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Relativamente comuns, as alergias
atingem cerca de 35% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial
de Saúde (OMS). A reação alérgica acontece quando os anticorpos se comportam de
maneira desproporcional ao contato com alguma substância, gerando sintomas no
corpo humano. Dentre os mais comuns, estão: espirros, olhos lacrimejantes,
coriza, tosse e coceira.
Porém,
alguns níveis de alergia - a depender da substância e do grau de exposição -
podem causar problemas mais sérios, como erupções cutâneas, vômitos,
taquicardia e dificuldade para respirar. Por isso, é importante falar sobre
prevenção, diagnóstico e tratamento, um dos objetivos do Dia Mundial da
Alergia, celebrado neste dia 8 de julho.
"Existem
vários fatores que podem desencadear uma alergia. Podemos dividir em alergias
alimentares, incluindo lactose, frutos do mar e corantes, mas também outros
alérgenos, como ácaros da poeira doméstica, pólens, proteínas de alimentos e
princípios ativos em medicamentos, por exemplo. Todos esses casos, diagnosticáveis
por exames laboratoriais", explica a biomédica e assessora científica do
Sabin Diagnóstico e Saúde, Gabriele Mesquita.
De
acordo com o Ministério da Saúde (MS), as alergias mais comuns são a rinite
alérgica e a asma, seguidas de alergias alimentares. Em qualquer caso, a
história clínica do paciente é essencial para identificar se há a presença de
alergias. Observa-se, por exemplo, as condições ambientais: residência,
trabalho, contato com animais etc., e antecedentes familiares, já que há
predisposição genética para filhos de alérgicos.
"Para
auxiliar o médico no diagnóstico de alergias, podem ser realizados dois exames:
o IGE Total, que identifica se há altas taxas de antígeno no sangue, um
indicativo de que há um processo alérgico a algum elemento (sem defini-lo), e o
IGE Específico, que testa a presença de antígenos específicos, buscando
analisar qual substância está gerando a alergia. O resultado sai em cerca de
quatro dias úteis", afirma a especialista.
“O
nosso painel 'ISAC' avalia 112 alérgenos a partir de uma coleta de sangue.
Dentre os principais, estão: proteínas do leite, camarão, nozes, amendoim,
trigo, pólens, animais, fungos, ácaros, baratas e alguns venenos de
insetos, como os que as abelhas inoculam com o ferrão nas pessoas. O resultado
leva, em média, 17 dias úteis para ficar pronto”, informa Gabriele.
Existem ainda testes que observam a reação de pacientes ao serem expostos a substâncias. Um é o de contato de pele e o outro é o de provocação, normalmente mais utilizado para alergias alimentares. Devendo ambos os testes serem feitos por profissionais e em ambientes controlados, como hospitais.
Cuidados
Com o
resultado dos exames em mãos, é possível saber exatamente qual o alérgeno
causador de reações. Desta forma, o principal aspecto da prevenção passa a ser
o de evitar o contato com o elemento. Já o tratamento é voltado para medidas que
podem amenizar os sintomas, o que pode incluir uso de medicação, a depender de
indicação médica.
“É
fundamental que o paciente tenha acompanhamento médico desde o início, até
mesmo para que haja a orientação correta para o diagnóstico e tratamento. É
comum que um médico alergista faça esse atendimento, mas posteriormente, com o
alérgeno identificado, pode incluir também pneumologistas e dermatologistas”,
explica a biomédica.
Grupo Sabin
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