Crescem as denúncias de uso de peças falsificadas em reparos de veículos
Nos últimos tempos, muitas notícias têm trazido à tona um enorme risco ao trânsito no Brasil: a utilização de peças falsificadas em carros que precisam passar por reparos. Proprietários de veículos os quais fizeram as manutenções em seus veículos e tiveram as peças com defeito substituídas por novas peças, denunciaram a ação e peritos constataram a utilização de peças falsificadas como substitutas das peças originais.
A segurança e o desempenho adequado de um veículo não dependem apenas do seu projeto, sua fabricação e da condução por parte do motorista, mas também da qualidade das peças que o compõem. Peças falsas, ou seja, peças produzidas com a marca de uma outra empresa, sem a ciência ou anuência dela, ou ainda, peças produzidas com baixa qualidade e colocadas no mercado sem o compromisso com o atendimento aos requisitos funcionais especificados pelos fabricantes originais, podem ser facilmente encontradas no mercado e utilizadas em veículos, apresentando sérios riscos para os motoristas, passageiros e todos os usuários das vias. Por isso é importante destacar os perigos associados à utilização de peças falsas ou com baixa qualidade e a necessidade de adquirir componentes genuínos e de qualidade certificada.
Peças falsas ou com baixa qualidade, podem ser fabricadas com materiais inferiores ou de baixa durabilidade, o que aumenta o risco de falhas durante o uso. Peças de freio falsificadas e de baixa qualidade, por exemplo, podem comprometer a capacidade de frenagem adequada do veículo, elevando o risco de graves acidentes. Componentes como velas de ignição, filtros de ar e óleo, correias e mangueiras falsificadas ou de baixa qualidade, na maioria das vezes, não funcionam corretamente, resultando em redução de potência, aumento do consumo de combustível e danos a outras partes do motor.
Com a crescente utilização de equipamentos tecnológicos nos veículos atuais, muitas funções importantes são controladas por sistemas eletrônicos, com isso, a utilização de peças de origem duvidosa, podem não ser compatíveis com esses sistemas, causando mau funcionamento dos componentes e até mesmo danos permanentes aos sistemas do veículo.
Ao optar pela utilização de peças genuínas, os proprietários de veículos têm a garantia de que estão adquirindo produtos que foram projetados e testados para funcionar corretamente em seus veículos. Além disso, eles geralmente recebem suporte técnico e garantia do fabricante. Peças falsas, por outro lado, não oferecem essas garantias e podem deixar os proprietários sem proteção em caso de falhas ou problemas.
Diante de todos esses riscos, é crucial adquirir peças de reposição de fontes confiáveis e reconhecidas, como revendedores autorizados e lojas especializadas. Além disso, ao realizar serviços de manutenção e reparo, é recomendado utilizar oficinas de confiança, que sigam as diretrizes do fabricante e usem peças genuínas.
O Gerente de Engenharia da DPaschoal, Emerson Salles, confirma que
o uso de peças falsas ou de baixa qualidade nos veículos, na maioria das vezes,
além de resultar na perda da garantia do fabricante, coloca em risco a
segurança no trânsito e o desempenho do veículo. “A segurança de todos os
envolvidos no trânsito, seja ele motorista, passageiro e pedestres, deve ser
sempre prioridade, e a utilização de peças de reposição genuínas e de
qualidade, certificadas pelos órgãos regulamentares, é um passo importante para
garantir a integridade e confiabilidade do veículo. A recomendação é de que o
proprietário procure levar seu carro em uma oficina de confiança, assim como,
quando necessário, adquirir peças em locais confiáveis. Todo o cuidado é pouco,
pois a probabilidade de ocorrência deste risco é alta, e este risco tem
aumentado significativamente nos últimos anos”, indica Salles.
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