Cirurgião plástico
responde as sete principais dúvidas sobre o procedimento
Um dos pontos mais marcantes do processo de
envelhecimento do corpo certamente está no rosto. É nessa região que costuma
aparecer as linhas de expressão, aqueles sinais na face que são resultado não
só da passagem do tempo como também dos movimentos repetitivos feitos pelo
músculo na região da face. Mas, será que é possível diminuir ou até eliminar
esses sinais sem fazer um procedimento invasivo?
Algumas celebridades como Xuxa, Juliana Paes e
Narcisa Tamborindeguy já teriam feito o procedimento que é simples e nada
invasivo, o ultraformer. O cirurgião plástico Antonio Pitanguy, neto do
precursor da cirurgia plástica no Brasil, Ivo Pitanguy, topou responder as sete
principais dúvidas sobre esse procedimento rápido que apresenta um aspecto
natural.
1 - O ultraformer é
invasivo?
Não. A técnica consiste em usar um instrumento que
atua no local onde há linha de expressão. Na prática, não é realizado corte
algum no paciente. Nada de bisturi.
2 - Como funciona a aplicação
da técnica?
O aparelho é aplicado na região desejada, aquecendo
a pele até atingir a fáscia muscular. Ao fazer isso, a máquina estimula o colágeno,
causando a contração dos tecidos e destrói a gordura localizada.
3 - O procedimento
dói?
Não. Segundo Pitanguy, o Ultraformer é um
procedimento indolor, rápido e eficaz, mas que deve ser feito sempre por
médicos de excelência, que buscam tecnologia de ponta para um resultado
natural. “Ter o equipamento não basta, é fundamental ter também um profissional
com conhecimento técnico para que o resultado fique o mais natural possível”.
4 - Preciso de um tempo para
recuperação?
Não é preciso. Segundo o médico especialista, o
procedimento não é invasivo, sem cortes, e não necessita de um período de
recuperação. “Quem procura para fazer esse procedimento e o faz, pode sair
normalmente da clínica e seguir com suas atividades e agenda sem interrupções”.
5 - Qualquer pessoa pode fazer
esse tratamento?
Sim e não. Pitanguy explica que cada caso é único e
o cirurgião deve avaliar cuidadosamente, pois existem situações que são
indicados outros procedimentos. “O bom
médico vai avaliar o procedimento que vai dar o
melhor resultado na região”, reforça o cirurgião.
6 - Quanto tempo dura o efeito
do Ultraformer?
Não existe um tempo específico porque não há uso de
injetáveis como o preenchimento e toxina, além de variar de paciente para
paciente. Normalmente, o procedimento pode ser feito anualmente.
7 - Qual o risco dessa
técnica?
Como todo procedimento, este também possui riscos e
Pitanguy alerta para que a técnica seja feita por profissional especializado.
"A aplicação incorreta no procedimento pode lesionar os nervos da face, o
que em alguns casos pode até ser irreversível. É por isso que o ultraformer só
deve ser aplicado por um profissional com boas referências",
reforça.
Outro risco, esse menor, segundo o médico, é que,
dependendo do método de aplicação e as condições do paciente, podem surgir
hematomas, além também de que pode ocorrer a alteração temporária da
sensibilidade da pele. “Tudo isso é avaliado pelo médico quando o paciente
passa em consulta, por isso a importância de um bom especialista para fazer o
procedimento e diminuir esses riscos”, finaliza.
Antonio Pitanguy - neto do mestre da Cirurgia Plástica Ivo Pitanguy, único descendente direto das técnicas do avô atuando no campo. Concluiu sua especialização no Instituto Ivo Pitanguy e é membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Através de conversas com o avô, Antonio absorveu os conceitos de beleza e harmonia que sedimentaram a carreira do mestre.
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