Imunizante que contempla os quatro tipos de vírus da dengue e com maior abrangência de público já está disponível nas unidades de vacinas do Sabin em todo o Brasil
Uma
nova ferramenta chegou para combater os casos de dengue no Brasil. A vacina
QDENGA (TAK-003), produzida pelo laboratório Takeda, protege contra todos os
quatro tipos do vírus causadores da doença, apresenta maior eficácia que a
anterior disponível no mercado e já está disponível nas unidades de vacinas do
Sabin Diagnóstico e Saúde em todo o Brasil.
O novo imunizante, ampliou a indicação
para pessoas de 4 a 60 anos de idade, previne cerca de 80% dos casos gerais de
dengue, cerca de 15% a mais do que vacinas anteriores, e reduz em mais de 90% a
hospitalização. O esquema vacinal é reduzido, necessita de duas doses, com
intervalo de dois meses entre elas.
A
dengue é reconhecida como uma das principais causas de doenças graves com morte
em crianças em alguns países da Ásia e da América Latina. Não existe tratamento
específico para as formas de dengue ou dengue grave. A Organização Mundial da
Saúde - OMS recomenda além da vigilância epidemiológica, o diagnóstico e
atendimento médico precoces e adequados para redução da mortalidade.
Em
2023, até a Semana Epidemiológica 21 (27 de maio), dos 1.994.088 casos de
dengue notificados na Região das Américas, 775.369 (38,9%) foram confirmados
laboratorialmente e 2.597 (0,13%) foram classificados como dengue grave. O
maior número de casos de dengue foi observado no Brasil, com 1.515.460 casos,
seguido pela Bolívia, com 126.182 casos, e pelo Peru, com 115.949 casos. Em
relação aos casos de dengue grave, um número maior de casos também foi
observado no Brasil.
A nova
vacina foi produzida a partir do tipo 2, vírus mais grave da doença e faz
proteção contra os quatro tipos de vírus. São quatro os vírus que podem causar
dengue: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4, sendo os tipos 1, 2 e 4 os mais comuns no
Brasil. Já o tipo 3 não causa epidemias no país há cerca de 15 anos.
Especialistas observam que quando uma situação como essa acontece, de um
sorotipo ser introduzido ou voltar a circular, aumentam as chances de um surto
ou epidemia, porque há muitas pessoas sem defesas contra aquele tipo de vírus
da dengue.
“Como
existem quatro sorotipos de vírus da dengue, quando a pessoa é contaminada,
fica imune (protegido) àquele tipo específico, por exemplo o DENV1. Mas pode contrair
novamente a doença pelos outros tipos do vírus. A nova vacina mostrou-se eficaz
na proteção contra todos os sorotipos”, explica a consultora de Imunização do
Sabin Diagnóstico e Saúde, a médica infectologista Ana Rosa dos
Santos.
A nova vacina, no entanto, não elimina
a necessidade de adoção das outras medidas que evitam a proliferação do
mosquito. Eliminar os criadouros do inseto continua sendo a forma mais eficaz
de se evitar a Dengue, ao mesmo tempo a Zika e a Chikungunya, que também são transmitidas
pelo Aedes. Encher os pratinhos dos vasinhos de plantas com areia, tampar
caixas d’água, cisternas e quaisquer reservatórios de água, limpar calhas e
ralos, guardar garrafas e outros recipientes com a boca para baixo, são algumas
das medidas que impedem a reprodução do mosquito.
https://www.sabin.com.br/
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