Confira a campanha do Julho Verde que a Faculdade da Santa
Casa de SP preparou e saiba mais sobre a doença
27 de julho é dedicado ao Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, sendo que o mês de Julho é dedicado à conscientização para prevenção da doença. Diante disso, a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) preparou uma série de publicações que estão disponíveis em nossas redes sociais para falar sobre o quinto câncer mais prevalente em homens.
O câncer de cabeça e pescoço acomete a região da face, em toda a região do pescoço como a tireóide, das glândulas salivares, na boca, na faringe, na laringe, nos seios paranasais (pequenas cavidades localizadas próximas do nariz), orofaringe (parte da garganta logo atrás da boca), na pele, entre outros locais fáceis de visualizar o surgimento de sintomas cancerígenos, mas que ainda não são considerados com a seriedade que a doença exige.
Sintomas sugerem necessidade de iniciar tratamento
Dentre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam; alteração na voz que não melhoram depois de 20 a 30 dias; alterações na deglutição; manchas na pele, sejam elas manchas escurecidas ou somente alterações; aumento dos linfonodos, popularmente conhecidos como caroços no pescoço; dores de cabeça, ouvido e garganta, entre outros.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), foi estimado para o triênio 2023-2025 cerca de 704 mil novos casos para cada ano, o que significa que serão 2,1 milhões em três anos. Desse total, 39.550 referem-se a câncer de cabeça e pescoço para cada ano do triênio, incluindo nesta soma os cânceres de cavidade oral, tireoide e laringe. Se somarmos o câncer de pele melanoma, que também atinge a região da cabeça e pescoço, o número sobe para 48.530.
Por afetar diversas regiões, o câncer é considerado muito agressivo, alcançando, em casos avançados, uma taxa de sobrevivência de 30% a 40% após cinco anos da cirurgia, enquanto que a taxa de sobrevivência no primeiro ou segundo estágio da doença pode chegar até 90% e mesmo quando há cura, ainda assim o câncer de cabeça e pescoço pode causar sequelas importantes, como alteração no paladar, ombros fracos e dificuldades de engolir.
Desta forma, acompanhar a importante campanha do 'Julho Verde' e conhecer mais sobre este câncer pode garantir um diagnóstico e tratamento mais eficazes, além de evitar que o tumor se torne agressivo.
Atente-se com os fatores de risco da doença
Dependendo da região afetada, há fatores de riscos específicos que se deve ficar atento para não causar a doença. No caso do câncer da cavidade oral, por exemplo, os principais fatores de risco para este câncer são o tabagismo e a bebida alcoólica; enquanto que o câncer nas glândulas salivares são o tabagismo, exposição à radiação e situações de risco no trabalho de fábrica, como, por exemplo, a exposição recorrente à borracha e pó de serra.
Em geral, para prevenir o câncer da cabeça e pescoço, deve-se evitar, principalmente, o cigarro, o uso de bebidas alcoólicas e tomar sol entre 10h e 16h, período em que a radiação está mais intensa. Além disso, também é recomendado a imunização contra o HPV e ir ao médico e ao dentista com mais frequência, inclusive para realizar ultrassom.
A Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo também entende a importância da campanha do Julho Verde. Além de uma Liga Acadêmica de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, a Instituição também oferece uma disciplina optativa de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, onde os alunos têm acesso a ambulatórios para saber como examinar e detectar o câncer e compreender melhor sobre exames rotineiros realizados para o diagnóstico precoce, como a endoscopia do pescoço para cima. A FCMSCSP também oferece um Programa de Mestrado Acadêmico de Pesquisa em Cirurgia.
Este material foi pensado em parceria com o Departamento de
Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São
Paulo.
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