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domingo, 8 de março de 2015

Métodos contraceptivos: você sabe qual o mais efetivo?




A resposta não é tão objetiva. Segundo o ginecologista Dr. Marcelo Steiner, o conceito de efetividade de um método leva em conta vários fatores, por isso a escolha deve ser individual.

Na década de 1960, o aparecimento dos métodos contraceptivos hormonais marcou época. Inicialmente, a pílula era utilizada basicamente com o objetivo de evitar a gravidez, mas, com o passar do tempo ampliou-se também sua indicação clínica. É o que explica o médico ginecologista Dr. Marcelo Steiner. “O maior conhecimento sobre os mecanismos de ação do anticoncepcional, o desenvolvimento de compostos mais seguros e a observação de benefícios secundários não contraceptivos ampliaram a sua indicação clínica”, explica. “Por agirem no eixo que controla a produção hormonal (ovariana), os contraceptivos hormonais são utilizados no tratamento de diversas doenças, como o sangramento uterino, as cólicas menstruais (dismenorréia), a síndrome dos ovários policísticos, os cistos ovarianos, a tensão pré-menstrual, a endometriose e os miomas uterinos”, comenta o médico.
A ampliação das indicações clínicas não foram as únicas mudanças ocorridas ao longo dos anos. Hoje, é grande a variedade de métodos contraceptivos disponíveis, e conhecê-los é o primeiro passo para a escolha mais adequada para cada mulher. Os métodos contraceptivos podem ser divididos em hormonais e não hormonais, e classificados como métodos contraceptivos de curta ou longa duração.
Hormonais X Não hormonais
Como o próprio termo diz, métodos hormonais contêm hormônios em sua composição para inibirem a ovulação. Eles têm ação local (útero, tubas uterinas) e sistêmica (bloqueio do eixo neuroendócrino que controla a ovulação).
Já os métodos não hormonais não utilizam hormônio no seu mecanismo de ação. “Existem diferentes métodos, cada um com sua forma de ação: através do entendimento do ciclo menstrual (tabelinha, controle da temperatura corpórea etc), por métodos de barreira à passagem do espermatozoide (condons masculino e feminimo, diafragma, esponjas), pela concepção de um ambiente uterino hostil ao espermatozoide, como os dispositivos uterinos de cobre (DIU), e os métodos definitivos, como a laqueadura e a vasectomia”, enumera Dr. Marcelo.
Curta X Longa Duração
A classificação em curta e longa duração remete ao tempo de ação do método após seu início de uso. “São considerados métodos de longa duração aqueles que possuem tempo de ação pelo menos de três anos e que tem como vantagem não depender da disciplina das pacientes”, explica o ginecologista. Incluem-se nesta lista apenas os dispositivos uterinos (DIU) e o implante, que são reversíveis, e a laqueadura e a vasectomia, que são irreversíveis.

A importância dessa classificação está justamente na avaliação da eficácia dos métodos. “Não há método específico único que seja ‘o’ melhor para todas as mulheres. A decisão deve ser feita entre o médico e a paciente frente às condições e preferências específicas de cada paciente. O método mais eficiente é aquele que fornece boa eficácia e apresenta boa adaptação da paciente”, orienta Dr. Marcelo Steiner.

Em termos de eficácia, o conceito mais usado para avaliar os métodos contraceptivos é chamado índice de Pearl, calculado a partir de uma fórmula que leva em conta o número de falhas de um método a cada cem mulheres, no período de um ano. “Os métodos hormonais, por exemplo, têm um índice de Pearl considerado ótimo, abaixo de 1%, no seu uso ideal. Porém, no uso habitual, vemos que nem todas as mulheres fazem o uso correto do método e essa taxa sobe para 9%”, comenta o médico. “Hoje, usamos o conceito de efetividade de um método, que considera não somente sua eficácia, mas a aderência do uso pela paciente e o tempo de continuação deste uso versus a fecundidade e a frequência sexual de uma mulher”.
Outro conceito muito importante hora da escolha do contraceptivo é a segurança. Dr. Marcelo Steiner explica: “Há mulheres que possuem contraindicação ao uso do estrogênio, mas podem optar por anticoncepcionais contendo apenas o hormônio progesterona. Alguns métodos hormonais podem trazer como efeitos colaterais dores de cabeça, cólicas menstruais leves e náuseas para algumas mulheres, então uma outra opção pode ser mais adequada. Quando falamos em segurança, estamos falando em avaliar que método traz mais benefícios e menos efeitos indesejáveis para cada mulher”, completa.

