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terça-feira, 10 de setembro de 2024

Setembro amarelo: quando o comportamento do seu filho pode ser um sinal de alerta

“Com a crescente utilização de dispositivos eletrônicos e o impacto das redes sociais, compreender esses sinais torna-se ainda mais crucial”, ressalta neuropsicólogo

 

O ‘Setembro Amarelo’ é uma campanha anual no Brasil dedicada à conscientização e prevenção do suicídio, que ocorre durante todo o mês de setembro. Criada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a iniciativa busca promover o diálogo sobre saúde mental e quebrar o estigma associado ao suicídio. A cor amarela, símbolo da campanha, representa luz e vida. Diversas ações são realizadas em todo o país, envolvendo empresas, governo e a sociedade civil. 

Segundo o neuropsicólogo Aslan Alves, é fundamental que os pais estejam atentos a alguns sinais de alerta em seus filhos: “as mudanças no comportamento, no humor e nos hábitos diários podem ser indicadores importantes de que algo não está bem. Com a crescente utilização de dispositivos eletrônicos e o impacto das redes sociais, compreender esses sinais torna-se ainda mais crucial”, relatou. 

Nos últimos anos, a campanha de conscientização foi reforçada devido ao aumento da taxa de suicídio entre os jovens. Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Bahia), em colaboração com pesquisadores de Harvard, consta que entre 2011 e 2022, a taxa de suicídio entre jovens no Brasil aumentou 6% ao ano, enquanto as notificações de autolesões na faixa etária de 10 a 24 anos cresceram 29% ao ano. Esses números são significativamente maiores do que os observados na população geral, onde a taxa de suicídio teve um aumento médio anual de 3,7%, e as notificações de autolesões cresceram 21% ao ano no mesmo período. Apesar da redução de 36% no número de suicídios em escala global, as Américas fizeram o caminho inverso. No período entre os anos 2000 e 2019, a região teve aumento de 17% nos casos. Nesse período, o número de casos no Brasil subiu 43%


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