Quem faz uso do cigarro eletrônico vê aumentado em até duas vezes casos de infarto ou AVC |
O Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado nesta quinta-feira (29), traz à tona os riscos de um hábito cada vez mais evidente na sociedade, especialmente entre os mais jovens: o do uso do vape, como é chamado o cigarro eletrônico. Para se ter uma ideia, segundo o IPEC, Instituto de Pesquisas, somente nos últimos seis anos, o aumento foi de 600%. O instituto confirma ainda que já existem quase três milhões de adultos usuários do cigarro eletrônico no Brasil.
Para o
cardiologista e docente do curso de Medicina da UniMAX Indaiatuba, Dr. Michel
Cecilio, os riscos para a saúde dos usuários de vape são potencializados, uma
vez que quem faz uso do cigarro eletrônico vê aumentado em até duas vezes casos
de infarto ou AVC. E tem ainda a relação com casos de câncer de pulmão, uma vez
que 85% dos casos deste tipo de câncer está associado com derivados do tabaco,
também presente no vape.
O médico faz
menção ao relatório da Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde de
São Paulo, em parceria com o Instituto do Coração (Incor), de junho desse ano,
que apontou que o consumo de cigarro eletrônico provoca níveis de intoxicação
no organismo superiores em relação ao cigarro convencional, com a detecção de
níveis de nicotina entre três a seis vezes maiores em relação aos fumantes de
cigarros convencionais.
“É um produto de potencial
vício e que contém substâncias extremamente tóxicas, que também afetam as
pessoas ao redor”, frisa o cardiologista.
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