Aprender a ler e
escrever são habilidades essenciais para o desenvolvimento cognitivo e social
dos pequenos Divulgação
O Dia Mundial da Alfabetização, celebrado no próximo domingo
(8), destaca a importância da leitura e da escrita no desenvolvimento social e
cognitivo das crianças. Criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) e pela
Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)
em 1967, a data foi instituída com o objetivo de que assuntos e questões
ligados à alfabetização fossem discutidos no mundo todo.
Durante essa fase inicial da educação, é essencial
que o processo de aprendizado seja bem estruturado, oferecendo aos pequenos uma
base sólida para seu futuro acadêmico. No entanto, o Brasil ainda enfrenta
grandes desafios nesse campo. A pesquisa mais recente do Estudo Internacional
de Progresso em Leitura (PIRLS) revela que apenas 34% das crianças brasileiras
alcançaram o nível esperado de leitura no 4º ano, em comparação à média global
de 50%. Esses números reforçam a urgência de implementar políticas públicas e
práticas educacionais que priorizem a alfabetização desde os primeiros anos de
vida.
Para melhorar o aprendizado, é importante adotar
atividades que estimulem o desenvolvimento cognitivo do público infantil.
Brincadeiras como caça-palavras, jogos de memória e o incentivo à leitura
ampliam o vocabulário e contribuem para um processo mais eficaz na escrita. Ao
incorporar essas atividades, estamos ajudando os pequenos a desenvolverem as
habilidades necessárias para o crescimento estudantil. Além disso, estimulamos
o interesse por ler e escrever, competências essenciais que os apoiarão ao
longo de toda a vida, expandindo seus conhecimentos e oportunidades.
A alfabetização também precisa ocorrer no momento
certo para assegurar um bom desempenho escolar. Uma pesquisa do Laboratório de
Estudos e Pesquisas em Economia Social (Lepes), vinculado à Universidade de São
Paulo e à Universidade Federal do Ceará, indica que estudantes alfabetizados
até o 2º ano do Ensino Fundamental têm quase três vezes mais chances de atingir
níveis avançados de aprendizagem no 5º ano.
“A escola deve permitir que as atividades oferecidas,
sejam manuais ou artísticas, promovam o desenvolvimento integral das crianças,
indo além do currículo tradicional. A alfabetização, em particular, deve ser
prioridade, pois é a base para habilidades cognitivas essenciais como a
resolução de problemas, a criatividade e o pensamento crítico. Esses
fundamentos preparam os pequenos não apenas para os desafios acadêmicos, mas
também para as demandas do cotidiano”, afirma Ana Flávia Bergamo, Gerente de
Marketing da Pritt, adesivo escolar da Henkel.
Embora o aprendizado de disciplinas escolares seja
importante, o desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais são
fundamentais. A educação na primeira infância vai além de ensinar letras e
números, trata-se de ajudar a criança a crescer de forma completa. Quando a
escola trabalha esses fundamentos desde cedo, ela contribui para a formação de
cidadãos mais conscientes, empáticos e preparados para viver em sociedade.
“Quando pais e professores trabalham juntos, criam um
ambiente que valoriza a aprendizagem e o desenvolvimento. Estimular a
curiosidade natural dos pequenos com atividades manuais que promovam a
descoberta e o conhecimento é crucial para uma aprendizagem significativa”,
reforça Ana Flávia.
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