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sexta-feira, 17 de julho de 2020

Pediatra dá 9 dicas para baixar a temperatura do bebe antes de levar ao médico

febre pode ser um forte indício de que há algo errado no organismo, como uma infecção causada por vírus ou bactéria, por exemplo. Por isso, é muito importante ter um termômetro em casa, para poder informar ao médico a temperatura exata.

A temperatura corporal normal é mais elevada em crianças pré-escolares e mais elevada entre os 18 e os 24 meses de idade. Contudo, a despeito dessas variações, a maioria dos médicos define a febre como uma temperatura de 38 ºC ou mais quando medida com um termômetro retal.

De acordo com Departamento Cientifico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria, atendimentos pediátricos, a febre, é uma das queixas mais comuns entre os pais e representa de 20% a 30% das idas de crianças aos consultórios. Já nas emergências esse número aumenta para 65% e nos serviços de emergência (pronto socorro), atendimento telefônico ou por aplicativos eletrônicos de comunicação chega a 75%.

Saiba como baixar a febre do bebe em casa:


  • Mantenha a criança em quarto ventilado e em repouso relativo.
  • Ofereça líquidos (água, chá) generosamente, mas sem forçar.
  • Alimente a criança de acordo com o apetite, sem insistir.
  • Banhos de imersão: use água morna (temperatura um pouco inferior à do paciente).
  • Prolongue o banho por dez minutos ou mais, deixando a água esfriar lentamente. Ao mesmo tempo, ponha compressas (panos) frias na testa da criança.
  • Nunca coloque álcool no corpo da criança nem na água do banho, pois há perigo de intoxicação.
  • Nunca ponha a criança com febre em água gelada ou fria, pois pode ser perigoso (choque térmico levando à diminuição rápida da temperatura com risco de crise convulsiva).
  • Sempre que surgirem tremores, suspenda o banho e agasalhe moderadamente a criança.
  • Não coloque uma criança que está tendo convulsão em banho de imersão.



Dra. Loretta Campos - Pediatra e Consultora de Aleitamento Materno  - Pediatra pela Universidade de São Paulo (USP), Consultora Internacional em Aleitamento Materno (IBCLC), Consultora do sono, Educadora Parental pela Discipline Positive Association e membro das Sociedades Goiana e Brasileira de Pediatria. A médica aborda temas sobre aleitamento materno com ênfase na área comportamental da criança e parentalidade positiva.


Cuidados com pacientes em tratamento neurológico devem ser redobrados nesse período


Terapeuta fala sobre o assunto e dá algumas dicas para que pais e responsáveis possam enfrentar a quarentena com segurança



Lavar as mãos com água e sabão, usar máscara, manter o distanciamento social e usar álcool em gel, são alguns cuidados que fazem parte do nosso dia a dia para evitar o contágio e a proliferação do coronavírus. Porém, pais e responsáveis por pacientes em tratamento neurológico devem redobrar a atenção nesse período, já que alguns deles apresentam comorbidades relacionadas a sua condição neurológica, como problemas respiratórios que podem ser agravados com a Covid-19. Quem faz o alerta é fisioterapeuta e sócia-proprietária do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), Mariana de Carvalho Krueger.

Evite sair desnecessariamente. Não tem por que expor a pessoa ao risco, pois o importante, agora, é priorizar os cuidados, a prevenção e o tratamento. Tente manter a alimentação desse paciente equilibrada, os horários e tempo do sono, as atividades o mais normal possível. Essas atitudes fazem toda a diferença.  Se você for receber o terapeuta em casa, organize-se para isso, higienizando muito bem o local em que será realizado o atendimento e evitando que muitas pessoas frequentem esse ambiente. Os nossos profissionais que realizam a terapia Home Care, estão com equipamentos de proteção (EPIS) e preparado para entrar em sua casa. Quanto ao teleatendimento, o responsável deve deixar tudo preparado para a terapia orientada.

Agora, se você precisa levar o paciente até a clínica, pense em todos os cuidados básico já citados, principalmente o uso da máscara. Na chegada, o espaço está dentro dos padrões recomendados, se os nossos funcionários e colaboradores estão com equipamentos de segurança, o  álcool em gel está disponível e estamos respeitando o distanciamento social. “Apesar do momento extremamente delicado, não podemos simplesmente interromper a rotina de tratamento desses pacientes, ela é fundamental. Porém, devemos estar ainda mais atentos aos cuidados diários para a proteção dos nossos pacientes finaliza a Mariana.






Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE)

4 dicas para amenizar efeitos do bruxismo durante a quarentena



Com as mudanças na rotina ocasionadas pelo novo coronavírus, o estresse e a ansiedade vêm acentuando-se como fatores prejudiciais à saúde mental da população. Um dos distúrbios gerados pela pandemia é o bruxismo, desordem funcional que se caracteriza pelo ranger ou apertar dos dentes durante o dia ou, de forma mais recorrente, durante o sono.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 30% da população mundial sofrem deste mal – entre os brasileiros, a incidência é ainda maior: cerca de 40%.

