Programação gratuita no Centro Municipal
de Arte Hélio Oiticica inclui apresentações musicais, oficinas da dança e
serigrafia e rodas de conversa
sobre mobilidade e arte urbana
Abertura 16 de setembro
O direito de ir e
vir é igual para todas as pessoas? Como seria uma cidade pensada por e
para as mulheres na sua diversidade - negras, com deficiência, lésbicas,
grávidas, trans, idosas, mães? A Exposição Cidade Mulher discute esse tema
para promover uma reflexão sobre o acesso, a mobilidade e o direito das mulheres
à cidade.
A Exposição Cidade
Mulher fica em cartaz no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, onde ocupa
quatro salas com intervenções artísticas, instalações e vídeos que abordam
assuntos como a participação das mulheres no planejamento das cidades,
mobilidade urbana, assédio e segurança no transporte público, direito das
mulheres a uma vida sem violência e à moradia digna, entre outras pautas
urgentes para construirmos cidades seguras e acessíveis para todas as pessoas.
“As perspectivas
das mulheres são fundamentais para pensarmos em cidades mais acessíveis,
inclusivas e sustentáveis. Diversas especialistas, ativistas e artistas estão
propondo soluções para nossas cidades, e a Exposição Cidade Mulher busca
visibilizar suas ações e intervenções urbanas, que apontam caminhos para
cidades melhores para todas as pessoas”, afirmam Claudia Alencar, Juliana
Câmara e Leonardo Bungarten, idealizadores e produtores da exposição.
A exposição foi
concebida coletivamente, reunindo vozes dos campos da arquitetura e do
urbanismo, da comunicação, da assistência social, da educação, da cultura e das
artes. Com pesquisa de Renata Saavedra e colaboração de Clarisse Linke,
Giordana Moreira, Hilda Gomes, Rafaela Albergaria e Tainá de Paula, a exposição
reúne depoimentos da transativista Bárbara Aires, de Carolina Santos do
Coletivo Inclusivas, da curadora de arte Isabel Portella, de Val Munduruku, do
grupo Suraras do Tapajós, e diversas outras ativistas e artistas. A exposição
conta ainda com obras das fotógrafas Claudia Ferreira e Camila Kamillo e
intervenções dos coletivos Deixa Ela em Paz, Vem pra Luta Amada, Facção
Feminista Cineclube e AmoCrew.
A programação de
abertura, no dia 16 de setembro, contará com a participação da DJ Bieta,
artista multimídia que transita pelas batidas de raiz africana e música
brasileira; Slam das Minas, uma batalha poética em busca da potência artística
das mulheres; e Baque Mulher, movimento liderado pela Mestra Joana, a primeira
e única mulher a comandar o tradicional ritmo Maracatu de Baque Virado.
Mediada por
mulheres, a exposição é gratuita e está disponível para visitação de segunda a
sábado, das 10 às 18h, até 16 de dezembro. A mostra conta com audiodescrição,
legendagem e tradução em Libras – a Língua Brasileira de Sinais. Haverá ainda
oficinas de música, dança e serigrafia, sessões de cineclube e rodas de
conversa ao longo da exposição, em programação a ser divulgada em breve.
Com idealização da
Festum, a exposição tem apoio da Lei de Incentivo à Cultura / Ministério da
Cultura, Prefeitura do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e Centro
Municipal de Artes Hélio Oiticica e patrocínio da Meta. A Exposição Cidade
Mulher faz parte de uma plataforma sobre acessibilidade, mobilidade e
diversidade que inclui também as exposições Cidade Acessível e Cidade 60+.
Serviço
Exposição Cidade Mulher
Horário: 10h
às 18h (segunda a sábado)
Local: Centro
Municipal de Arte Hélio Oiticica
Endereço: Rua
Luís de Camões, Praça Tiradentes, 68, Rio de Janeiro - RJ
Ingressos: Gratuito
Temporada: 16 de
setembro a 16 de dezembro
Nenhum comentário:
Postar um comentário