Priscila Gontijo, nutricionista na Puravida, lista os principais suplementos e alimentos para imunidade e recomenda moderação na hora de escolher aquele lanche saboroso
Vivemos em um mundo onde a saúde enfrenta
constantes desafios. Diariamente, milhões de espécies de vírus, bactérias e
parasitas podem ameaçar a nossa imunidade. No entanto, a ciência desempenha um
papel crucial no entendimento e na defesa contra essas ameaças invisíveis.
Recentemente, a discussão sobre vírus e infecções
ganhou intensidade, especialmente devido aos encontros e celebrações de fim de
ano, que facilitaram a disseminação desses microrganismos. Estes vírus, muitas
vezes, são transmitidos através de gotículas de saliva de pessoas infectadas,
contaminando o ar, objetos e invadindo o corpo humano por diversas vias.
É essencial entender que as complicações de saúde
não se devem apenas à presença do vírus, mas também à resposta imunológica
ineficiente do organismo. Nesse contexto, a prevenção se torna uma estratégia
vital.
“O corpo humano, exposto a uma variedade de
microrganismos patogênicos, pode fortalecer sua defesa por meio de conhecimento
científico e práticas recomendadas. O sistema imunológico, um mecanismo de
defesa sofisticado, opera de maneiras diversas: neutralizando invasores,
desenvolvendo antígenos e combatendo infecções através de respostas naturais
como febre e inflamação”, explica Priscila Gontijo, nutricionista na
Puravida.
Para funcionar adequadamente, o sistema imunológico
necessita de uma nutrição de qualidade. Nutrientes como proteínas,
vitaminas (A,
complexo B, C, D3, K2), minerais (ferro, zinco, selênio) e ômega-3
são fundamentais nesse processo.
A profissional de saúde também alerta para a
importância de uma rotina saudável. “A nutrição equilibrada também desempenha
papel vital na manutenção da saúde. A ligação direta entre o consumo regular de
frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais com a prevenção de doenças
crônicas é amplamente divulgada. Além disso, a ingestão adequada de água e a
moderação no consumo de açúcares, gorduras saturadas e sal também contribuem
significativamente para a manutenção do organismo”, diz Priscila.
A recomendação é endossada pela Organização Mundial
da Saúde. De acordo com a OMS, os hábitos alimentares saudáveis reduzem o risco
de obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e certos tipos de câncer. A entidade
também reforça a importância da educação nutricional desde a infância, visando
estabelecer uma relação positiva e consciente com os alimentos.
Agora, em relação aos alimentos ultraprocessados, a
recomendação é cautela. “Os alimentos ultraprocessados, incluindo salgadinhos,
bolachas recheadas, macarrão instantâneo e diversas opções de fast-food, podem
ser consumidos de forma esporádica em uma dieta diversificada. Embora não seja essencial
eliminá-los completamente, é importante limitar seu consumo, priorizando
alimentos que sejam ricos em proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas e
minerais. Estes produtos ultraprocessados, apesar de sua conveniência, são
baixos em valor nutricional e contêm aditivos químicos que podem ser
prejudiciais à saúde, particularmente ao sistema imunológico. Portanto, seu uso
não é recomendado como componente principal das refeições”, finaliza a
nutricionista.
Puravida
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