O herpes zoster é uma doença causada pelo vírus varicela zoster, o mesmo que provoca catapora.2 Cerca de 94% dos brasileiros com 20 anos ou mais já estão infectados com o vírus, que pode vir a ser reativado com o avanço da idade, principalmente, a partir dos 50 anos, quando começa a ocorrer um declínio do sistema imunológico. 2-4 A doença tem como principal característica a dor provocada pelas lesões cutâneas, que podem surgir em qualquer lugar do corpo, mas são mais frequentes no tórax, no abdômen e na face, seguindo os trajetos dos nervos.2,3
Porém, a pesquisa ‘Equívocos sobre o Herpes Zoster’, lançada pela biofarmacêutica GSK como parte da campanha global Zoster Week, que vai ser realizada entre os dias 26 de fevereiro e 3 de março de 2024 para conscientizar sobre a doença, aponta que 86% dos entrevistados subestimam seus riscos de desenvolver herpes zoster.1 A análise avaliou a compreensão dos entrevistados sobre o zoster, o que o desencadeia e como a doença pode impactar suas vidas, e mostrou que a maioria menospreza sua gravidade.1 Os dados apontaram que 26% dos entrevistados acham que 1 em cada 100 pessoas corre o risco de desenvolver a doença, 17% acredita que a proporção é de 1 em cada 1000, e 49% imagina ser pouco provável ter herpes zoster.1 Quando, na realidade, dados apontam que, aproximadamente, 1 em cada 3 adultos no mundo poderá sofrer com o zoster em algum momento da vida.3
“Estes resultados mostram uma clara necessidade de ampliar os nossos esforços de conscientização sobre o impacto do herpes zoster. Como defensora global do envelhecimento saudável da população, a GSK busca contribuir com o aumento do entendimento sobre a doença e ajudar os adultos a compreender os riscos e complicações associados a ela. O herpes zoster pode ser debilitante e afetar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Nesta terceira edição da Zoster Week, pedimos às pessoas que conversem com um profissional de saúde para saber mais sobre a doença”, comenta o infectologista Jessé Reis Alves (CRM 71991/SP), gerente médico de vacinas da GSK.
Os resultados da pesquisa também mostram uma falta de compreensão sobre a dor que o herpes zoster pode causar.1 Os sintomas mais comuns da doença são as dores intensas - descritas como sensação de queimadura, dor latejante, cortante ou penetrante, - formigamento/agulhadas, ardor e coceira locais, além da erupção de pequenas bolhas agrupadas na pele e sintomas como febre, dor de cabeça e mal-estar.2,3 Mas 28% dos entrevistados acredita que a doença é “essencialmente inofensiva” e 1 em cada 10 pessoas respondeu que não conhece seus sintomas mais comuns.1
No entanto, o herpes zoster pode deixar sequelas duradouras. A mais frequente delas é a neuralgia pós-herpética, que pode afetar até 30% dos pacientes.3,5 A complicação é diagnosticada quando a dor persiste por mais de 90 dias na área onde a erupção cutânea ocorreu e pode durar anos.3,5 Outras decorrências do herpes zoster incluem: sequelas oculares temporárias ou crônicas em pacientes com herpes zoster oftálmico, incluindo perda de visão; superinfecção bacteriana das lesões; paralisias de nervos cranianos e periféricos; e mais raramente, envolvimento visceral, como meningoencefalite, pneumonite, hepatite e necrose retiniana aguda.2,3
A pesquisa ainda apontou que 90% dos entrevistados afirmaram que utilizam sites de busca na internet para procurar informações relacionadas à saúde.1 Além disso, uma análise dos dados de pesquisa globais do Google ao longo de 12 meses, a partir de setembro de 2022, registrou um aumento de 600% nas pesquisas por “imagens dos estágios das lesões causadas pelo herpes zoster”.6 Os resultados destacam o crescente interesse do público sobre o tema e realçam a necessidade de mais orientações confiáveis sobre a doença nos meios digitais.6
Sobre a Zoster Week
A terceira edição da Zoster Week no Brasil acontece entre os dias 26 de fevereiro e 3 de março de 2024. A ação é uma campanha anual promovida pela GSK em parceria com a International Federation on Ageing (IFA), que visa aumentar a conscientização da população sobre a doença, seus riscos e gravidade ao redor do mundo, e incentivar o público, especialmente pessoas com 50 anos ou mais, a conversar com seu profissional de saúde. Este ano, 38 países participam da iniciativa.
Sobre a pesquisa
A pesquisa ‘Equívocos sobre o Herpes Zoster’ foi realizada de forma online em 12 países (Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, EUA, Índia, Itália, Japão, Portugal e Reino Unido), em nome da GSK. Foram entrevistados 3.500 adultos com 50 anos ou mais entre os dias 16 e 18 de agosto de 2023. Os dados foram coletados a partir de 18 perguntas que abrangeram o conhecimento e as dúvidas do público sobre a doença.1
Material destinado ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.
GSK
Para mais informações, visite GSK.
Referências:
1. Shingles Misconceptions Map Survey (Australia, Brazil, Canada, China, Germany, India, Italy, Japan, Portugal, South Korea, United Kingdom, United States). Pesquisa realizada em nome da GSK em 18 de agosto de 2023;
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Herpes (Cobreiro). Disponível em: <Link> Acesso em: 22 de janeiro de 2024;
3. Harpaz R, et al. Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP), Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Prevention of herpes zoster: recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). MMWR Recomm Rep. 2008;57(RR-5):1-30;
4. CLEMENS, S. Et al. Soroepidemiologia da varicela no Brasil – resultados de um estudo prospectivo transversal. Jornal da Pediatria, v. 75, n. 433-441, 1999;
5. KAWAI, K.; GEBREMESKEL, B. G.; ACOSTA, C. J. Systematic review of incidence and complications of herpes zoster: Towards a global perspective. BMJ Open, v. 4, n. 6, 2014;
6. Aumento anual nas pesquisas por "herpes zoster" e consultas relacionadas em todo o mundo, de setembro de 2022 a setembro de 2023. Disponível em: <Link>. Acesso em: Outubro de 2023.
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