é importante que a mãe não restrinja a amamentação caso o bebê prefira mamar em um intervalo menor de tempo.


Quanto mais o bebê mamar, mais leite a mãe produz: VERDADE!

Quanto mais o bebê ordenhar a mama mais leite a mãe irá produzir, o estímulo é fundamental para a liberação dos hormônios prolactina – que acelera a produção de leite, e ocitocina – que facilita a liberação do leite. O estímulo é muito importante. É recomendado ordenhas manuais ou com bombas extratoras, para auxílio na produção de mais leite. 


É preciso revezar os dois seios para amamentar: MITO!

O ideal é que o bebe mame à vontade no primeiro seio, promovendo o esvaziamento do mesmo. Isso é importante porque somente depois de alguns minutos o bebê consegue atingir o leite posterior, uma porção rica em açúcar e gordura que o ajuda a se saciar mais rápido e a ganhar peso. Se ele não chega a essa parte, acaba sentindo fome mais rapidamente e tende a acordar várias vezes ao longo do dia para mamar de novo. 


Estresse e ansiedade prejudicam a produção de leite: VERDADE!

No momento em que a mãe é exposta a uma situação de estresse, a adrenalina é liberada no organismo. O estresse durante a amamentação interfere na produção de prolactina – hormônio que acelera a produção de leite-, e assim, causa a diminuição do leite materno. Mas essa interferência é reversível, ou seja, após a mãe ficar mais tranquila a produção de leite é regularizada. 


Algumas mães produzem um leite mais fraco: MITO!

Cada mãe produz o leite adequado para as necessidades de seu bebê. Então, se a criança mama regularmente e está ganhando peso, a mãe pode ficar tranquila pois o bebê estará recebendo os nutrientes necessários para o melhor desenvolvimento. 


Amamentar causa perda de peso da mãe: VERDADE!

A mãe perde aproximadamente de 600 a 800 calorias por dia com a produção de leite, então amamentar causa a perda de peso, mas desde que a mãe mantenha uma dieta balanceada, sem restrição de carboidrato. 


Consumir alimentos que contenham glúten e lactose causa cólicas no bebe: MITO! 

Não existem evidências científicas. A mãe precisa manter uma dieta balanceada sem restrições calóricas, pois ela precisa de energias para a produção do leite. Qualquer restrição alimentar deve ser indicada por um profissional. 


As fórmulas atuais são quase como o leite materno: MITO! 

As fórmulas que existem no mercado não contêm os anticorpos, enzimas e hormônios presentes no leite materno que são fundamentais para o desenvolvimento da criança. Ao contrário do que se imagina, as fórmulas atuais contêm muito mais alumínio, sódio, magnésio, ferro e proteína mas sem os benefícios e propriedades proporcionadas pela amamentação. 


A mãe que tem mamilos invertidos não consegue amamentar: MITO! 

Os mamilos invertidos devem ser identificados no pré-natal e o professional deve indicar o uso de conchas a base de silicone para promover a eversão total ou parcial dos mamilos sendo um facilitador para a amamentação. Mas o foto de tê-los não impede a amamentação.





Eneida Souza - enfermeira pediatra, consultora em aleitamento materno pela Universidade da Califórnia em Angeles (UCLA-CA) e terapeuta sistêmica para família, casal, individual. Atualmente, é parceira de Philips Avent.



 
Philips
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