Quem costuma acordar com dores na mandíbula, no pescoço, na face e nas têmporas deve ficar atento: esses podem ser sinais do bruxismo de sono. O alerta também vale para pessoas que volta e meia se percebem apertando os maxilares e os dentes de forma involuntária durante o dia. Neste caso, o distúrbio é chamado de bruxismo de vigília.

Além das dores na cabeça, outros possíveis sinais do bruxismo são dificuldade de abrir a boca e estalos próximos do ouvido e nas têmporas. O efeito mais imediato do distúrbio é o desgaste do esmalte dental. Com o passar do tempo e dependendo da intensidade da pressão sobre as mandíbulas, podem ocorrer trincas e fraturas capazes de levar à perda completa dos dentes.

Em muitos casos os pacientes precisam ser encaminhados a outros especialistas para que a origem do bruxismo possa ser tratada. Na maioria das vezes, os problemas estão ligados ao estado mental do paciente, que pode precisar consultar um psiquiatra ou psicólogo. “Temos que olhar o paciente como um todo, verificando a causa do problema. Senão, vamos resolver a consequência, sem solucionar a causa. E o problema vai voltar”, explica Edmilson Pelarigo, diretor clínico da OrthoDontic, maior rede de franquias especializada em ortodontia do país.

O especialista também reuniu algumas dicas de hábitos saudáveis para amenizar os efeitos do distúrbio no período de quarentena. Confira!

Evite alimentos estimulantes
Alimentos que ativam o estado de alerta do sistema nervoso central, como refrigerantes, café e chocolate, devem ser evitados.


Celular desligado durante a noite
Na hora de ir para cama, celular desligado! Dormir em ambiente escuro, sem barulho e sem a presença de equipamentos como televisão, celular e tablet contribui para melhora do nosso metabolismo e esvazia nossa mente dos problemas externos.


Técnicas de relaxamento
Consulte o dentista regularmente e faça exercícios que relaxem os músculos e maxilares. Meditação e yoga podem ajudar na redução da tensão e do estresse.


Placa de mordida
A utilização de uma placa de mordida pode ajudar e proteger a arcada dentária durante o sono, gerando alívio de eventuais dores de cabeça matinais e, em longo prazo, preservando a integridade do esmalte dental e a saúde dentária como um todo.



Protocolo de exercícios reduz um dos sintomas mais incapacitantes da doença de Parkinson


 Por meio de treinamento complexo, que estimula simultaneamente diferentes habilidades motoras e cognitivas, pesquisadores da USP e da Oregon Health and Science University conseguiram reverter as alterações cerebrais associadas ao congelamento da marcha em pacientes com doença em estágio avançado (imagem: divulgação)


