Você sabia que a
cada hora 3 crianças são abusadas no Brasil? Segundo dados do Comitê Nacional
de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e a Rede
ECPAT Brasil, cerca de 51% delas têm idade entre 1 e 5 anos. Todos os anos, 500
mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no país e há dados que
indicam que apenas 7,5% dos casos chegam a ser denunciados às autoridades, isto
é, esses números são muito maiores. São estatísticas oficiais que desafiam e
muito a dignidade humana.
Por isso, o 18
de maio foi estabelecido como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração
Sexual de Crianças e Adolescentes pelo projeto de Lei nº 9.970/2000, com
o objetivo de mobilizar a sociedade brasileira e convocá-la para o engajamento
contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. Para dar
visibilidade ao tema que merece atenção constante, as iniciativas de prevenção
foram intituladas como #maiolaranja. O principal meio para
o combate desta violação é a conscientização sobre o assunto, justamente para
ajudar na identificação do abuso e da exploração sexual infantil, além de
indicar a quem recorrer diante de uma situação de violência.
Abuso
não é brincadeira
Independentemente
da classe social, gênero, etnia ou religião, muitas crianças estão expostas a
diferentes tipos de violência. A violência sexual põe em risco o bem-estar
físico de crianças e adolescentes, pois afeta todas as áreas da vida
(psicológica, físico, cognitivo e social), comprometendo o desenvolvimento
saudável destes sujeitos. Daí a importância de quebrar o pacto do silêncio e
defender a infância.
Por
que defender essa causa?
Uma luta que é de todos, visto que as crianças são o futuro. Por isso, o grau de responsabilidade de cada pessoa deve estar à altura dos que dependem diretamente de atitudes de amparo e de proteção. Em razão disso, a Legião da Boa Vontade (LBV) une esforços aos de inúmeras organizações do Terceiro Setor e aos de órgãos oficiais no combate a essa terrível violência. “É bom refletir sobre essas questões, pois não há qualquer garantia de futuro melhor para as nações, se não houver o respeito aos direitos fundamentais das crianças e dos jovens. E não se cresce, material e espiritualmente saudável, sem Afeto, sem Amor, Amor Fraterno”, enfatiza o educador e presidente da LBV, José de Paiva Netto, em seu artigo “Segurança infantojuvenil” ao tratar sobre o assunto.
Em toda rede de
ensino e nos serviços e programas socioeducacionais da LBV pelo Brasil, a
Entidade desenvolve ações que contribuem na prevenção de situações de violação
de direitos durante o ano todo. Saiba mais sobre o trabalho da LBV
acessando www.lbv.org.
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