Você come para viver ou vive para comer?





Conheça alguns dos principais sabotadores do emagrecimento - e saiba lutar contra eles​.​
Uma frase que costuma ser utilizada para ironizar o comportamento de amantes de uma alimentação intensa e até mesmo exagerada pode, na realidade, ser usada para uma séria autorreflexão: “você come para viver ou vive para comer?”. Para algumas pessoas, a comida não é apenas uma fonte de nutrientes que mantém o organismo funcionando normalmente; elas buscam saciar no alimento, o seu stress, cansaço, tristeza, insatisfação com a vida, solidão e por aí vai...
Cintia Seabra, Master Coach e Psicóloga Clínica que trabalha especialmente com esse público – que deseja emagrecer e já tentou de tudo mas que não obteve sucesso, - comenta que a vontade de comer está associada à fome de “alimentar a alma”, sintoma conhecido por quem busca na comida a possibilidade de preencher alguma lacuna da vida. “Pode parecer incrível, mas quem briga com o ponteiro da balança geralmente busca na comida o que está faltando em sua vida.
A especialista lembra que o emagrecimento começa na cabeça, e que, para obter sucesso nessa empreitada, é preciso conhecer seus principais vilões e saber como derrotá-los. “Emagrecimento é algo que envolve muito mais do que a parte física: ele é extremamente ligado ao psicológico e emocional de uma pessoa. Por isso digo que o emagrecimento começa na cabeça, afinal, a pessoa que deseja emagrecer precisa, antes de tudo, alinhar seus pensamentos, desejos e ações”, explica.
Segundo Seabra, dois dos principais sabotadores do emagrecimento são a ansiedade e a compulsão alimentar, “e, para não deixar com que eles atrapalhem seu desempenho, é preciso: aprender a equilibrar o seu emocional, resolver causas psicológicas que favorecem o sobrepeso/obesidade e gerenciar melhor a vida para que assim seja possível gerenciar bem o peso”, ressalta.
Sabendo dessas dificuldades e que nem sempre é fácil encontrar respostas para estas questões, Seabra investe no Coaching de Emagrecimento, que tem como objetivo fazer com que as pessoas entendam que emagrecer é muito mais do que uma questão física. “Dentre outros fundamentos, o Coaching é uma metodologia que reconhece que muitas dificuldades têm origem na mente, que esse é o ponto de partida para a resolução de muitos problemas e que as soluções estão dentro das pessoas, mas às vezes lhes faltam um ‘empurrão’ para elas a encontrarem – e o Coaching oferece esse auxílio”, comenta.
A profissional acredita que entender como a cabeça funciona é o primeiro passo para o processo de emagrecimento, e a ajuda de um bom coach garante que isso flua de uma maneira satisfatória e muito mais facilitada. Se livrar definitivamente dos quilos indesejados será apenas um dos grandiosos resultados deste desafio. Os outros resultados? Seabra explica: “Resgate da autoestima, ser admirada e elogiada pelas pessoas e o principal: Sentir que é ela que controla a comida e não mais a comida que controla sua vida, é impagável.”

Cintia Seabra - Master Coach  e ​​Psicóloga Clínica. cintia@osegredodoemagrecimento.com.br - http://osegredodoemagrecimento.com.br

