Desconhecimento ainda gera confusão entre beneficiários; saber como funciona a cobertura evita sustos e garante atendimento rápido
Com a chegada das férias de fim de ano, cresce o
movimento de viagens dentro do Brasil e, com ele, também aumentam as dúvidas
sobre como funciona a cobertura dos planos de saúde fora da cidade de origem.
Situações como intoxicações alimentares, quedas, febres altas, crises alérgicas
ou acidentes leves são comuns no período. E muita gente ainda não sabe que
urgências e emergências precisam ser atendidas em qualquer região do país,
conforme determina a Lei nº 9.656/98.
“É muito comum as pessoas necessitarem de atendimentos
emergenciais durante as viagens. Os planos de saúde no Brasil, em geral,
oferecem cobertura para urgências e emergências fora da localidade de
contratação”, explica Rogério Moreira, Gestor Comercial do Grupo AllCross.
Segundo ele, a falta de informação ainda faz com que
muitos beneficiários fiquem inseguros na hora de buscar atendimento. “Ainda
existe a ideia de que, ao viajar para outro estado, o plano não vai cobrir
nada. Isso não é verdade. Em urgências e emergências, o atendimento deve
acontecer”, reforça.
O que é atendido nessas situações?
Casos de urgência (risco imediato ou lesão irreparável) e
emergência (situações súbitas, como crises, acidentes e complicações de saúde)
precisam ser atendidos, mesmo fora da cidade onde o plano foi contratado.
No entanto, há um cuidado importante: verificar se existe
rede credenciada no destino.
“Se não houver rede credenciada no local, o beneficiário tem direito a ser
atendido em um prestador não credenciado, podendo solicitar o reembolso de
acordo com os critérios estabelecidos pela operadora”, explica Moreira.
Ele reforça que o mais importante é não deixar de buscar
ajuda. “Ninguém deve hesitar em procurar atendimento em uma situação de risco.
A saúde sempre vem primeiro, e o plano precisa dar suporte”, diz.
Abrangência do plano: o detalhe que quase
ninguém confere
A ANS divide os planos em categorias como nacional,
estadual, grupo de estados, grupo de municípios e municipal. Isso define onde o
beneficiário pode usar a cobertura completa — consultas, exames e procedimentos
eletivos.
Mas muitas pessoas só descobrem a abrangência após uma
intercorrência.
“A abrangência do plano de saúde deve estar claramente informada no contrato,
na carteirinha e explicada no momento da adesão. É um direito do consumidor
saber exatamente onde terá atendimento completo”, detalha Moreira.
Ele reforça que, apesar dessas diferenças, urgências e
emergências são garantidas. O que muda é o restante da cobertura.
Por que isso importa agora?
O fim do ano é um dos períodos com maior volume de
viagens e maior incidência de atendimentos médicos. Calor intenso, alimentação
fora de casa, atividades aquáticas, longos deslocamentos e mudanças de rotina
fazem crescer os casos de mal-estar e acidentes.
“É justamente nessa época que as pessoas relaxam, viajam
mais e acabam expostas a situações inesperadas. Entender como funciona o plano
evita sustos e garante que o atendimento aconteça sem dor de cabeça”, comenta
Moreira.
Ele destaca que muitos usuários ainda acreditam que só
podem ser atendidos na própria cidade. “Essa insegurança é comum, mas é
infundada. O beneficiário tem direitos que precisam ser conhecidos e usados
sempre que necessário”, reforça.
Como se prevenir antes de viajar
Moreira orienta que, antes de viajar, os beneficiários
confirmem três pontos simples:
1. Existência
de rede credenciada no local de destino
2. Telefones
de atendimento da operadora para situações de urgência
3. Regras
de reembolso caso seja necessário ir a um prestador não credenciado
“São passos rápidos, que levam poucos minutos, mas fazem
toda a diferença em uma emergência”, afirma.
A recomendação do especialista é sempre consultar a
operadora do plano para compreender os detalhes das condições de cobertura e
garantir que o serviço esteja disponível nos destinos planejados, além de
verificar possibilidades como a portabilidade de carências em caso de
alterações contratuais.
Ele também recomenda guardar fotos da carteirinha, da
rede credenciada e do contrato no celular.
“A máxima de que com saúde não se brinca deve ser
reforçada, principalmente em época de fim de ano e se a pessoa possui
assistência particular. É um direito seu e deve ser observado”, conclui o
profissional.
www.allcross.com.br
@grupo.allcross

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