Um dos sintomas mais incapacitantes da doença de Parkinson é o chamado congelamento da marcha, que consiste na interrupção súbita ou intermitente da caminhada, além da impossibilidade de retomada dos movimentos de locomoção. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) mostraram ser possível reduzir este problema por meio de um protocolo de exercícios físicos bastante complexo, que estimula simultaneamente diferentes habilidades motoras e cognitivas e foi descrito em artigo na revista Movement Disorders.
O estudo, apoiado pela FAPESP, mostrou ainda que o treinamento modifica áreas cerebrais relacionadas às alterações fisiológicas do congelamento da marcha. O achado está associado, sobretudo, ao efeito do treinamento no aumento da ativação de neurônios (plasticidade cerebral) nas áreas relacionadas aos mecanismos que acarretam esse sintoma da doença de Parkinson.
“Além do relato positivo dos pacientes que realizaram o treinamento, os testes clínicos também apontaram uma melhora significativa e clinicamente relevante de 60% de diminuição do congelamento da marcha e 70% dos sintomas motores da doença. Outro resultado importante do trabalho foi a restauração das áreas do cérebro diretamente relacionadas ao problema. A plasticidade cerebral nessas áreas é um preditor na melhora do congelamento da marcha”, diz Carla da Silva Batista, pesquisadora na Escola de Educação Física e Esporte da USP e primeira autora do artigo.
A reativação das áreas do cérebro foi comprovada por meio de imagens de ressonância magnética funcional. O protocolo é o primeiro a reduzir os sintomas de congelamento da marcha – avaliado clinicamente de maneira objetiva – e a registrar alterações nas áreas cerebrais relacionadas com a patofisiologia desse sintoma.
A pesquisa é fruto do estudo de pós-doutorado de Batista e parte da pesquisa foi realizada no Oregon Health and Science University, nos Estados Unidos, por meio de uma bolsa de estágio no exterior, também apoiada pela FAPESP.
De acordo com a pesquisadora, a ativação da região cerebelar (relacionada com a automaticidade da marcha) e da região mesencefálica (associada aos ajustes posturais e à cognição) explica a reversão do congelamento da marcha após o treinamento adaptado.
Motivo de queda
Embora não tenha tratamento específico, o congelamento da marcha é um dos principais motivos de queda entre portadores da doença de Parkinson. Junto com tremores e dano cognitivo, o problema é um dos responsáveis pela perda de qualidade de vida entre os indivíduos com a doença.
Estimativas apontam que o congelamento da marcha afeta aproximadamente 26% dos pacientes em estágio moderado da doença de Parkinson e 80% dos casos mais graves. Geralmente, o problema acontece quando a pessoa está caminhando: o pé paralisa, levando o indivíduo a quedas, fraturas e internações precoces. Outra forma comum de congelamento de marcha ocorre quando a pessoa se levanta ou inicia uma caminhada e ocorre a paralisia do pé, fazendo com que o indivíduo tropece, – ou caminhe aos trancos – até que caia ou entre, repentinamente, em movimento regular.
“Não se sabe exatamente o que ocasiona o congelamento da marcha, apenas que existem alguns fatores que podem ser preditores importantes, como o maior uso de medicamentos para o Parkinson, o avanço da doença, declínio cognitivo severo, além de fatores estressantes e a ansiedade”, diz.
Batista afirma, no entanto, que existem casos de pacientes que, apesar de terem todas as características preditoras descritas, não desenvolvem o problema.
Treinamento adaptado
O estudo da USP dividiu 32 indivíduos nos estágios três e quatro da doença (existem cinco no total) em dois grupos. O primeiro grupo, formado por 15 pessoas, realizou a reabilitação tradicional (fisioterapia) e o segundo, com 17 indivíduos, fez o treino específico e complexo proposto pelos pesquisadores. Durante 12 semanas (num total de 36 sessões de treinos), os pesquisadores compararam os efeitos da fisioterapia tradicional com os do treinamento físico com exercícios que combinavam instabilidade, sobrecarga, coordenação motora e demanda cognitiva simultaneamente.
“São exercícios intensos e que precisam ser realizados concomitantemente para causar complexidade. Isso exige muito do paciente e também requer confiança no treinador, que invariavelmente terá que segurá-lo durante a execução da atividade para evitar quedas”, diz Batista.
De acordo com a pesquisadora, a complexidade do treinamento é necessária para que se atinja o resultado desejado. “Sabe-se que exercícios de complexidade motora, quando realizados de forma conjunta, tornam-se mais eficazes. Estudos em modelo animal confirmam isso: eles promovem maior neuroplasticidade cerebral, como a formação de neurônios e sinapses em regiões do cérebro, que era exatamente o que queríamos atingir”, diz.
A avaliação da reversão do quadro nas regiões do cérebro e o aumento da plasticidade dos pacientes foram medidos graças a um modelo de análise de imagens de ressonância magnética, desenvolvido anteriormente por pesquisadores da USP em parceria com a universidade americana, publicado em 2017 na revista Scientific Reports.
“Com o uso desse modelo, conseguiram medir a atividade das regiões cerebrais afetadas pelo congelamento da marcha antes e depois das 12 semanas de treinamento. Dessa forma, foi possível comprovar a reversão do quadro para a plasticidade cerebral nas regiões relacionadas com a patofisiologia desse problema”, diz Batista à Agência FAPESP.
No estudo, não foi observada nenhuma melhora entre os participantes do grupo que realizou o tratamento tradicional. “É importante ressaltar que o treinamento tradicional não foi capaz de diminuir a gravidade do congelamento da marcha e nem de causar alteração positiva nas áreas cerebrais.”
Exercícios combinados
A despeito de a causa do congelamento da marcha ser ainda desconhecida, os pesquisadores montaram o treinamento a partir da seleção de exercícios relacionados a domínios e características preditoras ou comuns em indivíduos com o problema. Dessa forma, o treinamento combinou quatro tipos de exercício que deveriam ser realizados simultaneamente: sensório-motor, sobrecarga, coordenação motora e demanda cognitiva.
Batista ressalta que, geralmente, pacientes com congelamento da marcha apresentam perda de noção espacial do corpo (propriocepção), de coordenação motora, de força muscular, além da perda cognitiva. “Por isso, utilizamos exercícios de força e coordenação sobre acessórios de instabilidade (bolas ou pranchas) que causam desequilíbrio. Como a perda cognitiva é também um preditor do congelamento, usamos tarefas cognitivas e exercícios de tarefa dupla, que demandam atenção para ambas atividades ao mesmo tempo. Isso exigiu dos pacientes flexibilidade mental ao mudar de uma tarefa para outra quando necessário”, diz.
O fortalecimento foi o quarto domínio trabalhado nas sessões de treinamento, pois a perda da força motora também está relacionada aos sintomas do Parkinson. “Os exercícios propostos tinham sobrecarga. Não é um treinamento fácil. Ele exige bastante do paciente, mas muitos voluntários do estudo se disseram desafiados e, com o tempo, passaram a notar a melhora, o que os deixou mais motivados a continuar o tratamento”, diz.
O artigo A Randomized, Controlled Trial of Exercise for Parkinsonian Individuals With Freezing of Gait (doi: 10.1002/mds.28128), de Carla Silvaâ?Batista, Andrea Cristina de Limaâ?Pardini, Mariana Penteado Nucci, Daniel Boari Coelho, Alana Batista, Maria Elisa Pimentel Piemonte, Egberto Reis Barbosa, Luis Augusto Teixeira, Daniel M. Corcos, Edson Amaro Jr, Fay B. Horak, Carlos Ugrinowitsch, pode ser lido em https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1002/mds.28128 .



