Aneurismas
podem ser assintomáticos, mas após o rompimento o primeiro sintoma é uma dor de
cabeça intensaFoto ilustrativa:Pixabay
Setembro
é o mês de Consciência do Aneurisma Cerebral, dedicando-se a informar o público
sobre essa doença e, dessa forma, estimular a busca de conhecimento acerca da
condição, facilitando a sua identificação e combatendo estigmas relacionados a
ela.
O que
é Aneurisma Cerebral?
O aneurisma cerebral é uma doença que causa a dilatação da parede das artérias cerebrais, formando uma protuberância ou bolsa, que pode se encher de sangue e aumentar de tamanho ao longo do tempo.
A
principal preocupação com os aneurismas cerebrais é o risco de ruptura, o que
pode causar hemorragia subaracnóidea, uma condição potencialmente fatal
associada a sangramento no pequeno espaço existente ao redor do cérebro. Também
pode ocorrer hemorragia no interior do próprio tecido cerebral e, ainda, em
bolsas de líquido intracranianas chamadas ventrículos.
O que
causa um Aneurisma Cerebral?
O
aneurisma pode ser desencadeado por uma fragilidade da parede das artérias, e
nem sempre sabemos exatamente a causa. Porém, fatores como hipertensão e
tabagismo aumentam o risco da sua ruptura.
Principais
sintomas
De acordo com o neurocirurgião Dr. Bruno Burjaili, apesar de poder ser assintomático, o aneurisma pode desencadear uma série de sintomas que merecem atenção.
“Uma
dor de cabeça extremamente intensa, e súbita, ou seja, que surge 'de uma hora
para a outra', deve ser avaliada de imediato no pronto-atendimento, pois pode
ser um aneurisma que rompeu. Outros sintomas podem ser crises convulsivas,
desmaios e perda repentina da fala ou da força muscular".
Tratamento
"Se o aneurisma foi descoberto casualmente, em um exame do crânio, sem que a pessoa tivesse sintomas, avaliamos algumas de suas características para saber se há um risco alto de sangramento. Pode ser o caso de quem tem parentes de primeiro grau com história de aneurismas rotos”.
“Muitas pessoas apenas precisam manter acompanhamento médico, sem um tratamento específico. Por outro lado, quando ele é diagnosticado após a ruptura, o tratamento é obrigatório e urgente, seja por ceteterismo cerebral ou por cirurgias abertas".
Fonte: Dr. Bruno Burjaili
Neurocirurgião funcional
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