A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) alerta que o cigarro pode agravar a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Os especialistas da ASBAI ressaltam as seguintes informações:
ASMA:
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A asma atinge de 10% da população brasileira
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80% dos asmáticos têm rinite
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Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a asma
atinge cerca de 235 milhões de pessoas em todo o planeta. Só no Brasil, a
doença afeta aproximadamente 20% das crianças e adolescentes. Estudos apontam
que a asma é responsável pela morte de dois milhões de pessoas no mundo.
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A asma pode ser alérgica e não alérgica. A mais comum e que atinge
principalmente as crianças é a asma alérgica, desencadeada pelos alérgenos
inalantes como poeira, ácaros, fungos e pólen.
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Crianças nascidas de mães que fumaram na gravidez ou que fumam
após o nascimento têm maior propensão de ter asma.
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O cigarro, além de agravar a asma do fumante, agrava a asma das
pessoas que estão próximas a ele, que inalam a fumaça passivamente.
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Os sintomas são Inflamação dos brônquios,
provocando falta de ar, sibilância, tosse, dor no peito e opressão torácica. Os
sintomas costumam ser desencadeados por infecções respiratórias, exercício e
exposição a alérgenos.
DPOC:
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Provoca a destruição do tecido pulmonar e inflamação nos
brônquios.
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Estima-se que no Brasil cerca de 12% da população adulta tenha
DPOC.
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É a principal causa de morte por doenças respiratórias nos adultos
e representa 5,5% das mortes nessa população, com maior incidência à medida que
a idade avança.
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O tabagismo é a principal causa da DPOC, mas outros poluentes
inaláveis, como fumaça de fogo de lenha e material particulado de motores a
combustão, também podem provocar a doença.
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O principal sintoma é a falta de ar, que muitas vezes o tabagista
acha que se deve ao avançar da idade e ao sedentarismo. Conforme a doença
progride, a falta de ar torna-se cada vez mais intensa e pode ocorrer aos
mínimos esforços, como tomar banho, vestir-se ou mesmo ficar repouso.
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Pacientes com DPOC que continuam fumando têm a deterioração da sua
doença mais acelerada que a daqueles que param de fumar.
Os especialistas
da ASBAI estão à disposição para falar sobre a doença e os tratamentos
disponíveis atualmente.
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