Fisioterapia contribui para a recuperação e prevenção de complicações decorrentes do tabagismo passivo
No dia 31 de
maio, celebra-se o Dia Mundial Sem Tabaco, uma data que busca conscientizar
sobre os perigos do tabagismo e seus impactos na saúde. Entre os diversos
riscos relacionados ao tabaco, destaca-se a ameaça aos fumantes passivos, que
são expostos à fumaça do cigarro e sofrem os mesmos males dos fumantes ativos.
Os danos à saúde do fumante passivo são preocupantes, incluindo problemas
respiratórios, cardiovasculares e até mesmo o aumento do risco de câncer. Nesse
contexto, a fisioterapia desempenha um papel fundamental no tratamento desses
indivíduos.
Segundo Nivea
Malafaia, fisioterapeuta e coordenadora do curso do Centro Universitário UniFTC
Salvador, "a fisioterapia é essencial no cuidado dos fumantes passivos,
pois ajuda a minimizar os danos causados pela exposição à fumaça do
tabaco". Através de técnicas especializadas, como exercícios
respiratórios, reabilitação pulmonar e orientação sobre hábitos saudáveis, a
fisioterapia contribui para a recuperação e prevenção de complicações
decorrentes do tabagismo passivo.
Em Salvador, por
exemplo, os esforços para diminuir a exposição dos familiares aos riscos do
tabagismo passivo têm apresentado resultados positivos. De acordo com o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de fumantes
passivos em domicílio reduziu de 3,9% em 2019 para 2,9% em 2021, representando
uma melhora significativa na proteção desses indivíduos. Apesar disso, a
capital baiana ainda ocupa a 23ª posição no ranking nacional de fumantes,
conforme apontado pela pesquisa Vigitel de 2021.
Portanto, é
fundamental intensificar as medidas de prevenção e tratamento do tabagismo
passivo. A conscientização sobre os perigos do fumo passivo e a importância da
fisioterapia como aliada no cuidado desses pacientes são passos essenciais para
preservar a saúde da população. Com o apoio de profissionais qualificados e o
engajamento de toda a sociedade, podemos garantir um ambiente livre de fumaça e
oferecer suporte adequado aos fumantes passivos em busca de uma vida saudável e
livre dos malefícios do tabaco.
Nivea Malafaia afirma: "A atuação da fisioterapia no
tratamento do fumante passivo que apresenta alguma manifestação clinica é
indispensável, pois nossa abordagem é multidisciplinar e visa melhorar a
qualidade de vida desses indivíduos. Através de técnicas específicas,
conseguimos minimizar sintomas respiratórios, promover a reabilitação pulmonar
e orientar sobre estratégias para evitar a exposição à fumaça do tabaco e
prevenir ou minimizar ocorrência de doenças respiratórias. A fisioterapia
desempenha um papel crucial nessa jornada de recuperação e cuidado
integral."
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