Níveis adequados de magnésio no cérebro garantem que as transmissões nervosas e neuromusculares ocorram de forma adequada e, ainda, protegem os neurônios contra a excitação excessiva e o estresse oxidativo
O magnésio é o quarto mineral mais abundante do nosso corpo,
depois do cálcio, sódio e potássio, sendo necessário em mais de 300 reações, relacionadas
à: geração de energia; transporte de eletrólitos pelas membranas celulares;
síntese de proteínas, de DNA e de RNA; contração dos músculos, incluindo o
coração; controle da pressão arterial e dos níveis de açúcar no sangue, além do
controle dos níveis de cálcio nas células e manutenção de ossos e dentes
saudáveis.
“De todas as funções do magnésio, o seu papel na geração de
energia é de extrema importância para o cérebro. Isso porque mais de 20% de
toda a energia produzida no corpo é utilizada pelo cérebro. Além disso, níveis
adequados de magnésio no órgão garantem que as transmissões nervosas e
neuromusculares ocorram de forma adequada e protegem os neurônios contra a
excitação excessiva e o estresse oxidativo”, afirma Carolina Tavares, nutricionista da Vitamine-se, marca brasileira que combina inteligência de dados e suplementos de alta
qualidade.
Achados recentes demostraram ainda, que um aumento de 41% na
ingestão de magnésio (cerca de 550 mg de magnésio por dia) pode levar a um
menor encolhimento do cérebro relacionado à idade, melhorando a função
cognitiva e reduzindo o risco ou atrasando o início da demência senil. O
magnésio também ajuda a regular os neurotransmissores, que são mensageiros
químicos, responsáveis por auxiliar as células do cérebro a se comunicarem
entre si e com o resto do corpo.
Dois neurotransmissores, em particular, o glutamato e o ácido
gama-aminobutírico (GABA) dependem de níveis adequados de magnésio. O glutamato
desempenha um papel importante no bom funcionamento do cérebro, incluindo
funções como o aprendizado e a memória. Qualquer desequilíbrio nos níveis de
glutamato pode interromper a comunicação das células nervosas.
Por outro lado, baixos níveis de magnésio podem levar ao excesso
de glutamato no cérebro. Quando isso acontece, as células nervosas podem ficar
superexcitadas, promovendo danos e, até mesmo, a morte celular. Essa condição
neurodegenerativa é conhecida como excitotoxicidade por glutamato e está
associada a doenças como esclerose múltipla, doença de Alzheimer, doença de
Parkinson e epilepsia. A falta de magnésio no cérebro também está associada a
outros distúrbios como enxaqueca, depressão, dor crônica, derrame, convulsões e
demência.
“Neste sentido, o magnésio ocupa um lugar especial na lista de
nutrientes importantes para o cérebro. Por isso, vale a pena estar atento em
manter seus níveis adequados para o bom funcionamento e saúde do órgão durante
todas as fases da vida”, conclui
Carolina Tavares.
Vitamine-se
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