Tatamento adequado pode
garantir mais qualidade de vida
Conhecidas como DIIs, elas não têm cura, mas tem tratamentos que controlam o processo de inflamação e reduzem os sintomas. A terapia biológica é considerada um desses avanços da medicina nos últimos tempos para tratá-las
As doenças inflamatórias intestinais
fazem parte da vida de cerca de 10 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia
mostram que a incidência dessas doenças vem crescendo e que no SUS chega a 100
casos para cada 100 mil habitantes, em sua maioria homens e mulheres
entre 15 e 40 anos. Dentro das doenças inflamatórias intestinais estão a Doença
de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. Elas são doenças crônicas e imunomediadas,
ou seja, são originadas em nosso próprio corpo quando ocorre uma resposta
inflamatória anormal após exposição a algum gatilho. Elas podem atingir todo o
intestino ou uma parte dele, daí a importância de iniciativas de
conscientização da sociedade, da indústria, dos pacientes e dos próprios
médicos, para que identifiquem os sintomas mais precoces, busquem o diagnóstico
precoce e indiquem o tratamento adequado.
“Em geral, os primeiros sinais são
constipação, dores abdominais e diarreia, frequentemente levando à associação
com outras doenças. Além disso, são doenças sistêmicas, ou seja, afetam todo o
corpo humano, ao invés de apenas um órgão, causando efeitos variados. Por isso,
elas são associadas a comorbidades”, afirma a gastroenterologista Dra. Cristina
Flores, presidente da Organização Brasileira de Doença de Crohn e Colite –
GEDIIB.
Um estudo epidemiológico liderado pelo
GEDIIB – o primeiro usando o registro nacional de pacientes organizado pela
própria entidade - acompanhou 1.179 pacientes entre 2020 e 2022, sendo 51% com
Retocolite Ulcerativa, 48% com Doença de Crohn e 1% com colite indeterminada.
Com o objetivo de caracterizar o perfil de pacientes com DII e identificar os
fatores clínicos associados à gravidade dessas doenças, o estudo mostrou que,
em sua maioria, as manifestações mais graves da doença impactam pessoas mais
jovens – entre 14 a 35 anos. E cerca de 21% desses pacientes apresentaram
manifestações extraintestinais, ou seja, outras doenças associadas como as
reumatológicas, por exemplo, muito comum em pacientes com doenças sistêmicas -
como as DIIs.
Em meio a essa jornada desafiadora do
paciente em busca do diagnóstico e do tratamento adequados, dados da Associação
Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) mostram que cerca de
12% dos pacientes demoraram mais de três anos para procurar um médico
especialista (gastroenterologista ou coloproctologista), e 43% foram ao menos
quatro vezes ao pronto-socorro antes de receber um diagnóstico final. “Por isso, a importância do diagnóstico
precoce. Quanto antes a doença for descoberta, mais rapidamente poderá ser
tratada e, com isso, garantir mais qualidade de vida ao paciente”, alerta a
especialista.
Mas como ter uma vida “normal” e não
precisar interromper momentos e atividades por causa dos sintomas, que em sua
maioria, impactam fortemente o dia a dia do paciente? Apesar de ainda não
existir cura para as DIIs, existem tratamentos eficazes que controlam o processo
de inflamação, reduzem os sintomas e permitem a retomada da qualidade de vida.
Importância do
tratamento adequado
“Quando o paciente recebe o diagnóstico,
várias dúvidas começam a surgir. Por isso é importante não se acomodar e
dialogar com o especialista sobre qualidade de vida. Muitas vezes, vergonha,
ansiedade e medo podem gerar dificuldades para que o paciente busque
informações e o tratamento adequado com um especialista”, afirma Dra. Cristina
Flores.
Conhecer as opções terapêuticas
disponíveis é importante para que o diálogo entre médico e paciente seja cada
vez melhor. A definição sobre o tratamento é feita pelo especialista e depende
dos sintomas, dos locais mais afetados pelas doenças, da gravidade, da evolução
e dos tratamentos anteriores. “Temos medicamentos orais que diminuem
inflamação, mas não interferem no sistema imunológico. Os corticosteroides que
podem interferir no sistema imunológico e devem ser usados por um período curto
de tempo. Os imunossupressores que atuam no sistema imunológico, reduzindo sua
atividade. E os imunobiológicos que aparecem como um avanço da medicina contra
as DIIs nos últimos tempos”, orienta a especialista.
A terapia imunobiológica é desenvolvida
por engenharia genética, atuando em várias etapas do processo inflamatório e
bloqueando algumas substâncias que desencadeiam inflamação e fazem com que a
doença se manifeste. Como se trata de doenças que desequilibram o sistema
imunológico, o objetivo desse tratamento é regular essa disfunção. “Eles
controlam a inflamação intestinal e, consequentemente, previnem - ou pelo menos
retardam - o dano intestinal progressivo e suas consequências”, declara Dra.
Cristina. A médica complementa: “os imunobiológicos permitem o paciente atingir
a remissão sustentada, melhorando a qualidade de vida e atividade laboral com
redução dos recursos de assistência médica, cirurgias e hospitalizações”.
Segundo o último Consenso da GEDIIB (2023),
os imunobiológicos são recomendados para os casos moderados e graves das DIIs.
“Esse material, completo e inédito no Brasil, serve como diretriz para os
médicos e beneficia os pacientes. Ele direciona o diagnóstico e tratamento
adequados dessas doenças”, declara a presidente da entidade.
Considerando que cada paciente é um e
manifesta a doença de um jeito diferente é importante termos cada vez mais
opções terapêuticas à disposição, já que estamos falando de doenças crônicas e
esse paciente vai precisar utilizar a medicação por toda a vida. Quanto maior o
acesso desse paciente a terapias inovadoras, mais qualidade de vida e
possibilidade de remissão ele terá.
Campanha
#SigaSemPausa: Juntos para tratar as DIIs e dar o start nos seus planos é a mensagem da campanha da Janssen desse ano para
conscientizar a sociedade e os pacientes sobre as doenças inflamatórias
intestinais, a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para
mais qualidade de vida.
Guia
multidisciplinar para os pacientes: formatos para download e podcast
Os sinais físicos das doenças
inflamatórias intestinais refletem na saúde emocional e na alimentação, por
isso a necessidade do acompanhamento multidisciplinar, além da terapia
medicamentosa. Lançada em 2020, a campanha Siga Sem Pausa, iniciativa da
Janssen para conscientização das DIIs, disponibiliza o Guia Multidisciplinar
para download gratuito no site da campanha. Esse ano, o material ganhará
uma versão em PODCAST, com entrevistas inéditas de
especialistas e pacientes que abordarão temas fundamentais como o impacto no
trabalho, acesso aos tratamentos disponíveis, qualidade de vida e alimentação. Clique aqui e
acesse o primeiro episódio. Os guias têm o apoio científico do GEDIIB.
Conteúdos educativos nas redes sociais da
Janssen e a parceria com influenciadores estratégicos completam o hub de
informações da campanha, que conta com apoio da Associação Brasileira de Colite
Ulcerativa e da Doença de Crohn (ABCD), da Associação Nacional dos Portadores
de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII Brasil) e da Associação do Leste
Mineiro de Doenças Inflamatórias Intestinais (ALEMDII).
Para mais informações sobre a doença, a campanha e o Guia, clique aqui!
Janssen
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