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quarta-feira, 31 de maio de 2023

31 de maio - Dia Mundial da Luta Contra o Tabaco

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) alerta que o cigarro pode agravar a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Os especialistas da ASBAI ressaltam as seguintes informações:

 

ASMA:

·         A asma atinge de 10% da população brasileira

·         80% dos asmáticos têm rinite

·         Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a asma atinge cerca de 235 milhões de pessoas em todo o planeta. Só no Brasil, a doença afeta aproximadamente 20% das crianças e adolescentes. Estudos apontam que a asma é responsável pela morte de dois milhões de pessoas no mundo.

·         A asma pode ser alérgica e não alérgica. A mais comum e que atinge principalmente as crianças é a asma alérgica, desencadeada pelos alérgenos inalantes como poeira, ácaros, fungos e pólen.

·         Crianças nascidas de mães que fumaram na gravidez ou que fumam após o nascimento têm maior propensão de ter asma.

·         O cigarro, além de agravar a asma do fumante, agrava a asma das pessoas que estão próximas a ele, que inalam a fumaça passivamente.

·         Os sintomas são Inflamação dos brônquios, provocando falta de ar, sibilância, tosse, dor no peito e opressão torácica. Os sintomas costumam ser desencadeados por infecções respiratórias, exercício e exposição a alérgenos.

 


DPOC:

·         Provoca a destruição do tecido pulmonar e inflamação nos brônquios.

·         Estima-se que no Brasil cerca de 12% da população adulta tenha DPOC.

·         É a principal causa de morte por doenças respiratórias nos adultos e representa 5,5% das mortes nessa população, com maior incidência à medida que a idade avança.

·         O tabagismo é a principal causa da DPOC, mas outros poluentes inaláveis, como fumaça de fogo de lenha e material particulado de motores a combustão, também podem provocar a doença.

·         O principal sintoma é a falta de ar, que muitas vezes o tabagista acha que se deve ao avançar da idade e ao sedentarismo. Conforme a doença progride, a falta de ar torna-se cada vez mais intensa e pode ocorrer aos mínimos esforços, como tomar banho, vestir-se ou mesmo ficar repouso.

·         Pacientes com DPOC que continuam fumando têm a deterioração da sua doença mais acelerada que a daqueles que param de fumar.

 

Os especialistas da ASBAI estão à disposição para falar sobre a doença e os tratamentos disponíveis atualmente.

 

ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
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