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terça-feira, 30 de maio de 2023

Maioria absoluta dos trabalhadores brasileiros teme obsolescência profissional, aponta pesquisa

Pesquisa global da GoodHabitz mostra que 83% dos trabalhadores brasileiros sentem a necessidade de aprimorar suas habilidades atuais para se manterem bem-sucedidos e relevantes no futuro. É o maior índice entre os países avaliados.

 

O futuro do trabalho incita entusiasmo e dúvidas na mesma proporção. Enquanto a chamada "transformação digital", processo de digitalização de diversos processos e atuações profissionais ocorrido ao longo dos últimos anos e décadas, inunda o ambiente de trabalho com inovações, novas tecnologias e agilidade, essas mesmas mudanças geram insegurança nas pessoas.

Além de perceber que diversas atividades antes executadas por seres humanos têm passado a ser automatizadas, especialmente diante da evolução tecnológica e da Inteligência Artificial, por exemplo, o capital humano tem ainda o desafio de se requalificar constantemente para continuar sendo relevante em seus campos de atuação. E a velocidade dessas transformações cresce exponencialmente.

Afinal, como manter-se um profissional atualizado e detentor das principais habilidades e competências demandadas pelo mercado de trabalho do futuro? Se você tem se feito essa pergunta recentemente, saiba que você não está só. Pelo contrário: você faz parte da maioria absoluta dos profissionais brasileiros, que temem a obsolescência profissional.

Isto é o que aponta a pesquisa "E-Learning Monitor 2022/2023", conduzida pela GoodHabitz, principal plataforma de aprendizagem online em nível global (e que passou a operar no Brasil em julho de 2022).

Segundo o estudo, 83% dos trabalhadores brasileiros sentem a necessidade de aprimorar suas habilidades atuais para se manterem bem-sucedidos no futuro. Ou seja, quase 9 em cada 10 profissionais que atuam no Brasil percebem que precisam se requalificar para estarem à altura das demandas do futuro do trabalho. Em nível global, esse índice cai para 60%. "O Brasil apresentou o maior percentual entre todos os países participantes, o que demonstra como o nosso capital humano está sedento por conhecimento e capacitação. Reconhecer que esse gap existe é um ótimo primeiro passo para que tenhamos uma força de trabalho preparada para o que vem por aí nos próximos anos", afirma Sérgio Agudo, country director da GoodHabitz no Brasil.

Para que esse processo de requalificação aconteça da forma mais facilitada possível, é importante contar com o apoio das organizações e, nesse sentido, as empresas brasileiras demonstram estar sintonizadas, uma vez que apenas 15% do nosso capital humano diz não sentir apoio de sua empresa na construção das habilidades certas para o futuro. Este índice sobe para 32% em Portugal, por exemplo, enquanto o México apresenta o menor número da pesquisa: 12%.

O "E-Learning Monitor 2022/2023", da GoodHabitz, contou com a participação de 24.235 profissionais espalhados por 17 países. A pesquisa tem como base um questionário de 34 perguntas e um percentual de confiança de 95%. Só no Brasil, mais de 1.500 trabalhadores responderam à pesquisa. 

 


GoodHabitz
www.goodhabitz.com


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