Brasileiros ocupam 1º lugar no ranking de investidores imobiliários nos EUA




A maioria paga entre US$200.000 e US$299.999 pelo empreendimento

Os brasileiros já ocupam o 4º lugar no ranking de estrangeiros que mais investem em imóveis nos Estados Unidos e o 1º lugar entre os estrangeiros que mais investem no sul da Flórida. Cerca de quase 70% deles pagam o empreendimento à vista. Orlando, Miami e Los Angeles são as cidades mais procuradas por 33% das pessoas que buscam uma residência para lazer ou para obter uma renda extra com o aluguel.
Para Daniel Rosenthal, idealizador e diretor do Investir USA Expo, maior evento do segmento que reúne incorporadoras, imobiliárias americanas, serviços jurídicos e investidores, explica que a maioria dos brasileiros procura por casas para alugar por curta temporada. “Assim, eles recebem a receita dos aluguéis e usam o imóvel quando desejarem para fins de lazer. Mas atenção, pois não são todos os condomínios que permitem a locação por temporada”, alerta Rosenthal.
Dos imóveis procurados pelos investidores brasileiros, 44% são no estilo apartamentos, 31% casas térreas e apenas 13% são sobrados. De acordo com a Miami Association of Realtors, esses compradores (28%) pagam entre US$200.000 e US$299.999 pelo imóvel.
Comprar imóvel nos Estados Unidos tornou-se atraente por várias razões, sendo uma delas o alto valor dos empreendimentos no Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. “A possibilidade de unir o útil ao agradável, ou seja, investir num imóvel que permita ir aos Estados Unidos a lazer, de duas a três vezes por ano, e ainda poder alugá-lo e ter uma renda”, conta o diretor da Investir USA Expo. Diversificação dos investimentos e usufruir da infraestrutura e qualidade de vida americana também entram no pacote de benefícios atraentes.
Embora a maioria pague à vista, há financiamento para estrangeiros. Geralmente, a entrada corresponde a 30% do valor do imóvel com juros de 4 a 6% ao ano. O prazo para pagar é de 30 anos.
“A primeira dica para comprar um imóvel nos Estados Unidos é saber qual o objetivo: investir, lazer, renda ou morar. Se o objetivo for morar, primeiro deverá regularizar o visto, atualmente o tipo de visto mais utilizado pelos estrangeiros é o EB-5 (visto para investidor), que exige um investimento mínimo de US$500 mil num negócio que gere empregos e desenvolvimento em determinada região. Já para fins de lazer, basta definir quanto deseja investir e escolher o local. E se o objetivo for investimento com renda, então não deve haver preferências de localização ou tipo de imóvel, mas sim visando a garantia e o retorno do seu investimento”, ensina Rosenthal.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Estudo revela que 43% dos negócios no Brasil são liderados por mulheres




Asmulheres enfrentam vários papéis de uma vez só: são donas de casa, profissionais competentes, mães, esposas, amigas, entre inúmeras outras funções. Essa é a realidade da maioria das brasileiras que conseguem dar conta de todas as responsabilidades e ainda exercer o papel de executivas e empreendedoras.
De acordo com estudo realizado pela Serasa Experian, 43% dos negócios existentes no Brasil pertencem a mulheres. O país possui 5.693.694 empreendedoras, que representam 8% da população feminina.
Prova disso é Leiza Oliveira, 41 anos, mãe de dois filhos. Entre a educação dos filhos e a coordenação do lar, Leiza comanda três empreendimentos. Ela é fundadora da rede Minds English School, marca com nove anos de atuação e que possui 70 unidades espalhadas por todo o Brasil. “É uma grande responsabilidade estar à frente da rede, administrar outros negócios e ainda ter as funções do lar e ser mãe. Mas com a organização que nós mulheres temos, conseguimos dar conta de tudo e nos sentimos realizadas”, conta Leiza.
 Outras empreendedoras que fazem parte desse cenário são as sócias Carina Rosin e Flávia Picolo, da Noiva em Forma, empresa que desenvolve programa de acompanhamento físico personalizado para noivas. “É gratificante liderar seu próprio negócio. Mas também um desafio diário — acho que já nascemos multitarefa”, completa Carina.
Outro exemplo de mulher de sucesso é Cibele de Freitas, diretora da Sigbol. Ela assumiu a diretoria de ensino da empresa há aproximadamente 16 anos e, apesar de ser uma sucessão natural de família, a executiva viveu um grande desafio para realizar e coordenar o desenvolvimento da área de ensino da rede. “Temos profissionais com mais de 20 anos de casa. Eu não faria nada sem a colaboração desta equipe integrada e dedicada”, ressalta. Ela lidera uma equipe de 50 pessoas e considera extremamente importante  conseguir que os colaboradores trabalhem alinhados com o mesmo objetivo da empresa.
A franqueada Lucila Mara da Silva é outro exemplo de coragem, garra e determinação. Após ser diagnosticada com câncer de mama, lutou contra a doença até obter a cura e ainda abriu um negócio próprio de sucesso. “Escolhi a franquia da Sigbol por ser reconhecida no mercado, evitando grandes riscos. Hoje, aos 64 anos, estou satisfeita com minha decisão”, comemora a empreendedora.
Outro case de sucesso é o da sócia-fundadora do Mapa da Mina, Elisângela Barros Machado que viu no mercado de produtos folheados um segmento próspero. Começou a vender os itens para os amigos, até que notou a crescente demanda pelas semijoias. Do porta a porta conseguiu capital e em 1995 fundou a primeira loja conceito Mapa da Mina, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Alguns anos mais tarde, decidiu iniciar o processo de expansão da empresa. Atualmente a rede conta com quatro unidades próprias e duas franqueadas. A marca tem fábrica própria e disponibiliza um mix composto por 2.900 peças folheadas a ouro 18 quilates, desenvolvidas com componentes antialérgicos e camada de ouro, para maior durabilidade.
De acordo com o relatório da Serasa, a idade média das mulheres empresárias é de 44 anos, e a maior concentração de empreendedoras fica na região Sudeste, com 55% do total.

