Quando o assunto é redução de riscos durante a assistência, as seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente, estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com a Joint Commission International (JCI), em 2006, são referência para nortear as estratégias aplicadas pelas instituições de saúde.
“As metas de segurança qualificam a assistência à
saúde, promovendo um ambiente seguro ao paciente e profissional, através de
barreiras de riscos, análise de cenário e processos de melhorias que garantem
uma jornada segura em todas as esferas da assistência", destaca Bruna
Marçal, enfermeira e líder de gerenciamento de risco da UBS Jardim Lídia,
administrada pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em
parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
Cada meta apresenta um ponto de atenção e indica
ações para combater possíveis problemas. Conforme explica a profissional, a
primeira delas trata-se da “identificação correta do paciente”, e é fundamental
para minimizar falhas e assegurar que todas as etapas do atendimento serão
seguidas de forma correta.
Para compreender a importância dessa meta, imagine
dois pacientes com nome e sobrenome iguais, mas prescrições de tratamento
completamente diferentes. Nesse caso, para evitar erros nos procedimentos a
serem realizados, no CEJAM a meta 1 estabelece, no mínimo, dois descritores de
identificação que devem ser confirmados por todos os profissionais
(assistenciais e administrativos) a cada fase de atendimento.
Nesse sentido, Bruna ressalta que na UBS Jardim
Lídia diversas checagens são realizadas, como a confirmação dos identificadores
do paciente (nome completo e data de nascimento), apresentação de documento com
foto, etiqueta de identificação fornecida ao paciente já na recepção, leitos
com identificação e etiquetas personalizadas para os pacientes removidos em
ambulância.
Segundo a profissional, mensalmente, as metas são
trabalhadas e os colaboradores são capacitados sobre os protocolos de qualidade
e segurança. De acordo com ela, essa também é uma forma de mantê-los confortáveis
para atuarem com qualidade. “Nenhuma barreira é efetiva se a equipe não se
comprometer em executá-la. Por isso, trabalhamos com ações de aperfeiçoamento
constantes sobre as medidas de segurança do paciente.”
Outro ponto enfatizado por Bruna é a integração do
paciente nessa missão, orientando os usuários sobre as metas e esclarecendo
como elas são trabalhadas na unidade.
“Ao se trabalhar com a gestão da qualidade
proporcionamos ao nosso usuário uma jornada humanizada, respeitosa, efetiva e
segura, que garantirá uma experiência de valor e qualidade de vida”, finaliza.
CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
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