O mês de julho costuma ser um momento marcante para muitas pessoas. Para as crianças, é um pequeno período de férias escolares. Para os adultos, a oportunidade de curtir – ou de lamentar – a temporada de inverno. E, para os tutores de pet, é hora de colocar em prática a conscientização. Afinal, o mês também remete ao Julho Dourado, uma campanha que alerta os tutores sobre a importância de imunizar cães e gatos.
Mais que um
gesto de amor, a ideia tem um sentido preventivo. Isso porque, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de 200 tipos de doenças
transmissíveis dos animais para os seres humanos. Ainda segundo o órgão, 60%
das doenças infecciosas humanas têm origens nos animais. Daí a razão pela qual
as chamadas zoonoses despertam preocupação na sociedade médica e também
veterinária.
“As zoonoses
são parte considerável dos problemas de saúde humana, e em certa medida podem
ser evitadas se houver uma força-tarefa de imunização dos pets”, explica Simone
Cordeiro, diretora-comercial, da Au! Happy, empresa especializada em planos de
saúde para pets. Entretanto, ele adverte que a solução nem a culpa deve ser
atribuída aos animais.
“Eles não
são vilões, mas podem acabar servindo como transmissores de vírus, bactérias e
parasitas que posteriormente transformam seus males em cepas exclusivamente
humanas”, orienta. Para isso, a dirigente da Au! Happy recomenda que os tutores
sigam o calendário de vacinação de cada animal, e busquem oferecer o imunizante
V8 ou V10, no caso dos cães, e a V3, V4 ou V5 para os gatos.
“Essas
vacinas não são gratuitas. Por isso, é importante que o tutor entenda que vai
necessitar investir na saúde do pet. Outra maneira de ter acesso a elas é
buscando um plano de saúde para animais domésticos que contemple esses
benefícios. Um plano completo necessariamente deve oferecer essa cobertura
vacinal. Isso garante não só a saúde dos animais como também dos humanos”,
conclui Simone.
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