Maria Fernanda Ziegler
 Agência FAPESP 

Tratamento do câncer pode ser afetado pelo diagnóstico tardio provocado pela pandemia


Exame moderno ajuda a escolher a melhor terapia para o paciente oncológico


De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), são esperados  625 mil casos novos de câncer no Brasil somente em 2020. Mas, desde o início da pandemia do coronavírus, houve uma grande redução no número de atendimentos de pacientes oncológicos e estima-se que de 50 a 90 mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados com a doença, segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica e da Sociedade Brasileira de Patologia.

“Isso nos preocupa demais, pois o câncer, a doença oncológica, não espera. E o diagnóstico precoce é fundamental para que haja maiores chances de tratamentos que sejam curativos”, avalia o Dr. Juliano J. Cerci, médico nuclear e diretor do Serviço de PET-CT da Quanta Diagnóstico por Imagem, e acrescenta: “Quanto mais precoce o tratamento, maior a chance de sobrevida. Isso é muito frisado especialmente na questão de tumores mais agressivos, em que é possível medir ainda mais esse impacto, como câncer de pulmão, de mama, melanoma, entre outros.”

Para avaliar o estadiamento do câncer, ou seja, identificar a localização e extensão da doença no organismo para descobrir o seu estágio, um dos exames mais importantes é o PET-CT, que fornece informações essenciais para a escolha da terapia que será utilizada. “Se a doença já é localizada ou disseminada, isso diferencia bastante nas propostas de tratamento para o paciente”, conta o médico nuclear.

O exame também é recomendado em suspeitas de casos de câncer de pulmão, para a avaliação de resposta ao tratamento, seja ele quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, e em pacientes com suspeitas do retorno da doença depois de curada. Isso porque o PET-CT consegue identificar alterações menores, até mesmo antes de outros exames, pois avalia o funcionamento de órgãos e tumores. “O exame muitas vezes tem capacidade de detecção mais precocemente que outros métodos de imagem pois é um exame de avaliação fisiológica, enquanto os exames radiologia convencional, como tomografia e ressonância, precisa de um volume de doença maior para perceber alterações anatômicas”, afirma o diretor do Serviço de PET-CT da Quanta Diagnóstico por Imagem.

Contudo, a indicação é não é para todos os tipos de cânceres. Para a realização do PET-CT, o paciente recebe por injeção um radiofármaco, uma substância com moléculas que identificam as alterações malignas. “Cada tipo de tumor tem afinidade a um tipo de molécula e não é toda molécula que servem para todos os tumores”, explica.

Existem três tipos de radiofármacos, indicados conforme cada caso. “O FDG, usamos muito em pacientes com linfomas, câncer de mama, pulmão, cólon, melanoma, ovário e outros. O PSMA é basicamente para os pacientes com câncer de próstata e o DOTA para pacientes com tumores neuroendócrinos”, revela Dr. Juliano J. Cerci.


Exames realizados com segurança

No início da pandemia do coronavírus, a Quanta Diagnóstico por Imagem instalou um comitê técnico-científico para coordenar ações de prevenção. Os ambientes internos foram reorganizados para garantir o distanciamento social, além da clínica contar com áreas ao ar livre.

No momento do agendamento, é realizada uma triagem prévia para identificar casos  suspeitos de contaminação pelo coronavírus e evitar o contato com outras pessoas. No dia anterior ao exame, a equipe técnica ainda faz uma pré-entrevista com o paciente pelo telefone para diminuir o tempo de espera na recepção. Acompanhantes são permitidos somente em casos estritamente necessários.

Todas as salas são rigorosamente desinfectadas após cada exame e todos os colaboradores utilizam os equipamentos de segurança necessários. A retirada dos resultados poder ser feita de forma on-line e também por meio de drive thru, sem que a pessoa precise sair de seu carro.





Quanta Diagnóstico por Imagem

Estudo comprova vantagens da auriculoterapia contra depressão, hipertensão e doenças cardíacas


Sistema auricular ajuda a tratar e prevenir sem medicamentos


Um estudo recente, publicado pela revista norte-americana Aging, especializada em pesquisas sobre envelhecimento, aponta que a auriculoterapia com estimulação elétrica em pontos estratégicos do sistema auricular, por duas semanas, pode prevenir problemas como hipertensão e doenças cardíacas, além de melhorar o humor, o sono e aliviar a ansiedade.

