Avaliação facilita o diagnóstico
precoce entre os 7 e 11 anos; principal proposta é identificar os sinais de
desempenho escolar e neuro cognitivos
Conhecida como uma condição de origem neurobiológica, a Dislexia é
um transtorno que impacta a aprendizagem da leitura. Manifesta-se na
dificuldade em reconhecer palavras, bem como na compreensão de textos e
velocidade de leitura. Com a finalidade de facilitar o diagnóstico em crianças
e adolescentes, a Vetor Editora, referência em materiais e tecnologia para avaliação
psicológica, lança o primeiro Teste para Identificação de Sinais de Dislexia
(TISD).
O Instituto ABCD, especializado em dislexia, aponta que 4% da
população brasileira possui o transtorno que se revela principalmente na fase
de alfabetização. “Sabemos da importância de oferecer apoio aos profissionais
que atuam na linha de frente da promoção da saúde infantojuvenil. Por isso,
agora contamos com esse instrumento que avalia o conjunto de habilidades
frequentemente afetadas em jovens com dislexia, possibilitando encaminhamentos
precoces, que são extremamente importantes para o tratamento”, explica o autor
do teste Rauni Jandé Roama Alves.
De uso exclusivo para profissionais de psicologia, o TISD pode ser
administrado a crianças e adolescentes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. A
principal proposta é favorecer uma avaliação inter e multidisciplinar em
indivíduos com risco para a dislexia, sendo um instrumento de triagem que busca
medir os sinais de desempenho escolar e neurocognitivos da condição. Dividido
em oito subtestes, o teste abrange a leitura, escrita, atenção visual, cálculo,
habilidades motoras, consciência fonológica, nomeação rápida e memória de curto
prazo.
"Precisamos de medidas que tornem o diagnóstico mais
acessível e o nosso lançamento reflete isso. Queremos que cada vez mais as
pessoas disléxicas tenham uma educação mais inclusiva que potencialize sua
capacidade de aprender desde cedo. A falta de conhecimento a respeito desses
transtornos de aprendizagem também é uma barreira a ser vencida, já que a falta
de informação pode gerar conflitos e até mesmo preconceito. Mais do que
oferecer insumos para o tratamento, também devemos levar informação”, conclui o
profissional.
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