Pesquisas de preços, análise de certificações dos produtos e compras com antecedência ajudam a finalizar a lista de materiais mais facilmente
Todo início de ano o comércio de materiais escolares entra em ebulição com a presença maciça de pais e responsáveis para aquisição de itens das listas enviadas pelas instituições de ensino. Essa busca pelos materiais costuma gerar surpresas nos consumidores em relação a preços e dificuldade em encontrar determinados produtos.
Confira
abaixo algumas dicas que possibilitam jornadas de compras mais assertivas e que
possam gerar economia ao bolso, além de evitar o estresse de quem vai às
compras às vésperas das aulas.
Diferenças de preços existem e são altas:
Planejar com
antecedência e reservar um tempo extra para pesquisar bem, seja lojas físicas
ou online, ajudam a tornar a jornada de compra dos itens da escola muito mais
interessante economicamente. O Procon de São Paulo fez pesquisas de 6 a 8 de
dezembro do ano passado e apontou diferenças que podem chegar a mais de 260%.
Essa disparidade nos preços de materiais para escola também é vista em outros
estados brasileiros. O Procon de Goiânia, por exemplo, registrou diferença de
variação de 366,67% nos preços de 37 produtos após verificar nove papelarias de
23 a 26 de dezembro. Já no Mato Grosso do Sul, o Procon local constatou
oscilação de preço de 914% de um mesmo produto em comércios diferentes (R$ 0,24
e R$ 2,50), de 1 a 8 de dezembro.
Certifique a segurança dos materiais no manuseio
infantil
Alguns itens
comuns em listas de materiais podem conter substâncias tóxicas,
desaconselháveis sobretudo por serem necessários para todo o ano letivo.
Certifique-se nas embalagens ou em páginas oficiais das marcas se determinado
produto possui certificação de segurança do Inmetro à criança no manuseio.
Materiais destinados ao público infantil devem ser seguros para manuseio e sem
solventes, como, por exemplo, a cola bastão Pritt, feita com 97% de produtos
orgânicos e com o amido de batata sendo seu principal ativo.
Desconfie de listão de materiais:
As listas de
compras fornecidas pelas escolas devem contemplar apenas itens para uso
individual. Materiais para uso coletivo no período escolar, como itens de
limpeza e escritório, não devem compor a lista. A lei Federal 12.886, de 2013,
determina que custos correspondentes a itens de uso coletivo devem ser
considerados nos cálculos do valor das anuidades ou semestralidades, ou no
orçamento da escola.
Compre com antecedência para evitar
inflacionamento:
Conselho que
jamais envelhece: “evite deixar tudo para a última hora”. Muitos comerciantes
aproveitam a grande procura de consumidores às vésperas do início letivo para
elevar os valores dos produtos. A escassez de itens escolares também torna
alguns itens mais valorizados para os “atrasados”.
Descontos para compras em grandes quantidades
Existem
estabelecimentos comerciais que concedem descontos para grandes quantidades do
mesmo produto. Dependendo do desconto, pode ser interessante reunir pais da
mesma classe de alunos para formalizar compras coletivas de uma só vez.
Henkel
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