 “A estimulação ocorre no nervo vago, que liga o cérebro a várias partes do corpo e traz benefícios inclusive para depressão e regulação da sede, fome e sistema endócrino”, explica o naturopata professor e diretor da EBRAN (Escola Brasileira de Naturopatia), Daniel Alan Costa.

A pesquisa abrange pessoas acima dos 55 anos que receberam estímulos de diferentes formas na região do nervo vago da orelha e os resultados apontaram que o grupo que recebeu a terapia por duas semanas teve uma melhora no equilíbrio do sistema nervoso autônomo, com a regulação do sistema nervoso parassimpático e simpático.

“Esses pontos são utilizados na Medicina Tradicional Chinesa há séculos e trazem diversos benefícios, já que a orelha é considerada um microssistema com representação de todo o organismo, órgãos e emoções. É possível aliar essas técnicas com agulhas e impulsos elétricos ou usar sementes e cristais para obter esse estímulo de forma mais leve”, finaliza o professor.






Daniel Alan Costa - Especialista em Bases de Medicina Integrativa pelo Albert Einstein, professor de fitoterapia na Escola de Educação Permanente do Hospital das Clínicas/Faculdade de Medicina da USP, Naturopata, Acupunturista membro da WFCMS (World Federation Chinese Medicine Societies), coordenador do curso de pós-graduação em Naturopatia da UNIP e diretor da EBRAN - Escola Brasileira de Naturopatia.

Sarampo: prorrogada até 31 de agosto vacinação de adultos de 20 a 49 anos


Até o momento, apenas 4,2% do público-alvo foi vacinado. A vacina contra o sarampo está disponível nos 43 mil postos de saúde em todo o país


O Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra o sarampo, da população de 20 a 49 anos, para até 31 de agosto, em todo o país. Dados preliminares das secretarias estaduais de saúde, registrados no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, apontam que desde o início da ação (16/3) até o dia 15 de julho, foram vacinadas 3,7 milhões de pessoas nessa faixa-etária. Nesta quarta etapa da Mobilização Nacional de Vacinação contra o Sarampo, a população-alvo nesta faixa-etária totaliza mais de 90 milhões de pessoas. A principal medida de prevenção e controle do sarampo é a vacinação, disponível durante todo o ano na rotina de vacinação dos serviços de saúde do país.
Para viabilizar a estratégia de vacinação, foram enviadas 4,3 milhões de doses da vacina, além do quantitativo para o atendimento de rotina. Também está em andamento a aquisição emergencial de 29 milhões de seringas e agulhas para apoiar os estados no andamento da operacionalização da vacinação.
O Ministério da Saúde tem alertado a população quanto à importância da vacinação contra o sarampo, mesmo com a pandemia da Covid-19 em evidência no país. O sarampo é uma doença grave e de alta transmissibilidade. Uma pessoa infectada pode transmitir para até outras 18 pessoas. A disseminação do vírus ocorre por via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Neste caso, não é necessário o contato direto porque o vírus pode se disseminar pelo ar a metros de distância da pessoa infectada.
A vacinação contra o sarampo é uma estratégia do Ministério da Saúde para interromper a transmissão e eliminar a circulação do vírus no Brasil. As duas primeiras etapas ocorreram em 2019, com a realização de ações nacionais, em outubro, para crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. E, a segunda etapa, foi realizada em novembro para a população de 20 a 29 anos. A terceira etapa, que ocorreu entre 10 de fevereiro a 13 de março deste ano, teve como público-alvo a população de 5 a 19 anos.
Diante da atual situação, o Ministério da Saúde tem desenvolvido ações em conjunto com os estados com o objetivo de interromper a circulação do vírus do sarampo. Encontra-se em processo de elaboração o ‘Plano de Ação para Interrupção da Circulação do Vírus do Sarampo no Brasil, 2020’. Este plano tem como objetivo elencar as atividades fundamentais e necessárias aos três entes federativos, envolvendo vigilância, imunização, laboratório e assistência, para que se possa alcançar a eliminação do sarampo no país.
CENÁRIO

De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, neste ano, até 27 de junho, foram confirmados 5.642 casos de sarampo em 21 estados, entre eles: Pará (3.237 casos – 57,4%); Rio de Janeiro (1.192 casos – 21,1%); São Paulo (688 casos – 12,2%); Paraná (248 casos – 4,4%); e Santa Catarina (111 casos – 2%).

O Brasil permanece com surto de sarampo nas cinco regiões, com 11 estados com circulação ativa do vírus. Os estados do Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina concentram o maior número de casos confirmados de sarampo, totalizando 5.476 (97,1%) casos. No momento, o país registra cinco óbitos por sarampo, sendo três no Pará, um no Rio de Janeiro e um em São Paulo. Os dados correspondem à Semana Epidemiológica (SE) de 1 a 25 de 2020 (até 20 de junho).




