Fazer sexo todos os dias é benéfico, isso todos já sabem. Mas qual a frequência ideal e quando o sexo pode acabar virando uma válvula de escape, o que fazer? Especialista responde
Dia 6 de setembro, é o Dia do Sexo, essa é uma data para
reconhecer e explorar os diversos benefícios que a atividade sexual pode
trazer. Fazer sexo todos os dias pode trazer muitos benefícios, como melhorar o
humor, fortalecer o sistema imunológico e reduzir o estresse. Além disso, a
atividade sexual pode aprimorar a qualidade do sono e fortalecer o vínculo
entre parceiros. Mas, quando a prática diária levanta dúvidas sobre seus
efeitos na saúde, o que devemos considerar? Para esclarecer essas questões,
conversamos com o Dr. Vitor Mello, sexólogo e especialista em harmonização
íntima masculina.
O Dr. Mello afirma: “Fazer sexo diariamente pode ser benéfico para
a saúde, desde que seja consensual, prazeroso e respeite os limites físicos e
emocionais de ambos os parceiros.” No entanto, ele ressalta que não há uma
frequência ideal universal para a atividade sexual; o que é normal e saudável
varia de pessoa para pessoa e de casal para casal. "Enquanto alguns casais
se sentem felizes com uma relação sexual semanal, outros podem preferir uma
frequência diferente. O essencial é que a prática seja adequada ao desejo e
bem-estar de ambos os parceiros."
Quanto às múltiplas relações em um dia, o Dr. Vitor Mello observa
que isso depende da capacidade física e do desejo de cada pessoa. O essencial é
que não haja desconforto ou desgaste emocional.
Cuidados necessários: a prática frequente pode causar
desconforto e lesões
O Dr. Mello só alerta para os possíveis desconfortos associados à
prática frequente. "Sexo com muita frequência pode gerar lesões, feridas e
assaduras, principalmente devido à limitação na lubrificação natural do corpo.
Para as mulheres, isso pode levar a corrimentos como candidíase ou
vulvovaginite, resultando em sintomas como coceira e dor”, resume.
Compulsão Sexual: o que você deve saber
Além dos benefícios do sexo, a compulsão sexual é uma preocupação
real. "A compulsão sexual, ou transtorno do comportamento sexual
compulsivo, envolve uma obsessão com o sexo e impulsos incontroláveis, mesmo
quando isso afeta negativamente várias áreas da vida", explica o Dr.
Mello. A Organização Mundial da Saúde considera a compulsão sexual um distúrbio
de saúde mental. Para quem enfrenta esses desafios, o especialista recomenda
buscar ajuda profissional. "A terapia cognitivo-comportamental pode ser
eficaz no tratamento da compulsão sexual, ajudando a pessoa a retomar o
controle sobre sua vida sexual de maneira equilibrada”, aconselha e finaliza.
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