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quinta-feira, 17 de julho de 2025

Como a inteligência artificial protege sua vida digital

Imagem ilustrativa
Divulgação Check Point Software

No Dia da Valorização da IA, a Check Point Software apresenta estratégias, riscos emergentes e a importância da IA como escudo digital inteligente para empresas e usuários


A Check Point Software alerta para a ascensão da chamada “corrida armamentista de IA” no mundo digital no Dia da Valorização da IA, celebrado hoje. À medida que agentes maliciosos adotam IA para potencializar ciberataques em escala e sofisticação sem precedentes, a própria IA desponta como a mais poderosa aliada na proteção de dados, privacidade e infraestrutura. Para os especialistas, o uso ético e estratégico da IA representa uma virada de chave no combate a ameaças complexas.
 

Ameaças sofisticadas 

Plataformas como WormGPT, GhostGPT e FraudGPT são exemplos de LLMs (Large Language Models) modificados e usados por cibercriminosos para gerar malwares, scripts de engenharia social e e-mails de phishing altamente convincentes, driblando barreiras éticas. Deepfakes e automação em chats e videoconferências também ampliam o potencial de fraudes em tempo real. 

Outro risco emergente é o “envenenamento de dados” em modelos de IA. Ao manipular conjuntos de dados de treinamento ou informações em tempo real, agentes maliciosos podem embutir backdoors e código malicioso. Um exemplo concreto é a rede de desinformação “Pravda”, com base em Moscou, que disseminou milhões de artigos com viés propagandístico e conseguiu influenciar respostas de modelos ocidentais de IA em cerca de 33% dos casos.
 

IA como escudo cibernético 

Diante dessas ameaças, a IA também tem se destacado como a principal tecnologia defensiva. Ferramentas baseadas em IA analisam padrões de comportamento, linguagem e anomalias para identificar e bloquear ataques em tempo real. Avaliações recentes realizadas pela Miercom mostram que soluções com IA superam amplamente os métodos tradicionais de proteção:

  • 99,9% de eficácia na detecção de malware
  • 99,74% para tentativas de phishing
  • 98% para intrusões

Em contraste, algumas ferramentas tradicionais atingiram índices de bloqueio tão baixos quanto 67,1% para malware, 55,87% para phishing e apenas 42,6% para tentativas de intrusão. 

Na Check Point Software, a plataforma ThreatCloud AI integra mais de 50 mecanismos com recursos baseados em IA, alimentados por dados de 150 mil redes conectadas, milhões de dispositivos e dezenas de fontes externas. Essa estrutura analisa ameaças diariamente e atualiza automaticamente os Indicadores de Comprometimento (IoCs) para proteger os ambientes corporativos.
 

Copiloto de segurança e automação inteligente 

A IA também tem transformado as operações de cibersegurança. Copilotos inteligentes permitem que administradores de segurança criem políticas, identifiquem vulnerabilidades e respondam a incidentes de forma mais rápida e precisa. A automação de tarefas como análise de vulnerabilidades, aplicação de regras e resposta a incidentes aumenta a eficiência operacional e reduz a carga de trabalho das equipes. 

Esses sistemas também são capazes de interpretar políticas de segurança, regras de acesso, logs e documentação técnica para fornecer respostas contextualizadas e recomendações acionáveis. Em testes recentes, plataformas com IA demonstraram superioridade não apenas na detecção de ameaças, mas também na usabilidade e clareza das ações recomendadas.
 

Shadow AI e preocupações éticas 

A crescente adoção de ferramentas de IA em ambientes corporativos — muitas vezes sem controle dos times de TI — cria novas vulnerabilidades. Ferramentas não autorizadas, conhecidas como “Shadow AI”, representam riscos semelhantes ao fenômeno de “Shadow IT”, com vazamento de dados, falta de conformidade e falhas na governança de segurança. 

De acordo com análises da Check Point Software, um em cada 80 prompts enviados a ferramentas de IA generativa a partir de dispositivos corporativos contém dados sensíveis de alto risco. Outros 7,5% apresentam informações potencialmente confidenciais. 

Além disso, a expansão da IA levanta questões sobre viés algorítmico, transparência, impacto sobre a privacidade, responsabilidade legal e até mesmo sobre o deslocamento de empregos. Para mitigar esses riscos, a Check Point Software defende o desenvolvimento responsável de IA, com estruturas éticas claras, supervisão humana, dados diversos e transparência nas decisões automatizadas.
 

Regulação e o futuro da IA na cibersegurança 

O cenário regulatório global para IA está em rápida evolução. A Lei de IA da União Europeia, com plena implementação prevista para 2025, é um exemplo de modelo regulatório baseado em risco, com penalidades severas para empresas não conformes. No Brasil, o Projeto de Lei 2338/2023, cujo texto já foi aprovado pelo Senado Federal, está em discussão pública pela Câmara dos Deputados para tratar da regulamentação do uso da IA no Brasil. 

Além da proteção contra APTs (Ameaças Persistentes Avançadas), a IA é peça-chave na pesquisa de vulnerabilidades, análise de malware, desenvolvimento de exploits e correlação de ataques. Modelos generativos também já são usados para acelerar investigações e apoiar decisões de resposta a incidentes. 

Especialistas reforçam que a adoção estratégica de IA na cibersegurança não é mais opcional. Com o avanço simultâneo da tecnologia por atacantes e defensores, a IA tornou-se um imperativo para manter a paridade de segurança digital, pois a IA promete um futuro digital mais seguro, resiliente e confiável. Sua evolução contínua, combinada com implementação estratégica e boa governança, criará um mundo digital mais protegido. A IA é, de fato, o herói invisível que garante nossa tranquilidade digital em um mundo cada vez mais conectado.

 



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