Natália Monteiro
Agência Saúde

Cuidados e prevenção de queda do paciente idoso em época de pandemia


O ortopedista do Hospital Albert Sabin, Dr. Rodrigo Vetorazzi, fala desse risco que, infelizmente, é uma das principais causas de internação de pacientes da terceira idade.

Em meio a essa pandemia que o mundo atravessa e a necessidade do isolamento social, deve-se redobrar a atenção com relação aos riscos de queda em pessoas da terceira idade. É comum situações onde o idoso, para enfrentar a quarentena, passa por uma mudança de domicílio, alteração da rotina e mudança na familiaridade com o espaço e obstáculos, como tapetes e móveis, existentes nessa nova residência. Questões emocionais, associadas a essa condição, também podem elevar tal risco.

Devido a uma recuperação mais lenta e difícil nessa fase da vida, a internação de idosos é uma grande preocupação para seus familiares. Dentre as causas mais comuns, está a queda. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria (SBG), estudos indicam que até 60% da população com mais de 65 anos sofre algum tipo de queda anualmente. Desses, em torno de metade ocasiona em algum tipo de lesão e, aproximadamente, 5% resulta em fraturas, muitas vezes grave.

Nesses casos resultantes em fraturas, as de fêmur estão entre as mais comuns. Essa costuma ocorrer na porção superior do osso, próxima à bacia e, além de difícil recuperação nos idosos, o paciente geralmente tem que se submeter a procedimentos cirúrgicos.

Segundo o Dr. Rodrigo Vetorazzi, médico ortopedista e especialista em quadril do Hospital Albert Sabin de SP, as quedas de idosos ocorrem por diversos fatores intrínsecos, como a redução da acuidade visual, tonturas e distúrbios do equilíbrio, lesões do sistema nervoso, doenças dos ossos, entre muitos outros. Já entre os fatores extrínsecos, o médico cita as condições dos pisos, iluminação, móveis, calçados e até órteses mal adaptadas. “É de fundamental importância que o ambiente de convivência do idoso seja seguro e bem iluminado. Até adaptações em banheiros e outros cômodos devem ser realizadas, se assim houver necessidade”, explica o médico.

Um exemplo dessas doenças dos ossos citadas pelo ortopedista é a osteoporose, que ocorre quando o corpo deixa de formar material ósseo novo e/ou quando muito material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo “Se os ossos não se renovam, ficam cada vez mais fracos e sujeitos a fraturas”, complementa o Dr. Vetorazzi.

No mais, toda e qualquer situação que exija a internação é de extrema preocupação. Na terceira idade, devido à fragilidade dessa população, os riscos como infecções hospitalares, por exemplo, crescem consideravelmente. “Hábitos saudáveis, como alimentação e atividade física, e visitas constantes ao geriatra e ao ortopedista podem ajudar na prevenção dessas quedas, evitando as internações prolongadas e suas futuras complicações”, finaliza o Dr. Rodrigo.





Hospital Albert Sabin
Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São Paulo – SP
Central de atendimento
(11) 3838 4655


Pesquisa mapeia o perfil do paciente com Esclerose Múltipla no Brasil


Estudo da HSR Health revela demora no diagnóstico da doença, a presença de dois surtos por ano em 41% dos pacientes, além do impacto da Covid-19 no tratamento

