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segunda-feira, 6 de maio de 2024

Cuidado bucal: os perigos invisíveis do compartilhamento das escovas de dente

 

Especialista da GUM alerta sobre como a prática pode comprometer a saúde bucal e aumentar infecções
 

O compartilhamento de escovas de dente pode parecer um costume inofensivo para muitos, mas a prática pode se tornar um grande risco para a saúde bucal. Dividir o item de higiene pessoal facilita a transmissão de bactérias e fungos presentes na boca, além de aumentar o potencial de contaminação de doenças, como gripe e hepatites.
 

Segundo Gabriella Mundim, dentista e consultora da GUM, marca especializada em produtos inovadores para cuidados bucais, quando se trata da escova de dente, é extremamente proibido o compartilhamento. Isso porque a escova é um instrumento para remover resto de alimento e bactérias presentes na região. “Ao compartilhar o objeto aumentamos o risco contaminação para as pessoas, seja cônjuge, namorado ou até o filho”, explica. 

A especialista ainda afirma que a prática pode aumentar o risco de infecção, e problemas com a saúde bucal. “A imunidade de cada um é diferente, então a gente convive com uma microbiota específica na nossa boca. É por isso que o compartilhamento de escova pode aumentar o risco de doenças contagiosas”. 

Além do risco relacionado a doenças, é possível agravar as próprias necessidades ou acabar machucando a região ao utilizar a escova de outro indivíduo. “Cada pessoa escolhe a escova de acordo com as próprias necessidades. São diversos modelos que se adequam as demandas de cada um, como a maciez e tamanho das cerdas, por exemplo”, pontua. 

A consultora enfatiza que existem alguns cuidados que podem manter a saúde bucal sempre em dia. “É importante enxaguar o item com água corrente após o uso, armazena-lo em local arejado e, se possível, utilizar um protetor de cerdas que permita a passagem de ar. Isso evita que as bactérias presentes no banheiro se alojem nas escovas”, indica. 

Para finalizar a especialista ressalta que, “a escova de dente deve ser trocada a cada 3 meses, já que após esse período ela perde sua eficiência com a deformação das cerdas. Ao contrair gripe ou resfriado, a escova também deve ser substituída imediatamente para evitar a reinfecção, independentemente do tempo de uso”, conclui.


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