Senado rejeita análise da medida provisória que aumenta as alíquotas das contribuições previdenciárias




Apesar da decisão de Renan Calheiros, não diminuem os riscos do aumento das alíquotas, pois já está em andamento um projeto de lei.
Na noite da terça-feira, 03, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou a devolução ao governo federal da medida provisória 669/2015 que trata da desoneração da folha de pagamento das empresas. O aumento das alíquotas da contribuição previdenciária aplicadas sobre o faturamento das empresas havia sido autorizado na última semana por meio da medida provisória (MP) 669 e publicada no Diário Oficial da União.
Contudo, Renan Calheiros considerou a MP inconstitucional. Ele se baseou no artigo 48 do regimento interno do Senado, que estabelece que cabe ao presidente da Casa "impugnar as proposições que lhe pareçam contrárias à Constituição, às leis, ou ao próprio regimento". Sendo assim, ele devolveu a MP à Presidência da República.
O advogado especialista em Direito Tributário, Marco Aurélio Poffo, sócio do BPHG Advogados, de Blumenau (SC), explica que, embora o presidente do Senado tenha rejeitado a análise da MP, o aumento já voltou à pauta mediante projeto de lei. “Os empresários ganharam tempo, mas o risco continua elevado”, afirma Poffo.
Ainda ontem (3), no final do dia, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República divulgou nota informando que a presidente Dilma Rousseff assinou um projeto de lei com urgência constitucional nos mesmos termos da MP. De acordo com a nota, não haverá prejuízo para as medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo.
Entenda o caso
Inicialmente as empresas eram obrigadas a pagar a contribuição ao INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) sobre a folha de pagamento. Em 2011, uma medida provisória mudou a regra da contribuição, passando a cobrança a ser feita sobre o faturamento. O objetivo era reduzir o valor pago ao INSS, diminuindo os custos com a folha de pagamento e, assim, incentivando as empresas a contratarem mais.
Porém, na última sexta-feira, 27, o governo aumentou o valor das alíquotas por meio da MP 669. Em setores como o comércio varejista, vestuário, mobiliário, transporte rodoviário e ferroviário de cargas, transporte metroviário de passageiros e indústria de transformação, por exemplo, o percentual passou de 1% para 2,5%. Já em setores que possuíam a alíquota de 2%, como tecnologia da informação, call center, hotéis, transporte coletivo de passageiros e construção civil, a alíquota passou para 4,5%, a partir de junho. “Antes, a justificativa era de que a desoneração serviria para criar mais empregos. Agora o governo aumentou essas alíquotas, quase triplicando os percentuais. Em médio prazo, essa decisão pode gerar ainda mais demissões”, aponta Poffo.
Outra consequência, de acordo com o advogado, é a mudança no planejamento dos negócios. “Como a nova medida possibilita ao empresário optar por pagar sobre o faturamento ou sobre a folha de pagamento - talvez, essa seja a única vantagem do novo modelo - a cada ano os gestores deverão fazer as contas para analisar qual opção vai onerar menos o empreendimento” explica. 

Marco Aurélio Poffo - advogado especialista em Direito Tributário e sócio do BPHG Advogados

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