A Esclerose Múltipla (EM) afeta 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo e, no Brasil, estimam-se, 15 casos para cada 100 mil habitantes. Apesar dessa prevalência e da gravidade da doença, há uma busca constando na evolução dos cuidados aos pacientes. Em 65% dos casos estudados, o diagnóstico da EM levou mais de seis meses para ser confirmado, após a aparecimento dos primeiros sintomas. Além disso, 42% das pessoas que sofrem com a doença, não estão satisfeitas com o tratamento. As constatações são da pesquisa Esclerose Múltipla - Perfil do Paciente, realizado pela HSR Health, empresa da holding HSR Specialist Researchers. O objetivo do estudo foi mapear o perfil de pacientes brasileiros, além de aspectos relacionados aos tratamentos, gerando um importante conjunto de dados para o Agosto Laranja, mês de conscientização sobre a EM.
A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune, crônica e não contagiosa, que atinge o sistema nervoso central. No Brasil, em média, o estudo mostra que os pacientes têm 41 anos, sendo 74% mulheres e 26% homens. Ainda segundo o levantamento, entre pessoas que receberam o diagnóstico, 71% têm Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR); 14%, Esclerose Múltipla Primária Progressiva (EMPP); 10%, Esclerose Múltipla Secundária Progressiva (EMSP); e ainda 5% não sabe o tipo da própria doença. A maioria recebeu o diagnóstico há oito anos.
A pesquisa mostrou o sentimento dos pacientes em relação à convivência e à perspectiva com a EM. No total, para 57% das pessoas, a doença causa um sentimento de preocupação constante. Já 54% sentem-se triste; 34%, tensos; e 28% se dizem bravos por estarem nas condições atuais, principalmente por se tratar de uma doença autoimune, degenerativa e ainda sem cura.
No que tange o tratamento, as injeções são utilizadas em 59% dos casos e 41% tomam comprimidos. O acesso ao tratamento se dá sobretudo pelas redes públicas. O Sistema Único de Saúde (SUS) responde por 60%. Já 21% dos entrevistados recorrem aos convênios e 19% pagam o tratamento do próprio bolso. Entretanto, apenas 42% dos pacientes estão satisfeitos com o tratamento atual, enquanto 37% estão insatisfeitos e 21% se dizem indiferentes.
Outro dado aponta que 41% das pessoas tiveram surtos da doença no último ano, com média de duas ocorrências. Em sua forma mais comum, a remitente-recorrente, se manifesta por meio de surtos esporádicos cujos sinais dependem da área acometida: cria dificuldades para caminhar, problemas na visão e desequilíbrio. Os efeitos colaterais do tratamento mais relatados são dor de cabeça, perda de cabelo, sintomas gripais, problemas no local da injeção e ganho de peso.
Covid-19 - Como em todos os segmentos, especialmente no da Medicina, a pandemia causada pelo novo coronavírus está afetando o dia a dia dos portadores de EM. Segundo o recente estudo, 29% acreditam que a evolução da doença aumentou nesse período. Além disso, 53% sofreram impacto no tratamento, com a ausência de fisioterapia (47%), falta de medicamento (35%) e ausência de consultas (35%). No período de isolamento social, 12% dos pacientes tiveram surto.
"Ao ouvir todos pacientes, entendemos que ter um rápido diagnóstico da doença e acesso ao tratamento são fatores que podem retardar a evolução da doença de forma significativa. A rede pública é onde a maior parte das pessoas busca acesso ao tratamento, mesmo com a demora na aprovação e que nesse intervalo tenha de pagar do próprio bolso. Os sentimentos relacionados à doença precisam ser lapidados e vigiados para a melhor convivência dos reflexos causados pela EM. Para quem acabou de ser diagnosticado, ouça e respeite seu médico neurologista, bem como faça todos os exames pedidos. Também é especialmente importante procurar um hospital com grupos para EM, para se cercar de pessoas que conhecem a doença a fundo ou convivem com ela, demonstrando superação", conclui Bruno Mattos, diretor da HSR Health e responsável pela pesquisa.

Metodologia - Para realizar a pesquisa Esclerose Múltipla - Perfil do Paciente, a HSR Health entrevistou, em junho, por meio de painel online, 80 pacientes de Esclerose Múltipla. A amostra inclui homens e mulheres de todo o Brasil. "Considerando a amostra composta apenas por pessoas com diagnóstico de EM, conseguimos uma amostra robusta para gerar dados relevantes e confiáveis, de acordo com os critérios para pesquisa na área da saúde", conclui Bruno Mattos.

SAÚDE: Diárias evitáveis de leitos consumiram R$ 1,28 bi, apontam estudos



Dados são da Planisa e DRG Brasil; especialista ressalta ações para sustentabilidade do setor de saúde


Estudos realizados pela Planisa e DRG Brasil mostram que foi consumido, somente em diárias evitáveis de leitos hospitalares, aproximadamente R$ 1,28 bilhão. Os levantamentos mostram a necessidade de transformar os modelos econômicos e assistenciais que garantam, de maneira perene, a sustentabilidade do setor pela entrega de valor ao paciente.

Em 2019, a Planisa apurou o custo mediano de R$ 715,60 referente a uma diária de internação em unidade não crítica, em 80 hospitais brasileiros. Já estudo recente do DRG Brasil, intitulado Diretrizes para um Sistema de Saúde Baseado em Valor, foram avaliadas 501.821 internações hospitalares que consumiram 1.801.177 diárias, sendo que, destas, 678.997 poderiam ter sido evitadas, o equivalente a 37,7% de todas as diárias hospitalares consumidas para tratar os pacientes da população estudada.  “Se aplicarmos os dados do DRG Brasil e da Planisa concluímos que foram consumidos, somente em diárias evitáveis, aproximadamente R$ 1,28 bilhão, recurso que poderia ser compartilhado pelas diversas partes interessadas do sistema de saúde brasileiro”, fala o diretor técnico da Planisa e especialista em gestão de custos hospitalares, Marcelo Carnielo.

Atualmente, em um modelo de pagamento fee for service (pagamento por serviço), o sistema de saúde entrega volume, cuidado fragmentado e desperdício, deixando como principais perdedores os pacientes e a fonte pagadora, pontua Carnielo. “Com a pandemia, o fee for service fez sua mais nova vítima, o setor hospitalar, em especial da saúde suplementar. Enquanto as operadoras de saúde registraram taxa de sinistralidade de caixa de 66%, ante valores próximos a 80% no mesmo período em 2019, os hospitais privados enfrentam queda de 30% a 40% das suas receitas”, destaca o especialista.

