Pequenos objetos e brinquedos inadequados ao porte do animal podem ser ingeridos e colocar o pet em risco_ Unplash |
O crescente número de animais de estimação nos
lares brasileiros e a relação cada vez mais próxima entre humanos e pets acende
o alerta para a importância da adoção de medidas preventivas com a saúde e a
segurança dos animais. No ambiente doméstico, nos passeios ou durante o atendimento
veterinário, a atenção e a prevenção são essenciais para evitar riscos e
acidentes.
“Os pets fazem parte das famílias e agora
acompanham boa parte da rotina familiar, frequentando shoppings e bares,
viajando e visitando a casa de amigos, o que é prazeroso, mas exige alguns
cuidados extras”, comenta a médica-veterinária e gerente de marketing da
VetFamily no Brasil, Beatriz Alves de Almeida.
Evitando fugas
Muros altos, canis adequados, portões e janelas
teladas são itens básicos para a segurança de quem quer ter um animal de
estimação. Porém, a rotina da família e de quem frequenta a casa deve
considerar o comportamento dos animais. “Pets são curiosos e não têm noção dos
perigos. Os cães, por exemplo, podem fugir durante a entrada ou a saída de um
veículo, porque algo na rua despertou a atenção, ou ainda escalarem muros e
casinhas dentro dos canis. Gatos podem encontrar pequenas frestas, telas que
arrebentaram ou aproveitarem uma pequena distração de quem está abrindo uma
porta para escaparem. Desconheço um tutor que em algum momento não tenha tomado
um susto com o seu animalzinho”, comenta Beatriz. O ideal é fazer inspeções
rotineiras dos itens de segurança, orientar a família e colaboradores da casa e
tomar o máximo cuidado no dia a dia. Em passeios e viagens, vale mapear os
riscos do novo ambiente assim que chegar e adequar as medidas de segurança.
O uso de caixas de transporte, guias, coleiras e
peitorais de boa qualidade e adequados à espécie e ao porte do animal são
fundamentais para deslocamentos ao veterinário, viagens e passeios. O
médico-veterinário está apto a orientar os tutores quanto à prevenção no
trânsito e novos ambientes.
Identificação do animal
O número de animais perdidos diariamente é alto, o
que reforça a necessidade da identificação, mesmo em pets que raramente saem de
casa ou moram em apartamentos. “A meu ver, além da consulta com um
médico-veterinário, coleira com plaquinha constando os dados do tutor, a microchipagem
e o cadastro em uma base de dados são medidas primordiais ao se adotar ou
adquirir um pet. Por isso, firmamos uma parceria com a AnimallTAG para
facilitar a microchipagem dos pacientes dos membros da nossa comunidade”,
ressalta a veterinária. A VetFamily, comunidade internacional criada por
médicos-veterinários para desenvolver o setor, busca firmar parcerias e
desenvolver soluções que facilitem a rotina e a atividade dos
médicos-veterinários e colaborem com o bem-estar de pets e tutores.
A AnimallTAG, empresa especializada em
identificação animal líder no Brasil e uma das maiores no mundo, desenvolveu
microchips em três tamanhos (microchip, nanochip e picochip) para atender até
mesmo pássaros e peixes. Além do microchip, o tutor recebe uma placa com QR
Code para uso na coleira de cães e gatos. Ao escanear a medalha, a pessoa que
encontrou o animal visualiza os dados cadastrais e o tutor recebe a localização
onde foi feita a leitura. “Os microchips ainda não funcionam como GPS, porém a
leitura do QR Code da medalha que acompanha o conjunto fornece a informação do
local atual do pet e agiliza o contato com que resgatou o animal”, revela o
engenheiro mecânico e fundador da empresa, Carlos Gustavo de Camargo Ferraz
Machado. O microchip acompanha ainda um certificado, que é obrigatório para
viagens internacionais e como prova de propriedade do animal, em caso de furto
ou roubo.
Atenção com plantas, alimentos
e produtos tóxicos
Chocolates, uvas, uvas-passas, sal, temperos em
geral e alimentos gordurosos prejudicam a saúde ou colocam a vida do animal em
risco, conforme a quantidade ingerida. Para maior segurança, não se deve
oferecer nenhum alimento diferente do indicado pelo médico-veterinário e,
preferencialmente, não permitir o acesso dos animais à cozinha ou durante o
momento das refeições.
Produtos de limpeza, cosméticos e medicamentos
também devem ser mantidos em locais seguros e os animais devem ser afastados
durante o uso de produtos químicos. Algumas substâncias podem ser fatais ou
extremamente prejudiciais se ingeridas, inaladas ou se houver exposição
cutânea.
É essencial também conhecer quais plantas são
potencialmente tóxicas para os animais, não apenas para planejar o paisagismo
do jardim de casa, mas também para evitar riscos com presentes ou durante os
passeios em parques, bares e outras residências. Espada-de-são-jorge,
comigo-ninguém-pode, mamonas, sagu-de-jardim, lírios, azaleias,
filodendros, hera inglesa, ciclames e samambaias são algumas plantas que
oferecem perigo, além de fertilizantes e pesticidas utilizados para a
manutenção dos jardins.
Cuidado também com pequenos objetos, tomadas, fios
e aquecedores. Um fio danificado ou a ponta de um carregador de celular ainda
ligado à tomada podem parecer brinquedos aos olhos do pet, mas podem
causar um choque elétrico. Pequenas tampas, brinquedos inadequados ao porte do
pet, meias, elásticos e prendedores de cabelo podem ser ingeridos e aquecedores
ou ferros elétricos podem provocar queimaduras.
Qualidade e segurança
hospitalar
Outra medida importante é contar com atendimento
qualificado e especializado para o animal de estimação. Buscar referências
sobre profissionais de saúde e estabelecimentos veterinários próximos para
casos de emergência garantem maior segurança para o pet e o tutor. Para quem
tem gatos, as melhores opções são clínicas e hospitais com consultórios e
internações específicas para felinos. Já os pets não convencionais devem ser
atendidos por médicos-veterinários especializados.
“Clínicas e hospitais veterinários também devem
primar pela qualidade e segurança assistencial. Por isso, recentemente também
firmamos uma parceria com a Acredita Pet, uma consultoria especializada em
treinamentos e implantação de acreditação veterinária. Desta forma, os membros
da nossa comunidade podem contar com benefícios para investir ainda mais em
qualidade, afinal, tutores também buscam segurança no momento de tratar seus
pets”, comenta o médico-veterinário e consultor da VetFamily no Brasil,
Justiniano Proença Filho.
A acreditação é um processo rigoroso que envolve
avaliação imparcial, orientação de técnicos especialistas e implementação de
processos e protocolos com padrões reconhecidos internacionalmente. “Ao escolher
um serviço veterinário acreditado, os tutores têm a garantia de que a clínica
ou hospital está em conformidade com as melhores práticas assistenciais”,
esclarece a enfermeira especialista em gestão de serviços de saúde e
sócia-proprietária da Acredita Pet, Andrea Quaglio.
Divulgação |
VetFamily
www.vetfamilybrasil.com.br
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