Dezembro é reconhecido por médicos e
fisioterapeutas dermatofuncionais como o mês mais crítico para a pele. Não
por causa do sol ou da praia — mas pelo estresse. A combinação de excesso de
demandas, encerramento de ciclos, prazos acumulados, sobrecarga mental, férias
das crianças, agenda social intensa e noites mal dormidas dispara uma resposta
fisiológica que compromete diretamente a saúde da pele.
Levantamentos de clínicas especializadas indicam
que, em dezembro, a busca por tratamentos voltados à acne adulta,
dermatite seborreica, rosácea, queda de
cabelo e inflamações de barreira aumenta de
forma expressiva. (Aqui podemos inserir o dado que a Fabi tiver, como
“crescimento de X% nos atendimentos”).
“O estresse não é psicológico — ele é biológico. O
cortisol alto altera a microcirculação, enfraquece a barreira cutânea, aumenta
a inflamação e agrava qualquer condição pré-existente. Em dezembro isso explode”,
afirma Fabi Pinelli, fisioterapeuta dermatofuncional
especializada em reabilitação facial e corporal.
Como o estresse se
manifesta na pele — e por que piora no fim do ano
O cortisol elevado, hormônio do estresse,
desencadeia uma cascata fisiológica:
- aumenta
a produção de sebo → piora acne e causa inflamação;
- altera
o pH da pele → favorece descamação e sensibilidade;
- rompe
a barreira cutânea → deixando a pele mais reativa;
- aumenta
melanogênese → piora manchas e melasma;
- acelera
a queda de cabelo → interferindo no ciclo capilar.
Somam-se a isso hábitos típicos de dezembro — festas,
álcool, alterações de sono, alimentação desregulada — e cria-se o cenário
perfeito para o colapso cutâneo.
Segundo Fabi, esse ciclo é facilmente
identificável:
“Eu atendo em dezembro um número muito maior de pacientes com inflamação
intensa, coceira, dermatite e acne. A pele chega cansada, desorganizada e
hiper-reativa. É reflexo direto do esgotamento emocional.”
Um ponto pouco divulgado — e que ganha relevância
neste período — é o impacto do estresse no melasma e nas manchas
pós-inflamatórias. A literatura científica já relaciona o cortisol alto ao
aumento da atividade dos melanócitos, o que significa que mesmo pessoas que não vão à
praia podem apresentar piora de manchas apenas pelo estresse
crônico.
Durante o fim do ano, a combinação de luz artificial
intensa (computador, celular), variações de temperatura, suor ácido e privação
de sono cria uma situação em que o melasma se torna mais resistente.
“Muita gente acha que melasma piora só com sol, mas eu vejo diariamente que o estresse é um dos maiores gatilhos. Em dezembro, quando as demandas aumentam, as manchas escurecem rapidamente”, explica Fabi.
A especialista destaca que, antes de qualquer
tratamento estético, é preciso acalmar a pele, reforçar a barreira
cutânea e controlar o processo inflamatório. Para isso, existem protocolos de
reabilitação que podem ser feitos com segurança mesmo no fim do ano, incluindo:
- Reposição
de lipídios e ceramidas para reconstrução da barreira;
- Hidratação
profunda com ativos anti-inflamatórios;
- Terapias
reguladoras para acne adulta;
- Técnicas
avançadas para estabilização do melasma sem risco de rebote;
- Tratamentos
para queda capilar estressogênica;
- Abordagem
integrativa,
que considera sono, rotina, alimentação e manejo do estresse.
“Não é sobre fazer mil tratamentos em dezembro. É sobre fazer o tratamento certo — aquele que estabiliza a pele e cria um terreno saudável para o ano seguinte”, diz Fabi.
Além dos protocolos clínicos, pequenos ajustes na
rotina podem reduzir danos significativos:
- priorizar
sono de qualidade;
- incluir
antioxidantes tópicos e orais (sob orientação profissional);
- evitar
exageros de ácidos;
- hidratar
a pele de forma consistente;
- reduzir
tempo de tela noturno;
- manter
a barreira cutânea reforçada antes das festas.
Segundo Fabi, a maior mensagem é simples:
“A pele sente tudo o que a mente vive. Se dezembro é o mês mais
emocional do ano, a pele reage. E é justamente por isso que esse é o melhor
momento para cuidar.”
Fabi Pinelli - fisioterapeuta dermatofuncional, com mais de 25 anos de experiência na área da saúde e sólida trajetória hospitalar. Especialista em reabilitação da pele, ela alia conhecimento clínico, rigor científico e atualização constante para oferecer uma estética segura, responsável e baseada na integralidade entre saúde e beleza. À frente do Spazio Pinelli, Fabi desenvolve protocolos personalizados que incluem hidratação profunda, peelings, microagulhamento, bioestimuladores de colágeno, toxina botulínica, preenchedores, técnicas injetáveis corporais e faciais, além de tratamentos para melasma, lipedema, linfedema, controle de sudorese intensa e regeneração tecidual avançada. Reconhecida pela ética e pelo compromisso em atuar exclusivamente dentro das normativas do Conselho Federal de Fisioterapia, Fabi Pinelli acredita que a pele é o maior órgão do corpo e deve ser tratada com a mesma seriedade que outros sistemas vitais. Seu trabalho é guiado pela visão integral do paciente e pelo propósito de entregar resultados naturais, progressivos e sustentáveis.

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