Na avaliação de Carnielo, uma das alternativas para superar a situação seria a mudança do modelo tradicional de remuneração, o fee for service conta aberta, para pagamento baseado em valor, sendo parte deste pagamento por global budgets (Orçamentos Global), que permitem maior previsibilidade financeira tanto para os hospitais, quanto para as operadoras de saúde e parte  por bônus variável de  acordo com metas de eficiência e resultados assistenciais. “Este modelo já é praticado amplamente pela esfera pública e nesta linha de financiamento surgiram as Organizações Sociais de Saúde”, explica o especialista. “O orçamento e o bônus se baseariam no histórico recente da volumetria das internações da unidade hospitalar, controlado e com preços ajustados pela variação da complexidade e criticidade, o case mix da população atendida no hospital”, completa Carnielo.   O case mix é uma medida de complexidade e criticidade assistencial hospitalar baseada na idade, doença que determinou a internação, nas doenças pré-existentes e nos procedimentos realizados, usado em todo o mundo desde a década de 80 e mensurado pela metodologia DRG (Diagnosis Related Groups).

“O setor de saúde brasileiro tem solução através de uma nova concertação entre as partes interessadas em um modelo que garanta ganhos para todos e a entrega de valor ao paciente”, conclui Carnielo. 


4 mitos e verdades sobre a vacinação para as gestantes


Especialista esclarece dúvidas a respeito das imunizações feitas nesse período


O calendário de vacinação para as gestantes sempre traz uma série de questionamentos de quais as vacinas devem ser tomadas por este público e se existem riscos para a saúde da mãe e do bebê. ginecologista e obstetra, especialista em medicina fetal, Dra. Tatiana Barbosa Pellegrini, aponta importantes informações sobre o tema. Confira abaixo. 


A gestante não deve sair de casa para se vacinar durante a pandemia.
  
Mito: A médica alerta que, pelo contrário, tomando os cuidados adequados indicados pelos órgãos de saúde, como manter o distanciamento social, lavar as mãos frequentemente ou utilizar álcool em gel 70% e usar a máscara, a gestante deve sim comparecer para cumprir o calendário de vacinação, que é muito importante para a manutenção da sua saúde e faz parte dos cuidados no pré-natal.


A vacina da gripe é segura, pois é feita com vírus inativado.

Verdade: As gestantes e puérperas devem tomar a vacina para se proteger contra o vírus influenza (e seus subtipos) para evitar as complicações da doença, como a pneumonia, principalmente porque este público possui uma resposta imunológica inferior frente à uma infecção por vírus ou bactéria, devido às flutuações hormonais. Há pouco tempo, inclusive, elas foram consideradas como público de alto risco para o novo coronavírus, especialmente aquelas que apresentavam doença pré-existente.

Além destes fatores, a vacina da gripe também protege o bebê por meio dos anticorpos da mãe repassados pela placenta, e após o nascimento, através do aleitamento materno. “A dose pode ser aplicada em qualquer trimestre da gravidez. O conselho é aproveitar a chegada das baixas temperaturas e fazer a imunização, já que nesta época aumentam os casos por infecções respiratórias, que tendem a ser mais severas”, explica a Dra. Tatiana. 


Só a vacina da gripe já é o suficiente para me manter saudável na gravidez.

Mito: Durante a gestação, a recomendação é seguir o calendário vacinal completo, que inclui as seguintes vacinas: 

- Tríplice bacteriana acelular (DTPa), contra difteria, tétano e coqueluche;

- DT (Dupla Adultp: difteria e tétano);

- Hepatite B; 

- Gripe (influenza). 
Todas elas devem s
er avaliadas em conjunto com o obstetra que está acompanhando o pré-natal. Elas auxiliam na prevenção de várias doenças que podem afetar a mãe e o feto, e estimula a produção de anticorpos, que naturalmente passam para o bebê.


Existem vacinas que as gestantes NÃO podem tomar.

Verdade: Existem 4 vacinas que as gestantes não podem tomar durante a gestação: a Tríplice viral, contra sarampo, caxumba e rubéola), HPV, varicela e dengue. A recomendação é que sejam feitas antes da gravidez, se a mulher já pensa em ser mãe. Porém, importante destacar que ela poderá ser imunizada no puerpério (pós-parto) e durante a amamentação, com exceção apenas da vacina da dengue. E no caso da grávida apresentar doenças crônicas, como cardíaca ou pulmonar, e estiver em áreas endêmicas, quando prescritas pelo médico obstetra, ela poderá tomar as vacinas de Hepatite A e B, pneumocócicas, meningocócica conjugada ACWY e febre amarela. “O médico sempre vai avaliar o risco benefício para aquela mulher, por isso, na dúvida, consulte o especialista que acompanha o seu pré-natal”, finaliza a Dra. Tatiana Pellegrini.


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