Como em uma empresa, em um país, quando se faz uma mudança rápida na sua política econômica é preciso de algum tempo para sentir seus reais impactos, afirma a empresária brasileira de destaque nos Estados Unidos, Sophia Utnick-Brennan
A
política tarifária de Donald Trump tem gerado muitos debates intensos entre
economistas, investidores e empresários, com o objetivo de fortalecer a
indústria nacional e reduzir o déficit da balança comercial, Trump propõe
tarifas mais altas sobre produtos importados.
A ideia central é incentivar a produção interna, reduzindo a dependência dos
Estados Unidos de mercadorias estrangeiras e transformando o país em um grande
exportador no comércio global.
Essa abordagem, no entanto, tem levado a uma mudança na percepção dos mercados.
Segundo uma pesquisa do Bank of America, a alocação de investimentos em ações
dos EUA teve a maior queda desde 1999, enquanto houve um aumento na alocação
para ações europeias. "O excepcionalismo econômico dos EUA pode ter
atingido o pico", apontaram analistas da instituição.
Os possíveis impactos positivos
A estratégia pode trazer benefícios no médio e longo prazo, especialmente para
setores industriais e manufatureiros dos EUA, que enfrentam concorrência direta
de mercados asiáticos e europeus. Tarifas mais altas sobre produtos importados
podem tornar a produção doméstica mais competitiva, incentivando investimentos
internos e impulsionando o emprego na indústria.
Outro efeito esperado é um maior fluxo de capital dolarizado dentro dos Estados
Unidos. "Se os empresários americanos enxergarem segurança e
previsibilidade no cenário interno, poderão realocar investimentos que, hoje,
estão dispersos globalmente", explica a empresária brasileira de
destaque nos Estados Unidos, Sophia Utnick-Brennan.
Essa mudança pode criar um ambiente favorável para a economia local, reduzindo
déficits comerciais e estimulando o crescimento sustentável.
Os riscos da estratégia
Apesar dos possíveis ganhos no longo prazo, a política tarifária de Trump pode
gerar impactos negativos no curto prazo. A restrição ao comércio internacional
pode elevar os preços de bens e insumos, pressionando a inflação.
Para consumidores e empresas que dependem de matérias-primas importadas, o
custo de produção pode subir significativamente, gerando encarecimento de
produtos e redução no poder de compra da população. Além disso, a mudança na
percepção dos investidores pode enfraquecer o mercado de ações dos EUA,
desviando capital para Europa e Ásia, pelo menos no curto prazo.
"O tempo de resposta da economia a medidas protecionistas é incerto, e
ajustes rápidos podem gerar instabilidade em setores que dependem da integração
global. O desafio vai ser encontrar um equilíbrio entre incentivar a produção
interna sem prejudicar o dinamismo do comércio exterior", alerta Sophia
Utnick-Brennan.
Sophia Utnick Brennan - Empresária brasileira conhecida nos Estados Unidos por seus empreendimentos. Enquanto lá seu nome é sempre associado ao sucesso de suas empreitadas, por aqui é sinônimo de ajuda ao próximo. Mas não foi fácil chegar até aqui. Hoje ela é dona de uma empresa de distribuição de cerveja, uma das maiores no ramo, em Nova York. Também é proprietária de uma empresa de landscape, em Miami. Além de paisagista, atualmente tem se destacado também em produção na área cultural. Durante a pandemia da Covid-19, Sophia decidiu criar a Utnick Production, empresa que busca ajudar artistas iniciantes com despesas da carreira e a fazer contatos no meio para crescer profissionalmente. Alguns deles estão sempre presentes nas páginas de jornais, revistas e sites da web, como MC Lipinho Atrevido, Keila Ruama, Merson, DJ POP na Batida, da Love Funk e a TP Produtora.
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