Especialista
explica a funcionalidade do procedimento
A Blefaroplastia é conhecida por ser a cirurgia
plástica das pálpebras superiores e inferiores, sendo indicada para pessoas que
possuem excesso de pele e bolsas de gordura nas pálpebras. Muitas vezes estes
sinais causam um aspecto de envelhecimento, olhos tristes, caídos e aparência
de cansaço. Estes, por sua vez, incomodam e afetam a autoestima. Apesar de ser
mais comum em pessoas com idade avançada, pode ocorrer em pessoas mais jovens
também, por causas constitucionais e familiares. Quando há a falta de força no
músculo que eleva a pálpebra, a indicação cirúrgica pode ir além da estética.
O que sabemos é que, conforme envelhecemos, o corpo
perde muitas de suas características físicas. Com os olhos, ocorre a mesma
coisa, e já a partir dos 30 anos, o excesso de pele e a gordura na região
periocular tornam-se mais proeminentes, alterando o contorno natural das
pálpebras superiores e inferiores, podendo afetar o campo de visão. A redução
do campo de visão é uma realidade para a grande maioria dos pacientes que sofre
com perda da elasticidade da pele das pálpebras. “A Revista Brasileira de
Cirurgia Plástica publicou um estudo onde aponta que com o envelhecimento, as pessoas
acima de 65 anos podem apresentar hipertensão arterial, cardiopatia, diabetes,
glaucoma e catarata associadas ao peso palpebral”, explica André Borba,
especialista em cirurgia ocular pela UCLA, Los Angeles.
A blefaroplastia tem se tornado um procedimento
cada vez mais comum com o passar do tempo, especialmente após o conhecido
efeito Zoom, que permitiu que fossemos mais críticos em relação a nossa
autoimagem. Os principais fatores que fazem homens e mulheres procurarem um
especialista em cirurgia das pálpebras são: excesso de pele nas pálpebras
superiores, flacidez na região dos olhos, presença das bolsas de gorduras nas
pálpebras inferiores, olheiras, inchaço palpebral, ptose palpebral ou pálpebra
caída além do incomodo coma as linhas de expressão na região da testa e ao
redor dos olhos, como os pés de galinha, por exemplo.
Em geral o pós-operatório da blefaroplastia e dos
procedimentos associados, como laser de CO2 e elevação das sobrancelhas, é
relativamente tranquilo, mas requer os cuidados de qualquer cirurgia plástica,
como: repouso relativo e principalmente a realização de compressas frias por 48
a 72 horas após o procedimento, seguindo as orientações médicas. Os pontos são
retirados de 5 a 7 dias. À medida que o inchaço e os pequenos hematomas regridem,
os benefícios e o nível de satisfação aumentam. Nos primeiros dias oriento aos
meus pacientes a relaxarem, ouvirem música, assistirem a um bom filme e
diminuírem as atividades no celular e computador para recuperarem-se
rapidamente”, conclui o especialista. Considera-se que o resultado final se
completa em até 6 meses, quando o aspecto da cicatriz cirúrgica tende a ficar
inaparente. Além disso, cada condição prévia, cada anatomia e cada caso é um
caso, e deverão ser tratados sempre de maneira personalizada.
“A confiança no especialista é fundamental para que
ele possa orientá-lo com tranquilidade e segurança sobre a necessidade e
indicação adequada de forma personalizada. Para tanto, é fundamental a
realização de um exame detalhado da região periocular para tratar todos os
pontos funcionais e/ou estéticos que levam a insatisfação do estado atual”,
conclui Dr. Borba, relator do livro “Desenhando Um Novo Olhar: A tão Sonhada Cirurgia
Plástica das Pálpebras — Guia Médico Completo Sobre a Blefaroplastia”,
de 2022.
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